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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Bloco e PCP fazem "muito barulho" mas são quem "suporta este Governo"

A presidente do CDS-PP desvalorizou hoje os avisos do BE ao Governo, defendendo que tanto bloquistas como comunistas fazem "muito barulho", mas acabam por aprovar os documentos estruturantes da governação, como o Programa de Estabilidade (PE).

Bloco e PCP fazem "muito barulho" mas são quem "suporta este Governo"

© Global Imagens

Notícias ao Minuto

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"O CDS levará [o PE a votos] para que todos tenham as suas posições clarificadas e todos assumam as suas responsabilidades. O PCP e o BE podem fazer muito barulho, mas são eles que suportam este Governo e são, por isso, corresponsáveis com as políticas e com as opções deste Governo", defendeu Assunção Cristas aos jornalistas.

À margem de um encontro com a Associação Portuguesa de Parkinson, a líder centrista sublinhou que, o "Programa de Estabilidade a votos, pela mão do CDS, permitirá mais uma vez retirar esta conclusão".

"Na 'prova dos nove', votam todos em conjunto. Por isso é que as esquerdas encostadas ora encostam, ora desencostam, mas quando é para aprovar o Programa de Estabilidade e Orçamento do Estado, que são os documentos estruturantes da governação, estão todos e estão todos bem unidos", sustentou.

A dirigente do BE Mariana Mortágua disse hoje à TSF que o Bloco de Esquerda irá votar contra a resolução do CDS-PP sobre o Programa de Estabilidade, classificando essa iniciativa como "uma provocação" à atual maioria parlamentar de esquerda.

Depois, em conferência de imprensa no parlamento, Mariana Mortágua avisou que o Governo não pode ir além dos compromissos assumidos com Bruxelas e terá de inscrever até sexta-feira no Programa de Estabilidade a meta de 1% de défice para 2018 acordada no Orçamento.

A deputada e dirigente bloquista advertiu que o Governo criará "instabilidade" na maioria parlamentar de esquerda caso mantenha a intenção de inscrever uma meta de défice de 0,7% no PE.

O PE deverá ser aprovado em Conselho de Ministros na próxima quinta-feira, dando entrada na Assembleia da República na sexta-feira.

"Temos apenas quatro meses de execução do Orçamento do Estado para 2018 e o Governo já está a rever em baixa o compromisso que assumiu com Bruxelas porque tem uma grande margem proveniente de 2017 - uma margem de mais de mil milhões de euros que não foi gasta nem executada em investimento em serviços públicos e em recuperação de rendimentos", sustentou Mariana Mortágua.

Para Mariana Mortágua, sendo impossível alterar a execução orçamental de 2017, "é, no entanto, possível assumir que a margem do ano passado é transposta" para o corrente ano e que "o compromisso alcançado em 2018 se cumpre".

"Caso se volte a ajustar em baixa as metas de 2018, indo novamente além dos compromissos com Bruxelas, se isso se fizer todos os anos, tal significa que todos os anos há um efeito de arrastamento e que várias centenas de milhões de euros são retirados a funções como o investimento em serviços públicos ou em reposição de rendimentos. Assumimos o compromisso de termos um défice de um por cento em 2018", sublinhou a deputada do BE.

"Se falta dinheiro na saúde, se a saúde não é uma prioridade, se o ministro da Saúde diz que todos são Centeno, e, portanto, que o défice está à frente das questões da saúde, então, todos têm de ser responsabilizados, acrescentou.

Uma salganhada chamada TAP

por estatuadesal

(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 11/04/2018)

capitaoferreira

A TAP tem vindo a cancelar voos. Muitos. Como a TAP é uma empresa privada, isso é uma questão entre ela e os seus clientes, com eventual intervenção do regulador para garantir os direitos destes? Ou, como a TAP é uma empresa pública, o bom funcionamento da empresa é uma responsabilidade política do Governo?

Pois, ninguém sabe bem. O Estado é o maior acionista da TAP, com 50%, mas quem lá manda na gestão é o acionista privado que tem 45%, sendo que os restantes 5% estão nas mãos dos trabalhadores.

A oposição, que privatizou a TAP quando pode e como se sabe, fazendo a defesa das virtudes da gestão privada, mudou de ideias, sendo público que “PSD e CDS querem explicações sobre cancelamentos de voos da TAP” o que só se compreende se entenderem que quem manda na empresa é o Estado.

O Governo, ao que parece, afina pela ideia oposta. Só assim se compreende que, em dezembro, se tenha sabido que o “Governo pressiona TAP para manter acordos de empresa e evitar greves”. O dono de uma empresa não a pressiona. Manda.

Verdade seja dita que a maior preocupação do PSD quando foi feita a reversão parcial da privatização da empresa foi se isso não era só para o Governo ter uns lugares de Administração para distribuir, mas esse ponto caiu rapidamente quando o Governo decidiu nomear para lá um alto quadro do ... PSD, Miguel Frasquilho.

Sim, o mesmo Miguel Frasquilho que, enquanto alto quadro do BES e, simultaneamente, deputado da nação e alto dirigente do PSD, recebeu quase 100.000 euros, a partir de contas offshore do próprio BES, diretamente nas contas dos seus familiares (para regularizar, supostamente, dívidas, cujo montante, logo por coincidência, era no montante dos prémios anuais, embora estes fossem variando em valor) sendo que, até hoje, está por demonstrar que essas verbas tenham sido regular e atempadamente declaradas ao Fisco. Até podem ter sido, mas provas que é bom, nem vê-las. Já se tinham esquecido? Pois, é assim que normalmente acontece por cá. Muita indignação, mas só por dois dias.

Voltando à TAP. Cão com dois donos morre de fome, diz o povo. E uma empresa não pode andar ao sabor das conveniências políticas, ora sendo tratada como uma empresa privada ora como empresa pública.

Um e outro modelo de gestão têm vantagens e inconvenientes. Este não modelo de gestão tem os inconvenientes de ambos e, ao que parece, nenhuma das vantagens. A TAP é demasiado importante para viver nesta ambivalência.

O Governo que se decida, ou a empresa é pública ou não é. Mas de uma vez por todas. Escolham lá um modelo de governação. Este não serve a empresa. Não serve o País. Não serve os clientes. E não serve os trabalhadores. Serve, e mal, para o combate político sectário.

Irão alega que ataque a base aérea na Síria, em que morreram iranianos, “não ficará sem resposta”

10/4/2018, 17:54

Pelo menos sete iranianos morreram no ataque à base aérea T-4, na Síria, na segunda-feira. O Irão disse esta terça-feira que este ataque "não ficará sem resposta".

SANA HANDOUT/EPA

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  • Agência Lusa
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Um assessor do Líder Supremo do Irão disse esta terça-feira que “não ficará sem resposta” o ataque aéreo a uma base síria na madrugada de segunda-feira, que terá matado sete iranianos e que é atribuído a Israel. Ali Akbar Velayati falava à chegada à capital síria, segundo a agência estatal iraniana IRNA.

Um ataque com mísseis visou a base aérea T-4, conhecida como Tiyas ou Al-Tifur, localizada no centro da Síria, na madrugada de segunda-feira, fazendo pelo menos 14 mortos, entre os quais soldados sírios e estrangeiros, incluindo pelo menos três iranianos. A agência iraniana Tasnim indicou que foram sete os iranianos mortos no ataque à base, que a Síria e a Rússia, aliada de Damasco como Teerão, atribuíram a Israel.

A Síria considerou que o ataque aéreo israelita foi uma represália ao alegado ataque com armas químicas perpetrado pelas forças do regime no sábado contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, arredores de Damasco, que fez pelo menos 40 mortos, enquanto a Rússia precisou que “dois aviões F-15 da Força Aérea de Israel, sem entrar no espaço aéreo sírio, lançaram a partir do território libanês oito mísseis contra o aeroporto de Al Taifur”.

Israel não fez qualquer comentário sobre o ataque, mas o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, afirmou neste dia que o Estado hebreu não aceitará que Irão se estabeleça na Síria. “Não permitiremos uma fixação iraniana na Síria seja qual for o preço a pagar, não temos outra opção”, declarou Lieberman numa conferência de imprensa na zona ocupada dos montes Golã.

Sem se referir ao ataque à base aérea síria, Lieberman adiantou: “autorizar essa fixação seria aceitar que o Irão nos estrangulasse”. O Irão não reconhece Israel e o Estado hebreu vê Teerão como uma ameaça existencial e denuncia regularmente o seu apoio ao movimento libanês Hezbollah, poderosa milícia xiita que enfrentou numa guerra em 2006.

Em fevereiro, Israel realizou um ataque aéreo a uma base militar síria, tendo acusado o Irão de ter lançado a partir dela um drone que entrou no espaço aéreo israelita. O Irão classificou as acusações de “ridículas”.

Trump ameaça Rússia. “Mísseis estão a chegar” à Síria

EM ATUALIZAÇÃO233

Presidente dos EUA diz que mísseis "estão a chegar, bons, novos e inteligentes", ao território sírio. Rússia garante que vai atacar posições a partir das quais sejam lançados estes mísseis.

AFP/Getty Images

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O Presidente dos EUA acaba de deixar um aviso a Moscovo. “Prepara-te, Rússia”, porque os mísseis “estão a chegar” à Síria, escreveu Donald Trump na sua conta Twitter. Televisão russa aconselha população a recolher mantimentos para a eventualidade de um conflito armado com os Estados Unidos.

A mensagem de Donald Trump foi publicada esta quarta-feira, na conta pessoal do presidente norte-americano, depois de Moscovo ter garantido que vai abater todos os mísseis que sejam lançados contra o território sírio.

Prepara-te, Rússia, porque eles estão a chegar, bons, novos e ‘inteligentes’! Vocês não deviam ser parceiros de um animal homicida que gaseia o seu povo até à morte e gosta disso”, escreveu Trump numa das publicações desta manhã na sua conta pessoal daquela rede social.

Donald J. Trump

@realDonaldTrump

Russia vows to shoot down any and all missiles fired at Syria. Get ready Russia, because they will be coming, nice and new and “smart!” You shouldn’t be partners with a Gas Killing Animal who kills his people and enjoys it!

11:57 - 11 de abr de 2018

Informações e privacidade no Twitter Ads

Quando Trump recorreu ao Twitter para veicular uma ameaça direta à Rússia e à Síria, tinham passado poucas horas desde que Moscovo garantira estar a postos para responder a eventuais ataques ao território maioritariamente controlado pelas forças de Bashar Al-Assad. Alexander Zasypkin, enviado de Moscovo a Beirute, disse que “se houver um ataque americano”, as forças russas vão “abater os mísseis e atacar as posições a partir das quais eles forem lançados”. Essa garantia já tinha surgido na sequência das críticas internacionais contra o uso de armas químicas na Síria.

Citado pelo Russia Today, Alexander Zasypkin disse que “as forças russas vão confrontar qualquer agressão norte-americana à Síria, intercetando os mísseis e atacando os seus pontos de lançamento”.

O escalar dos termos leva a que, na prática, EUA e Rússia se estejam a declarar prontas para um confronto direto tendo como teatro de operações aquele país do Médio Oriente.

Poucos minutos depois do primeiro texto sobre o ataque às forças de Al-Assad, Donald Trump publicou um novo texto. “As nossas relações com a Rússia estão piores agora do que alguma vez estiveram, e isso inclui a Guerra Fria”, disse o Presidente dos EUA, garantindo que “não há qualquer razão para isto”. Para Trump, “a Rússia precisa” do apoio norte-americano para fortalecer a sua economia, “algo que seria muito fácil de fazer” num momento em que é preciso que “todas as nações trabalhem em conjunto”. E deixa a questão: “Parar a corrida às armas?”

Donald J. Trump

@realDonaldTrump

Our relationship with Russia is worse now than it has ever been, and that includes the Cold War. There is no reason for this. Russia needs us to help with their economy, something that would be very easy to do, and we need all nations to work together. Stop the arms race?

12:37 - 11 de abr de 2018

Informações e privacidade no Twitter Ads

Na sua intervenção desta manhã, horas antes da réplica de Washington, o embaixador russo deixou clara a intenção de Moscovo reagir a ataques na Síria depois de a agência de controlo de tráfego aéreo no espaço europeu ter alertado as companhias de aviação para o risco de ataques, nas próximas 72 horas, sobre o espaço aéreo na zona este do mediterrâneo. Estava em causa a possibilidade de serem lançados mísseis a partir de navios estacionados naquela região ou de aviões.

“Devido à possibilidade de serem realizados ataques aéreos sobre a Síri (…) nas próximas 72 horas, e devido à possibilidade de haver uma interrupção intermitente nos sistemas de navegação”, estas informações “devem ser tidas em conta no planeamento de operações de voo” naquela zona do Mediterrâneo, referiu a Eurocontrol num comunicado também esta quarta-feira.

Numa versão diferente daquela apresentada pelo regime de Damasco — que nega qualquer ataque com recurso a agentes químicos sobre a população síria –, a Organização Mundial de Saúde apresentou um relatório que garante ter registo de que pelo menos 500 pessoas receberam tratamento hospitalar na sequência do ataque à localidade síria de Douma, no sábado, por apresentatem sintomas de exposição a químicos tóxicos, como problemas respiratórios e problemas no sistema nervoso central.

Com a publicação de um aviso direto a Moscovo através da sua conta Twitter, Donald Trump também procura exercer alguma pressão sobre Londres. Esta quarta-feira, os deputados britânicos enviaram uma mensagem pública a Theresa May para que a primeira-ministra não ignore a posição do Parlamento quando decidir tomar uma posição sobre a ação militar de Washington (e Paris) em território sírio.

O Presidente francês Emmanuel Macron já disse que estaria “por dias”  a decisão dos três países — EUA, França e Inglaterra — a respeito de uma resposta ao ataque químico que obrigou cerca de 500 pessoas a serem assistidas nos hospitais da região de Douma.

Canal de TV aconselha russos: comprem mantimentos, preparem-se para a guerra

A emissão da Vesti-24 desta terça-feira passava um conteúdo diferente do habitual: o pivot aconselhava os espetadores a acumular alimentos e água, prevenindo-se para a eventualidade de rebentar um conflito militar entre a Rússia e os EUA.

A informação foi veiculada pelo jornal The Moscow Times. Nos ecrãs dos televisores russos, o pivot recomendava que os cidadãos do país se abastecessem com “menos doces e mais água” (mais de 30 litros, para beber, preparar refeições e higiene), num segmento sobre alimentos de sobrevivência a reunir em situações de emergência. Arroz, aveia e açúcar, fármacos estavam entre os bens sugeridos.

“Sublinhe-se que o verdadeiro pânico não está aqui, mas do outro lado do oceano” Atlântico, dizia o apresentador do programa, acrescentando que as vendas de abrigos tinham “disparado” nos Estados Unidos depois de Donald Trump ter chegado à Casa Branca, em janeiro de 2017.

Troca de argumentos continua: EUA querem apagar vestígio de armas químicas, diz Moscovo

A Rússia insinuou entretanto que os ataques norte-americanos com mísseis contra o regime sírio prometidos por Donald Trump podem servir para “apagar vestígios” do alegado ataque químico em Douma — e que serviram de argumento para a promessa de novos ataques por parte das forças militares americanas.

Maria Zakharova, a porta-voz da Diplomacia russa questionou-se sobre se a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) tem noção de que os mísseis disparados pelas forças norte-americanas podem destruir “todas as evidências” do alegado ataque químico.

Ou a ideia original é usar mísseis inteligentes para varrer os vestígios da provocação para debaixo do tapete?”, disse a porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros.

Maria Zakharova garante que os responsáveis da OPAQ não vão encontrar sinais de um ataque com recurso a químicos e frisou que os mísseis de Donald Trump para a Síria devem ter como alvo “os terroristas” e não “o governo legítimo” de Damasco. “Os mísseis inteligentes devem voar em direção aos terroristas e não em direção do governo legítimo, que luta contra o terrorismo internacional há vários anos no seu território”, disse Zakharova.

“Grande ideia”, disse ainda a responsável russa, respondendo à sugestão de Trump para que se suspendesse a corrida ao armamento. Maria Zakharova deixou a sugestão ao Presidente dos EUA: “Há uma proposta para começar a destruição de armas químicas. As americanas”, escreveu no Facebook.

Assad evacua bases militares e aeroportos

O Syrian Observatory for Human Rights — uma organização de análise de guerra britânica —  acaba de avançar que forças pro-governamentais estão a evacuar os principais aeroportos e bases militares da Síria.

Esta tomada de posição pode muito bem ter tido em conta outro ataque realizado pelos norte-americanos há pouco mais de um ano. No início do mês de abril, em 2017, Donald Trump admitiu que tinha ordenado um ataque à base militar de onde, teoricamente, terá originado um ataques químico. “É de vital interesse para a segurança nacional dos EUA que se previnam ataques com armas químicas mortíferas”, disse o Presidente Trump na altura.

RTP - O Essencial

O Essencial

11 Abril, 2018

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Sérgio Alexandre
Jornalista
Sérgio Alexandre

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