Num universo cinematográfico, um dos agredidos na madrugada de 1 de Novembro, na discoteca K Urban Beach, regressa ao local, ferido, e com algum sofrimento adicional, aplica uma coça monumental nos malvados e cobardes seguranças, com cambalhotas e pontapés rotativos à mistura. No mundo real, porém, a cena repete-se, over and over again, e os criminosos saem quase sempre incólumes, imunes que são à lei e à justiça. O que diferencia este caso de centenas de outros casos, que eu e a maioria dos leitores já presenciamos, em mais do que uma ocasião, é que, desta vez, alguém conseguiu filmar as cenas de uma brutalidade atroz e sem justificação possível, sem que nenhum dos delinquentes se apercebesse. Caso contrário, o corajoso ou corajosa que filmou o triste episódio teria certamente experimentado da mesma violência gratuita que esta espécie de marginais serve, em doses cavalares, todos os fins de semana, numa discoteca perto de si. Ler mais deste artigo |