por estatuadesal
(Abílio Hernandez, 28/06/2018)
E este é um País que recuso aceitar e que combaterei sempre.
Poucos dias depois do gesto trocado entre um jogador polaco e um jogador senegalês, um outro homem, português e segurança dos transportes coletivos do Porto, berrava para uma jovem colombiana, enquanto a agredia violentamente com o ódio incontido que sempre extravasa do peito dos racistas e dos xenófobos (Ver notícia aqui):
“Tu aqui não entras, preta de merda, queres apanhar um autocarro, apanhas no teu país.”
Depois, com a mão manchada pelo sangue da vítima, fumou tranquilamente um cigarro na companhia dos agentes policiais que “tomaram conta da ocorrência”.
3 dias depois, quando os jornais e as redes sociais já tinham denunciado o ato, a PSP lembrou-se de elaborar o respetivo auto.
Mais uma pincelada – a sangue – no retrato de um país de brandos costumes.
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