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domingo, 10 de junho de 2018

A insustentabilidade à vista e os tomates nos olhos

Novo artigo em Aventar


por Ana Moreno

Toda a gente sabe que andamos a teimar num sistema de crescimento insustentável e destruidor.

Toda a gente sabe, mas (quase) toda a gente faz de conta que não. Aos que, há décadas, andam a alertar para os limites do planeta e a demonstrar os estragos feitos, aplica-se-lhes o carimbo de profetas da desgraça, paranóicos.

A reacção dos decisores aos profusos sintomas da destruição acontece de má vontade, ao relanti, a fingir e só depois de muito estrago - até irreversível (exemplo de fingimento aqui).

Os problemas são gritantes a nível mundial (exemplo aqui).

E, por norma, os custos das externalidades negativas são transferidos para a comunidade, esvaziando e contrariando o princípio do causador- pagador.

Demos uma olhadela à Alemanha, país considerado um caso de sucesso do sistema prevalecente e que gosta de arvorar em bem comportado também em termos ambientais. E, aqui chegados, vejamos apenas dois exemplos:

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