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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

As Lições de Português do Professor Expresso

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por Francisco Miguel Valada

Andrew 'Andy' Osnard: No paper trail.

The Tailor of Panama

Domitius Enobarbus: And what they undid did.

Antony and Cleopatra

Avanço por aí
No gelo salgado
O meu hálito derrete
O teu corpo congelado

Rui Reininho

This is the glamorous life there's no time for fooling around.

— Lloyd Cole & The Commotions, "My Bag", Mainstream, October 26 1987 (obrigado, Nuno Miguel Guedes)

***

Por aí, leio o seguinte:

Há um discurso por aí que valoriza demasiado os erros ortográficos.

É verdade. Todavia, há outros discursos, como este (a reproduzir este), que os desvalorizam em demasia. Já agora, erros sintéticos?

De síntese? Ou sintácticos? De sintaxe? Ou *sintáticos? De nada?

Pelos vistos, o "por aí" criticado no texto será auto-referencial, pois o Expresso indica mais erros ortográficos do que "outros erros":

· «A Joana foi há escola» é erro ortográfico;

· «Ele tem uma obcessão por carros» também é erro ortográfico;

· «É um fato que existem alterações climáticas» é um erro ortográfico;

· «Eles vêm a dobrar» é efectivamente erro ortográfico;

· «Derepente a zanga começou» é objectivamente erro ortográfico;

· «É uma casa portuguesa, concerteza!» é de facto erro ortográfico;

· «Hádes conseguir escrever um livro» não é erro ortográfico;

· «Já fizestes os trabalhos de casa?» não é erro ortográfico;

· «Quero duzentas gramas de fiambre!» não é erro ortográfico;

· «A polícia interviu naquela confusão que houve na rua» não é erro ortográfico.

Curiosamente, como vimos, o texto em apreço debruça-se sobre Ler mais deste artigo




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