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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Jeunesse ganha o Grand Stevie e Wendy Lewis recebe o Gold Stevie para Lifetime Achievement

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21 de novembro de 2017

Parabéns, Generation Young!

Jeunesse ® levou para casa um impressionante oito Stevie Awards nos 14 th Awards Stevie para mulheres no negócio, incluindo um Grande Stevie - a maior honraria do programa. Os Grand Stevie Awards foram apresentados às cinco principais organizações que obtiveram o maior número de prêmios. Com dois prêmios Gold e Five Silver Stevie, a Jeunesse ficou em terceiro lugar entre todas as empresas na competição deste ano.

As principais honras também foram para o co-fundador e COO Wendy Lewis, que recebeu um Gold Stevie para Lifetime Achievement in Business. Os prêmios foram anunciados em uma recente gala em Nova York, onde Lewis também ganhou quatro Silver Stevies para:

  • Feminino Executivo do Ano
  • Empreendedor Feminino do Ano
  • Mulheres ajudando as mulheres
  • Mulher do Ano

Além disso, Jeunesse ganhou um Gold Stevie para o Programa de Participação Comunitária do Ano para Jeunesse Kids ™ e um Silver Stevie para Empresa do Ano.

Wendy reconheceu os elogios, dizendo: "É um privilégio ser reconhecido entre as incríveis mulheres e empresas que foram homenageadas nos Stevie Awards for Women in Business. Os meus sinceros e sinceros agradecimentos ao painel de julgamento dos Stevie Awards e, o mais importante, aos Distribuidores e colaboradores da Jeunesse em todo o mundo que tornaram possível nosso sucesso ".

Os Stevie Awards for Women in Business são as principais honras do mundo para empresárias, executivos, funcionários e organizações que eles executam. Todos os indivíduos e organizações em todo o mundo são elegíveis para enviar indicações - públicas e privadas, com fins lucrativos e sem fins lucrativos, grandes e pequenas. Os prêmios de 2017 receberam inscrições de 25 nações e territórios. Uma lista completa de vencedores pode ser vista aqui .

Os bons desejos do Dr. Júdice

por estatuadesal

(Francisco Louçã, in Público, 18/11/2017)

josemigueljudice

José Miguel Júdice

(Confesso que este artigo, já de dia 18, me tinha passado, mas merece vir à estampa, com retrato do Dr. Júdice e tudo. Mais um comentador da direita, provavelmente, o mais "esclarecido" de todos, e daí o mais perigoso, depois de D. Marcelo se ter, pelo menos na forma, reformado. Louçã desmonta o afã com que Júdice - também ele criador de cenários e mensageiro de recados -, anseia pela queda da Geringonça, ou pelo menos, por uma maioria absoluta do PS que dispense este de ter fazer cedências aos partidos à sua esquerda, o mesmo é dizer, ao mundo do trabalho e aos mais desprotegidos.

Eu cá por mim, não perco na TVI, às segundas-feiras as catequeses da luminária. Convém saber o que a direita anda a fazer para lhe travar o passo. E jamais se deve subestimar o inimigo.

Estátua de Sal, 22/11/2017)


Quem comenta, seus males espanta? Nem sempre. José Miguel Júdice, comentador TVI, tem a sina de se enganar quando trata da esquerda, o que ficou evidente no seu anúncio solene de que o PCP se absteria no Orçamento. Era coisa garantida depois das autárquicas, aí vinha uma orgulhosa abstenção. A conta era esdrúxula, pois implicava que, para que o orçamento ainda assim fosse aprovado pondo-se o PCP de lado (15 votos), o PS votasse com o Bloco, o PAN e os Verdes (108 votos) de modo a que a direita (107 votos) não vencesse. Este cenário sempre foi uma fantasia. Pago para ver o dia em que, numa questão importante, o PCP vota de um modo e outra sua parte vota ao contrário, seria pirueta. Mas o maior obstáculo ainda era político: negociando o Orçamento em detalhe e conseguindo algumas vitórias significativas (redução do IRS para os trabalhadores e pensionistas com rendimentos baixos, aumento das pensões, contratação de professores e medidas sociais), os partidos de esquerda ficam amarrados ao mesmo compromisso que limita o governo e devem viabilizar os seus próprios resultados. Portanto, assunto encerrado, o Orçamento, que ainda tem pela frente um mar de detalhes de especialidade, será aprovado. Júdice arriscou uma previsão e é vencido pelos factos.

Tranquilizem-se os leitores, nada tenho contra este tipo de previsões. Antes à frente de toda a gente, não há palco mais exposto do que a televisão perto de si, do que intrigas palacianas, ou subterfúgios, ou insinuações. Pão pão, queijo queijo, estas afirmações são conferidas nas semanas seguintes por toda a gente que as ouviu.

Mas Júdice resolveu dobrar a parada. Agora já não é o PCP que vai fazer cair a geringonça. O que nos foi revelado na última intervenção é muito mais soturno: o Primeiro-Ministro, homem matreiro, estará a cogitar provocar ele próprio eleições para alcançar a maioria absoluta, ali pela primavera. O cenário é convidativo, eleições internas no PSD, ou vai Rio ou vai Santana, ambos têm as suas vantagens para o PS, ambos lhe prometem “pactos de regime”, o que em Portugal só tem má fama, um levou o PSD à sua maior derrota de sempre e outro acantonou-se, ambos dividem o partido e nenhum deles convence o eleitorado que anda órfão de direita. Vai daí, Costa provoca crise política, sacode a esquerda que atrapalha o governo com exigências e usa o pretexto da Comissão Europeia, que manda recados a este orçamento sobre o pouco ajustamento do “défice estrutural” e outras sandices e quererá contas a meio de 2018.

O aborrecimento é que isto é uma fantasia. Primeiro porque o governo não provoca uma crise invocando uma culpa da “Europa”, seria suicidário quanto à sua história e política. Para o PS, como para o falecido “arco da governação”, a “Europa” é o último recurso de legitimação, não é uma justificação para a recusa de qualquer imposição que seja. Segundo, porque Costa não provocará uma crise política que tenha o aspecto de uma jogada: para satisfazer o desejo de Júdice, teria de se demitir de iniciativa própria, o que arrasta uma factura pesada. Não se confia no Primeiro-Ministro que deita abaixo o seu governo para pedir mais poder, tendo tido maioria estável. Terceiro, essa estratégia divertida entregaria a decisão ao Presidente e o PS nem quer ouvir falar nisso.

Resta então a questão: porque é que Júdice sugere algo tão estapafúrdio, se me perdoam o meu francês? Porque deseja que haja este abanão. A direita, como Júdice, está agora nisto: queremos o poder mas não podendo ser, pelo menos que o PS tenha maioria absoluta, já dormimos descansados. Façam qualquer coisa, atirem-se ao chão, corram com essa esquerda, défice estrutural e nada de corrigir pensões miseráveis, venha a redução do IRC, ora ouçam as clientelas. Natureza de escorpião? Talvez exasperação.

Os bons desejos do Dr. Júdice

por estatuadesal

(Francisco Louçã, in Público, 18/11/2017)

josemigueljudice

José Miguel Júdice

(Confesso que este artigo, já de dia 18, me tinha passado, mas merece vir à estampa, com retrato do Dr. Júdice e tudo. Mais um comentador da direita, provavelmente, o mais "esclarecido" de todos, e daí o mais perigoso, depois de D. Marcelo se ter, pelo menos na forma, reformado. Louçã desmonta o afã com que Júdice - também ele criador de cenários e mensageiro de recados -, anseia pela queda da Geringonça, ou pelo menos, por uma maioria absoluta do PS que dispense este de ter fazer cedências aos partidos à sua esquerda, o mesmo é dizer, ao mundo do trabalho e aos mais desprotegidos.

Eu cá por mim, não perco na TVI, às segundas-feiras as catequeses da luminária. Convém saber o que a direita anda a fazer para lhe travar o passo. E jamais se deve subestimar o inimigo.

Estátua de Sal, 22/11/2017)


Quem comenta, seus males espanta? Nem sempre. José Miguel Júdice, comentador TVI, tem a sina de se enganar quando trata da esquerda, o que ficou evidente no seu anúncio solene de que o PCP se absteria no Orçamento. Era coisa garantida depois das autárquicas, aí vinha uma orgulhosa abstenção. A conta era esdrúxula, pois implicava que, para que o orçamento ainda assim fosse aprovado pondo-se o PCP de lado (15 votos), o PS votasse com o Bloco, o PAN e os Verdes (108 votos) de modo a que a direita (107 votos) não vencesse. Este cenário sempre foi uma fantasia. Pago para ver o dia em que, numa questão importante, o PCP vota de um modo e outra sua parte vota ao contrário, seria pirueta. Mas o maior obstáculo ainda era político: negociando o Orçamento em detalhe e conseguindo algumas vitórias significativas (redução do IRS para os trabalhadores e pensionistas com rendimentos baixos, aumento das pensões, contratação de professores e medidas sociais), os partidos de esquerda ficam amarrados ao mesmo compromisso que limita o governo e devem viabilizar os seus próprios resultados. Portanto, assunto encerrado, o Orçamento, que ainda tem pela frente um mar de detalhes de especialidade, será aprovado. Júdice arriscou uma previsão e é vencido pelos factos.

Tranquilizem-se os leitores, nada tenho contra este tipo de previsões. Antes à frente de toda a gente, não há palco mais exposto do que a televisão perto de si, do que intrigas palacianas, ou subterfúgios, ou insinuações. Pão pão, queijo queijo, estas afirmações são conferidas nas semanas seguintes por toda a gente que as ouviu.

Mas Júdice resolveu dobrar a parada. Agora já não é o PCP que vai fazer cair a geringonça. O que nos foi revelado na última intervenção é muito mais soturno: o Primeiro-Ministro, homem matreiro, estará a cogitar provocar ele próprio eleições para alcançar a maioria absoluta, ali pela primavera. O cenário é convidativo, eleições internas no PSD, ou vai Rio ou vai Santana, ambos têm as suas vantagens para o PS, ambos lhe prometem “pactos de regime”, o que em Portugal só tem má fama, um levou o PSD à sua maior derrota de sempre e outro acantonou-se, ambos dividem o partido e nenhum deles convence o eleitorado que anda órfão de direita. Vai daí, Costa provoca crise política, sacode a esquerda que atrapalha o governo com exigências e usa o pretexto da Comissão Europeia, que manda recados a este orçamento sobre o pouco ajustamento do “défice estrutural” e outras sandices e quererá contas a meio de 2018.

O aborrecimento é que isto é uma fantasia. Primeiro porque o governo não provoca uma crise invocando uma culpa da “Europa”, seria suicidário quanto à sua história e política. Para o PS, como para o falecido “arco da governação”, a “Europa” é o último recurso de legitimação, não é uma justificação para a recusa de qualquer imposição que seja. Segundo, porque Costa não provocará uma crise política que tenha o aspecto de uma jogada: para satisfazer o desejo de Júdice, teria de se demitir de iniciativa própria, o que arrasta uma factura pesada. Não se confia no Primeiro-Ministro que deita abaixo o seu governo para pedir mais poder, tendo tido maioria estável. Terceiro, essa estratégia divertida entregaria a decisão ao Presidente e o PS nem quer ouvir falar nisso.

Resta então a questão: porque é que Júdice sugere algo tão estapafúrdio, se me perdoam o meu francês? Porque deseja que haja este abanão. A direita, como Júdice, está agora nisto: queremos o poder mas não podendo ser, pelo menos que o PS tenha maioria absoluta, já dormimos descansados. Façam qualquer coisa, atirem-se ao chão, corram com essa esquerda, défice estrutural e nada de corrigir pensões miseráveis, venha a redução do IRC, ora ouçam as clientelas. Natureza de escorpião? Talvez exasperação.

Vá lá, não se façam de novas

por estatuadesal

(Francisco Louçã, in Público, 22/11/2017)

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Ninguém notou, quanto em 2004 uma investigação do Senado norte-americano sobre a fortuna do ditador chileno Augusto Pinochet identificou as dependências das Ilhas Caimão e da Florida do BES como veículos para a ocultação dos dinheiros e fuga ao fisco? Vá lá, toda a gente notou. O BES fez mesmo um comunicado de imprensa contra quem, como este cronista que aqui assina, chamou a atenção para as conclusões do relatório.

Ninguém notou quanto em 2009 o BCP português foi forçado pelas autoridades a revelar os seus movimentos em sociedades offshore? Vá lá, isso foi tema de comissão de inquérito e a administração do banco foi substituída logo a seguir.

Ninguém leu as notícias quando o consórcio de jornalistas de investigação revelou em 2013 o que se chamou de Offshore Leaks? Eram 100 mil empresas fictícias criadas para ocultar capitais. A Google transferiu em 2013 dez mil milhões de dólares para as Bermudas, conseguindo assim pagar sobre todos os seus lucros uma taxa efectiva de 2,4%.

E, vá lá, ninguém deu conta em 2104 do Luxleaks, a revelação do engenhoso esquema do governo do Luxemburgo para albergar empresas multinacionais e garantir assim que pagavam um IRC insignificante? Sim, foi assaz evidente: o primeiro ministro luxemburguês entre 1995 e 2013 chama-se Jean Claude Juncker e, sendo presidente da Comissão Europeia, teve de se justificar perante uma comissão de inquérito, que foi logo afogada pelo bloco central do parlamento europeu. A Irlanda e a Holanda, aliás, fazem o mesmo que o Luxemburgo.

E depois vieram, em 2016, os Panamá Papers, com a revelação dos segredos de uma grande firma de advogados. Desta vez eram 214 mil empresas. Só o Crédit Suisse e a UBS, respeitáveis bancos suíços, criaram 25 mil cada um. Vá lá, não se notou?

E agora, em 2017, soube-se dos Paradise Papers, um esquema de registo de empresas em offshores nas Bermudas e em Singapura. A rede era usada por Isabel II, curiosamente desde que a crise financeira de 2007 levou a perdas da sua fortuna, mas também pela Apple, Nike, Whirlpool, pelas ligações russas da Casa Branca, pela família angolana Dos Santos e por mais jet-set. E a UE decidiu investigar pelo mesmo motivo a Ilha de Man, de sua Majestade britânica, e Malta.

Vá lá, ninguém notou?

Nota-se mesmo. Devin Nunes, um orgulhoso luso-descendente que é deputado republicano e foi presidente da comissão parlamentar sobre tributação, e depois foi responsabilizado por Trump por gerir a sua equipa de transição para a posse, declarava que queria “tornar a América o maior paraíso fiscal do mundo”. O estado norte-americano do Delaware já tem 945 mil empresas registadas para não pagarem imposto.

Os paraísos fiscais não são portanto uma extravagância, umas repúblicas das bananas dispostas a rondarem o crime a troco de uns dólares ou euros. São o coração do nosso sistema financeiro. As suas sociedades, agências e veículos (o nome é delicioso) financeiros são geradas pelos maiores bancos, pelos mais refinados campeões, e amparados pelos governos mais respeitáveis – na Europa, além da Suíça é o Reino Unido quem alberga maiores volumes de capitais escondidos, alguns legalmente, muitos em evasão fiscal e outros em ocultação de crime (a OCDE calcula pagamentos anuais de um bilião de dólares em subornos).

O resultado é a perda de receitas e portanto a crise fiscal do Estado. Quando ouvir falar em restrições orçamentais, em falta de dinheiro para pagar a enfermeiras ou técnicas de diagnóstico ou para construir um novo hospital, lembre-se sempre que a evasão fiscal em países como a Alemanha pode andar pelos 160 mil milhões de euros, em França por 120, em Espanha por 73 (cálculos da Tax Research, Reino Unido) e em Portugal alguns estudos apontam para 20 mil milhões. Vá lá, nota-se mesmo.

OS LIMITES DA DEMAGOGIA

Rodrigo Sousa Castro

3 h ·

BOM SENSO PRECISA-SE

Foto de Rodrigo Sousa Castro.


A ideia peregrina, recriada desde há dois anos pela oposição de direita, de comemorar o 25 de Novembro ,depois de 30 anos de sepulcral e envergonhado silêncio, diz tudo sobre a falta de decoro e vergonha de quem já não tem a noção do razoável.
Depois de ter participado activamente no 25 de Abril, data Libertadora, ter feito parte do Conselho da Revolução e integrado o “ grupo dos Nove”. Depois de ter participado no 25 de Novembro data fundadora da Democracia que hoje temos, batendo-me com outros oficiais e civis na defesa da Constituição Politica que é ainda hoje o farol da nossa vida em comum, depois de ter escrito um livro onde assumo estas participações, olho para estes personagens que agora se lembram de utilizar esta data como arma de arremesso politico e fico condoído da sua infantilidade, imaturidade, esperteza saloia e demagogia sem limites.
Esta gente, que sem rebuço amesquinhou uma das datas mais importantes da nossa secular História, o 1º de Dezembro, vem agora ao fim de trinta anos de esquecimento e de demissão do que tinha sido a sua estrita obrigação lançar barro á parede.
E se as comemorações se realizassem na AR. Quem estaria presente ? Quem seriam os convidados ?
Da lista justa e possível já não poderiam estar, infelizmente, Pires Veloso, Jaime Neves , Salgueiro Maia , Melo Antunes, Vitor Alves , Sá Carneiro, Mário Soares, Zenha.
Restam ainda assim , Ramalho Eanes, Vasco Lourenço, Freitas do Amaral, Charais, Pezaratt e poucos mais.
Que eu saiba nenhum deles aceitará estar presente.
É que todos, mas todos, já perceberam que esta trupe que nos mentiu e desgorvenou durante tanto tempo não vale um tostão furado e o que lhes falta em seriedade sobra-lhes em demagogia. 22.11.2017