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terça-feira, 26 de junho de 2018

Entre as brumas da memória


Dica (776)

Posted: 25 Jun 2018 02:37 PM PDT

Estragos no elevador (Manuel Carvalho da Silva)

«A ideia de igualdade é para os portugueses nova. Ganhou forma com a democracia e com as instituições por ela criadas: i) a liberdade sindical, o direito à negociação coletiva, à greve e a uma legislação do trabalho moderna deram dignidade aos trabalhadores, valorizaram os seus salários, atualizaram a estrutura da economia; ii) o poder local democrático criou infraestruturas básicas imprescindíveis; iii) a escola pública de qualidade surgiu gratuita e para todos; iv) o Serviço Nacional de Saúde veio com acesso universal; v) os transportes e outros serviços garantiram direitos fundamentais aos portugueses em cidades, vilas e aldeias; vi) e também, em dimensão insuficiente, algumas políticas de habitação foram positivas.

Tudo isto são peças do elevador social. Quando uma se avaria, o elevador engasga-se. O que caracteriza o funcionamento do elevador é o facto de todas as suas peças existirem para aproximar, para incluir e não para dividir ou segregar.»

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A sério, senhor presidente?

Posted: 25 Jun 2018 01:39 PM PDT

“Um presidente da República é eleito para sofrer”
A sério? Votaram em si para PR para sofrer por causa da bola?
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Estes querem ser os novos presidentes da Junta

Posted: 25 Jun 2018 10:03 AM PDT

Rivera, Macron y Renzi negocian una plataforma común para las elecciones europeas.

Olhem que três!... Vêm aí tempos interessantes: «nós é que somos os verdadeiros progressistas».

«El objetivo de la plataforma es "salir del eje derecha e izquierda en favor de uno que enfrente a progresistas contra populistas". (…)

La plataforma pretende salir de los "antiguos partidos políticos" y, por tanto podría implicar la creación de un grupo nuevo en el Parlamento de Estrasburgo: "Debemos evitar cerrarnos en un grupo ya estructurado".»

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Antoni Gaudí nasceu num 25 de Junho

Posted: 25 Jun 2018 04:01 AM PDT

Antoni Gaudí nasceu em 25 de Junho de 1852 e teve uma morte insólita, a poucos dias de fazer 74 anos: ao sair da sua catedral Sagrada Família, foi atropelado por um carro eléctrico numa rua de Barcelona. Sem documentos nem dinheiro na algibeira, acabou por ser levado para um hospital e depositado numa ala comum reservada aos pobres.

Estranhando a ausência, os seus colaboradores localizaram-no no dia seguinte, quiseram levá-lo para um hospital com melhores condições, mas viram a proposta recusada pelo próprio e assistiram à sua morte em 10 de Junho de 1926. Dois dias depois, uma multidão prestou-lhe uma última homenagem, num longo cortejo que acompanhou a urna até à cripta da catedral.

Polémico como poucos, odiado por alguns, idolatrado por outros, único para todos. Em jeito de homenagem, fotos de algumas das suas obras mais emblemáticas.

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A síndrome da paixão da educação

Posted: 25 Jun 2018 03:15 AM PDT

Francisco Louçã no Expresso Economia de 23.06.2018:

«É tudo uma embrulhada. Começa pelas contas: o gasto com a contagem do tempo de serviço dos professores seria de 90,2 milhões de euros este ano, dizia o Governo, agora é de 37 milhões, corrige o mesmo Governo. Mas não respire fundo, para o próximo ano a conta estava errada mas não por excesso, era por defeito, duplique o número. É tudo um bocado nas costas do envelope, mas é assim que vai o debate acerca do congelamento das progressões das professoras e professores. E depois vem a política, o voto do Parlamento e a declaração de compromisso assinada entre o ministro e os sindicatos previam a reposição no contexto da sustentabilidade das contas públicas, só que o Governo explica agora que se esqueceu de traduzir isto para português: é que a sustentabilidade impede a reposição, ponto final.

Há várias leituras políticas possíveis. Uma é que os sindicatos tomaram uma posição moderada, aceitando um plano de reposição em seis anos, o que significa que os professores aceitam um sacrifício. Outra é que o Governo deu sinais, compromissados e assinados, de querer conversar, mas afinal recusa negociar. Eleitoral e politicamente, este risco só é aceite pelo Governo se calcular que a demonstração de autoridade antissindical vale mais do que o voto dos sacrificados.

Mas há um problema mais de fundo: como é que foram retirados estes direitos legais? Foi em nome do argumento de uma situação de exceção. Repare bem, a lei não foi mudada. Quem ensina tem a mesma carreira. Só que se impôs a noção de que há um estado de sítio que permite anular o valor das leis por uma regra orçamental. Ora, a suspensão da legalidade em nome do direito de exceção tem imensas consequências para a vida democrática: onde para esse direito de ilegalizar as leis? Pelos vistos, para Tiago Brandão Rodrigues, esse estado de sítio eterniza-se.»

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