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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Nem que te fodas todo, ó Nando!



Fernando Gomes

por Carlos Garcez Osório

Até te fica bem. Demonstra gratidão e serviço. Defender os que te lá puseram, te cobrem e te mantêm. Mas este tipo de embustes, já deram o que tinham a dar. Este género de merdas, tão utilizado na política, acabou com a reforma de uns tantos que passaram à inenarrável categoria de senadores da nação (vá-se lá saber o que é isso).

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Os Filhos de Ninguém



Blasfémias

por Cristina Miranda

Compreendo a tristeza dos casais que querem ter filhos e não podem. Compreendo a dor das mulheres desprovidas de útero que jamais poderão conceber. Não compreendo que se meta no mesmo saco, casais homossexuais ou pessoas solteiras e se crie legislação que os permita procriar tolerando que a criança cresça sem DIREITO à figura materna ou paterna tão fundamental ao seu crescimento.

Estamos a criar a geração dos filhos de ninguém. Os fins justificam os meios numa sociedade cada vez mais egoísta. Chamam a isso evolução. Mas na verdade é a desumanização em curso. É a degradação acelerada de valores que gerações futuras terão de pagar a  um preço muito alto. Dizem que é para acabar com a discriminação. Dizem que é uma luta por igualdade de direitos. E os direitos da criança onde ficam nisto tudo? Que igualdade vem a ser esta?

Alguém já questionou as crianças que são objecto dessas experiências? Alguém já se preocupou em saber o que pensam elas destas decisões onde não são tidas nem achadas? Claro que não. Nada pode pôr em causa o desejo egoísta dos adultos LGBT e feministas.

Só mesmo quem não passou pela experiência de ser pai ou mãe NÃO SABE da importância que ambos têm no crescimento equilibrado e saudável dos seus filhos. NENHUM consegue substituir o outro porque ambos complementam a sua formação enquanto indivíduo. As meninas agarram-se à figura paterna na infância onde o pai é seu herói, seu porto de abrigo para depois na adolescência o "substituírem" pela mãe que passa a ser a figura com a qual se identificam e que procuram sempre que são assoladas por dúvidas ou se metem em problemas. Pelo contrário os meninos na primeira fase da vida são todos "da mamã" para depois já pré-adolescentes procurarem  identificar-se com o pai, seu modelo de homem, sua referência, seu conselheiro. A NATUREZA comanda. Não vale a pena inventar ideologias para aliviar as consciências gays. Não funciona assim.

Num testemunho emocionado (veja aqui), Millie Fontana com 23 anos, criada com duas lésbicas, explica a crueldade a que foi submetida por egoísmo dos adultos. O quão violento foi crescer ao ser-lhe negado a existência de um pai. O quanto a afectou ter pais AMBOS mulheres. O medo de dizer o que sentia por receio de lhe chamarem homofóbica. Apesar do amor com que foi criada, o facto de ter sido privada da figura paterna, deixou-lhe marcas. Alguém se rala com este tema? Alguém já investigou as consequências da Procriação Medicamente Assistida  junto destas crianças? Claro que não. Não é politicamente correcto.

A adopção deveria ser a ÚNICA possibilidade, por uma razão muito simples: a criança institucionalizada não tem absolutamente nada. Vive desprovida de afectos, de um lar. Ora, viver com pais do mesmo sexo não a vai perturbar mais do que viver sozinha num completo abandono. Sem no entanto lhe negar qualquer possibilidade de conhecer seus pais biológicos (deveria ser proibido não lhe facultar esse direito) e até poder conviver com os mesmos, esta adopção é positiva e é louvável. Pelo contrário aqueles que nascem da PMA , nascem da mentira. E isso é eticamente muito errado e profundamente perturbador no seu crescimento.

Porque há uma agenda LGBT e feminista para cumprir, rouba-se uma geração no seu direito a ter uma família tradicional porque agora defender o tradicional é discriminatório. Mutila-se a criança no seu direito à igualdade menosprezando por completo os sentimentos dela. Depois incute-se o sentimento de culpa que as impede de dizer o que sentem, que as castram do direito de dizer que não estão bem porque se o fizeram serão homofóbicas. Mais, também não poderão queixar-se dos pais gays porque ao fazê-lo alguém lhes lembrará que isso é... descriminação. E neste ciclo vicioso crescerão revoltadas entregues a um silencio doloroso que não sabemos ainda como terminará porque nem sequer queremos ver reconhecido que existe este problema.

E todos que tiverem a coragem de abordar o  tema serão  classificados de homofóbicos por defenderem os direitos dos filhos de ninguém. Como é o meu caso.

Isto faz sentido?





António Costa anunciou que o dinheiro para reconstruir as casas já está disponível

António Costa anunciou que o dinheiro para reconstruir as casas já está disponível


PUBLICADO EM:

2017-10-30

POR:

Rui Pedro Nascimento

António Costa anunciou ontem, durante a visita de ontem à Pampilhosa da Serra que que já estão definidos os apoios à reconstrução. As obras até 5.000€ vão ser apoiadas diretamente pelos municípios após candidaturas dos lesados.

As Câmaras Municipais ficarão também responsáveis pela atribuição dos subsídios entre 5.000€ e 25.000€, sendo necessários nestes casos um parecer prévio das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Para obras superiores a 25.000€, as mesmas serão englobadas em empreitadas que serão realizadas a nível intermunicipal.

O Primeiro-ministro aproveitou para esclarecer que independentemente do valor da recuperação todos os assuntos serão tratados nas Câmaras Municipais.

António Costa anunciou na mesma visita que o governo está a estudar e irá apoiar, também, a reconstrução de casas de segunda habitação uma vez que estas habitações são o vínculo das pessoas e famílias às suas raízes.

Sobre o juiz que se limitou a cumprir a lei



Blasfémias

por JoaoMiranda

As pessoas têm uma noção muito errada das leis que nos regem e de como chegamos a elas. Mas a ideia é reabilitar o criminoso, não é puni-lo nem trazer justiça à vítima. Está tudo vertido no código penal. Chegamos aqui deliberadamente. São os que mais promoveram isto que agora querem penas efectivas para violência doméstica (porque é o crime da moda).

Artigo 50.º
1 - O tribunal suspende a execução da pena de prisão aplicada em medida não superior a cinco anos se, atendendo à personalidade do agente, às condições da sua vida, à sua conduta anterior e posterior ao crime e às circunstâncias deste, concluir que a simples censura do facto e a ameaça da prisão realizam de forma adequada e suficiente as finalidades da punição.
[...]

Artigo 71.º
Determinação da medida da pena
1 - A determinação da medida da pena, dentro dos limites definidos na lei, é feita em função da culpa do agente e das exigências de prevenção.
2 - Na determinação concreta da pena o tribunal atende a todas as circunstâncias que, não fazendo parte do tipo de crime, depuserem a favor do agente ou contra ele, considerando, nomeadamente:
a) O grau de ilicitude do facto, o modo de execução deste e a gravidade das suas consequências, bem como o grau de violação dos deveres impostos ao agente;
b) A intensidade do dolo ou da negligência;
c) Os sentimentos manifestados no cometimento do crime e os fins ou motivos que o determinaram;
d) As condições pessoais do agente e a sua situação económica;
e) A conduta anterior ao facto e a posterior a este, especialmente quando esta seja destinada a reparar as consequências do crime;
f) A falta de preparação para manter uma conduta lícita, manifestada no facto, quando essa falta deva ser censurada através da aplicação da pena.
3 - Na sentença são expressamente referidos os fundamentos da medida da pena.

Artigo 72.º
1 - O tribunal atenua especialmente a pena, para além dos casos expressamente previstos na lei, quando existirem circunstâncias anteriores ou posteriores ao crime, ou contemporâneas dele, que diminuam por forma acentuada a ilicitude do facto, a culpa do agente ou a necessidade da pena.
2 - Para efeito do disposto no número anterior, são consideradas, entre outras, as circunstâncias seguintes:
a) Ter o agente actuado sob influência de ameaça grave ou sob ascendente de pessoa de quem dependa ou a quem deva obediência;
b) Ter sido a conduta do agente determinada por motivo honroso, por forte solicitação ou tentação da própria vítima ou por provocação injusta ou ofensa imerecida;
c) Ter havido actos demonstrativos de arrependimento sincero do agente, nomeadamente a reparação, até onde lhe era possível, dos danos causados;
d) Ter decorrido muito tempo sobre a prática do crime, mantendo o agente boa conduta.
[...]





Se puder, vá mesmo!

Aventar

por Ana Moreno

Paulete Matos
Foto de Paulete Matos
É conhecida a enorme dificuldade da sociedade civil portuguesa em articular-se de forma organizada. Interpretações das causas há várias; ocorre-me a recomendação da Carla para a análise em “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos Últimos Três Séculos”, lembro-me da de José Gil, em “Portugal, hoje – o medo de existir”. Elementos úteis para perceber esta carência de cidadania; e outros haverá. Tenho para mim que uma das causas é a aversão intrínseca dos portugueses à organização; organizar-se é abdicar de um pedacinho de individualismo por mor de uma causa cívica – uma cedência inadmissível para grande parte dos portugueses (sendo-lhes mais fácil tratando-se de uma causa caritativa). Poderia sugerir várias outras razões que contribuem para essa letargia cívica, mas vou directa ao assunto que aqui me traz:
Incitei aqui à participação numa manifestação por uma justa causa – e foi tão justa que foi noticiada a nível internacional. Incitei à participação nesta, porque era esta que se ía realizar nesse dia, como já incitei à participação noutras. Pois não faltaram comentadores a perguntar: então e contra a “irresponsabilidade que permite que morram mais de cem pessoas em incêndios?“; então e contra a corrupção? Isto para já não falar no carimbo de “manifestações idiotas”. Ler mais deste artigo