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domingo, 9 de julho de 2017

E SE EM TANCOS NÃO TIVESSE HAVIDO, NEM ASSALTO, NEM ROUBO NEM FURTO?


(Rodrigo Sousa Castro, Facebook, 09/07/2017
(divagações de um cidadão, num domingo invernoso em pleno verão)

Deixemos o pequeno buraco na rede da cerca do quartel e o arrombamento sem violência da porta do paiol como peças para finalizarmos o puzzle que nos “atormenta”.

1 – Todo o material em falta é material perecível, isto é, não existe uma única espingarda, metralhadora, revólver canhão ou lança mísseis no rol das faltas. Nem sequer um cinturão ou qualquer outra peça do fardamento e equipamento.
Por outras palavras, e clarificando, perecível quer dizer que todo este material em falta, era e sempre foi usado em exercícios militares de rotina ou imprevistos e gasto ali mesmo devendo em bom rigor ser abatido à carga, do paiol ou armazém onde foi requisitado logo após cada exercício.
Era esta prática corrente e usual na tropa do meu tempo. Mas também havia graduados , oficiais, que muitas vezes passavam por cima das dotações estipuladas para cada exercício e descartavam os “ resmungos” dos subordinados responsáveis pelo municiamento abusivo extra, com dichotes e palavrões. O resultado era, quem tinha requisitado o material excedido no exercício não o abater e depois, raciocínio comum à época, “logo se veria”.