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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Terão sido os Fenícios a descobrir os Açores? Há novas evidências para esta teoria

por admin

Durante séculos se falou de uma misteriosa estátua de um cavaleiro apontando para Oeste, na Ilha do Corvo, como prova da presença de antigos e ignorados navegadores. (Saudades da Terra, Gaspar Frutuoso, Vol. 6.) Para os seus críticos, a estátua equestre nunca terá existido. A lenda foi citada por historiadores renascentistas como um fato verídico. O relato da Estátua equestre é considerado como um rochedo sugestivo ou pura invenção, com intuito de valorizar a ilha e instigar a curiosidade pelas terras a Ocidente. Contudo, é uma crença quase tão antiga quanto a colonização da ilha e faz parte do seu folclore local. Os arqueólogos não descobriram até ao momento nos Açores de quaisquer vestígios ou provas conclusivas quanto a uma presença de fenícios ou cartagineses.

Terra Nostra

É o historiador Damião de Góis (1502-1574), na "Crónica do Sereníssimo Príncipe Dom João", que nos diz que quando os portugueses chegaram a essa remota ilha encontraram uma estátua equestre no cume noroeste da serra no centro da ilha, colocada sobre um pedestal quadrado. Construída a partir de um único bloco de pedra, a estátua representava um cavaleiro com a sua montada e coberto por um manto e com a cabeça descoberta. Com a mão esquerda segurava as crinas do cavalo e apontava com o direito para Ocidente."

AçoresAçores

"D. Manuel I teria mandado a Duarte d´Armas que fizesse um desenho da estátua e ordenado o seu transporte para Lisboa, mas o Rei só viria a receber pedaços do monumento, nomeadamente, a cabeça, e o braço e mão direitas, assim como parte do cavalo. Estas peças teriam sido guardadas no Palácio Real, tendo-se perdido o seu rasto a partir daqui. Na base - deixada na ilha - existiriam algumas letras numa escrita desconhecida que foram copiadas em 1529 por Pedro da Fonseca, [ Capitão-do-Donatário das ilhas das Flores e Corvo ], "mas cujo teor ninguém conseguiu até hoje identificar". Os historiadores açorianos, Gaspar Frutuoso (1522-1591) e António Cordeiro (1641-1722), classificaram a história da estátua ao nível duma "antiguidade muito notável".

Ilha Terceira, Açores

Diogo das Chagas (1575-1667), historiador açoriano cujo irmão foi Pároco do Corvo, não lhe faz a mínima referência. Os ingleses Joseph e Henry Bullar escreveram e publicaram um livro relatando, meticulosamente, a sua estadia nos Açores (de Dezembro 1838 a Maio 1839). Na sua descrição da Ilha do Corvo, não se encontra qualquer referência da dita estátua equestre. O escritor Raul Brandão (1867-1930), que esteve no Corvo entre 17 a 30 de Junho de 1924, não fez menção da dita estátua no seu livro As Ilhas Desconhecidas.

Lagoa das Sete Cidades, São Miguel, Açores

O Tenente-coronel José Agostinho (1888-1978), após a sua missão arqueológica no Corvo no Verão de 1945, declarou que "a estátua não foi feita pela mão do homem; um simples bloco de basalto que tomou aquela forma por acidente." Estas e outras observações foram publicadas na revista Açoreana, onde somos ainda elucidados que os corvinos "nunca viram nem ouviram falar de edificações arruinadas." (Vol. 4, Angra do Heroísmo, 1946).

Açores

Em Novembro de 1749, quando foram achadas na ilha várias moedas alegadamente fenícias ou cartaginesas, os defensores da tese da existência da Estátua Equestre rejubilaram. Se havia moedas, a lógica era que "estiveram fenícios no Corvo". Não há razões para duvidar da veracidade desse achado, nem da autenticidade dessas moedas de ouro e cobre. Mas isso só por si não prova que estiveram fenícios nas ilhas do Grupo Ocidental açoriano. O achado, a ter-se verificado, teve por certo outra origem, bem mais moderna e também mais fácil de sustentar.

Açores

Em 1761, o numismata sueco Johann Frans Podolyn relatou o seguinte: "No mês de Novembro de 1749, após alguns dias de ventos tempestuosos de oeste, que puseram a descoberto parte dos alicerces de um edifício em ruínas na costa da Ilha do Corvo, apareceu uma vasilha de barro negro, quebrada que continha um grande número de moedas, as quais, juntamente com a vasilha, foram levadas a um convento" (que seria o Convento de São Boaventura, na vila de Santa Cruz das Flores), "onde as moedas foram repartidas por pessoas curiosas residentes na ilha. Algumas dessas moedas foram enviadas para Lisboa e dali mais tarde remetidas ao padre Enrique Flórez, em Madrid. O número de moedas contidas na vasilha não se conhece e nem quantas foram mandadas de Lisboa, mas a Madrid chegaram 9 moedas. ... O padre Flórez fez-me presente destas moedas quando estive em Madrid em 1761, e disse-me que no todo do achado havia apenas moedas destas nove variedades." (Achados Arqueológicos nos Açores, José Agostinho, em Açoreana, Vol. 4, fasc. 1, 1946, pág. 101-2. O padre Enrique Flórez de Setién y Huidobro, (1701-1773), foi um conhecido historiador e numismata espanhol que pertenceu em vida à Ordem de Santo Agostinho).

Açores

Quanto à autenticidade das nove moedas encontradas, o geógrafo alemão Alexander von Humboldt afirmou não haver disso a menor dúvida, visto que os seus desenhos foram comparados com as moedas conservadas no gabinete do Príncipe da Dinamarca. ("Exame Crítico da Arqueologia do Novo Mundo" por Alexander von Humboldt, citado no Arquivo dos Açores, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, 1981, Ed. fac. pela Ed. de 1881, Vol. 3, pág. 111-2) As gravuras dessas moedas foram publicadas, primeiramente, na revista sueca Memórias da Sociedade de Gotemburgo, e reproduzidas na Açoreana, em 1946, e no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, em 1947.

Mais indícios da presença Fenícia nos Açores

Na antiguidade havia efectivamente conhecimento de algumas ilhas atlânticas e do litoral africano sendo traduzido em última instância pela lenda da Atlântida. A Atlântida é referida pela primeira vez em 421 antes de Cristo.

estátuaIlha do Corvo

“O conhecimento da costa africana, teria resultado de algumas expedições realizadas de que se destacam: a primeira por ordem o faraó Necao II em 610 A.C., depois a viagem de Sataspes (480-470 A.C.) até à Guiné, e o périplo de Hanäo em 485 A.C. com sessenta navios desde Cartago, que teria percorrido a costa africana até Cabo Verde. Estas e outras viagens referenciadas não têm cativado o interesse da historiografia que se mostra renitente em aceitar a verdade dos relatos contidos nos textos clássicos.

Ilha do CorvoIlha do Corvo

A Historiografia dos séculos XVIII e XIX afirmava peremptoriamente a veracidade destas informações e defendeu a ideia de que os fenícios projectaram o seu empório comercial na costa ocidental africana. Apenas os portugueses, pela voz dos seus eruditos mantiveram a tese de que esta área estava por revelar no início das navegações henriquinas”. (in Centro de Estudos de História do Atlântico). Fazendo fé na historiografia antiga, a probabilidade dos fenícios terem chegado ao Açores, é elevada.

Caldeirão do CorvoCaldeirão do Corvo - http://joelsantos.net/

É curioso constatar que duas das referências ao conhecimento dos Açores anteriores à chegada dos Portugueses, são Fenícias e ambas relativas à Ilha do Corvo. Na primeira metade de Quinhentos o historiador da corte de D. João III, Rui de Pina, conta que tinha sido enviado à mais pequena Ilha do Arquipélago o afamado arquitecto João de Urbina para recortar da pedra viva, num lugar de difícil acesso na orla costeira, uma estátua equestre de estilo cartaginês. A operação correu mal e estátua partiu-se, voltando a equipa ao reino só com algumas peças em pedra como a cabeça do cavalo e a mão do cavaleiro que apontava para Oeste. É sabido que os cartagineses erigiram diversas colunas comemorativas, por outro lado, o cavalo está presente em quase todas as suas cunhagens.

Ilha do CorvoIlha do Corvo

É relatado pelo Francês André Thevet, no século XVI, que um descendente mourisco ou judaico, encontrou uma inscrição com caracteres hebraicos numa gruta da ilha de São Miguel, durante a época dos Descobrimentos portugueses, mas não foi capaz de a ler, alguns supuseram tratar-se de caracteres fenícios. Recentemente foi aventada a hipótese de se terem encontrado caracteres fenícios em rochas nas Quatro Ribeiras, na ilha Terceira.

E O PASSOS FOI À VIDA…!

por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 23/01/2018)

passos_foi

Passou-me pelo frontispício assim como que uma rajada de estupidez e às vezes a estupidez quer dizer mesmo maluquice e em honra aos vinte anos de Saramago Prémio Nobel resolvi escrever este texto sem pontuação

De modo que têm que adivinhar onde é que ela não está para saberem que ela deveria lá estar e tal como eu vou escrever ao correr do dedo no computador vocês vão ter que ler isto seguidinho pois senão não tem piada

E é para vos dizer que eu depois de ter ficado deveras preocupado quando o Passos disse que ia abandonar o Parlamento e até escrevi qualquer coisa como e que vai ser dele agora fiquei entretanto menos preocupado pois ele afirmou agora que se ia fazer à vida

E lembrei-me que nos meus tempos de criança e jovem um casal de namorados que se amava mas não tinha a bênção dos pais para se casarem resolviam partir o cântaro para obrigar os ditos a autorizarem o casamento ao que os pais sem escolha logo diziam pois  mas Agora Façam-se é à Vida

Mas até havia aqueles mais espirituosos que quando o noivo depois de fazer inchar a barriga da moça ia pedir a sua mão ao pai este dizia com que então a mão já a tomaste toda e agora vens pedir-me a mão

Mas com o Passos não foi bem assim pois ele foi prá vida e andou na vida muito antes de se fazer à vida e fez filhos casou e descasou e fez mais ainda mesmo antes de se fazer à vida Porquê Porque era filho de um médico um liberal médico que só pedia era que o rapaz tivesse juízo

Recuando também quero confessar que quando ele disse que se ia afastar do Parlamento e da vida politica eu logo pensei Já foste à vida ou mais simplesmente Já foste de modo que como é que vai ser agora E como se vai fazer à vida quem à vida já foi

Também me lembrei do Chato do nosso querido Nuno Lopes e do seu Vai trabalhar mas é mas como uma frase destas pode ser tão ofensiva que até um desgraçado em vez de dizer ao Cavaco Vai mas é coisa que daria para mil e uma interpretações resolveu pôr lá o Trabalhar e o Cavaco levou a mal e mandou-o pró Tribunal E desisti

Maneiras que tentando perceber o que ia pelo meu iluminado bestunto desatei a perguntar-me Diz que vai fazer-se à vida mas a que vida aqui é uma interrogação É só para ajudar E estou ansioso por saber para que vida ele irá quando na vida ele já andou e até à vida já foi

E antes mesmo de falar de Mr. Angelus e Mr. Herbs eu lembro-me que dele dizem que quando andou na vida ele era um Abridor de Portas E claro que a um tipo com o cérebro conspurcado isto poderia soar a manitas aqueles tipos que a gente chama para irem lá a casa abrir-nos a porta quando deixamos as chaves dentro e batemos a mesma mas que também abrem cofres ferrolhos fechaduras e outras aberturas Isso sabe-se que até dá dinheiro mas o Abridor de Portas eu conclui ser apenas uma metáfora

Mas também me deu para pensar com esta brilhante careca que nele também começa a refulgir que quem abre portas também as mesmas fecha e já que o Marcelo convocou para o seu Palácio que tem portas até dizer chega o maior especialista em Portugal em abrir e fechar portas sejam elas portas de carro de salas e outras assim esticando o braço e sempre dizendo faça V.Exº o favor mas dando também um valente rasteiranço a quem a cara não lhe sorria o Zeca Mendonça ele poderia não sendo tão especialista mas dando mesmo assim um jeito ir ocupar o lugar do Zeca Mendonça lá na São Caetano à Lapa para aprender economia com o Rio Assim um estágio com quem sempre trabalhou na privada diz ele

E agora vou terminar dizendo estar convencido que com Mr. Angelus ele já não se faz mais à vida e como o seu arqui amigo Paulo deu de frosques para o México ele vai pedir ao seu parceiro de outras vidas Mr. Herbs para voltarem à vida e voltarem ao negócio dos aeródromos mas agora em Angola Já foste E aqui até que também podia levar um ponto de interrogação Ficava bem

E pronto Foi pra isto que me deu.

As melhores praias e os melhores percursos das Ilhas Cíes

por admin

Reza a lenda que as ilhas Cíes foram escolhidas, por Deus, para descansar, depois de criar o mundo. Vulgarmente conhecidas por ilhas dos deuses ou ilhas Afortunadas, as Cíes são o maior tesouro da ria de Vigo. As ilhas Cíes pertencem ao Parque Nacional Ilhas Atlânticas ou, por outras palavras, a um paraíso de praias de areia branca e água cristalina, onde é possível apreciar um sem número de espécies, quer de fauna, quer de flora. Situadas no país de nuestros hermanos, prepare-se para viajar até Vigo, na belíssima Galiza, fazer uma agradável travessia de barco e desfrutar de um ambiente perfeito para sair com a sua cara metade, ou passar um tempo em família.

Ilhas CíesIlhas Cíes

As Ilhas Cíes são o maior tesouro da ria de Vigo: um incrível Parque Nacional Marítimo-Terrestre e um dos lugares mais bonitos do país, daí que os romanos lhes tenham dado o nome de ilhas dos deuses. O arquipélago de Cíes é composto por 3 ilhas: Monte Agudo, O Faro e San Martiño. As 2 primeiras estão unidas por um longo areal: a praia de Rodas, a melhor praia do mundo, conforme The Guardian. Cíes faz parte do Parque Nacional Ilhas Atlânticas: um paraíso de praias paradisíacas e águas cristalinas, com um ambiente natural que as torna um observatório de fauna e flora único.

Uma visita a Cíes é ideal não só para praticar trekking em família como para uma escapada à procura de praias virgens e tranquilas. Pode fazer-se uma excursão de um dia de barco a Cíes ou alugar um iate em Vigo. E até mesmo, se assim preferir, passar um fim-de-semana em Cíes a fazer campismo. Além disso, é um lugar excepcional para mergulhar na ria de Vigo e, com sorte, poderá nadar rodeado de roazes (os golfinhos autóctones, de menor tamanho).

Ilhas CíesIlhas Cíes

Desconhece-se exactamente quem descobriu este tesouro natural, mas sabe-se que já eram habitadas desde a Idade do bronze, e segundo reza a lenda, os romanos, incluindo Júlio César, também se admiraram com estas ilhas. Na Idade Média, os monges beneditinos fundaram na ilha de Faro, o mosteiro de Santo Estevão que, na actualidade alberga o Ponto de Informação do Parque. Estas belas ilhas foram assaltadas pelo temido pirata inglês Francis Drake.

Ilhas CíesIlhas Cíes

As ilhas permaneceram povoadas até ao séc. XX., por uma colónia com cerca de 30 famílias, que formavam a paróquia de São Francisco de Afora, dependente de Vigo, e se dedicavam à pesca e criação de cabras. Esta população acabou por regressar ao continente, e iniciou-se uma campanha de reflorestação da ilha, à base de pinheiros e eucaliptos, nos anos 50. Com a classificação de Parque Natural, em 1980, arrancou um processo de protecção rigoroso, que passou pelo derrube do monumento a Franco e a introdução de um código ambiental restritivo. Actualmente, apenas a graciosa fauna e os inúmeros visitantes habitam estas ilhas.

Ilhas CíesIlhas Cíes

A temporada de visitas a estas ilhas restringe-se unicamente aos meses de verão. Na ilha Monteagudo-Faro, a lotação máxima é de 2200 pessoas por dia e 800 por noite, no parque de campismo. Para a ilha de San Martín, é possível chegar apenas através de embarcação privada, com a devida autorização, pois não existem transportes públicos que façam este trajecto. A única forma de chegar às ilhas Cíes é através de barco. As embarcações para a ilha Monteagudo-Faro saem de Vigo, Cangas ou Baiona, do primeiro fim de semana de Junho ao primeiro de Setembro. Existe um número reduzido de saídas e regressos diários, cerca de 7 ou 8, dependendo do mês. Os preços das passagens de ida e volta rondam os 19 euros. Os bilhetes devem ser comprados online, devido às restrições de lotação.  Descubra as melhores praias das Ilhas Cíes e descubra também os melhores percursos pedestres deste pequeno paraíso na Galiza, aqui tão perto de Portugal.

1. Praia de Rodas

Não é por acaso que a Praia de Rodas foi considerada pelo The Guardian, prestigiado jornal britânico, em 2006 como a mais bela praia do mundo, ficando mesmo à frente das Praias das Caraíbas ou da Tailândia. A cor da areia fina e branca que reluz e das águas, ora azul-turquesa, ora verde-esmeralda, de um mar translúcido e cristalino leva-nos a pensar que estamos nas Caraíbas, não fosse a temperatura deste mar bem mais fria que do outro lado do Oceano Atlântico. A visão de uma extensão de areia com mais de um quilómetro a ligar as ilhas do Norte às do Centro do arquipélago é verdadeiramente celestial.

Praia de RodasPraia de Rodas

A comunhão da natureza entre o mar verde-esmeralda, o céu azul onde voam várias espécies de aves e as dunas de areia fina e branca frequentemente povoadas de gaivotas evoca algo de divino, percebe-se porque é que as Ilhas Cíes são apelidas de Ilhas dos Deuses. Esta é a maior praia deste arquipélago de três ilhas. Mede 1300 metros de comprimento por 60 metros de largura, com a particularidade de ser uma língua rodeada de mar, um rasgo de branco brilhante numa imensidão de azul sob o olhar atento de um sol luminoso. Daqui partem os principais trilhos da Ilha do Norte que levam a outras praias, ao restaurante, ao parque de campismo e a muitos outros pontos de interesse. Esta praia conta com alguns serviços públicos como Cruz Vermelha, Posto de vigilância e primeiros socorros, restaurantes, informação turística e acesso ao Parque de Campismo.

2. Praia de Nossa Senhora

Esta praia também é conhecida por praia de Carracido. É uma pequena enseada protegida, muito recomendada quando o vento sopra do norte. Tem um areal branco e brilhante com cento e quarenta metros de comprimento e uns pequeninos vinte metros de largura.

Praia de Nossa SenhoraPraia de Nossa Senhora

Está rodeada por pequenas rochas, que também podem servir para estender as tolhas, caso o areal diminua à medida que a maré enche. É neste local que atracam os barcos particulares e pequenos veleiros que escolhem estas ilhas para passar um belo dia de praia.

3. Praia de São Martinho

Esta praia está localizada na Ilha Sul portanto a este areal só poderemos aceder se tivermos um barco particular. O areal mede cerca de 300 metros e a praia é um pouco mais ventosa que as enseadas pequenas da Ilha do Norte pois não está rodeada por rochas e tem uma extensão maior.

Praia de São MartinhoPraia de São Martinho

Mas o azul-turquesa e cristalino das suas águas mantém-se e o mar convida a banhos refrescantes. Para a praia de São Martinho ou do Sul não há qualquer transporte público, sendo apenas permitidas embarcações privadas e devidamente autorizadas.

4. Praia de Muxieiro e Praia da Areiña

Estas duas praias estão localizadas junto ao cais de Rodas do seu lado direito. Podemos aceder a estes areais através de um caminho que passa pelo restaurante da Ilha. Junto a elas podemos ver a Ermida da Virgem do Carmo. São praias pequenas, mas com areal suficiente para nos sentirmos numa praia privada, pois não costumam estar muito povoadas.

Praia de MuxieiroPraia de Muxieiro

A água mantém-se cristalina e turquesa como em toda a ilha e não devemos ter receio que um mergulho nas suas ondas se torne um suplício de tão frias que são, pois por vezes o mar frio das Ilhas Cíes é temperado pelas águas mais mornas das rias baixas que ali se cruzam.

Os jornalistas avençados pelo saco azul do GES estão de regresso ao Expresso

por João Mendes

RSalgado

Fotografia via Jornal de Negócios

Há muito muito tempo, numa galáxia longínqua, um grupo de jornalistas destemidos expôs um complexo esquema de evasão fiscal, envolvendo figuras de topo da política e dos negócios, práticas ilícitas e sociedades-fantasma offshore. O Expresso e alguns dos seus jornalistas estiveram envolvidos na investigação desde o primeiro momento.

Com o caso nos jornais e alguma indignação momentânea na sociedade civil, decapitaram-se por cá duas ou três cabeças secundárias, oferecidas em sacrifício ao Deus do dinheiro fácil obtido pela via da pulhice, até ao dia em que o Expresso abriu uma caixa de pandora ao noticiar a existência de uma lista de jornalistas avençados por um saco-azul do GES, com o propósito de comprar cobertura noticiosa e/ou opinativa favorável aos interesses de Ricardo Salgado e restantes membros da corte. Ler mais deste artigo

Política em três tons

Política em três tons

Reforma eleitoral europeia. Proibicionismo. O pacto fantasma.

Sinal Verde

Sinal Verde

Reforma eleitoral europeia

A senhora deputada no Parlamento Europeu, Marisa Matias, de acordo com o que li na ‘Esquerda.net’ opôs-se à posição do governo português de apoiar as chamadas ‘listas transnacionais’ nas eleições europeias.

Esta proposta, antiga, foi recentemente ressuscitada pelo Presidente Macron na base de uma imensa campanha publicitária, que penso ser enganosa e demagógica.

Contrariamente ao que acontece em países federais como os EUA, os tratados europeus não dão aos Estados a mesma representação no Conselho (o peso dos seus votos varia com a sua dimensão) e em contrapartida dão aos cidadãos dos países pequenos uma representação proporcionalmente maior no Parlamento Europeu.

Ao propor listas de dimensão europeia, esta proposta está a favorecer os maiores países europeus, e é exactamente isso que a senhora deputada contesta, com toda a oportunidade e legitimidade.

Se se quiser insistir nesta proposta haverá, por exemplo, que dizer que a mesma só pode ser considerada no contexto de um reequilíbrio dos tratados que reveja também o peso dos votos dos maiores países no Conselho, ou seja, não se pode dizer que os cidadãos devem ter o mesmo peso na decisão, mas que os Estados não.