Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta Deep State. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Deep State. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O Império estrebucha


por estatuadesal

(Por Jorge Bravo, in Facebook, 23/08/2017)
20993972_1453050458113029_1421291021001142464_n
Com a eleição de Trump a América tentou prolongar o uso do petróleo, fazer um retorno a casa e dar tempo ao renascer do músculo tecnológico!
Com o discurso à Nação de 21 de Agosto de 2017 Trump anuncia uma volta de 180° uma “nova política para o Afeganistão”, que é um aguenta aguenta não saimos de lá, até que certas condições sejam satisfeitas pelo Afeganistão.
Isto depois de ceder terreno no seu gabinete aos generais da Old School, e de afastar um a um os seus teóricos, aqueles que o apoiaram na eleição.
Naquilo que aparenta ser uma manobra para ganhar tempo, e acalmar a frente interna, "fazendo a politica externa de Hillary" e voltar à estrada para ganhar lugares nas próximas eleições internas, promete mais uma nova politica para o Médio Oriente, e mais qualquer coisa para o Oriente e talvez Europa.
Enquanto isso há 4 acidentes navais em tempo de não guerra, um deles com um rombo num destroyer e 10 desaparecidos, mais a demissão do Almirante das Operações no Oriente... E a suspensão das operações por lá... até...
Espera-se, que este à que sim de agora aos militares, seja transitório, porque entre os EUA terem sarilhos com a Rússia aqui na Europa central, onde sobra sempre para nós, e os EUA terem sarilhos com a China e eventualmente a Rússia no Extremo Oriente, venha o diabo e escolha!
Mas pensando em termos da Europa, é para nós pior aqui, se forem sarilhos com a Rússia!
Resta saber se alguém vai impor sanções, como os EUA querem, pelos vistos até agora, não parece que seja nada muito efectivo, a EU já está escaldada das anteriores, e deve dizer que sim, e fazer que faz e não faz.
Trata-se dos estertores finais de um Império, que só durou 127 anos, desde que os Marines entraram a reprimir uma rebelião de trabalhadores de uma plantação numa Agro-multinacional Americana na América do Sul em 1890, naquilo que ficou conhecida pela Guerra das Bananas, até hoje.
Um rosário de operação de regime change na ponta das baionetas, sempre que as hoje chamadas primaveras não funcionem.
Só que fruto de um rosário, também extenso, e sucessivo de erros de estratégia desde a 2 GG, foram de vitória em vitória ao ponto onde estamos, nem que essas vitórias tenham sido mais na máquina big pretender que é Hollywood, do que na realidade. É em que primeiro era a Rádio Voz da América a fazer a propaganda dos feitos gloriosos, no durante e pós 2 GG, até que isso passou para as mãos da CNN, quando foi necessário minimizar a derrota do Vietnam, usando esta CNN uma linguagem e estilo de esquerda, enganadora mas na linha do movimento make love not war, enquanto a política externa continuava tão desastrada e agressiva como dantes, debaixo de uma retórica de defesa da democracia formal e do mercado livre, mas sem nunca referir que seria livre primeiro para o mercado das suas corporações.
E é uma parte do estado profundo ( Oligarcas, Corporações, Complexo Militar Industrial, Financeiros & Banqueiros, e sua Media) que fez eleger este pé de microfone de turno, tal como outras partes desse mesmo estado profundo, fizeram eleger os outros pés de microfone de turno que surgiram desde Novembro de 63, por forma a que mudando, se mantivesse no essencial tudo na mesma, e que depois da queda do muro, se mantivesse a continuidade do seu mundo monopolar, em que querem continuar a mandar exclusivamente protegendo a sua querida New World Order.
Hoje com o surgimento dos BRICs, e com o reforço da sua componente R C actual, e com as novas rotas da seda, é o mundo monopolar da NWO que morre, e o mundo multipolar que está a nascer.
É este Império do mundo monopolar que hoje estiola. Tudo por uma questão de Abacaxis!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

O establishment dos EUA contra o resto do mundo



por estatuadesal
(Por Thierry Meyssan, in Rede Voltaire, 01/08/2017)
Voltairenet-org-4-b23a0

É um escândalo sem precedentes. O Secretário-geral da Casa Branca, Reince Priebus, fazia parte do complô encarregue de desestabilizar o Presidente Trump e de preparar a sua destituição. Ele alimentava as fugas de informação quotidianas que perturbam a vida política norte-americana, nomeadamente as do pretenso conluio entre a equipa Trump e o Kremlin [1]. Ao despedi-lo, o President Trump entrou em conflito com o “establishment” do Partido Republicano, do qual Priebus foi ex-presidente.
Saliente-se, de passagem, que nenhuma destas fugas sobre as agendas e os contactos de uns e outros trouxe a menor prova das alegações avançadas.
A reorganização da equipe Trump que se seguiu, deu-se exclusivamente em detrimento de personalidades republicanas e em proveito de militares opostos à tutela do Estado profundo. A aliança que fora concluída, fazendo das tripas coração, pelo Partido Republicano com Donald Trump aquando da convenção de investidura, em 21 de Julho de 2016, está morta. Está-se, portanto, dentro da equação de partida : de um lado o presidente outsider da «América Profunda», do outro toda a classe dominante em Washington apoiada pelo “Estado Profundo” (quer dizer, a parte da administração encarregada da continuidade do Estado para além das alternâncias políticas).