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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Estónia será primeiro país do mundo com transportes públicos gratuitos

Face ao sucesso da medida na capital, Tallinn, o governo da Estónia alocou uma parcela do Orçamento nacional para permitir que as restantes cidades possam disponibilizar o acesso gratuito aos transportes públicos para os seus residentes.

7 de Junho, 2018 - 15:47h

Estónia será primeiro país do mundo com transportes públicos gratuitos

Foto retirada de Metropolis.org

Tallinn, a capital da Estónia, conduziu há cinco anos um referendo onde propunha a possibilidade de acesso gratuito aos transportes públicos, ao qual 75% dos eleitores votaram positivamente.

Para usufruir desta medida era necessário residir na cidade e pagar 2€ por um “cartão verde”. Esta medida não abrangia turistas e visitantes de outras cidades do país, que têm de pagar para usar os transportes públicos da cidade.

Esta medida provou ser de tal forma popular que agora o governo da Estónia está a ponderar tornar gratuitos os autocarros de todo o país. A partir de 1 de julho, todas as cidades poderão implementar o acesso totalmente gratuito aos transportes públicos para os seus residentes.

Embora esta não seja uma medida obrigatória, quem o fizer receberá um financiamento adicional que constará no orçamento nacional do país para os transportes públicos.

“Não há dúvidas de que não só conseguimos cobrir as despesas, como obtemos lucro”, afirmou Allan Alaküla, chefe do gabinete da União Europeia em Tallinn, à PopUpCity. “Ganhámos o dobro daquilo que investimos desde a introdução dos transportes públicos gratuitos. Estamos contentes por perceber que há tantas pessoas motivadas para se inscreverem como residentes de Tallinn para acederem aos nossos transportes públicos gratuitos”.

Algumas cidades francesas e alemãs também estão a ponderar a introdução de medidas semelhantes de forma a reduzir o número de carros nas cidades e a poluição por estes causada. Também o País de Gales está a aplicar o acesso gratuito aos autocarros durante o fim de semana.

Fonte: Esquerda.net

“Não é a concertação social que faz a legislação do trabalho”

Catarina Martins afirmou considerar “muito estranho que o Partido Socialista preferisse negociar" a legislação laboral com a direita, lembrando também que estas matérias são negociadas no parlamento e não em sede de concertação social.

7 de Junho, 2018 - 14:39h

Foto de Fernando Veludo/Lusa

Catarina Martins esteve esta tarde reunida com a Comissão de Trabalhadores dos CTT. Lembrando que o Bloco continua a defender a nacionalização dos CTT, a coordenadora bloquista afirmou também que a empresa continua a ser “um exemplo do que tem sido o abuso do trabalho precário e das novas formas que o patronato encontra para precarizar os trabalhadores”.

A coordenadora do Bloco aproveitou para anunciar que entrou em discussão pública um projeto de lei bloquista que visa combater o falso trabalho temporário e reduzir o recurso ao chamado “outsourcing”, medidas que se aplicam à situação dos trabalhadores dos CTT, entre outros.

"O que nós propomos é que os trabalhadores em ‘outsourcing’ fiquem exatamente com os mesmos salários e as mesmas condições de trabalho que são praticadas por toda a empresa”.

Segundo Catarina Martins, o recurso ao ‘outsourcing’ "tem sido a forma como as empresas maiores têm precarizado mais todo o trabalho”, defendendo que todos os trabalhadores tenham os mesmos direitos, acabando com este regime “de trabalhadores de primeira e trabalhadores de segunda”. Em discussão pública entraram igualmente proposta de reversão dos cortes nas férias e trabalho extraordinário, a contratação coletiva e a impugnação de despedimentos.

Após a reunião, e em declarações aos jornalistas, a coordenadora do Bloco afirmou que “seria muito estranho que o PS preferisse negociar” a legislação laboral com os partidos de direita. Catarina acusou também o governo de não cumprir com o negociado em matéria de combate à precariedade.

“O Bloco de Esquerda nunca votará medidas com um sentido contrário aquele que negociou" com o governo e com o Partido Socialista em matéria de legislação laboral, sendo o seu foco o combate à precariedade no país.

Quando questionada sobre a possibilidade de os partidos de direita virem a viabilizar as medidas do governo sobre legislação laboral que foram acordadas em concertação social, Catarina Martins respondeu: "Eu julgo que seria muito estranho que o PS, depois deste tempo em que foi possível melhorar efetivamente as condições do país por haver um acordo de recuperar rendimentos do trabalho, preferisse negociar uma matéria central como a laboral com a direita, que atacou sempre todas as medidas de dignidade e de direitos dos trabalhadores”, lembrando que quem faz a legislação é o parlamento e não a concertação social.

"No parlamento vamos fazer este debate, vamos a todas as propostas, uma a uma, conseguir os avanços que são necessários e opor-nos terminantemente a qualquer retrocesso", avisou, enquanto lamentou que o governo de António Costa “tenha decidido não manter os termos do que negociou, mas pela nossa parte vamos fazer todo o trabalho no parlamento para que o que foi negociado chegue ao fim e que haja medidas de combate à precariedade que façam a diferença efetiva na vida das pessoas”.

A coordenadora do Bloco afirmou também que as propostas que serão levadas à votação de 6 de julho no parlamento são aquelas “que vêm da convergência durante meses de negociação com o PS e o Governo”.

"O Governo apresenta em parte estas propostas, mas apresenta umas outras que negociou à 25.ª hora com os patrões e que, em parte, anulam o efeito deste pacote de combate à precariedade. Não contam com o voto do Bloco para votar as medidas que são opostas aquelas que negociou”.

Fonte: Esquerda.net

Entrevista com Deus–Especial Dia Mundial do Ambiente

por estatuadesal

(João Quadros, in Jornal de Negócios, 08/06/2018)

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João Quadros

Fazer universos é uma chatice porque não dá para fazer dois iguais, ou levas uma talhada da SPA. No fundo, Deus é uma espécie de Walt Disney. Cada universo que crio é um parque temático.


Negócios: Esta semana, festejámos o Dia Mundial do Ambiente, bem como o Dia Mundial dos Oceanos, por isso nada como entrevistarmos aquele que é o criador disto tudo. Olá, Deus. Lembra-se de ter tido a ideia de criar o universo?

Deus: Olá, é um prazer estar aqui e em todo o lado ao mesmo tempo. Por acaso, lembro-me. Estava sem nada para fazer e dei por mim a pensar: olha, deixa-me cá ir à net. Mas não havia net. Pensei: ui, tu queres ver que me cortaram a net. Mas não. Era eu que ainda não tinha inventado nada. Por isso, decidi criar um universo, a ver o que acontecia.

Neg: E foi assim tão fácil?

Deus: Sim. Quer dizer, ainda fui ver se havia subsídios para quem quer criar universos, mas nada. Tive de fazer tudo do meu bolso. E depois a malta da agropecuária ainda se queixa.

Neg: E foi rápido?

Deus: Levei para aí uma semana. Podia ter levado menos tempo, mas no princípio havia uma escuridão enorme sobre todas as coisas, por isso tive de trabalhar à base das apalpadelas. Foi então que percebi que faltava a luz.

Neg: Foi quando inventou a luz?

Deus: Exacto. Fiz a luz e as rendas da EDP! Quando a luz veio, foi uma surpresa. Não fazia ideia de que o universo era um T3 e, finalmente, encontrei as meias que me tinham desaparecido. Vocês têm de perceber que isto de fazer o universo é bastante semelhante a fazer obras em casa. A primeira coisa é a electricidade. Sem luz, não dá para instalar os aparelhos, etc.

Neg: Mas não ficou por aí.

Deus: Não. Comecei a ficar com a síndrome do autarca. Já só me apetecia fazer mais obras e resolvi pôr um firmamento. Era para ter posto um firmamento todo em porcelana, mas o orçamento era uma loucura. Pouca gente sabe que aquilo é tudo em contraplacado. Daqui por mais oito biliões de anos, por causa das águas e da humidade, o firmamento vai começar a ficar baço e a dar de si, mas não dava para tudo.

Neg: Mas também entretanto, nós temos ajudado a estragar um bocado o nosso planeta. Enchemos os oceanos de plástico, poluímos o ar.

Deus: Sim, é verdade. Mas o vosso planeta já não era grande coisa. Aqui para nós, eu tinha um orçamento muito reduzido e gastei quase tudo a fazer Neptuno.

Neg: Como assim?

Deus: Por exemplo, para o vosso planeta ficar bem feito, eu precisava de ter terraplanado tudo e depois é que mandava pôr as placas tectónicas, com uns caixilhos em alumínio. Ficava mais feio, mas evitava que andassem a bater umas nas outras e a fazer terramotos. A terra precisava de uma marquise em alumínio.

Neg: Se pudesse voltar atrás, o que é que mudava no mundo?

Deus: Nada. Fazer universos é uma chatice porque não dá para fazer dois iguais, ou levas uma talhada da SPA. No fundo, Deus é uma espécie de Walt Disney. Cada universo que crio é um parque temático. Vocês não imaginam um universo que eu fiz com pão ralado. Não façam esse ar de superioridade. É um mundo muito melhor do que o vosso. As pessoas de Pão Ralado são felizes. Só quem já foi panado sabe do que estou a falar.


TOP-5

Oceanos de plástico

1. 45% dos alunos do segundo ano do ciclo não conseguiram situar Portugal no mapa da Europa - e 25 % tiveram de andar vários quilómetros a pé e quase não davam com a escola.

2. António Vitorino acumula Assembleia Geral da EDP com consultoria ao banco da OPA lançada à EDP pelos chineses da CTG - isto pode dar curto-circuito?

3. O primeiro-ministro português, António Costa, disse que o guarda-redes Rui Patrício é "uma marca extraordinária" do futebol em Portugal e que "merece o carinho" de todos - excepto quando defende um remate do Jonas e o PM o insulta baixinho na bancada do SLB.

4. A Selecção portuguesade futebol foi recebida pelo Presidente da República - Marcelo Rebelo de Sousa alinhou na publicidade de uma conhecida marca de cervejas e optou por fazer o mesmo discurso que tinha feito antes do Euro 2016, para voltar a dar sorte.

5. 55% das crianças do segundo ano do ciclo não conseguem saltar bem à corda - são as que passaram o tempo todo a estudar geografia para saber onde fica Portugal.

O amianto é fixe!

Novo artigo em Aventar


por João Mendes

Fotografia: Carolyn Kaster/Associated Press@El País

Dados indicam que, todos os anos, cerca de 15 mil americanos morrem devido a complicações de saúde causadas pelo contacto com amianto. Em Portugal, onde muitas escolas ainda conservam telhados feitos com esta fibra cancerígena, o jornal Público avançava, em 2014, que morriam cerca de 39 pessoas por ano.

Entretanto, na América estupidificada, o troglodita que governa defende que o amianto é 100% seguro e que os vários estudos clínicos feitos até hoje, que comprovam factualmente a perigosidade da substância, fazem parte de uma conspiração arquitectada pela mafia. Pena não haver por aí um grupo de mafiosos que o enfie numa jaula de amianto durante uns meses, para que o idiota perceba o quão seguro este material é. 

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SR. PROF. DR. FRANCISCO ANACLETO LOUÇÃ: Eu prefiro um Governo PS a uma nova PAF!

por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 08/06/2018)

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(Publiquei aqui no dia 06 um artigo de Francisco Louçã (Duas parece coincidência, três parece intenção) que, no essencial, antevê e tenta desmontar uma estratégia do PS para se livrar dos seus parceiros da Geringonça, julgando ser essa a forma de almejar obter a maioria absoluta em próximas eleições legislativas - antecipadas ou não. Tal análise é polémica para muita gente de esquerda, mesmo não sendo do PS.

É esse o enquadramento que me leva a trazer este novo texto do Vassalo Abreu. O debate é sempre bem vindo e cada um acolherá certamente os argumentos da parte com quem mais se sintonize. Ou mesmo de ambas as partes, digo eu, já agora para tornar o tema ainda mais complexo.

Comentário da Estátua, 08/06/2018)


O Senhor Professor é um distinto catedrático de Ciências Económicas, todos sabemos, um experiente político, todos sabemos também, um Conselheiro de Estado desta nobre Nação Lusitana e, como tal, uma espécie de seu Senador.

Digamos ter o Senhor Professor um curriculum de fazer inveja e, tendo em consideração nunca ter passado por nenhum cargo governativo, não que para isso não tivesse bagagem de sobeja, é de louvar que, mesmo pertencendo a uma franja mais à esquerda do nosso espectro político, mesmo assim se consiga notoriamente afirmar.

Mas sempre foi, à imagem de um PCP que sempre abjurou, um seguidor daquela máxima que sempre considerou de ruptura, a do “quanto pior melhor”! Estarei errado?

Vamos ver: porque terá V.Exª, naquele célebre dia 23 de Março de 2011, votado, juntamente com o PCP e toda a Direita, contra o PEC 4, quando sabia que isso seria um estender de uma passadeira dourada à Direita e à PAF? Consegue explicar-nos?

O que veio a seguir você sabe e todos sabemos: a subida ao poder daquelas sinistras figuras todas: do Passos Coelho, do Paulo Portas, do seu primo, da Marilu, do Relvas, da Teixeira da Cruz, da pia Cristas e uma cambada tal que…eu achava que quem o permitiu se deveria para sempre penitenciar!

De certo modo ter-se-à arrependido e até foi um dos promotores dos primeiros diálogos, assim como um derreter do gelo, que desaguaram na chamada “Geringonça”, este Governo, do qual agora veemente discorda. E, acusando como acusa este Governo de se distanciar dos seus aliados, de se entregar à Direita com o intuito de conseguir uma maioria absoluta. E aqui divergimos completamente!

Naquele seu texto de há dias (dia 5 do corrente mês) a que deu o título de Duas parece coincidência, três parece intenção”,o Sr. Prof. emite afirmações para si tão conclusivas que eu não resisto à tentação de as reproduzir, para depois as contrapor:

O Governo está a provocar, por estratégia premeditada, crises e crispações…

-Tanta confiança que o Congresso ignorou o irritante, como agora se diz, de o Governo depender de um acordo com outros partidos…

– O Governo quer um verão e um outono de conflitos sociais…porque essa estratégia renderá votos…

– Na Educação (leia-se progressão nas carreiras) é o Ministro das Finanças quem mais ordena…e, por último,

– Exigiu aos Sindicatos dos Professores/as que façam greve…

Eu, meu caro Prof. Dr. em Ciências Económicas, Conselheiro de Estado e agora também Senador da Nação, li , fiquei perplexo e até me perguntei: mas como é que este indivíduo, um académico, de quem livros até já li, tão estudioso, minucioso e parcimonioso, austero e cauteloso nas suas análises até, consegue reduzir a isto uma situação politica, esquecendo-se do tal “antes” que atrás referi e que, deste modo, se poderá repetir?

Mas, Sr. Prof. Dr, e mais não enumero, não é apenas por isso: é pela ligeireza de um qualquer aprendiz de jornalista com que o Sr. Prof. emite tais afirmações. Pois vejamos:

– O Sr. Prof. acredita mesmo naquilo que escreve e diz? Então é o Governo que está a provocar crises e crispações? Lamento Sr. Prof., mas isso é de todo inverosímil, passa-me ao lado e não sou propriamente um destituído!

– Então acha mesmo que o Governo se esqueceu de que depende na Assembleia de outros partidos? Mas porque será? Porque não está, em nome da responsabilidade pública, a ceder a chantagens despesistas e inapropriadas? Não lhe ocorre pensar?

– Ó Sr. Prof. Dr.: como é possível V.Exª, com a educação e estatuto que tem, proferir essa afirmação, uma afirmação que nenhum membro da direita desdenharia, de que o Governo quer um verão e um outono de conflitos sociais…O Governo quer? Ó Sr. Prof. Louçã, com franqueza…

– Que em qualquer área em que exija mais despesa o Sr. sabe e todos sabemos que é do Ministro das Finanças a última palavra, mas essa do…

-Exigiu aos Sindicatos dos Professores/as que façam greveesta eleva o Sr. Prof. Dr. a um cargo que eu acho que não ocupa, mas poderia vir a ocupar: o de oráculo mor do Reino, por destituição de outros…

O Sr. Prof. sabe que aquela tal exigência sua e dos seus, dos Mários Nogueiras e do PCP e todos os que durante quase cinco anos, durante o governo da PAF, estiveram quedos e mudos, tudo aceitaram e nada fizeram, custa 600 milhões?

Claro que sabe e aquilo que eu acho, Sr. Prof. Dr., é que o Sr. Prof. Dr. em Ciências Económicas, em nome não sei de que propósito, esquece e abjura tudo aquilo que sobejamente sabe e quer que o Governo pague os tais 600 milhões, os tais que antes nunca exigiu e faça explodir o défice!

Mas o Sr. Prof. defende mais défice das contas públicas? Se defende diga-o sem sofismas e, mais, diga também aonde vai buscar o dinheiro. A mais impostos? Já sei: aos os ricos! É o que sempre dizem…Mas, desculpe Sr. Prof. Dr., o Senhor é Mestre, é Doutorado e é Catedrático em Ciências Económicas e sabe como as coisas funcionam, ainda para mais num país dependente como o nosso. Olhe que eu tenho na minha mesinha de cabeceira aquele livro que escreveu juntamente com a Mariana Mortágua, a “DIVIDADURA”, e apetece-me perguntar-lhe: revê-se no que escreveu?

Mas eu percebo, já tenho idade para isso, como funcionam estas coisas da política e por isso sempre me recusei a nela entrar. Coisa minha, claro!E sabe porquê? Porque, inevitavelmente, perdemos sempre liberdade e lucidez, contradizendo mesmo os nossos mais básicos princípios, e somos quase que intuídos a deles prescindir em nome de uma estratégia…Não será o seu caso?

Porque repare, para finalizar: o Sr. Prof. acusa este Governo, um Governo que ajudou a formar, de estar a “recusar” o apoio das Esquerdas para a aprovação do Orçamento e, consequentemente, de seentregar`Direita!

Acho que fui suficiente claro e não preciso de lhe dizer que isso tem um nome: chantagem!

Será que V. Exª, Sr. Prof. Dr., já se esqueceu daquele célebre dia 23 de Março de 2011? É que nesse preciso dia o Sr. Prof. Dr. mais outros que também disso não se deveriam orgulhar, escancararam as portas à Direita mais reaccionária e sádica que Portugal já teve.

Quer voltar ao mesmo, ou será que acha este Governo mesmo irresponsável? Certamente que terá lá um cargo nas Finanças à sua disposição! Mas não quer, pois não?!!!

Pois é…Mas eu continuo a preferir um Governo PS a uma nova PAF! O Sr. Prof. Dr. não?