As autoridades americanas terão confirmado a veracidade das conversas descritas no relatório onde se alega que Moscovo está na posse de informações comprometedoras sobre o Presidente americano.
PÚBLICO
11 de Fevereiro de 2017, 2:02
As autoridades norte-americanas confirmaram, pela primeira vez, a veracidade de alguns aspectos do relatório elaborado por um antigo espião britânico em que se alega que a Rússia possui informações pessoais e financeiras comprometedoras em relação a Donald Trump, noticia a CNN, citando fontes oficiais de segurança e das agências secretas americanas.
A informação que terá sido confirmada pelas autoridades diz respeito a comunicações realizadas entre fontes russas que deram origem a algumas das informações presentes no relatório. As fontes que falaram à CNN não revelaram, no entanto, o conteúdo dessas conversas.
O documento que foi entregue a Barack Obama e a Trump, sobre a suposta informação comprometedora sobre o actual Presidente dos EUA, descreve dezenas de conversas. A investigação concluiu agora que as comunicações se deram entre as mesmas pessoas, nos mesmos dias e nos mesmos locais daqueles descritos no relatório. O canal norte-americano nota que não foi possível confirmar se essas conversas tiveram como tema o então candidato a Presidente dos EUA, Donald Trump.
Algumas das pessoas envolvidas nestas conversações interceptadas pelas agências americanas estavam sob a mira das autoridades por estarem “fortemente envolvidas” na ingerência de Moscovo nas eleições americanas através de ataques informáticos à campanha da candidata presidencial democrata Hillary Clinton.
Esta confirmação por parte das agências americanas traz maior confiança em relação à veracidade do conteúdo do relatório, que continuará a ser investigado.
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