De euronews • Últimas notícias: 09/10/2020 - 08:57
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A Rússia incluiu, na quinta-feira, o nome de Svetlana Tikhanovskaya na lista de procurados por acusações criminais.
A líder da oposição da Bielorrússia, que pediu asilo na Lituânia, poderá ser presa e extraditada para o seu país caso resolva viajar até à Rússia.
Entrevistada por Isabelle Kumar, para o programa Global Conversation, da euronews, Tikhanovskaya reagiu à medida de Moscovo.
"A questão não está na Rússia. A questão está na Bielorrússia, estamos a falar da Bielorrússia e temos prestado atenção à Bielorrússia, não à Rússia. Temos a responsabilidade de resolver esta crise política dentro da Bielorrússia. É uma pena que alguns países, alguns líderes não apoiem estas pessoas na luta pelos seus direitos pelo direito decidirem o futuro da Bielorrússia. Temos de lidar com isto, mas não temos de prestar muita atenção a todos esses fatores".
Com o marido, Serguei, preso desde maio, após ter avançado com a sua candidatura presidencial contra Alexander Lukashenko, Svetlana tenta gerir a vida familiar.
"Para a minha filha mais nova, ela tem cinco anos e não compreende que o pai esteja na prisão, a situação é pior, porque ela sente muito a falta do pai. Todas as noites ela pergunta quando é que o pai volta para casa. Tenho de explicar isso. Digo que está numa viagem de negócios e que regressará muito em breve. Já o meu filho mais velho compreende como o pai está, mas não me faz muitas perguntas porque é suficientemente adulto para compreender que é doloroso. Por isso, de alguma forma, vamos lidando com isso".
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