Publicado por João Mendes
Robert Mercer, proprietário da Cambridge Analytica, é um dos homens mais ricos do mundo. E como grande parte dos bilionários norte-americanos, Mercer é um batoteiro, que pratica o tipo de batota que a grunharia liberal-fascista venera, porque a grunharia liberal-fascista vive precisamente da batota, seja manipulando os mercados e a economia através dos seus fundos abutres, seja através da evasão fiscal em massa, seja com recurso à injecção de milhões de dinheiro sujo para distorcer a percepção pública sobre os mais variados temas. Uma cambada de parasitas e filhos da puta. O mundo estaria infinitamente melhor sem eles.
Mas Robert Mercer não se contenta com a condição de parasita filho da puta liberal-fascista. Não, Robert Mercer integra o lote daqueles que precisam do sofrimento alheio e da instigação generalizada do medo para ser feliz, seja lá o que isso signifique para ele. Só isso explica o facto de ser racista, xenófobo e adepto da violência. Só isso explica que seja um dos grandes patrocinadores das candidaturas presidenciais mais radicais nos EUA. Só isso explica que seja um dos mecenas de referência de projecto de extrema-direita como o Breitbart News, onde Trump foi buscar, reza a lenda que por indicação de Mercer, o fascista Steve Bannon, para seu braço direito. Enquanto durou.
Como a agenda liberal-fascista não é uma agenda popular ou fácil de implementar, na medida em que a esmagadora maioria da humanidade, por muito alheada que esteja, não está muito interessada em viver num mundo onde uma pequena elite de pulhas tudo domina e remete os restantes para indigência, para a acefalia e para a nova escravatura, condições nucleares para o modelo económico do liberal-fascismo, que assenta em salários miseráveis e na erradicação total de direitos laborais, Robert Mercer e a sua filha Rebekah, a Cruella De Vil do liberal-fascismo, decidiram levar a batota para outro nível, montando e financiando um esquema de manipulação da opinião pública em larga escala, que de resto já causou danos irreversíveis no império Zuckerberg. E nos EUA. E no Reino Unido. E na União Europeia. E no planeta Terra.
Os resultados, agora divulgados, não deixam margem para grandes dúvidas. Apanhado pela câmara oculta de um corajoso jornalista, Alexander Nix, CEP (Chief Executive Pulha) da Cambridge Analytica, revelou ao mundo os métodos dos vigaristas liberal-fascistas, que vão da mais reles e canalha manipulação emocional da opinião pública até ao envio de prostitutas para casa dos seus alvos. Eis a escumalha por trás da vitória de Donald Trump, do triunfo do Brexit e, possivelmente, da ascensão de outros déspotas e vigaristas. Eis os pulhas engravatados, provenientes das melhores famílias, universidades e business schools, que não olham a meios para fazer dinheiro, nem que para isso tenham que enganar e cuspir nas massas, fazer pactos com gente corrupta e violenta ou patrocinar atentados contra a democracia. O lixo liberal-fascista que gosta de dar lições de moral, mas que, na realidade, não é exemplo para ninguém. Pelo menos para pessoas sérias. O liberal-fascismo que não acaba quando acaba o dinheiro dos outros. Porque quando acaba o dinheiro dos outros, o liberal-fascismo encontra sempre outra maneira para parasitar a humanidade. Pulhas.
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