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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Secretário de Estado confrontado com caso amoroso com presidente da Raríssimas

PORTUGAL

Secretário de Estado confrontado com caso amoroso com presidente da Raríssimas

12.12.2017 21:59 por Alexandra Pedro

O ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi confrontado pela TVI sobre um alegado caso amoroso com Paula Brito e Costa, também demissionária da presidência da Associação Raríssimas.

"Para além da relação profissional com a doutora Paula Brito e Costa, alguma vez teve algum outro tipo de relação com ela?", questiona a jornalista da estação de Queluz. A pergunta surge depois de alguma confusão nas respostas de Manuel Delgado, consultor da associação em 2013, em relação às viagens que fez com a então presidente da Raríssimas 
"Viajei uma vez para Burgos, a minha sugestão, porque era importante fazermos uma visita ao único centro europeu que na altura havia para tratamento de doentes raros. E viajei outra vez, penso eu, a um congresso onde fiz uma apresentação, uma comunicação, em Buenos Aires", disse.


Posteriormente, Manuel Delgado é questionado sobre uma viagem ao Rio de Janeiro, no Brasil, que terá sido tratada pela Raríssimas, que Brito da Costa também fez. "Viajar no mesmo avião não significa que tenha sido pago pela Raríssimas", argumentou, acrescentando: "eu estava em contacto com a Raríssimas e pedia na altura para eles eventualmente fazerem a reserva". "Se calhar porque era mais económico. Não faço ideia porque é que isto foi assim. Provavelmente foi isso que aconteceu. A Dr.ª Paula Brito da Costa disse que esta viagem feita desta maneira é mais económica", frisou.
Na mesma entrevista, o secretário de Estado demissionário foi questionado sobre as exigências que fez antes de entrar como consultor da associação, negando ter exigido 12 mil euros de salário, carro e subsídio. "Acho ridículo, isso dos 12 mil euros", disse.
Logo após a polémica, Manuel Delgado assumiu que colocou o seu lugar à disposição do ministro da Saúde, que considerou não haver "razões objectivas" para o exonerar. "Perante este alarme público, claro que falei com o senhor ministro da Saúde e claro que lhe pus a questão", disse em entrevista. 
"É evidente que o senhor ministro, numa atitude que tem a ver com a sua forma de pensar e de estar, e ele próprio tem autoridade para julgar as decisões que toma, disse-me: Não vejo até agora razões objectivas nenhumas para poder pôr em causa o seu lugar", acrescentou Manuel Delgado à TVI.






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