Israel lança uma vasta ofensiva na Cisjordânia e o ministro dos Negócios Estrangeiros apela a uma ação ao estilo de Gaza
(Carlos Matos Gomes, in Facebook, 28/08/2024) Os mercenários e mercenárias que desde há anos vêm a qualificar o massacre de Israel aos palestinianos como "guerra contra o Hamas" podem limpar as mãos à parede. Do que se trata desde o início é da matança de todos os palestinianos, os de Gaza, os da Cisjordânia e os que estão à mercê de milícias nazis de colonos judeus. Nunca houve uma guerra contra o Hamas, o Hamas serviu apenas de foco para encadear quem queria ser encadeado. A seguir à transformação de Gaza em ruínas segue-se a da Cisjordânia e a do Líbano. (Ver vídeo do El Pais aqui).
Estão a discutir um cessar-fogo em Gaza, ou a instalação de judeus em cidades estado? Mas quem faz fogo é Israel. E também vai ser negociado um cessar-fogo na Cisjordânia? E no Líbano? E há Hamas para tanta guerra? Ou se não há inventa-se? E o Blinken, é o palhaço de serviço? E o que fazem duas esquadras americanas na região? Nem vergonha nos resta. Já agora, para que a humilhação de quem recusa a canga da verdade única, fica a lembrança de que quem paga a guerra de Israel somos nós, nós, todos aqueles que têm como moeda de troca o dólar. Israel não produz nem um centésimo das suas despesas de estado securitário. O orçamento de Israel é alimentado pelas rotativas da FED, o banco central americano, um conglomerado de 100 bancos com maioria das famílias Rothschild e Rockefeller, mais JPMorgan, Goldman Sachs entre outros e que emitem moeda sem qualquer base material, os FRL (Fractional Reserve Lending) que depois todos pagamos através da inflação e das crises como as do subprime. Nós pagamos as armas de Israel. Os nossos políticos não nos perguntaram nada. |
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