Translate

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O amianto é fixe!

Novo artigo em Aventar


por João Mendes

Fotografia: Carolyn Kaster/Associated Press@El País

Dados indicam que, todos os anos, cerca de 15 mil americanos morrem devido a complicações de saúde causadas pelo contacto com amianto. Em Portugal, onde muitas escolas ainda conservam telhados feitos com esta fibra cancerígena, o jornal Público avançava, em 2014, que morriam cerca de 39 pessoas por ano.

Entretanto, na América estupidificada, o troglodita que governa defende que o amianto é 100% seguro e que os vários estudos clínicos feitos até hoje, que comprovam factualmente a perigosidade da substância, fazem parte de uma conspiração arquitectada pela mafia. Pena não haver por aí um grupo de mafiosos que o enfie numa jaula de amianto durante uns meses, para que o idiota perceba o quão seguro este material é. 

Ler mais deste artigo

SR. PROF. DR. FRANCISCO ANACLETO LOUÇÃ: Eu prefiro um Governo PS a uma nova PAF!

por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 08/06/2018)

olhos_louca

(Publiquei aqui no dia 06 um artigo de Francisco Louçã (Duas parece coincidência, três parece intenção) que, no essencial, antevê e tenta desmontar uma estratégia do PS para se livrar dos seus parceiros da Geringonça, julgando ser essa a forma de almejar obter a maioria absoluta em próximas eleições legislativas - antecipadas ou não. Tal análise é polémica para muita gente de esquerda, mesmo não sendo do PS.

É esse o enquadramento que me leva a trazer este novo texto do Vassalo Abreu. O debate é sempre bem vindo e cada um acolherá certamente os argumentos da parte com quem mais se sintonize. Ou mesmo de ambas as partes, digo eu, já agora para tornar o tema ainda mais complexo.

Comentário da Estátua, 08/06/2018)


O Senhor Professor é um distinto catedrático de Ciências Económicas, todos sabemos, um experiente político, todos sabemos também, um Conselheiro de Estado desta nobre Nação Lusitana e, como tal, uma espécie de seu Senador.

Digamos ter o Senhor Professor um curriculum de fazer inveja e, tendo em consideração nunca ter passado por nenhum cargo governativo, não que para isso não tivesse bagagem de sobeja, é de louvar que, mesmo pertencendo a uma franja mais à esquerda do nosso espectro político, mesmo assim se consiga notoriamente afirmar.

Mas sempre foi, à imagem de um PCP que sempre abjurou, um seguidor daquela máxima que sempre considerou de ruptura, a do “quanto pior melhor”! Estarei errado?

Vamos ver: porque terá V.Exª, naquele célebre dia 23 de Março de 2011, votado, juntamente com o PCP e toda a Direita, contra o PEC 4, quando sabia que isso seria um estender de uma passadeira dourada à Direita e à PAF? Consegue explicar-nos?

O que veio a seguir você sabe e todos sabemos: a subida ao poder daquelas sinistras figuras todas: do Passos Coelho, do Paulo Portas, do seu primo, da Marilu, do Relvas, da Teixeira da Cruz, da pia Cristas e uma cambada tal que…eu achava que quem o permitiu se deveria para sempre penitenciar!

De certo modo ter-se-à arrependido e até foi um dos promotores dos primeiros diálogos, assim como um derreter do gelo, que desaguaram na chamada “Geringonça”, este Governo, do qual agora veemente discorda. E, acusando como acusa este Governo de se distanciar dos seus aliados, de se entregar à Direita com o intuito de conseguir uma maioria absoluta. E aqui divergimos completamente!

Naquele seu texto de há dias (dia 5 do corrente mês) a que deu o título de Duas parece coincidência, três parece intenção”,o Sr. Prof. emite afirmações para si tão conclusivas que eu não resisto à tentação de as reproduzir, para depois as contrapor:

O Governo está a provocar, por estratégia premeditada, crises e crispações…

-Tanta confiança que o Congresso ignorou o irritante, como agora se diz, de o Governo depender de um acordo com outros partidos…

– O Governo quer um verão e um outono de conflitos sociais…porque essa estratégia renderá votos…

– Na Educação (leia-se progressão nas carreiras) é o Ministro das Finanças quem mais ordena…e, por último,

– Exigiu aos Sindicatos dos Professores/as que façam greve…

Eu, meu caro Prof. Dr. em Ciências Económicas, Conselheiro de Estado e agora também Senador da Nação, li , fiquei perplexo e até me perguntei: mas como é que este indivíduo, um académico, de quem livros até já li, tão estudioso, minucioso e parcimonioso, austero e cauteloso nas suas análises até, consegue reduzir a isto uma situação politica, esquecendo-se do tal “antes” que atrás referi e que, deste modo, se poderá repetir?

Mas, Sr. Prof. Dr, e mais não enumero, não é apenas por isso: é pela ligeireza de um qualquer aprendiz de jornalista com que o Sr. Prof. emite tais afirmações. Pois vejamos:

– O Sr. Prof. acredita mesmo naquilo que escreve e diz? Então é o Governo que está a provocar crises e crispações? Lamento Sr. Prof., mas isso é de todo inverosímil, passa-me ao lado e não sou propriamente um destituído!

– Então acha mesmo que o Governo se esqueceu de que depende na Assembleia de outros partidos? Mas porque será? Porque não está, em nome da responsabilidade pública, a ceder a chantagens despesistas e inapropriadas? Não lhe ocorre pensar?

– Ó Sr. Prof. Dr.: como é possível V.Exª, com a educação e estatuto que tem, proferir essa afirmação, uma afirmação que nenhum membro da direita desdenharia, de que o Governo quer um verão e um outono de conflitos sociais…O Governo quer? Ó Sr. Prof. Louçã, com franqueza…

– Que em qualquer área em que exija mais despesa o Sr. sabe e todos sabemos que é do Ministro das Finanças a última palavra, mas essa do…

-Exigiu aos Sindicatos dos Professores/as que façam greveesta eleva o Sr. Prof. Dr. a um cargo que eu acho que não ocupa, mas poderia vir a ocupar: o de oráculo mor do Reino, por destituição de outros…

O Sr. Prof. sabe que aquela tal exigência sua e dos seus, dos Mários Nogueiras e do PCP e todos os que durante quase cinco anos, durante o governo da PAF, estiveram quedos e mudos, tudo aceitaram e nada fizeram, custa 600 milhões?

Claro que sabe e aquilo que eu acho, Sr. Prof. Dr., é que o Sr. Prof. Dr. em Ciências Económicas, em nome não sei de que propósito, esquece e abjura tudo aquilo que sobejamente sabe e quer que o Governo pague os tais 600 milhões, os tais que antes nunca exigiu e faça explodir o défice!

Mas o Sr. Prof. defende mais défice das contas públicas? Se defende diga-o sem sofismas e, mais, diga também aonde vai buscar o dinheiro. A mais impostos? Já sei: aos os ricos! É o que sempre dizem…Mas, desculpe Sr. Prof. Dr., o Senhor é Mestre, é Doutorado e é Catedrático em Ciências Económicas e sabe como as coisas funcionam, ainda para mais num país dependente como o nosso. Olhe que eu tenho na minha mesinha de cabeceira aquele livro que escreveu juntamente com a Mariana Mortágua, a “DIVIDADURA”, e apetece-me perguntar-lhe: revê-se no que escreveu?

Mas eu percebo, já tenho idade para isso, como funcionam estas coisas da política e por isso sempre me recusei a nela entrar. Coisa minha, claro!E sabe porquê? Porque, inevitavelmente, perdemos sempre liberdade e lucidez, contradizendo mesmo os nossos mais básicos princípios, e somos quase que intuídos a deles prescindir em nome de uma estratégia…Não será o seu caso?

Porque repare, para finalizar: o Sr. Prof. acusa este Governo, um Governo que ajudou a formar, de estar a “recusar” o apoio das Esquerdas para a aprovação do Orçamento e, consequentemente, de seentregar`Direita!

Acho que fui suficiente claro e não preciso de lhe dizer que isso tem um nome: chantagem!

Será que V. Exª, Sr. Prof. Dr., já se esqueceu daquele célebre dia 23 de Março de 2011? É que nesse preciso dia o Sr. Prof. Dr. mais outros que também disso não se deveriam orgulhar, escancararam as portas à Direita mais reaccionária e sádica que Portugal já teve.

Quer voltar ao mesmo, ou será que acha este Governo mesmo irresponsável? Certamente que terá lá um cargo nas Finanças à sua disposição! Mas não quer, pois não?!!!

Pois é…Mas eu continuo a preferir um Governo PS a uma nova PAF! O Sr. Prof. Dr. não?

Moçambique - Seguindo a costa, os “Al-Shabaab” já fizeram o trajecto a partir de Palma até Quissanga

08/06/2018


PALMA_ASSASSINATOS2O terror desce a caminho de Pemba
- Seis mortos, 210 casas queimadas, unidade sanitária local vandalizada e medicamento roubado e ainda barracas saqueadas é o rescaldo
- No global, desde 5 de Outubro de 2017, quase 70 pessoas já foram assassinadas
Numa altura em que os dirigentes governamentais e do Estado continuam a fazer uma gestão bastante questionável em relação ao assunto dos ataques que, desde 5 de Outubro de 2017, tem estado a ter lugar na província de Cabo Delgado, a situação, no terreno, mostra sinais de estar a deteriorar-se de forma bastante rápida.
Depois daquilo que foi considerado um ataque de um “grupinho” que pontualmente foi rechaçado e controlado, o facto é que desde o cenário de 5 de Outubro, em Mocímboa da Praia, os atacantes, localmente apelidados “Al-Shabaab já conseguiram, em oito meses, semear pânico, dor e um autêntico terror em cinco dos dezasseis distritos da província de Cabo Delgado. Com Mocímboa da Praia escolhida como ponto de partida, o grupo subiu para Nangade e Palma, mais a norte e fronteira com a República da Tanzânia.
Depois fez descer as suas incursões para Macomia e já, na noite de quarta-feira, o grupo alcançou o distrito de Quissanga, tendo o ponto escolhido para semear terror sido a localidade de Namaluco, posto administrativo de Mahate. Com excepção de Nangade, a norte, todos os restantes quatro distritos já atacados pelo grupo estão rentes à costa e esta realidade não é casual.
Segundo, contou ao mediaFAX, um conhecedor de Cabo Delgado e das estratégias de actuação do grupo. Aqui, segundo disse, fica a ideia de que ao longo da costa há muitas zonas que constituem “grandes centros de fácil recrutamento”, a exemplo de Mucojo, no distrito de Macomia. Com o alcance do distrito de Quissanga, já quase a sul de Cabo Delgado e tendo em conta a estratégia de descer pela costa, parece adensar a ideia de que o grupo pretende mesmo chegar à capital provincial, a cidade de Pemba.

Até este local, o grupo precisa ainda passar por Pemba Metuge. Apesar de ao nível oficial continuar o discurso de situação controlada, a realidade, no terreno, mostra um avanço assustador do grupo ou dos grupos que tem estado a atacar em Cabo Delgado e as Forças de Defesa e Segurança não têm estado a conseguir adoptar estratégias para controlar a situação.
A narração do terror
De acordo com o administrador do distrito de Quissanga, o bando atacante entrou na localidade de Namaluco quando eram 21h28minutos e logo começaram a invadir casas e a matar indiscriminadamente quem fosse encontrado. Alertados pelos choros e gritos das vítimas, outros residentes locais acordaram e procuraram refúgio nas matas próximas a procura de segurança e só regressaram ao centro da aldeia nas primeiras horas desta quinta-feira.
“A população está com medo e em alvoroço porque situações como estas não são naturais” – descreveu Bartolomeu Muibo, administrador distrital de Quissanga, em contacto com o mediaFAX. Apelou à calma porque “o governo local, provincial e central e as Forças de Defesa e Segurança estão a fazer todo o esforço para garantir a ordem e segurança e tranquilidade das populações”.
Na contabilização dos danos e prejuízos, o administrador distrital falou de seis pessoas mortas e uma ferida, assim como 210 casas destruídas. Destas casas, 70 estavam cobertas de capim e 140 de chapas de zinco. Além disso, o grupo vandalizou e roubou medicamentos na unidade sanitária local e três barracas fo ram assaltadas, tendo o bando carregado quase toda a mercadoria. O administrador distrital esclareceu ainda que das seis pessoas mortas, quatro foram catanadas e as restantes duas morreram carbonizadas dentro das suas residências, pois, os atacantes ou arrombavam as residências e matavam à facada os ocupantes, ou então, queimavam as casas.
A sexta vítima mortal confirmou-se quando um dos dois feridos graves estava a ser encaminhada ao Hospital Distrital de Macomia.
As Forças de Defesa e Segurança, alertadas, conseguiram chegar ao local ao longo da madrugada, numa altura que o bando já havia desaparecido para parte incerta.
MEDIAFAX – 08.06.2018

Bruxelas quer aumentar a eficiência na cooperação aduaneira e fiscal na UE

Jornal Económico com Lusa

11:26

A Comissão Europeia propôs hoje medidas para tornar mais eficiente a cooperação aduaneira e fiscal entre Estados-Membros, que serão inscritas no próximo orçamento da União Europeia (UE) e que terão uma dotação de 1,2 mil milhões de euros.

A Comissão Europeia propôs hoje medidas para tornar mais eficiente a cooperação aduaneira e fiscal entre Estados-Membros, que serão inscritas no próximo orçamento da União Europeia (UE) e que terão uma dotação de 1,2 mil milhões de euros.

O executivo comunitário inscreveu na proposta do orçamento da UE para 2021-2027 a criação do Programa Alfândegas, com uma dotação financeira de 950 milhões de euros, e do Programa Fiscalis, com uma verba alocada de 270 milhões.

O Programa Alfândegas pretende ajudar a criar uma União Aduaneira moderna, mediante a intensificação do intercâmbio de informações e de dados entre as administrações aduaneiras nacionais, para melhor detetar o fluxo de produtos perigosos e de contrafação.

Este novo programa prevê também o apoio às autoridades aduaneiras na proteção dos interesses financeiros e económicos da UE e na correta cobrança dos direitos aduaneiros, do IVA nas importações e dos impostos especiais de consumo, e a melhoria da capacidade das administrações aduaneiras para lidar com o crescente volume de comércio e com os novos modelos económicos e de trabalho, como o comércio eletrónico e as tecnologias de cadeia de blocos (“blockchain”).

Já o novo programa Fiscalis apoiará a cooperação entre as administrações fiscais dos Estados-Membros e contribuirá para a luta contra a fraude, a evasão e a elisão fiscais.

Na proposta hoje apresentada, o executivo comunitário esclarece que o Fiscalis impulsionará a criação de sistemas informáticos mais aperfeiçoados e interligados, que de outra forma cada Estado-Membro teria de desenvolver individualmente, e o intercâmbio de boas práticas e de ações de formação com vista a aumentar a eficiência.

A criação de ações conjuntas na gestão dos riscos e de auditorias conjuntas é outra das componentes deste novo programa.

“Proteger o território aduaneiro da União Europeia e aplicar as nossas regras comuns em matéria de fiscalidade exige uma estreita cooperação entre as autoridades nacionais competentes. Os nossos novos programas Alfândega e Fiscalis contribuirão para que isso aconteça. A um custo mínimo, proporcionam um verdadeiro valor acrescentado europeu, oferecendo vantagens sem precedentes às autoridades fiscais e aduaneiras dos Estados-Membros”, defendeu o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira, Pierre Moscovici.

Admiração chinesa por Putin reflete sentimento antiocidental

Admiração chinesa por Putin reflete sentimento antiocidental

Jornal Económico com Lusa

11:38

Milhões de chineses declararam-se fãs do líder russo, Vladimir Putin, segundo uma pesquisa 'online' realizada nas vésperas da sua visita à China, ilustrando o ressentimento antiocidental no país, apesar das reformas económicas pró-capitalistas das últimas décadas.

Alexei Druzhinin/Reuters

“É seguro afirmar que Putin tem mais apoiantes na China do que qualquer outro líder estrangeiro”, afirmou Li Xing, diretor do Centro de Estudos da Eurásia, da Beijing Normal University, citado pelo Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês.

Dezenas de biografias e ensaios sobre Putin estão hoje disponíveis na China, onde o atual Presidente, Xi Jinping, pôs fim à noção de liderança coletiva que perdurou no país nas últimas décadas, assumindo-se como o líder chinês mais forte desde Mao Zedong, o fundador da República Popular.

“Putin: Ele Nasceu para a Rússia”, “O Punho de Ferro de Putin”, “Putin: O Homem Perfeito aos Olhos das Mulheres” e “O Charme do Rei Putin” são alguns dos títulos expostos nas livrarias chinesas.

Coletâneas de discursos e entrevistas de Putin estão também publicadas na China, numa distinção rara para um estadista estrangeiro.

Uma pesquisa ‘online’ realizada pela emissora estatal China Media Group, ao longo de uma semana, com a questão “Quem é fã de Putin?” foi preenchida por cerca de dez milhões de internautas chineses, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua.

“Putin tornou-se um ícone político, duro e implacável, na resistência à hegemonia do ocidente”, afirma um estudante chinês de 26 anos, formado em Relações Internacionais. “Ele é um grande estadista, que renovou as esperanças e a fé do povo russo após a desintegração da União Soviética”, acrescentou.

No Sina Weibo, o Twitter chinês, um internauta explica a admiração dos chineses por Putin assim: “Gostamos dele porque o mundo ocidental teme-o”.

O próprio Presidente chinês, que este ano emendou a Constituição para poder permanecer no poder sem limite de mandatos, admitiu já que ele e Putin têm “personalidades semelhantes”.

A admiração é reciproca. Numa entrevista recente a uma emissora estatal chinesa, Vladimir Putin afirmou que Xi é o único líder mundial que ele convidou para a sua festa de aniversário.

“Bebemos um ‘shot’ de vodka e comemos umas salsichas no final de um dia de trabalho”, afirmou.

O líder russo considerou Xi um “parceiro agradável” e “um amigo de confiança”.

A Rússia e a China alinharam já posições nas Nações Unidas, ao oporem-se a uma intervenção na Síria e anularem tentativas de criticar as violações dos direitos humanos pelos dois países.

Moscovo apoia a oposição de Pequim à navegação da marinha norte-americana no Mar do Sul da China.

Ambos os países realizaram já exercícios militares conjuntos, incluindo no Báltico. A Rússia partilhou também com a China alguma da sua tecnologia militar mais avançada.

A nível económico, no entanto, a cooperação segue aquém da cooperação política e no âmbito da segurança.

A China é o principal parceiro comercial da Rússia, enquanto a Rússia surge em décimo lugar entre os parceiros de Pequim. O comércio bilateral fixou-se, em 2017, em 90 mil milhões de dólares (76 mil milhões de euros).

Em comparação, as trocas comerciais entre Pequim e Washington ascenderam a 636 mil milhões de dólares (538 mil milhões de euros), no mesmo período, com os EUA a registaram um deficit de 375,2 mil milhões de dólares (mais de 317 mil milhões de euros).

Putin visita entre hoje e domingo a China, onde participará no fórum da Organização de Cooperação de Xangai, organização que reúne vários países da eurásia e é dedicada a questões de segurança.