Translate

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Televisão russa dá dicas sobre como sobreviver a uma guerra apocalíptica

13/4/2018, 18:48

Um jornalista da televisão estatal russa deu conselhos sobre como a população se deve preparar para uma guerra apocalíptica. O momento surge depois da tensão entre Rússia e Ocidente ter aumentado.

YouTube

Autor

Um canal de televisão estatal russo, o Rossiya-24news, publicou um programa em que o jornalista deu conselhos aos telespectadores sobre como antecipar e sobreviver a uma guerra apocalíptica como a III Guerra Mundial. O pivô do noticiário explicou que alimentos devem ser comprados, como é que a população se deve proteger e como deve agir caso “o Dia do Julgamento” chegue. O momento televisivo, que já chegou às redes sociais, surgiu após as tensões entre a Rússia e o Ocidente terem aumentado à conta do ataque ao ex-espião russo e das divergências sobre a questão síria.

Nas imagens, Alexey Kazakov surge ao lado de um monitor gigante a aconselhar a população a comprar iodo para proteger o corpo da radiação emitida pelas armas nucleares e a comprar “menos doces e mais água”. Entre os alimentos que o jornalista diz para comprar estão o arroz e a aveia, carnes e peixes enlatados porque os prazo de validade são muito longos.

O pivô do canal pertencente ao Kremlin aconselha ainda a adquirir leite, açúcar e sal, mas a deixar para trás quaisquer alimentos doces como chocolates ou gomas: “É verdade que a glucose é uma importante fonte de energia, mas os doces vão-lhe deixar com sede e a água será o recurso mais valioso para os residentes de um abrigo anti-bombas”, explica Alexey Kazakov.

O jornalista contou ainda com a ajuda de Eduard Khalilov, um especialista em sobrevivência em momentos de emergência. Em entrevista no programa, o especialista disse: “Armazene água: pode aguentar duas a três semanas sem alimentos mas só vai aguentar dois a três dias sem água. Até vai precisar da água para fazer a digestão, por isso pense na água primeira”.

ONU denuncia a “pior situação humanitária” na Síria desde o início da guerra

HÁ UMA HORA

A ONU destacou a gravidade da situação em zonas como Ghouta oriental, Ildeb, Afrine ou Al Raqa, e o sofrimento dos civis. Em 2017, mais de 700 mil pessoas foram forçadas a abandonar estas regiões.

YOUSSEF BADAWI/EPA

Autor
  • Agência Lusa
A Síria vive atualmente a pior situação humanitária desde 2011, quando se iniciou a guerra no país, alertaram esta sexta-feira as Nações Unidas. A organização alertou para a “deslocação em massa” de populações, com mais de 700 mil pessoas forçadas a abandonar as suas regiões de origem em 2017, devido às violências que se instalaram em diversas frentes.

O coordenador humanitário para a Síria das Nações Unidas, Panos Moumtzis, destacou a gravidade da situação em zonas como Ghouta oriental, Ildeb, Afrine ou Al Raqa, e o sofrimento de centenas de milhares de civis.  Na província de Idleb, para onde foi enviada grande parte da população das zonas rebeldes recuperadas pelas forças governamentais, escasseiam os locais para acolher mais pessoas, advertiu.

A ONU está confrontada em 2018 com escassez de fundos para atender as necessidades da população, segundo referiu Moumtzis em conferência de imprensa. De momento, a organização apenas recebeu 14,6% dos cerca de 3,5 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) que solicitou para ações humanitárias na Síria em 2018. Segundo Moumtzis, trata-se do nível mais baixo neste período do ano desde o início do conflito sírio.

Governo revê desemprego de 8,6% para 7,6% este ano

13/4/2018, 18:15

Programa de Estabilidade que será entregue esta sexta-feira ao Parlamento também espera uma melhoria no emprego, toda à custa do crescimento do emprego no setor privado.

PAULO NOVAIS/LUSA

Autor

O Governo está mais otimista e para além de esperar que a economia cresça ligeiramente mais do que aquilo que antecipava há meio ano no Orçamento do Estado para 2018, também vai rever a taxa de desemprego que espera para este ano. A taxa de desemprego deverá atingir os 7,6%, menos um ponto percentual que o esperado em outubro.

Mais crescimento, menos défice e mais emprego. Apesar de os números ainda poderem ser conservadores, o Governo está mais otimista com a evolução da economia ao longo deste ano face aquilo que esperava há meio ano.

No Programa de Estabilidade que apresentará esta sexta-feira, o Executivo vai rever a sua previsão para a taxa de desemprego dos atuais 8,6% para 7,6%, uma diferença de um ponto percentual.

A revisão deve-se, nas contas do Governo, exclusivamente ao crescimento do emprego do setor privado, que o Executivo antecipa agora que cresça 2,2%, o dobro do ritmo previsto no Orçamento do Estado para 2018, que foi entregue ao Parlamento em outubro.

O Ministério das Finanças mantém, no entanto, a confiança de que será possível controlar o número de funcionários públicos. Tal como no Orçamento do Estado, o Governo conta que o emprego público desça 0,2%.

Em 2016 e em 2017, Mário Centeno também apontava que o número de funcionários públicos descesse por via das saídas para a reforma e de um controlo apertado nas entradas no Estado, e contestou as dúvidas da Comissão Europeia sobre a poupança que era estimada com este controlo. No entanto, o número de funcionários públicos acabou por aumentar nos dois anos, em especial devido ao reforço de funcionários feito em áreas consideradas estratégicas como o Serviço Nacional de Saúde ou as escolas.

No novo cenário que o Governo apresente ao final da tarde desta sexta-feira, será ainda revisto o crescimento da economia para este ano, dos atuais 2,2% para 2,3% do PIB. O Governo espera que a economia cresça exatamente ao mesmo ritmo nos dois anos seguintes – 2019 e 2020 -, abrandando de seguida para os 2,2% e 2,1% em 2021 e 2022, respetivamente.

A meta que mais dores de cabeça tem dado ao Governo, a do défice, será mesmo revista para 0,7%, depois do défice abaixo do esperado em 2017 – excluindo o impacto da operação de capitalização da Caixa Geral de Depósitos. A diferença face ao défice alcançado no ano passado é inferior a 300 milhões de euros, e se não contarmos com a parte que diz respeito à redução dos juros da dívida pública que o Estado prevê pagar, então a redução seria inferior a 170 milhões de euros. Face ao défice acordado no orçamento, o défice cairia cerca de 750 milhões de euros.

O maior ajustamento é esperado para 2019, altura em que o Governo conta reduzir o défice de 0,7% para 0,2%, num ajustamento que a rondar os 1150 milhões de euros. Isto deixaria o défice num valor perto dos 310 milhões de euros, muito perto do equilíbrio no último ano da legislatura, e sem contar com possíveis melhorias nos custos com juros, que têm dado uma ajuda significativa na redução do défice nos últimos anos (só em 2017 ficaram mais de 400 milhões de euros abaixo do que esperado).

Nas contas de Mário Centeno, o saldo seria finalmente equilibrado no primeiro ano do próximo Governo, onde atingiria um saldo positivo de 0,7% do PIB, valor que duplicaria para os 1,4% em 2021.

Parlamento aprovou lei da mudança de sexo no registo aos 16 anos

13/4/2018, 12:45

PS, BE, PEV e PAN votaram a favor, assim como a deputada do PSD Teresa Leal Coelho. PCP absteve-se. Lei que permite mudança de sexo aos 16 anos foi aprovada com 109 votos a favor e 106 contra.

MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Autor

O Parlamento aprovou esta sexta-feira a nova lei da identidade de género, que permite a mudança de sexo no cartão do cidadão a partir dos 16 anos e que acaba com a obrigatoriedade de ter de se apresentar um relatório para o fazer.

A lei foi aprovada em votação final global pelo PS, BE, PEV e PAN, a que se juntou o voto da deputada social-democrata Teresa Leal Coelho. PSD e CDS votaram contra. A votação acabou por ser contabilizada em função do número total de deputados de cada bancada, não tendo sido uma votação cabeça a cabeça. PSD tinha disciplina de voto contra, e no PS havia liberdade de voto. No final, os números são claros: 109 votos a favor e 106 votos contra.

O texto que foi a votos substitui a proposta de lei do Governo e os projetos de lei do BE e do PAN que entraram no Parlamento há um ano e baixaram à comissão sem votação, desencadeando um longo processo de audições. Os partidos acabaram por retirar os seus diplomas a favor de um texto único.

O PCP absteve-se no pedido de avocação a plenário, feito pelo PS, de dois artigos específicos: o que dizia respeito o requerimento para a mudança da menção do sexo no cartão do cidadão e a consequente alteração do nome próprio, em que bastaria à pessoa indicar o número de identificação civil e o novo nome próprio pelo qual pretende vir a ser identificada; e o que dizia respeito à norma revogatória sobre o diploma atualmente em vigor. Na votação final global do texto final, o PCP também se absteve.

Esta quinta-feira, na véspera da votação, Bloco de Esquerda, PS, PEV e PAN tinham a expectativa de que o projeto de lei fosse aprovado, mas ninguém arriscava contas. É que, com o PS a dar liberdade de voto e o PCP a abster-se, a ausência de um ou dois deputados podia fazer a diferença — se a votação fosse nominal. Mas a votação acabou por ser por grupo parlamentar, o que resolveu o problema que seria desencadeado por eventuais baixas e ausências inesperadas de deputados. Bastava três deputados que votariam a favor faltarem para o documento já não ser aprovado.

No PSD nem todos tinham o mesmo entendimento, havendo quem achasse que a matéria era de consciência e que, por isso, devia haver liberdade e não disciplina de voto. E quem considerasse que o que estava em causa não era se o legislador era a favor ou contra o direito à autodeterminação de género, mas sim a forma como processo de mudança de sexo se concretizava: a bancada do PSD mostrou-se contra a lei por querer inscrever no texto a obrigatoriedade de apresentação de relatório médico que comprovasse a disforia de género e a ausência de complicações psíquicas.

O texto final, agora aprovado, vai assim permitir que maiores de 16 anos possam alterar o seu género e nome próprio no registo civil, apenas mediante requerimento e sem necessidade de recorrer a qualquer relatório médico. Entre os 16 e os 18 anos, este procedimento terá de ser autorizado pelos representantes legais. O diploma proíbe ainda, “salvo em situações de comprovado risco para a saúde”, intervenções cirúrgicas ou farmacológicas que impliquem alterações do corpo ou características sexuais dos bebés e crianças intersexo.

Depois da votação, ouviram-se palmas de ativistas de defesa dos direitos LGbTi presentes nas galerias. Os aplaudos foram acompanhados por vários deputados do BE, do PS e do PAN que se voltaram para as galerias, mesmo perante os pedidos de “contenção” de Ferro Rodrigues.

A MÁFIA DO PINHAL

por estatuadesal

(Dieter Dillinger, 13/04/2018)

fogos6

APLAUDO A TVI que vai Hoje dar a Investigação feita aos Criminosos que lançaram fogo ao Pinhal de Leiria.

Vergonha para a Joana Marques Vidal, Guerra do DCIAP e procuradores e juízes de Leiria. Essa cambada não descobriu nada ou não quis. Quem sabe se não estiveram na cave de um conhecido restaurante com os grandes madeireiros a combinarem o CRIME?

Claro, não acredito nisso, mas como eles e os seus aliados da CelTejo e CM inventam tanta coisa acerca de Sócrates acho que estou no direito de também lançar dúvidas para o Facebook.

Toda a gente sabia que aquele fogo foi posto e criminoso. Infelizmente nem governo, nem PJ, nem o Marta Soares e comandantes de bombeiros, nem GNR nem o Viegas sabiam que aquele fogo não podia ser natural e atrás estaria a Máfia da Madeira e, por ventura, noutros dos 16.450 incêndios também a Máfia da Oposição ao Governo.

Não foi por acaso que RUI RIO disse que o futuro do Governo PS vai depender da forma como conseguirá combater os incêndios do próximo verão. Esta frase permite ter dúvidas que ele próprio não esteja já metido numa máfia ardente. Não sei, mas a sua frase é um indício que a justiça deve investigar através de escutas telefónicas ou outras.

Pelo menos, RUI RIO acha que pode ganhar as próximas eleições se a PÁTRIA arder ainda mais que no verão passado. Até disse: "Não são os partidos que ganham eleições, mas são os governos que as perdem".
RUI RIO tem esperança que no próximo verão, o governo saia todo queimado pelos fogos postos.

Da TVI:
TVI recolheu provas de que o incêndio que devastou o Pinhal de Leiria teve mão criminosa e que terá sido planeado um mês antes da tragédia.

Vários madeireiros, entre donos de grandes empresas e donos de fábricas que compram e vendem madeira, estiveram reunidos numa cave para planearem o incêndio.

As reuniões secretas serviram também para acordar os preços da madeira.

A TVI sabe também que usaram como engenho incendiário vasos de resina com caruma lá dentro.

"A Máfia do Pinhal" é uma grande reportagem da jornalista Ana Leal, com imagem de Romeu Carvalho e montagem de João Ferreira, para ver esta noite, na íntegra, no Jornal das 8 da TVI.