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terça-feira, 8 de maio de 2018

Fernanda Câncio e a tragédia de Sócrates: ou quando uma mulher usa a sua condição de jornalista para ajustar contas com o ex-namorado

por estatuadesal

É certo que Sócrates congrega ódios e paixões pelo que não me custa a imaginar que uma mulher como Fernanda Câncio, toda ela igualmente temperamental, depois da rotura amorosa, possa ter passado da paixão ao ódio. Mas, lembrava-a eu, nessa altura, há sempre mais vida para além da morte de um relacionamento e que o melhor é seguir com a bola para a frente. Ressentimentos e desejos de vingança nunca foram bons conselheiros.

Continuar a ler aqui: Um jeito manso: Fernanda Câncio e a tragédia de Sócrates: ou quando uma mulher usa a sua condição de jornalista para ajustar contas com o ex-namorado

A expectativa mundial quanto a decisão dos EUA sobre o acordo nuclear

Desde sua posse, o presidente norte-americano não esconde sua aversão – mesmo que injustificada em termos de interesses pela paz global – ao pacto assinado multilateramente por diversos países (entre eles a França e a China, ambos países que tentam lutar pela sobrevivência do acordo).

  • 8 Maio, 2018
  • Apesar de ter o prazo até o dia 12 de maio, Donald Trump escreveu em seu Twitter (como de costume) que divulgará sua decisão quanto ao acordo nuclear com o Irã nessa terça-feira (8). Está acontecendo uma mobilização diplomática mundial, mesmo entre países com imensas diferenças políticas (como França e China), para tentar salvar o acordo nuclear multilateral assinado com o Irã, que Donald Trump, junto com Israel, tenta desmoralizar o acordo.

Hassan Rouhani, presidente iraniano, afirmou que pode continuar no pacto mesmo com a saída dos EUA.

O que o Irã quer é que nossos interesses continuem a ser garantidos pelos outros signatários. Nesse caso, livrar-nos da presença nociva dos Estados Unidos não nos incomoda”.

O presidente iraniano discursou pela televisão pública, contestando a ameaça de Donald Trump de retirar os Estados Unidos do acordo. “Se os Estados Unidos deixarem o acordo nuclear, vocês logo verão que eles vão se arrepender como nunca antes na história”, declarou. Ele ainda mencionou a aliança dos EUA com Israel, que também tem procurado acusar o Irã de descuprir o acordo, sem apresentar provas.

Na semana passada, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, acusou o Irã (por meio de uma apresentação de Power Point em ótimo tempo, uma vez que na semana seguinte Trump deveria apresentar sua decisão final sobre o assunto) de manter escondido o desenvolvimento de seu programa nuclear, suspeita que não convenceu nenhum outro país além dos Estados Unidos.

Sabe-se que Israel exerce forte pressão no Congresso norte-americano por meio do lobby. O país, que antes era a única potência do Oriente Médio, não gosta da ideia de ter que dividir esse reconhecimento com o Irã, que aumenta cada vez mais a sua influência na região. Em uma vistoria realizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e publicada no dia 5 de março, contendo dez relatórios, foi comprovado que o Irã cumpriu integralmente seus compromissos listados no acordo, conhecido como Plano Abrangente de Ação Conjunta (PAAC).

Com o pacto, Teerã se comprometeu a limitar seu programa atômico e a usá-lo apenas para fins pacíficos, em troca da redução das sanções internacionais; aceitou também submeter suas atividades nucleares a inspeções regulares.

Por Alessandra Monterastelli | Texto original em português do Brasil

Exclusivo Editorial PV  / Tornado

Depois do vexame internacional, Boff é autorizado a visitar Lula

Diante da flagrante violação aos direitos e garantias individuais, denunciada por diversas lideranças políticas, nacionais e internacionais, a 12ª Vara da Justiça do Paraná autorizou o teólogo e escritor Leonardo Boff a vistar o amigo e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (7).

Leonardo foi barrado no mesmo dia em que o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel esteve na sede da PF para vistoria a prisão onde Lula se encontra. Uma comitiva de deputados federais também foi barrada pela juíza, apesar da lei dar garantia aos parlamentares para vistoriar o local mesmo sem autorização judicial.

Ao sair, Boff conversou com os jornalistas e os manifestantes acampados em vigília. Disse que Lula está forte, mas que “vive numa solitária”.

Ele tem dois sentimos que mexem muito com ele. O primeiro é a quantidadade de mentiras que o juiz Moro divulga diarimanete. O segundo ponto é que ele é candidatíssimo e só renuncia quando o Moro apresentar uma única prova contra ele”

Leonardo Boff

O frei disse ainda que o ex-presidente reafirmou a sua disposição de lutar. “O sentido da minha vida é luta, disse Lula”, contou.

A autorização da entrada de Boff foi acertada pela defesa de Lula, que enfatizou que o ex-presidente poderia receber a visita do teólogo como uma “assistência religiosa”.

Texto original em português do Brasil

Exclusivo Editorial PV  / Tornado

RTP - O Essencial

O Essencial

8 Maio, 2018

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Carlos Santos Neves
Coordenador Multimédia
Carlos Santos Neves

Bem-vindo

Este é o primeiro de três dias de greve nacional dos médicos. É também dia de recolher reações à demissão do comandante nacional da Proteção Civil. Lá fora, o foco vai do Médio Oriente, onde o Hezbollah, secundado pelo Irão, está a celebrar uma “enorme vitória” nas legislativas libanesas, à Casa Branca de Donald Trump. Espera-se que o Presidente dos Estados Unidos revele hoje o que vai fazer ao acordo nuclear de 2015.


Médicos no primeiro de três dias de greve

Médicos no primeiro de três dias de greve

Convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos e pela Federação Nacional dos Médicos, a paralisação começou às 0h00 desta terça-feira. Trata-se, segundo as estruturas sindicais, de defender um Serviço Nacional de Saúde à beira da rutura. “Fizemos todos os possíveis para que esta greve não ocorresse. Os doentes que não vou ver estes três dias no meu Centro de Saúde sabem que vou ter de os ver nos próximos 15 dias ou três semanas”, afirmou à RTP Jorge Roque da Cunha, do SIM. Já o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, refere-se ao protesto como um processo de afirmação de vontades e expectativas, que a tutela respeita.


Os ecos da demissão do comandante da Proteção Civil

Os ecos da demissão do comandante da Proteção Civil

Em rota de colisão com a estratégia do Governo, ao cabo de cinco meses em funções, António Paixão demitiu-se do cargo de comandante nacional da Proteção Civil. Para a substituição foi nomeado o coronel do exército José Manuel Duarte da Costa. A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil admite que o atual contexto, com o verão à porta, não é o melhor. Mas entende também que “seria pior” enfrentar a época de incêndios “numa situação que não era a mais confortável”.


Hezbollah festeja vitória eleitoral. O Irão também

Hezbollah festeja vitória eleitoral. O Irão também

“A participação nas eleições legislativas libanesas deste domingo fixou-se nos 49,2 por cento, abaixo dos 54 por cento das últimas eleições legislativas, há nove anos. E os resultados comprovam o avanço significativo do movimento xiita Hezbollah, apesar de o seu número específico de deputados – cerca de 13 – ter permanecido virtualmente igual”, começa por escrever a Graça Andrade Ramos. Quando só faltava apurar a votação no distrito de Akkar, a aliança encabeçada pelo Partido de Deus garantia 65 assentos, quase metade de um Parlamento de 128 lugares. Sayyed Hassan Nasrallah, o líder da força mais votada, considerou o resultado “uma enorme vitória política, parlamentar e moral pela escolha da resistência”. Em Teerão, Ali Akbar Velayati, conselheiro do Presidente, saudou “esta grande vitória que acompanha outras da nação libanesa contra Israel”.


Trump e o acordo com o Irão. Dia D de "decisão"

Trump e o acordo com o Irão. Dia D de

Donald Trump antecipou para esta terça-feira o anúncio da sua decisão quanto ao acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano. O Presidente norte-americano tinha dado aos aliados ocidentais até 12 de maio para persuadirem a República Islâmica a aceitar salvaguardas no documento, que a Casa Branca considera essenciais. Como habitualmente, foi ao Twitter que o sucessor de Barack Obama recorreu para falar ao mundo. A comunicação oficial está marcada para as 14h00 em Washington, final da tarde em Lisboa.


Mourinho paga 800 mil euros ao fisco espanhol

Mourinho paga 800 mil euros ao fisco espanhol

De acordo com a imprensa espanhola desta terça-feira, o atual técnico do Manchester United, que é acusado de não ter declarado a verba recebida pelos direitos de imagem relativa aos anos de 2011 e 2012, quando treinava o Real Madrid, estará prestes a chegar a acordo com o fisco de Espanha. Admitida a falta, José Mourinho terá de pagar uma multa de 800 mil euros. Livra-se assim de uma possível pena de prisão de 12 meses.


Campeonato em fecho de contas

Campeonato em fecho de contas

A uma jornada do cair do pano sobre o campeonato da I Liga, conquistado pelo Futebol Clube do Porto, há ainda cinco equipas “a lutar pela fuga à descida de divisão”, como se lê neste artigo do Mário Aleixo. Por outro lado, Benfica e Sporting ainda tentam garantir o segundo lugar, que dá acesso à terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.


Mundial. Nove dias para decidir

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É o tempo à disposição de Fernando Santos para fazer as opções definitivas e formar o lote de 23 jogadores que representarão este ano Portugal no Mundial de Futebol da Rússia. Os nomes vão ser anunciados a 17 de maio a partir da Cidade do Futebol, em Oeiras. Avançamos aqui com o cenário mais provável.


A NÃO PERDER

Subsídios inflacionados com moradas fora de Lisboa

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Prossegue a investigação jornalística da RTP sobre as moradas indicadas pelos deputados à Assembleia da República. Alguns estão a facultar dados diferentes ao Parlamento e ao Tribunal Constitucional. Foram detetados pelo menos seis casos de discrepância. Para a Secretaria-Geral do Parlamento, não há quaisquer dúvidas: os deputados residentes em Lisboa devem indicar essa morada como residência oficial, mesmo que tenham sido eleitos ou votem noutro círculo eleitoral.

Quem são os gestores mais bem pagos em Portugal. E quanto ganharam no último ano

7/5/2018, 19:35107

Pelo menos 14 executivos das grandes empresas em Portugal receberam mais de um milhão de euros em 2017. Um clube onde os banqueiros passaram a ser raros - e onde mulheres não entram. Saiba quem são.


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Pelo menos 14 gestores das maiores empresas portuguesas ganharam mais de um milhão de euros brutos no último ano. Quase todos são presidentes do conselho de administração ou presidentes executivos da empresa, mas nenhum deles é mulher, de acordo com o levantamento feito pelo Observador a partir dos relatórios de governo das sociedades que negoceiam títulos em bolsa.

António Mexia surge, sem surpresa, a liderar a lista dos mais bem pagos por cargo, com uma remuneração bruta anual de quase 2,3 milhões de euros, o que inclui prémios de gestão atribuídos no ano passado pelos resultados de 2016, mas também bónus de anos anteriores. A EDP é a única empresa onde é possível encontrar administradores que não são presidentes com remunerações brutas anuais superiores a um milhão de euros. Mas o gestor que mais ganhou em remunerações pagas por empresas da bolsa no ano foi Pedro Queiroz Pereira. O presidente do conselho de administração da Semapa e da Navigator — e também maior acionista — recebeu de empresas participadas da Navigator 1,8 milhões de euros, a qual se somam 1,3 milhões de euros pela presidência da Semapa. Soma feita, são mais de três milhões de euros em valores brutos incluindo prémios.

Galp, Sonae SGPS, Semapa, Navigator e Jerónimo Martins, Santander e BPI, são outras sociedades que pagaram mais de um milhão de euros a gestores, mas neste caso apenas a presidentes do conselho de administração ou presidentes executivos. Na maioria dos casos analisados, os prémios de gestão atribuídos pelo desempenho da empresa representam mais de metade das remunerações brutas, ainda que o pagamento destas parcelas seja muitas vezes diluído ao longo do tempo. Os bónus pagos em 2017 premeiam os resultados obtidos pelas empresas em 2016, mas também podem recuar aos resultados de anos anteriores, por causa do diferimento no seu pagamento, uma regra que procura alinhar os interesses dos gestores com os interesse de médio e longo prazo da empresa, desincentivando atos de gestão que tragam lucros no curto prazo, mas que podem custar no futuro.

Os grupo de administradores que está acima da fasquia do um milhão de euros é ainda um clube restrito, onde não entrou nenhuma mulher em 2017. A principal explicação é a escassez e mulheres nos cargos de topo das grandes empresas, sobretudo das que pagam melhor. Paula Amorim poderia ser uma exceção, uma vez que é presidente não executiva da Galp, mas à semelhança do seu pai, abdica do vencimento. Fica com os dividendos, o que no caso da petrolífera são relevantes.

Só em empresas de menor dimensão, mas ainda líderes no seu setor, é que encontramos presidentes executivas com remunerações comparáveis às dos pares masculinos. Isabel Vaz, na Luz Saúde levou para a casa 682 mil euros brutos, incluindo prémios, e terá direito a um bónus de 850 mil euros quando abandonar o cargo. Na Media Capital, a administradora-delegada, Rosa Cullel recebeu 618 mil euros, também com remuneração variável.

Mulheres fora do clube “um milhão”

O atual panorama de ausência de mulheres vai começar mudar já este ano, uma vez que a empresa que mais bem paga na bolsa portuguesa — a EDP — contratou duas mulheres como administradoras executivas, para cumprir as recomendações do governo da sociedade. Também a banca tem vindo a abrir as portas da administração a elas, muito por imposição dos reguladores.

Em entrevista ao Observador, o diretor-geral da empresa de recursos humanos Mercer, reconhece que a disparidade salarial de género é um tema relevante em Portugal. Por um lado, as diferenças salariais entre eles e elas tendem a esbater-se quanto mais se sobe na escada da carreira empresária. Uma administradora ganha o mesmo que um administrador, diz Diogo Alarcão. Mas se ganham o mesmo, também são muito menos. O especialista destaca ainda outro fenómeno: há menos mulheres a chegar aos cargos de chefia, mas depois saem mais. Ou seja, as mulheres sobem nas empresas, mas as empresas não as retêem.

Entre as grandes empresas analisadas pelo Observador — EDP, Galp, Sonae SGPS, Nos, Navigator, Semapa, Mota-Engil, BPI, BCP, Jerónimo Martins, CTT e Novo Banco –, quase todas pagaram mais às suas administrações no ano passado. Também os presidentes-executivos viram os seus salários crescer, sobretudo por via da atribuição de remuneração variável. Os CTT foram uma exceção. Há outros casos como o Novo Banco ou a Caixa Geral de Depósitos onde a comparação é mais difícil de fazer porque houve mudanças nas regras ou na composição dos órgãos sociais.

Outra ausência destacada na lista dos mais bem pagos são os gestores da banca. Apenas no BPI e no Santander, bancos controlados por capital espanhol, se encontram dois gestores a ganhar mais de um milhão de euros, e com prémios de gestão, ambos portugueses. Fernando Ulrich ainda foi o mais bem pago na administração do BPI no último ano, incluindo remuneração variável do tempo em que foi executivo. Pablo Forero, que assumiu as funções de presidente executivo no ano passado, ainda não aparece com remuneração variável. No Santander, António Vieira da Silva ganhou cerca de 1,1 milhões de euros, o que abrange remuneração variável paga em dinheiro, mas também em ações.

No BCP, o único banco que resta no índice PSI 20, que reúne as maiores empresas cotadas na bolsa portuguesa, as remunerações dos gestores estão muito longe dos valores milionários do passado. Apesar de se ter libertado do limite imposto aos bancos que receberam ajudas públicas, e de ter subido 80%, o vencimento de Nuno Amado foi de 631 mil euros brutos, com o BCP a fazer questão de informar que deste montante, foram retidos 288.218 euros para IRS.

O novo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) beneficiou da mudança de regras salariais no banco do Estado que acompanhou a contratação de António Domingues. A remuneração bruta anual de Paulo Macedo ficou-se pelos 387,7 mil euros em 2017. Fica um pouco aquém do vencimento bruto fixado para o presidente do banco no valor de 423 mil euros, na medida em que Macedo só entrou no final de janeiro. Não houve pagamento de prémios.

Ainda mais modestos são os salários no Novo Banco. A remuneração total da comissão executiva foi de 1,3 milhões de euros, abaixo do vencimento bruto individual de alguns dos gestores mais bem pagos. E o salário de António Ramalho foi de 330 mil euros brutos.

E há uma explicação para isso. Depois da crise financeira, os salários da banca estão cada vez mais condicionados pela supervisão, nacional e europeia, destaca Diogo Alarcão, diretor-geral da consultora Mercer. Há limites à percentagem da remuneração que pode resultar da atribuição de prémios, o ideal será 50%, e existe ainda a imposição de diluir no tempo uma parcela desses bónus. São regras que limitam os acionistas, mas que, para o responsável da Mercer em Portugal, também os protege dos excessos do passado. E realça que, quando o mercado se sente demasiado espartilhado, reage e a reação tem sido a de aumentar remuneração fixa.

Os gestores portugueses ganham muito?

A resposta a esta pergunta varia. Voltando ao exemplo da EDP, o ex-presidente não executivo da elétrica, Eduardo Catroga, aproveitou uma conferência sobre a remuneração dos gestores para responder aos que atacam os salários pagos à gestão da elétrica. Defendendo a necessidade de atrair talento numa empresa que se move à escala global, Catroga diz que a remuneração do “gestor A” (leia-se António Mexia) chega a ser um terço da do gestor que trabalha no país ao lado, uma assimetria que não é apenas explicada pela dimensão do país.

A comparação entre a remuneração bruta anual de António Mexia e de Sanchés Galan confirma esta relação. O presidente-executivo da Iberdrola ganhou cerca de 9,5 milhões de euros brutos no ano passado, contra os 2,3 milhões de euros atribuídos em 2017 ao líder da EDP. A elétrica espanhola vale quase três vezes mais do que a portuguesa na bolsa, mas teve menos que o triplo dos lucros no ano passado.

Da informação pública e das referências internacionais disponíveis, o diretor da Mercer defende que os salários estão alinhados com os seus pares no mercado, considerando também a dimensão do mercado e das empresas. E explica que quando as empresas querem atrair talento pagam acima do mercado, quando estão em crise podem pagar abaixo.