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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Tony Blair e a guerra no Iraque


Tony Blair
Esta semana ficamos surpreendidos com as declarações de Tony Blair sobre a Guerra do Iraque.
Este "fulano" que foi apelidado de "caniche do Bush" afirma que avançou para a guerra, porque foi enganado pelas informações dos serviços secretos que lhe terão garantido a existência de armas de destruição massiva detidas pelo regime do Saddam Hussein. Como todos sabemos, tudo isto não passou de uma mentira, embora mal engendrada, pelos secretos americanos.

Colin Powell

Todos nos recordamos da triste figura de Colin Powell ao apresentar desenhos e fotografias irreais, para convencer o Conselho de Segurança da ONU da existência das famigeradas ADM no Iraque.

Tony Blair diz, agora, que foi a Guerra no Iraque que deu origem ao Daesh, ou Estado Islâmico, que tem espalhado o terror por todo o Planeta.

Será que este arrependimento chega para reparar as centenas de milhares de mortos e de refugiados que se tem verificado?

Quanto a mim, não. Para gente desta há um tribunal, o TPI, que tem, como missão, julgar os crimes de guerra.
Só este tribunal poderá colocar a opinião pública alerta contra estes falsos pacificadores que parecem gozar de toda a impunidade, para que outros não sigam o mesmo caminho, ou tomem as mesmas opções.

O "bando dos quatro", na reunião dos Açores que precedeu a Inavasão do Iraque.

Há quatro responsáveis por esta tragédia, George Bush, Aznar, Tony Blair e Durão Barroso. Todos estes deveriam responder no TPI pelos crimes que, a seu mando, foram cometidos e pelas suas consequências que, cada vez mais se agravam pelo nosso Mundo.

Espero que a memória colectiva continue viva.
Julguem os criminosos.

NOTA: Acabei de ouvir esta notícia na TV, afinal o crime compensa:  "Durão Barroso vai ser presidente do Conselho de Administração da Goldman Sachs. O ex-presidente da Comissão Europeia assumirá também o cargo de consultor."

Indignemo-nos.



Ovar, 8 de Julho de 2016
Álvaro Teixeira

quarta-feira, 6 de julho de 2016

O BREXIT e a UNIÃO EUROPEIA


Já se passaram mais de 10 dias sobre o conhecimento dos resultados do referendo sobre a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia e entretanto algumas situações aconteceram:

1- A demissão dos principais rostos dos apoiantes do "leave";

2- Afinal fizeram uma campanha, mas não tinham qualquer plano para "day after" em caso de vitória
da posição que defenderam. Vamos ver o que vai acontecer no futuro próximo.

Mas o que mais me impressiona é a atitude das altas "chefias" em relação ao assunto. Uns dizem que o britânicos devem ir já pela porta fora. Outros dizem que devem sair, mas devagar.
Na União Europeia fala-se a diversas vozes e onde ninguém se entende.
Os grandes pensadores da Europa, como modelo de desenvolvimento, de solidariedade entre os estados, uns já não não parte do reinos dos vivos e, neste momento, não temos nenhum líder capaz de obrigar a UE a parar para pensar, porque esta Europa já não serve e começam a aparecer perspectivas de novos "Exits" (Holanda, Dinamarca e até na própria França). A única pessoa que está a impor as regras é uma figura sinistra, Schäuble, que, pelo que defende, quer tornar a Europa numa quinta da Alemanha, coisa que o Hitler não conseguiu pela força das armas, está ele a fazê-lo com os constrangimentos financeiros que vai impondo aos países da UE.

Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças do "Império Germânico"

Os grandes decisores da UE são pessoas que não têm legitimidade democrática, porque não se sujeitaram a qualquer votação popular.
Depois de Jaques Delors, na presidência da Comissão Europeia só apareceram figuras cinzentas, como Prodi, Um ex-maoísta convertido ao capitalismo, Durão Barroso e, agora temos um Juncker, envolvido, como primeiro ministro do Luxemburgo, envolvido no escândalo do "Luxleaks".
Depois dos Tratados de Maastrithc, Tratado de Lisboa e do Tratado Orçamental, a Europa mudou profundamente, a solidariedade passou a ser exploração e transformou-se num paraíso para os especuladores financeiros.

Durão Barroso, um maoísta convertido ao capitalismo

Do meu ponto de vista, ou a Europa retorna aos princípios que estiveram na base da fundação CEE, ou o seu desmoronamento estará mesmo ali, ao virar da esquina.

Acho que todos deveremos lutar por um verdadeiro retorno da UE aos princípios que estiveram na sua génese, para que os movimentos extremistas e xenófobos deixem de ter razões de existir.

Ovar, 06 de julho de 2016
Álvaro Teixeira