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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Entre as brumas da memória


Saudades?

Posted: 18 Apr 2018 01:21 PM PDT

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Dica (746)

Posted: 18 Apr 2018 09:13 AM PDT

Europe Needs A Pay Rise And Europeans Want Good Jobs (Steve Coulter)

«The financial and Eurozone crises are now fading into memory. Firm growth has returned to Europe. Jobs are being created and new companies formed. Things should be looking up at last. Why aren’t they?

Several reasons. First, only some economies are growing, while others are stagnating or still shrinking. Second, the jobs recovery is largely in part time and precarious work. Third, employees are not sharing in the recovery through pay rises. And, fourth, a lot more needs to be done to ensure the next recession is nothing like as severe as the last one.»

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Trigo limpo, farinha Amparo

Posted: 18 Apr 2018 06:16 AM PDT

Ângelo Correia: «Centeno deve condicionar Costa como Gaspar fazia com Passos».


«É o ministro mais importante. Em alguns casos é capaz de condicionar as outras políticas. Não sei se Mário Centeno faz com Costa o que Vítor Gaspar fazia com Passos Coelho. Deve condicionar Costa como Gaspar fazia com Passos. E suspeito que o grau de condicionamento é grande e tem uma influência decisiva sobre o desempenho deste governo.»

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Arrufos de pombos

Posted: 18 Apr 2018 02:48 AM PDT

«Nos últimos dias, a classe política parece um Don Juan anedótico. A sua paixão pela dama Função Pública é semelhante à de Tarzan por Jane, quando aquele, devido ao ritmo do coração, se esqueceu de agarrar numa liana e caiu no solo.

Até quem nos últimos anos fez os possíveis e os impossíveis por denegrir professores e pessoal hospitalar, escreve agora cartas apaixonadas aos funcionários do Estado, pedindo aumentos salariais para todos. Sabe-se que as eleições de 2019 destapam a hipocrisia. E que o contingente de votantes da Função Pública pode garantir uma vitória, mas é chocante assistir a este desfile de dislates. Nada que nos admire: como escreveu há muitos anos Guy Debord, estamos em plena sociedade do espectáculo. O que, numa sociedade moderna, se caracteriza por uma imensa acumulação de espectáculos. É preciso criar doses crescentes de emoções fortes para manter o espectador atento. Só que assim as futilidades do discurso político flutuam, como lixo plástico nos oceanos.

Agora que o PSD volta a estar em pé de guerra e Rui Rio continua a dar tiros nos pés (o Conselho Estratégico do PSD é um filme a preto e branco na era da televisão a cores), começa a ser demasiado benévolo dizer que a política está em crise. É melhor dizer que a política está ausente dos dirigentes e dos partidos. Eclipsou-se. O Parlamento é um teatro vazio e os partidos vivem de futilidades e de egos. Ao fugir do político, a política refugiou-se no espectáculo. E, nisso, Assunção Cristas bate todos. As frases são triviais e vazias, porque deixaram de reflectir o real: quando o salário mínimo português é inferior inclusivamente ao da Grécia e a ideia de convergência com a Europa é um mito, o que se deseja mesmo para este país? Não há um imaginário nacional, excepto limitar o défice e reduzir a dívida. O resto é folclore. E os impulsos de momento, como o namoro com a Função Pública, são arrufos de pombos. Que só desejam votos no próximo ano.»

Fernando Sobral

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