ROSA RUELA , Jornalista
27 de Dezembro de 2017
Aproxima-se 31 de dezembro e – pumba! – lá vêm as resoluções para o ano novo, não há como escapar-lhes. E muitas vezes até são repetidas-e-nunca-postas-em-prática. Mas tudo bem – é humano tentar, errar e voltar a tentar. Este ano, aqui na VISÃO, quisemos fazer mais do que uma lista de boas intenções. Ao entrarmos nos 25 anos de vida (e numa nova fase da nossa história, escreva-se), quisemos adiantar o que vai acontecer em 2018. E apostamos que muito mudará no País e no mundo. Se não veja estas duas estreias com um toque de ficção científica: em Portugal teremos pelo menos uma avó a dar à luz um neto, e na China vão ser inauguradas duas máquinas (do tamanho de edifícios) de venda automática de carros. E agora tome lá mais umas apostas nossas em terras lusas. Para um cheirinho do futuro do mundo, é comprar a revista, é comprar.
Mais dinheiro na carteira
Bem terra a terra são as novidades que a Clara Teixeira juntou para nos dizer como vamos viver em 2018. O artigo abre com uma boa notícia: como o Governo mexeu nos escalões de rendimento, cerca de 1,6 milhões de famílias vão pagar menos IRS. Mas há mais razões para sorrir: os funcionários públicos começam a receber pelo descongelamento das carreiras, os pensionistas passam a viver com mais dinheiro na carteira e o preço da eletricidade desce (ligeiramente, mas pronto).
Casas (ainda) mais caras
Agora que já lhe adoçámos a boca, temos de avisar que 2018 também traz más notícias. Uma delas é o preço das casas que vai continuar a subir. A oferta é tão pouca, por causa do arrendamento de curta duração a turistas, que um apartamento com 120 metros quadrados em Lisboa já tem uma renda média de €1 434. Quanto à venda, a previsão é de uma subida de 5%, soube a Alexandra Correia. Claro que no caso de o leitor ser proprietário, estas são duas excelentes notícias.
Mais cuidado a comunicar
Logo a seguir, o Filipe Luís resume em duas belas páginas as razões por que 2018 é decisivo para o sucesso (ou insucesso…) do Governo. Depois de lembrar que o ano abre com o duelo nas diretas do PSD entre Pedro Santana Lopes e Rui Rio, ambos de olho no combate eleitoral de 2019, o editor-executivo da VISÃO prevê que o caso político provocado pelo escândalo da Raríssimas seja transferido para o novo ano. E antevê que Mourinho Félix, o discreto secretário de Estado das Finanças a quem mal conhecemos a cara, possa vir a ser o principal candidato à sucessão no PS.
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