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terça-feira, 21 de novembro de 2017

El Mundo: Portugal passou da “humilhação” do resgate à “recuperação” da economia graças a Centeno

El Mundo: Portugal passou da “humilhação” do resgate à “recuperação” da economia graças a Centeno

Leonor Mateus Ferreira

Ontem 12:00

"De uma personagem questionada pelas autoridades financeiras, Centeno tornou-se querido tanto de Washington como de Bruxelas", referiu o jornal espanhol, apontando o ministro das Finanças português como um dos favoritos para a presidência do Eurogrupo em 2018.

Cristina Bernardo

O jornal El Mundo vê o ministro das Finanças, Mário Centeno, como um dos mais fortes candidatos à liderança do Eurogrupo. Numa altura em que a zona euro está a preparar a saída de Jeroen Dijsselbloem da presidência do grupo informal de ministros das Finanças, o português é uma possibilidade para o cargo, para o qual as candidaturas estão abertas até ao final do mês.

“Pouco mais de seis anos depois de se encontrar à beira da bancarrota e de ter pedido um humilhante resgate de 26.300 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Portugal recuperou a estabilidade económica e caminha para saldar as dívidas pendentes com a instituição internacional”, escreve a publicação espanhola.

Segundo o El Mundo, a estabilidade económica deve-se em parte ao trabalho do “Ronaldo do Ecofin”, como Wolfgang Schäuble chamou a Centeno, e especialmente à política de reembolsos antecipados ao FMI.

“Os pagamento antecipados converteram-se numa espécie de política financeira não oficial do Governo de Costa, que visa cumprir os compromissos financeiros do país no exterior”, escreveu o jornal. “Os responsáveis pelas Finanças defendem a prática por considerarem que o país tem de aproveitar o cenário económico atual para reduzir a dívida de forma gradual e sustentável”.

Na semana passada, o ministério das Finanças anunciou um novo reembolso antecipado de 2.780 milhões de euros ao FMI, que fez com que o valor liquidado subisse para 76% da dívida à instituição. Assim, o Executivo de António Costa já pagou este ano 9.102 milhões de euros da dívida com os juros mais caros que Portugal tem, o que tem permitido reduzir os custos de gestão.

“Os reembolsos antecipados não só servem para livrar o Estado de parte dos interesses associados, mas também ajudam a tranquilizar as instituições internacionais e as agências de rating que inicialmente desconfiavam do ministro das Finanças, Mário Centeno”, sublinha o El Mundo, lembrando que uma das razões para a desconfiança das instituições internacionais foi a decisão de repor parcialmente os cortes nos salários da função pública.

“De uma personagem questionada pelas autoridades financeiras, Centeno tornou-se querido tanto de Washington como de Bruxelas”, referiu ainda. “Atualmente, Centeno está a emergir como favorito para a presidência do Eurogrupo, substituindo o holandês Jeröen Dijelbloem em 2018”.

Fernanda

Aventar

por Autor Convidado
fernanda_brasil
Gil Sotero

Esta mulher, Fernanda o nome dela, era moradora de rua no Rio. Dois homens a mataram covardemente. Um era estudante de Medicina, Rodrigo Gomes Rodrigues, de 24 anos e o outro lutador de MMA, Cláudio José Silva, de 37.
Fernanda não pedia esmola, não aceitava comida. Morava na rua e fazia sua comida em panelas bem limpas. Não bebia nem usava drogas.
A rua já é difícil para um mulher. Por isso são minorias nela. Eu já vi em Belo Horionte morador de rua espancando uma mulher que também morava na rua. Ele tinha quebrado os dentes dela. Chamei a polícia e ali entendi que, mesmo em situação deplorável, um homem pode ser a escória. Lamento por Fernanda, mais uma vítima dessas duas criaturas imprestáveis.

Sai mais uma meia hora. O contribuinte paga. É sempre a facturar!

por helenafmatos

A CP irá antecipar a última ligação entre Lisboa e Porto em 30 minutos a partir de 10 dezembro deste ano, sendo que o comboio Intercidades que saía da estação de Santa Apolónia, em Lisboa, às 22h00 passará a partir às 21h30O QUE DIZEM OS PASSAGEIROS?

O intervalo passará a fazer parte do número de horas que os professores têm de leccionar por dia – cinco horas lectivas, agora divididas não só entre as aulas e o apoio ao estudo mas também com o intervalo.  Na prática, as escolas terão três hipóteses, segundo o JN: começar as aulas mais tarde (9h30 em vez 9h), alargar a pausa para almoço (de 1h30 para 2h) ou terminar as aulas mais cedo (15h30).   POR MIM O MELHOR É AS AULAS COMEÇAREM MAIS TARDE MEIA HORA. AFINAL NÃO HÁ NADA COMO LEVAR O INTERVALO LOGO GOZADO. E ASSIM OS SINDICATOS PODEM CONTINUAR COM A SUA LUTA POR MAIS UMA PAUSA LECTIVA A MEIO DAS AULAS. DE MEIA EM MEIA HORA O SOVIETE DO NOGUEIRA VAI CONSEGUIR  CHEGAR À MEIA HORA LECTIVA.

O mundo é mais pequeno do que parece (e está a mudar)

ladroes de bicicletas

Posted: 20 Nov 2017 06:54 PM PST

«Como podemos "ver" a atmosfera? A resposta está no vento. Partículas minúsculas, conhecidas como "aerossóis", são transportadas pelo ar ao redor da Terra. Esta visualização utiliza informação dos satélites da NASA e combina-a com conhecimentos de Física e Meteorologia para monitorizar três aerossóis: fumo, sal marinho e areias. O que permite perceber quanto o Ofélia foi invulgar. De facto, mantendo o seu estado de tempestade tropical mais a norte do que qualquer sistema no Atlântico, viajou para leste, arrastando consigo poeira do Sahara e alimentando os grandes incêndios em Portugal, carregando depois o fumo e a poeira até à Irlanda e ao Reino Unido. Uma interação de aerossóis muito diferente das outras tempestades da época».
Este é o vídeo, e texto associado, do Gabinete de Modelos e Assimilação Global (GMAO) no Goddard Space Flight Center (da NASA), que tem sido bastante difundido entre nós nos últimos dias e que demonstra, com particular clareza, a excecionalidade das condições em que ocorreram os incêndios do passado mês de outubro e os sinais, cada vez mais evidentes, das alterações climáticas em curso. A modelização, que compreende o período entre 1 de agosto e 1 de novembro de 2017 (canto inferior esquerdo na imagem), mostra não só o que se passou em Portugal a 15 de outubro mas também a «facilidade» com que o fumo dos incêndios que assolaram os EUA neste verão se deslocou para a Europa, atravessando o Atlântico. O mundo, por vezes, é bem mais pequeno do que parece. E está a mudar.

As notícias falsas connosco

ladroes de bicicletas

Posted: 20 Nov 2017 01:51 AM PST

Aparentemente, a Comissão Europeia (CE) anda preocupada com a disseminação de notícias falsas. É caso para dizer que a CE anda preocupada consigo própria, já que tem sido uma potente disseminadora de mentiras. Afinal de contas, como já aquiassinalei, o actual Presidente da Comissão Europeia e antigo líder político de um pequeno país, o Luxemburgo, transformado num grande paraíso fiscal, disse um dia que a mentira é necessária quando as coisas ficam difíceis. A nova notícia falsa é que andam preocupados com um proclamado pilar social da UE.
Esta é a mesma instituição que tem passado os últimos anos, décadas mesmo, a promover a austeridade, o ataque aos direitos laborais ou o esfarelamento da segurança social pública. Foi de resto para isso que foi criado esse grande ataque aos modelos sociais nacionais chamado Euro, proibindo uma política económica orientada para o pleno emprego e impondo os ajustamentos sobre o salário directo e indirecto. Esta é, não se esqueçam, a maior e mais eficaz máquina supranacional de liberalização económica jamais criada. Só mesmo a crescentemente irrelevante social-democracia europeia e a sua decadente burocracia sindical de Bruxelas para apostar em mais esta notícia falsa.
No fundo, estão bem para Macron, a reveladora esperança do europeísmo realmente existente, apostado no reforço da integração, ao mesmo tempo que, em coerência, faz reformas fiscais claramente para beneficiar os 1% mais ricos (que captarão 44% do regressivo abaixamento previsto de impostos, segundo o Financial Times) e ataca os direitos laborais dos de baixo.
Felizmente, creio que a verdade sobre a lógica da integração é cada vez mais clara. Talvez por isto seja de esperar cada vez mais mentiras vindas de Bruxelas e dos seus aparelhos ideológicos em todos os países da UE.