Somos amigos desde os nossos tempos na Faculté des Sciences Économiques, Sociales et Politiques da Universidade de Louvaina. Uma amizade que soube manter-se e ultrapassar “divergências políticas”, sempre que as houve, e outras diferenças de posicionamento. Está dito para a “declaração de interesses”.
- 23 Abril, 2018
- José Mateus
- amizade não é, contudo, chamada para o tema de hoje. O que aqui traz o Cerejo é outra coisa. É a alarve facilidade com que, soezmente, qualquer cretino atenta (até sem necessidade de recorrer às NTIC…) contra a reputação de um homem honrado, de grande seriedade e inteligência. De um homem de uma grande lisura de processos e de enorme domínio técnico das metodologias do seu trabalho.
Pouco depois de se ter reformado e, portanto, ter cessado o seu trabalho regular no “Público”, José António Cerejo (Jac, como há décadas lhe chamo) começou a ser alvo de uma miserável (em todos aspectos) campanha caluniosa.
O tema era o inefável “afinal, todo o homem tem um preço” e dizia, mais ou menos, isto: “O Santana Lopes deu uma avença ao Cerejo, comprou-o e ele calou-se com as suas investigações às “bernardas” da Santa Casa”.
Vejam a primeira página (e as quatro seguintes) do “Público” desta segunda-feira (23 de Abril). Mesmo reformado, o meu amigo Cerejo dá uma bela lição de jornalismo de investigação e mostra que não é qualquer Santana que pode pagar o seu preço de homem.
Abraço, Jac. Salut, l’artiste!
Exclusivo Tornado / IntelNomics
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