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terça-feira, 19 de junho de 2018

A UE prepara censura automática na Internet e taxa sobre os links – contacte António Marinho e Pinho para impedir este absurdo!

Novo artigo em Aventar


  por j. manuel cordeiro

Enquanto a mais recente proposta de direitos de autor na UE chega a uma votação críticano dia 20 de Junho - próxima quarta-feira, mais de 70 dinossauros da Internet e da computação manifestaram-se contra uma cláusula perigosa, o Artigo 13, que exigirá que as plataformas da Internet filtrem automaticamente o conteúdo carregado. O grupo, que inclui o pioneiro da Internet Vint Cerf, o inventor da World Wide Web Tim Berners-Lee, co-fundador da Wikipedia Jimmy Wales, co-fundador do Projecto Mozilla Mitchell Baker, fundador do Internet Archive Brewster Kahle, especialista em criptografia Bruce Schneier, e especialista em neutralidade de rede Tim Wu, escreveram em uma carta conjunta que foi divulgada há dias:

Ao exigir que as plataformas da Internet executem a filtragem automática de todo o conteúdo que seus utilizadores carreguem, o Artigo 13 dá um passo sem precedentes para a transformação da Internet, de uma plataforma aberta para partilha e inovação, numa ferramenta para a vigilância e controlo automatizados de seus sites.

(Texto supra adaptado daqui)
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InterCidades Lisboa-Évora, a tragédia de uma empresa

Novo artigo em Aventar


por Autor Convidado

ic-lisboa-evora[Rui Elias Garcia]

Desde há uma semana a ser feito com recurso às Automotoras 2240, não as adaptadas para o serviço da Covilhã, mas usando as vulgares automotoras para IR ou Regionais, leia-se suburbanos, que foi para isso que foram construídas em 1977, talvez comprometendo a capacidade do serviço regional de Tomar.
Existem hoje muitas causas possíveis para esta situação, como a falta de locomotivas, falta de carruagens, indisponibilidade da EMEF para libertar o material em intervenção mais cedo, também por falta de recursos humanos nesta empresa.
Um destes factores, ou a acumulação de todos , e o desastre acontece. Mais um desastre decorrente dos poucos recursos materiais de uma empresa que o Estado está a condenar a uma lenta e dolorosa morte, e que não permite à CP ganhar com uma publicidade agressiva e eficaz aos seus serviços e com bons resultados.
A tragédia de uma empresa pública de transporte ferroviário de passageiros que quer vender os seus serviços, angariar clientes através das suas políticas de marketing eficaz e, que no fim, não tem meios para responder à crescente procura.
Uma tragédia portuguesa.
Fotografia de Andrew Donnely, Oriente, 15 de Junho de 2018.

Os Reguladores, regulam?

  por estatuadesal

(Por Demétrio Alves, in Blog Praça do Bocage, 18/06/2018)

palhaço

O mês de Maio de 2018 foi, em termos de preço da eletricidade transacionada no mercado grossista (MIBEL/OMEl), o mais caro desde 2008, apontando para os 62 €/MWh.

Aliás, em 2017, o MIBEL foi a segunda “bolsa” de eletricidade mais cara da Europa, com um valor ponderado anual de 53 €/MWh, que compara, por exemplo, com os 45€/MWh, valor correspondente em França!

Estamos com preços altíssimos e fortes repercussões socioeconómicas para os quais são necessárias explicações claras e urgentes.

Os fervorosos adeptos do mercado diziam, há alguns anos atrás, que a liberalização e privatização das empresas de eletricidade traria o paraíso aos consumidores e aos contribuintes portugueses.

Sabemos que, na realidade, isto não é verdade. As tarifas/preços da eletricidade (e do gás natural) são, em Portugal, das mais elevadas no contexto europeu.

Na vida real as grandes empresas instaladas no setor energético têm tido, nos últimos anos, incluindo aquelas que atuam a coberto do lobby das energias renováveis, lucros que, pela sua escala, são escandalosos e atentatórios dos interesses comuns. Isto para além da hipótese de haver atuações que venham a ser merecedoras de condenação judicial. De facto,  o que se passa à sombra da legalidade construída é, em si mesmo, politicamente criminoso, porque o conteúdo  dos diplomas legais fundamentais violenta grosseiramente os interesses nacionais.

Em princípio, de acordo com a teoria dos mercados, a formação dos preços da eletricidade seria influenciada por vários fatores, designadamente:

  • A estrutura de produção em termos de tecnologias empregues (mix tecnológico);
  • Os preços e condições de energia primária;
  • O regime hidrológico;
  • O mercado de licenças de emissão de CO2;
  • A procura de eletricidade;
  • A capacidade/disponibilidade produtiva.

A constituição do parque electroprodutor é crítica na formação dos preços de eletricidade na medida em que pode condicionar a sua vulnerabilidade a aspetos específicos das energias primárias ou das condições hidrológicas, solares e eólicas.

A maior parte da eletricidade produzida em Portugal é, em termos do diagrama de base, proveniente de centrais térmicas, nomeadamente de centrais a carvão e gás natural, e, também, da produção hidroelétrica. Isto, não obstante a crescente produção a partir de centros produtores eólicos estimulados e protegidos por preços subsidiados numa proporção artificialmente empolada.

Em Portugal, como em outros países, estamos sujeitos à volatilidade dos preços dos mercados internacionais de energia primária, sendo a formação dos preços de eletricidade no mercado grossista influenciada quer aqueles preços.

Como a eletricidade não nos pode chegar de camião, navio ou avião, a capacidade de interligação à rede espanhola e, indiretamente, francesa e europeia, é decisiva. Coisa que não é dominável unilateralmente, não obstante as declarações políticas muito esperançosas repetidas nos últimos tempos.

A acrescer aos preços internacionais de energia primária, o “mercado” das emissões de CO2 veio a criar um mecanismo que pressiona os preços finais da eletricidade, isto porque a questão climática (diferente da ambiental) passou a refletir-se na estrutura de custos das centrais térmicas, nomeadamente nas centrais a carvão, onde o nível de emissões de CO2 é mais elevado.

Este novo “custo”, internalizado no preço final da eletricidade, veio a constituir-se como um importante factor na definição de políticas energéticas tendo em consideração a preocupação, muito acarinhada na Europa, a respeito das alterações climáticas.

Na produção em centrais hidroelétricas, a valia da água tem um custo de oportunidade, que varia com o nível de armazenamento e o regime hidrológico verificado (ano húmido ou seco).

No presente, o preço do petróleo está nos 68 USD/barril quando já esteve, há alguns anos atrás, bem acima do 100 USD/barril. O preço do carvão importado (steam coal) têm variado, com tendência a descer desde dezembro de 2017 e inclinando-se mais recentemente para os 65 €/ton.

Ficou registado que o mês de Maio de 2018 foi, em termos de preço da eletricidade transacionada no mercado grossista (MIBEL/OMEl) o mais caro desde 2008. Ora, naquele ano, havia menos 30% de capacidade de produção eólica instalada em Portugal, ou seja, chegava ao mercado grossista muito menos eletricidade desta origem.

Por outro lado, a hidraulicidade está, em 2018, 20% acima do ano médio, havendo, portanto, muito potencial elétrico armazenado nas albufeiras.

No dia 10 de junho, domingo e feriado, a eletricidade chegou a cerca de 63 €/MWh às 23 horas, quando havia grande produção eólica.

Desconhecem-se restrições nas interligações entre Portugal e Espanha, e, também não há registo de indisponibilidades significativas no parque electroprodutor ibérico, inclusive nas centrais nucleares.

Não obstante a hidroeletricidade e eólica disponíveis, e tendo ainda em conta que o custo marginal da eletricidade produzida na central de Sines (a carvão) andará nos 42 €/MWh, os preços estão nos já referidos valores.

Como se explicam tais preços elevadíssimos? Que tipo de anomalias estão a ocorrer? As autoridades reguladoras, ERSE e Autoridade da Concorrência, já indagaram? E, se já analisaram a situação, quais são as conclusões?

O atual “mercado” grossista de eletricidade é uma coisa opaca, difícil de “ler” e dominada por meia dúzia de centros de decisão empresarial (há três fornecedores e cerca de trinta comercializadores, mas, de facto, centros empresariais independentes são muito menos).

Tudo parece indicar que há, no mínimo,  uma falha grosseira de mercado.

Acrescentar que os célebres CMEC –  que os consumidores portugueses pagam através da aditividade dos CIEG – estão “apenas” relacionados com as centrais hidroelétricas. Que pertencem, no fundamental, à EDP.

Assim, quanto maior for o preço da eletricidade comercializada na pool/MIBEL mais a EDP ganha, independentemente do preço das matérias primas energética (gás natural e carvão) nos mercados internacionais.

Sabendo-se que o preço no MIBEL esteve acima dos 50 €/MWh durante o ano de 2017 (continuando à volta dos 60 €/MWh em 2018) e, por outro lado, continuando em vigor o enquadramento legal relativo aos CMEC, pergunta-se: quem é que tem “autorizado” a EDP a receber o subsídio indemnizatório CMEC? A ERSE? A secretaria de Estado?

A EDP deveria, de facto, retornar dinheiro ao sistema, sempre que a eletricidade estivesse acima dos 50 €/MWh. Isto de acordo com o que está legislado, que, a não ser respeitado, nos conduz a rendas não só excessivas, como, também, abusivas!

Os fundamentalistas do mercado neoliberal acham que os Reguladores têm nas suas mãos a resolução destes problemas.

Mas, será que os Reguladores, regulam bem?

Mais, há que perguntar se, na matriz das entidades Reguladoras, está, de facto, a defesa dos interesses comuns.

Entre as brumas da memória


Sporting: de desgraça em desgraça

Posted: 18 Jun 2018 01:18 PM PDT

Fascista, machista e racista. Eis o novo treinador do Sporting.
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Dica (773)

Posted: 18 Jun 2018 10:51 AM PDT

Rise of the machines: has technology evolved beyond our control? (James Bridle)

«Technology is starting to behave in intelligent and unpredictable ways that even its creators don’t understand. As machines increasingly shape global events, how can we regain control.»

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Legislativas 2019 – Nova sondagem

Posted: 18 Jun 2018 05:34 AM PDT

(Clicar na imagem para ver melhor)

A ler: PS está mais longe da maioria absoluta.

«Neste inquérito da Aximage, é o Bloco de Esquerda que melhores resultados obtém. O partido de que Catarina Martins é coordenadora recolhe mais três décimas do que há um mês, ao conseguir a simpatia de 10,3% dos inquiridos».

Num comentário no Facebook, li o seguinte comentário: «O BE ainda tem uma percentagem elevada. Isso não é bom.» Claro que não é bom, é óptimo e espero que cresça.

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A vaca Penka e a UE

Posted: 18 Jun 2018 03:00 AM PDT

«No passado mês de Maio, uma simpática vaca búlgara, de nome Penka, decidiu abandonar o seu país natal, mas também a União Europeia. Por razões desconhecidas entrou em território da Sérvia.

Recolhida, foi devolvida aos seus proprietários. Mas aí começaram os problemas. As autoridades sanitárias búlgaras, considerando que Penka tinha ido dormir a um país alheio à UE, julgaram que ela tinha sido "importada", quando regressara à Bulgária, e deixara de ter as autorizações sanitárias necessárias. Veredicto cruel: Penka deveria ser abatida. O seu proprietário decidiu lutar e Penka tornou-se um símbolo nacional, mostrando o grande absurdo que é parte da legislação europeia, cega e surda. Em Portugal, sentiu-se isso na pele quando, por exemplo, se destruíram formas de produção tradicional de queijos, doces ou enchidos, porque não estavam consoante a "legislação europeia". A Europa de Bruxelas e da legislação que aplica as mesmas regras a países e culturas diferentes é um dos maiores atentados à soberania. Tal como foi aplicar receitas iguais, em forma de austeridade, a países e situações diferentes. Só para salvar os países do centro da crise de 2010.

A retirada, até ao fim do ano, do programa de compra de activos por parte do BCE, é uma nova versão da célebre canção dos ABBA: "Money, Money, Money/Must be funny/In the rich man's world." Num clima de incerteza, até perante a guerra comercial com os EUA, retirar o tapete aos países do Sul da Europa pode ter consequências imprevisíveis. Como reagirá Itália, cada vez mais eurocéptica, se isso afectar a sua já gritante dívida externa e uma economia periclitante? Itália responderá cada vez mais numa lógica de Aquarius: a Europa atira-nos com problemas e não nos traz soluções. Imagine-se que Itália, seguindo as pisadas da vaca Penka, decide ignorar as regras orçamentais dos célebres 3% de défice? O que fará Bruxelas? A UE continua firme a ler um ensaio sobre a cegueira. Feito num Excel.»

Fernando Sobral

Os INCENDIÁRIOS já começaram a trabalhar

Estátua de Sal

por estatuadesal

(Dieter Dellinger, 18/06/2018)

odivelas

Zona da Ramada bem perto de Lisboa. Ainda não há fotos do eucaliptal a arder.

Um incêndio numa zona de eucaliptal e silvas na zona de Montemor, freguesia da Ramada e Caneças, concelho de Odivelas, está hoje a ser combatido por um meio aéreo e 77 elementos, disse à Lusa fonte da Proteção Civil (Ver notícia aqui ).

O presidente da Associação de Bombeiros Profissionais disse há tempos que este ano havia muito perigo de incêndio na zona de Lisboa e confirma-se a previsão do homem que deve saber do que fala, ou seja, quem está a pagar a INCENDIÁRIOS para que haja fogo nas freguesias de Ramada e Caneças.

Admito como hipótese não muito provável que haja um ou outro sapador que não quer ser deslocado para zonas distantes e daí nada melhor que encarregar alguém de fazer o trabalhinho perto da capital para permanecer a pouca distância das suas casas. Deve o referido presidente ser ouvido pelo Guerra se o homem do DCIAP for um bom profissional.

Como o Guerra só quer condenar o Sócrates, admito que ele, pode a PÁTRIA arder,  não se deve importar. Tal como o Guerra, o Alexandre e a Joana, também tenho o direito de pensar e deduzir, no sentido da defesa da PÁTRIA, que é o meu único interesse como habitante de uma freguesia muito urbana de Lisboa.

O Expresso do Sábado passado listou 20 locais onde iria haver incêndio. O pessoal PPD do semanário se escreveu essa lista é porque sabe. Os INCENDIÁRIOS encomendados por Rui Rio devem receber ordens através da lista publicada pelo jornal, já que não têm grande lógica os locais indicados.

Curiosamente, fizeram um mapa com zonas de grande probabilidade de fogo e estão lá a zona do sapal de Castro Marim e de Vila Nova de Cacela que conheço bem e que sei que não há muita floresta e o terrenio é essencialmente constituído por rocha metamórfica xistosa, além de que o sapal está cheio de água.

Só pode arder o Pinhal que vai de Montegordo ao dique do farol de Vila Real de Santo António onde está um grande parque de campismo e onde foram este ano abertas estradas de acesso à praia que não era utilizada, a não ser por quem viesse a pé de Montegordo ou do dique onde está o farol.
Mas, nessa zona, não há abandono como fala o MRS e no verão está repleta de veraneantes e que eu saiba nunca aquilo ardeu.

O autor do artigo é o jornalista Amadeu Araújo e está nas páginas 6 e 7 da parte principal. O homem deveria ser ouvido pelo DCIAP para que a Justiça (se existisse) soubesse a razão porque salienta aquela zona do extremo sul e leste de Portugal e se é uma ordem à Associação Terrorista dos Incendiários políticos.

Temos de ripostar fogo a fogo e acusar sempre INCENDIÁRIOS desconhecidos para nós porque há quem os conheça e pague. Nem o Rio nem nenhuma autoridade nem a Comunicação Social podem ficar fora desta critica à politização que incentiva ao fogo posto. Nada arde por si próprio.