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terça-feira, 26 de junho de 2018

Vídeo árbitro

Novo artigo em Aventar


por j. manuel cordeiro

Quando vejo um jogo de ténis sei que vencerá o melhor. As bolas atingem elevadas velocidades, por vezes superiores a 200 Km/h, e não é incomum haver dúvidas quanto à bola ter ficado dentro ou fora do campo. As próprias decisões do árbitro nem sempre são consensuais, podendo o jogador pedir para rever até 3 vezes as imagens do momento em que a bola tocou o chão.

No futebol reina o arbítrio, mesmo quando a decisão é polémica. No mundial deste ano foi introduzido o vídeo árbitro, que pode ser usado para rever uma jogada. Mas, contrariamente ao ténis, não é são as equipas que podem evocar essa revisão. Estas, podem pedir, como pedem a marcação de falta os jogadores que se sentem injustiçados, mas é o árbitro que decide se irá ou não rever o lance. No essencial, nada mudou quanto à natureza potencialmente inconsistente das decisões de arbitragem.

Sempre achei que, no negócio do futebol, nunca houve vontade para resolver o problema e vejo o processo escolhido para uso do vídeo árbitro como mais um ponto a reforçar essa ideia.

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