Os dias em que tenho mesmo de libertar a raiva
(Carlos Marques, in Estátua de Sal, 13/08/2024, revisão da Estátua) (Este texto resulta de uma resposta a um comentário a um artigo que publicámos de José Gabriel ver aqui. O referido comentário, de Albarda-mos, era o seguinte: "A ver se o Irão ataca, para ver se o boçal vem dizer ao embaixador: Bom, desta vez não foram vocês que começaram.” Porque a resposta foi abrangente e contundente - no que toca a todos os conflitos que se desenrolam atualmente à escala mundial -, resolvi dar-lhe o merecido destaque. Estátua de Sal, 14/08/2024) Não tenho tempo para comentar, mas deixo aqui isto que me representa a 100%: "No entanto, acabei por desfazer as minhas últimas ilusões e sou obrigado a reconhecer que o sistema de que faço parte - chamem-lhe “Ocidente”, “democracia liberal”, “capitalismo”, “neoliberalismo”, “neoconservadorismo”, “imperialismo”, “Nova Ordem Mundial” - chamem-lhe o que quiserem, é de facto uma força do mal. Gaza tem sido um importante catalisador. Não tenho falta de empatia, mas o meu conhecimento das horríveis carnificinas cometidas pelas potências ocidentais no Iraque, no Afeganistão ou na Líbia era um conhecimento intelectual, não uma experiência vivida. O ataque ucraniano a Kursk tem também uma profunda ressonância emocional. A Batalha de Kursk foi, sem dúvida, o golpe mais importante desferido contra a Alemanha nazi, a maior batalha de tanques da história do mundo, por uma larga margem. O Governo ucraniano destruiu todos os monumentos ao Exército Vermelho que conseguiu este feito e denigre os ucranianos que lutaram contra o fascismo. Em contrapartida, honra as importantes componentes ucranianas das forças nazis, incluindo, mas não se limitando à Divisão Galega, e os seus líderes. Os ocidentais não são os bons da fita. Os nossos chamados “sistemas democráticos” não nos dão a possibilidade de votar em ninguém que possa chegar ao poder e que não apoie o genocídio e a política externa imperialista." (Tradução da Estátua, Fonte aqui). "Nós somos os maus da fita. Ou resistimos aos nossos próprios sistemas de governo, ou somos cúmplices”. (Ver artigo completo aqui). 1) A escumalha (não são apenas boçais - e por vezes são escumalha cheia de etiqueta -, que desgoverna Portugal -TODOS os partidos na AR, exceto o PCP -, a oligarquia que gosta de passear em Davos, e TODAS as presstitutas da Mxxxx de joelhos em frente ao Tio Sam) merece morrer. É mesmo assim. Conseguem ser mais aliados de nazis e genocidas do que Salazar alguma vez foi, e não têm um pingo do patriotismo e habilidade (ou vontade) para defender Portugal. 2) Tal como os nazis germânicos tiveram a sua batalha de Kursk, cujo curto efeito moral positivo apenas antecipou a derrocada final, também os nazis de Kiev estão a repetir a história. O artigo mais recente do MoonOfAlabama deixa tudo claro (ver aqui). Quem estava a perder totalmente a guerra de atrição, deu um último suspiro. Nada mais. A seguir o Donbass será libertado ainda mais rapidamente, e os que foram passear a Kursk só voltam de ambulância ou de caixão. Zelensky pede mais dinheiro, o suicídio coletivo às suas ordens é lucrativo… 3) Os Alemães andam cada vez mais malucos. Uns generais querem guerra direta contra a Rússia dentro de 5 anos. Outros acabaram de estabelecer vários Nazis (alguns das SS) como heróis exemplares para a Bundeswehr atual. Sim, isto acabou mesmo de acontecer. Por “acaso” são todos nazis que combateram na frente de leste… A reescrita da história é mesmo a arma preferida dos nazi-fascistas aka os “democratas liberais” do império genocida ocidental. 5) Deixem a Venezuela em paz, porcos imperialistas fascistas de m*rda! Respeitem a vontade da maioria popular socialista e anti-imperialista! 5) Morte a “Israel”. Esse projeto imperial colonial racista genocida NÃO tem o direito de existir. Devolvam as terras e propriedades que roubaram! Acabem com o apartheid, os colonatos ilegais, as prisões políticas em massa, os assassinatos, a tortura, a limpeza étnica e o genocídio. Parem a invasão da Síria e da Palestina e não se atrevam a invadir o Líbano. Parem de bombardear os houthis no Iémen e a resistência no Iraque, e não se atrevam a atacar o Irão. Morte a todos os naZionistas no Mundo, a começar em Telavive e a acabar na propaganda hollywoodesca com prostitutas como a “Mulher Maravilha”, sem esquecer os nojentos vassalos seguidores desta seita aqui na Europa. Liberdade para a Palestina! 6) Um dia destes começa a guerra por procuração também contra a China, via Taiwan e/ou Filipinas. O império ameaçou a Geórgia para não se atrever a deixar os chineses construírem o seu porto no Mar Negro, e esse mesmo império apoia terroristas por toda a África (Mali, Congo, etc) só para matar russos, chineses, e cidadãos locais que sejam amigos de russos e chineses, i.e. anti-imperialistas que sabem que devem a sua liberdade à União Soviética, depois de séculos de colonialismo/ocupação ocidental. Os nazis de Kiev levaram a coisa longe demais e apoiaram este terrorismo abertamente. Mali e outros países cortaram relações com eles e num caso até houve expulsão de um embaixador da Suécia.
E que a única forma de Portugal voltar a ser decente e respeitado no Mundo (e assegurar o seu futuro após a implosão do império e, antes disso, dos seus vassalos na EUropa) é através dos PALOP e dos BRICS na geopolítica, da BRI da China e do regresso ao Escudo (via indexação parcial no ERM tal como faz a Dinamarca) na economia, e da neutralidade pró-paz? Antes do caminho começar sequer a ser corrigido, seria preciso um autêntico milagre na destruição da máquina de propaganda do império instalada na MSM em Portugal, e uma lei anti agentes estrangeiros como a da Geórgia. Acabava-se logo o financiamento (corrupção) a tanto filho da p*ta… Olha, não queria escrever, mas acabei por debitar isto tudo. É mais forte do que eu, nos dias em que tenho mesmo de libertar a raiva. É terapêutico, e sempre é melhor ter o teclado nas mãos do que uma arma. Mas não tenhamos ilusões, a chegada dos dias de lutar a sério é inevitável. É como diz o comentário que citei: ou derrubamos esta m*rda, ou somos cúmplices. |
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