Quinta Emenda
Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!
Eduardo Louro
- 04.04.18
Um cinquentenário é sempre um acontecimento, comemorar 50 anos é sempre mais que assinalar uma simples efeméride. Se, no século passado, a década de 60 foi uma das mais ricas, 1968 foi um dos mais palpitantes anos da década e deixou muito para comemorar. Por isso 2018 tem muito cinquentenário para comemorar.
Começa com o do assassinato de Martin Luther King, que tinha um sonho - "I have a dream"!
O sonho de que um dia os filhos de antigos escravos pudessem “partilhar a mesma mesa em fraternidade” com os filhos de antigos donos de escravos, o sonho da convivência entre brancos e negros sob a mesma bandeira, a mesma lei e com as mesmas oportunidades.
Martin Luther King, Nobel da Paz em 1964, foi morto às 6 da tarde de 4 de Abril de 1968, quando discursava à varanda do quarto 306 do Lorraine Hotel, em Memphis, no Tennessee, pelas balas disparadas por um racista - James Earl Ray. O seu sonho, não!
Esse continua vivo, como viva continua a sua mensagem contra o racismo, a pobreza e a violência, meio século depois, num testamento de esperança aberto há poucos dias atrás em Washington, pela sua bisneta, Yolanda Renne King, de 9 anos.
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