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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A história do passismo que pariu a Geringonça, abortou o PSD e criou um monstro

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por João Mendes

Fotografia: Miguel A. Lopes/Lusa@JN

Maiorias absolutas, numa autarquia como no governo central, são sempre soluções perigosas. Seja pela prepotência ou pelos tiques autoritários que originam em quem não tem unhas para manusear o poder, seja pela tendência para a arbitrariedade, a célebre frase de Lord Acton nunca perde actualidade: o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente.

Domingo à noite, o passismo defunto iniciou um processo acelerado de decomposição. Com uma pesada derrota em toda a linha, em particular nas zonas mais urbanas, o PSD terminou a noite a disputar o terceiro lugar no Porto e em Lisboa com a CDU, conseguindo o mesmo número de vereadores que os comunistas em ambos os concelhos, tendo em Lisboa sido ultrapassado pela direita por Assunção Cristas, que de resto conseguiu o dobro dos vereadores do antigo parceiro de coligação. As escolhas pessoais de Passos Coelho para os mais importantes municípios portugueses deram origem ao resultado que se previa há meses: o pior de sempre. Ler mais deste artigo

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