Pelo nono mês consecutivo a criação de emprego irá situar-se acima dos 100 mil postos de trabalho. Em dados provisórios, desde dezembro de 2016 até agosto de 2017 a variação homóloga da população empregada esteve sempre acima da centena de milhar. Nunca antes se tinha verificado uma tão forte e tão longa criação de emprego. Desde o início da governação da atual maioria parlamentar foram criados 213 mil empregos.
Em dados definitivos, o INE confirma que nos últimos 12 meses foram criados 135 mil empregos, em dados ajustados de sazonalidade. Concretamente, de junho para julho, ainda ajustado de sazonalidade, foram criados 22 mil empregos. Este valor representa uma revisão de +10 mil face à estimativa provisória apresentada pelo INE no mês passado. As sucessivas revisões permitem relativizar a estimativa provisória que aponta uma ligeira redução do emprego em agosto.
Já a taxa de desemprego caiu em julho para 8,9% da população ativa, o que corresponde ao valor mais baixo observado desde novembro de 2008. Já a população desempregada situa-se nos 460 mil, um valor muito elevado mas que ainda assim representa menos 100 mil desempregados que em agosto de 2016. Esta discrepância de +30 mil entre a criação de emprego e redução da população desempregada mostra ainda um importante crescimento da população ativa e consequente redução do universo de desencorajados, pessoas que se colocam foram do mercado de trabalho por ausência de expetativa.
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