De Nara Madeira • Últimas notícias: 01/06/2020 - 08:57
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Mais de 1400 pessoas detidas em seis dias de protestos violentos em agora, pelo menos, 40 cidades dos EUA, "instigados" pelo assassinato de George Floyd, há uma semana, por um polícia.
De Boston a São Francisco, centenas de pessoas ignoraram a ordem de recolher obrigatório.
Em Washington DC a polícia usou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
Os protestos chegaram, uma vez mais, à porta da residência oficial do presidente dos EUA. Donald Trump que abriu guerra contra os Antifa, um movimento de esquerda antifascista e quer que este seja declarado como organização terrorista.
Um pouco por todo o país diz-se que sem justiça não haverá paz. Clama-se pelo fim da violência contra as minorias, também em Nova Iorque.
Mas no meio dos protestos há quem aproveite para semear o caos - lojas saqueadas e vandalizadas, etc. - dando argumentos à administração Trump para considerar "os instigadores de cinco noites de tumultos" como "terroristas".
Trump, de quem alguns esperam um discurso à Nação mas para apaziguar as hostes, através das redes sociais exige o restabelecimento, imediato, da lei e da ordem e quer que seja pedida a intervenção da Guarda Nacional.
Foi em Mineápolis, no estado do Minnesota, que tudo começou. Foi também aqui que no domingo um camião se lançou, aparentemente de forma deliberada, contra a multidão mas sem fazer feridos.
Uma cidade em ebulição que levou o governador a pedir a intervenção da Guarda Nacional mesmo antes de Trump. Desde que George Floyd - desarmado, algemado - foi morto por um polícia que colocou o joelho sobre o seu pescoço e que não cedeu aos seus pedidos para parar porque não conseguia respirar, que Mineápolis não dorme. O agente será julgado por homicídio.
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