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sábado, 30 de junho de 2018

Entre as brumas da memória


O que seríamos sem ele...

Posted: 29 Jun 2018 01:00 PM PDT

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Migrações: o «acordo possível»?

Posted: 29 Jun 2018 09:18 AM PDT

Foi o «acordo possível», leio e oiço muito por aí, aparentemente com alívio. «Sensato», afirma o PR.

Eu digo «tristeza». E acrescento «vergonha».

José Manuel Pureza no Facebook, em comentário ao vídeo:

«O que tinha sido anunciado como cimeira Merkel/Macron para salvamento do Euro, foi, na realidade, a cimeira Salvini/Orban, para aprovação da política da extrema-direita para os migrantes.

O Conselho Europeu decidiu:

1)aprofundamento do acordo com a Turquia;

2)criação de campos de detenção no norte de África;

3)criação de campos de detenção nos Estados-membros que se ofereçam para o efeito.

Fica assim provado que sob o pretexto de travar a extrema-direita, os governos europeus aplicam a política da extrema-direita.»

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Salvar a Pastelaria Suíça? Mas está tudo doido?

Posted: 29 Jun 2018 08:17 AM PDT

Pastelaria Suíça. Cidadãos escrevem carta a Nadal e apelam ao respeito do património.

A Suíça concorreu para ser loja histórica e desistiu. Ouvi ontem o dono dizer que o negócio não ia bem, que está cansado e que não quer continuar. Não vou lá há alguns anos, mas tenho lido por aí que a qualidade daquilo que serve deixa muito a desejar e já há bastante tempo.

Mas sobretudo: por que motivo se devia preservar a memória histórica da dita pastelaria? Só porque tem quase 100 anos? Está ligada a algum acontecimento relevante, tem algumas características arquitectónicos ou de «design» de interiores, que a isso obrigue? Tem algo que permita compará-la com o Martinho da Arcada, a Brasileira ou o velho Chave d’Ouro? Ou está apenas ligada a saudades de torradas, bolos e meias de leite? Sinceramente: se há pessoas com a mania de memórias históricas, eu sou certamente uma delas. Mas salvar a Suíça?

No dia em que o Califa fechar, aqui em S. Domingos de Benfica, várias gerações sentir-se-ão órfãs. Mas espero que não peçam que ninguém, muito menos qualquer governo, pague para lhes preservar as memórias! Há várias gerações que Lisboa deixou de ser «a Baixa». Por favor…

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Os 28 e as Migrações

Posted: 29 Jun 2018 06:04 AM PDT

Quem quiser ter uns pesadelos de 6ªf. à tarde pode ler aqui as conclusões a que chegaram esta madrugada.

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Mister Marcelo goes to Washington

Posted: 29 Jun 2018 03:41 AM PDT

«Marcelo Rebelo de Sousa visitou Trump na Casa Branca e a visita está a dar que falar. Ainda a recuperar de um desmaio, o nosso PR, mal saiu do carro, deu um aperto de mão (à Cais do Sodré) a Trump com tanta energia que "o cor de delícia do mar" ia caindo. Trump deu um passo em frente e Marcelo quase que lhe arrancava um braço. Ficou ali entre o aperto de mão e o golpe de Krav Maga. Mais um bocadinho e os seguranças teriam agido. Trump ainda a tentar colocar o ombro no sítio, ficou a pensar: "Irra, que estes espanhóis são brutos. Trump tem dói-dói."

Seguiu-se a habitual conversa na sala onde estão uns bustos e, aí, Marcelo continuou a fazer "bullying" a Trump. Depois de Trump ter dito que o filho gosta de futebol e que Portugal tem estado bem no Mundial da Rússia, Marcelo informou o PR dos EUA que existe uma pessoa chamada Cristiano Ronaldo, o melhor jogador de futebol do mundo, e é português. É assustador pensar que Trump nunca tinha ouvido falar em Ronaldo. Uma coisa é não acreditar no aquecimento global, achar que, se calhar, a terra é plana, etc., outra é não conhecer Ronaldo. É uma assustadora falta de conhecimento do mundo em que vivemos. Aposto que se ele quiser saber quem é o Cristiano, basta ir ao histórico do computador da Melania.

Após Marcelo ter esclarecido que Portugal tinha o equivalente a Putin em termos de jogador de futebol, Trump quis ser engraçado e lançou a pergunta - "e se esse Ronaldo concorresse à presidência contra si, ganhava?" O nosso PR nem hesitou e, com um pequeno toque no braço do PR americano, para não lhe deslocar o braço que ainda estava bom, respondeu: "Vou explicar-lhe uma coisa, Portugal não é como nos Estados Unidos." Como quem diz: "Toma lá, cabelo de dente-de-leão. Nós não andamos a eleger Presidentes popularuchos só porque tiveram programas na televisão, etc."

De seguida, o nosso PR deu uma lição de história a Trump, relembrou que Portugal foi o primeiro país a reconhecer a independência dos EUA e que foi ele que ajudou a fazer a Constituição de Portugal. Trump estava à beira de um esgotamento com tanta informação. Parecendo que não, o Presidente dos Estados Unidos já tem uma certa idade e não tem o arcaboiço da rainha de Inglaterra.

Depois, Trump discursou sobre a sua política e Marcelo foi abanando a cabeça a fazer que não discretamente. Foi mortal. Até António Costa ficou arrepiado: "Se ele se lembra de fazer isto comigo...!"

Marcelo deu um baile a Trump na Casa Branca, só não sei se foi boa ideia Marcelo ter dito a Trump que existem cerca de um milhão e meio de luso-americanos a viver nos EUA. Se ele topou que levou baile, já sabemos em quem se vai vingar. É fazerem as malas.»

João Quadros

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