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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Escandalizado, Geoffrey Robertson denunciará julgamento de Lula à ONU

BRASIL

Na próxima segunda-feira (29), o advogado australiano Geoffrey Robertson apresentará um relatório à ONU denunciando o maniqueísmo, as distorções e as condutas indevidas que a seu ver caracterizam violação do direito do ex-presidente Lula a um julgamento justo.

12 fantásticos locais para visitar em Tomar

por admin

Antiga sede da Ordem dos Templários, Tomar é uma cidade de grande encanto, pela sua riqueza artística e cultural. O expoente máximo está no Convento de Cristo, um das mais importantes obras do Renascimento em Portugal. Qualquer que seja o motivo para visitar a cidade, subir ao castelo templário e descobrir a obra monumental do Convento de Cristo é imprescindível. A Charola é a parte mais antiga. Este oratório templário foi construído no séc. XII, assim como o castelo, que na época era o mais moderno e avançado dispositivo militar do reino, inspirado nas fortificações da Terra Santa. Foi transformada em Capela-Mor aquando da reconstrução ordenada por D. Manuel I, no séc. XVI, altura em que o conjunto ganhou o esplendor arquitectónico que ainda hoje se preserva e que lhe justificou a classificação como Património da Humanidade. Visitar Tomar é mergulhar na História de Portugal e na presença dos Templários no nosso país.

TomarTomar

Vale a pena ver o Convento com atenção para ir descobrindo algumas preciosidades, como as representações no portal renascentista, a particular simbologia da Janela Manuelina da Sala do Capítulo, os pormenores de arquitectura do Claustro Principal e as dependências ligadas aos rituais templários. Para melhor perceber a sua história, é importante saber como a Ordem dos Cavaleiros do Templo se transformou em Ordem de Cristo, salvaguardando o poder, o conhecimento e a riqueza que tinham em Portugal. O célebre Infante D. Henrique, mentor da epopeia dos Descobrimentos, foi um dos seus governadores e protectores mais importantes.

Tomar

A partir do Convento, podemos descer a pé pela Mata dos Sete Montes até ao centro histórico. Indo pela estrada, vemos a meio do percurso a Ermida de Nossa Senhora da Conceição, uma pequena jóia renascentista, obra do português João de Castilho que também trabalhou no Convento.

Tomar

O centro histórico da cidade de Tomar, estende-se nas margens do rio Nabão, no sopé de uma colina exuberante coroada pelo sumptuoso Castelo de Tomar, erguido no século XII pela ordem dos Templários. No interior do castelo encontra-se o Convento de Cristo, uma verdadeira jóia arquitectónica que mistura os estilos gótico, manuelino e renascentista, que por sua vez, constitui um testemunho bizarro da história de Portugal, que foi declarado Património Mundial pela UNESCO. Juntamente com o Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa e o Mosteiro da Batalha, estes são os mais importantes monumentos manuelinos de Portugal.

Convento de Cristo, Tomar

O centro histórico da cidade é muito calmo, ideal para desfrutar de um relaxante passeio pelas suas ruas repletas de casas brancas. Deixe-se surpreender pelos seus monumentos e museus interessantes. Outros belos lugares para caminhar são o parque, localizado junto ao rio, frequentado por cisnes, garças e patos; e os jardins da área florestada exuberante conhecida como Mata Nacional dos Sete Montes.

O rio Nabão divide a cidade, em que a maioria dos seus recentes edifícios na margem oriental e a oeste o bairro histórico. Tomar é realmente extraordinária, e para comprovar nada melhor que olhar para o céu e avistar os muros do Convento de Cristo, que é um magnífico pano de fundo visível de quase qualquer ponto da cidade. Depois de mais de oito séculos, desde a sua fundação, a sede dos lendários templários ainda domina a colina que se ergue sobre Tomar. Descubra os melhores locais para visitar em Tomar!

1. Convento de Cristo

O Convento de Cristo, em Tomar, pertenceu à Ordem dos Templários. Fundado em 1162 pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a sua sede. Sob Infante D. Henrique o Navegador, Mestre da ordem desde 1418, foram construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários, mas as maiores modificações verificam-se no reinado de D. João III (1521-1557).

TomarConvento de Cristo - Tomar

Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada ocidental. Trata-se de uma construção periurbana, implantada no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca. Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.

2. Janela Manuelina

A janela do Capítulo do Convento de Cristo, mais tarde imitada para o Palácio da Pena, foi encomendada por D. Manuel I e desenhada por Diogo de Arruda. É o mais conhecido exemplo de arquitectura manuelina, magnificamente decorada no exterior, que é a imagem mais representativa da exuberância da estética manuelina, ilustrativa do naturalismo exótico e do uso de pormenores marítimos, possui no intradorso colunelos a imitar troncos podados, encimados por arco polilobado com florões onde se encaixa aro torso.

Janela ManuelinaJanela Manuelina

O enquadramento, em alto-relevo, inicia-se inferiormente com um tronco desenraizado carregado por figura masculina barbada, que se subdivide em 2 frisos de onde se elevam 2 colunas recamadas de folhagem e corolas, atadas por grossos cordões com nós e ladeadas inferiormente por 2 pequenos nichos vegetalistas desabitados e superiormente por duas esferas armilares atadas a segmentos curvos de folhagem; sobre o vão da janela sobrepõe-se grosso arco polilobado recamado de folhas onde se encaixam 2 aros torsos rematados inferiormente por florões, e cujos segmentos superiores se enroscam; remata a composição escudo real encimado por cruz da Ordem de Cristo sobre pano de muro esquadriado.

3. Charola do Convento de Cristo

A Charola era o oratório privativo dos Cavaleiros Templários, no interior da fortaleza. A sua tipologia é comum das igrejas bizantinas, a qual volta a integrar o românico com o movimento das Cruzadas. Nesta tipologia o templo tem como base uma planta se desenvolve em torno de um espaço central, o qual, na rotunda templária, tem a forma de um prisma octogonal, ou tambor, que se desdobra em dezasseis faces no paramento do deambulatório, encerrando deste modo a volumetria do edifício. Concluída em 1190, a Charola tinha a entrada virada a oriente. Foram as obras de D. Manuel I que a estabeleceram a sul, na nave com que ampliou a igreja, extramuros do castelo.

Convento de CristoConvento de Cristo

Já com o castelo sede dos cavaleiros de Cristo, o Infante D. Henrique, governador e regedor da Ordem de 1420 a 1460, irá fazer as primeiras alterações na rotunda templária com vista a dotá-la dos requisitos espaciais com vista a aí se desenrolar as funções litúrgicas do ramo de frades contemplativos que ele entretanto introduzira na Milícia de Cristo. Para tal ele vai abrir dois janelões no paramento dos dois tramos do deambulatório virados a poente, para depois aí instalar, pendurado na alvenaria um coro em madeira. Ao mesmo tempo faz abrir quatro capelas nas paredes do deambulatório. Nos restantes tramos instala altares circundando o deambulatório. Particularmente importante foi a descoberta, nos nossos dias, de pinturas manuelinas a abóbada do deambulatório, e que haviam sido recobertas de cal em época posterior ao terramoto de 1755, cujos efeitos se fizeram sentir no edifício. O seu restauro ocorreu entre 1987 e 2014.

4. Castelo de Tomar

A construção do Castelo de Tomar iniciou-se em 1160, pela mão dos templários, fazendo parte de uma linha de defesa contra as investidas muçulmanas. Este objectivo viria a ser provado e 1190, com um ataque das forças do emir de Marrocos, em que Tomar não só resistiu ao cerco como lhes infligiu pesadas baixas, passando uma das portas do castelo a designar-se Porta do Sangue.

Castelo de TomarCastelo de Tomar

Com a extinção da ordem em 1312, o rei D. Dinis, entregou Tomar à Ordem de Cristo, de que viria a ser governador o Infante D. Henrique, que terá residido neste castelo. A partir de 1495, no reinado de D. Manuel I, são feitas diversas obras dentro do recinto do castelo, como a ampliação do Convento de Cristo e dos Paços da Rainha, criando um dos mais belos conjuntos arquitectónicos portugueses, numa reunião harmoniosa de diversos estilos arquitectónicos. Classificado como Monumento Nacional e Património da Humanidade, encontra-se bem conservado, tem vindo a ser alvo de diversas obras de conservação e restauro, nomeadamente na Charola, uma das mais belas obras construídas pelos templários, supostamente inspirada no Templo de Jerusalém.

Confirma-se: Passos Coelho tinha razão

por João Mendes

PPC

Fotografia via Beira News

Depois do anúncio da Google, eis que somos hoje confrontados com uma nova tragédia, que apenas vem reforçar a genialidade, clarividência e intuição do primeiro-ministro no exílio, Pedro Passos Coelho.

Segundo o Jornal de Negócios, a Amazon poderá a próxima gigante tecnológica a aterrar em Portugal. E - espantem-se - diz-se por aí que poderá aterrar no Francisco Sá Carneiro, e não no Humberto Delgado, contrariando a lógica centralista que impera no rectângulo.

A confirmar-se este rumor, podem os passistas regressar à garagem para pegar nas suas bandeiras, não sem antes remover os autocolantes de Santana, e sair à rua para festejar. O querido líder tinha razão e o processo de venezuelização em curso soma e segue.

ZEN Body–Project8

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Relatório crítico de reação a violência doméstica em análise na PGR

Relatório crítico de reação a violência doméstica em análise na PGR

RTP 26 Jan, 2018, 10:15

Atualizado em 26 Jan, 2018, 10:53 | País

Relatório crítico de reação a violência doméstica em análise na PGR

O gabinete de Joana Marques Vidal sublinha que o crime de violência doméstica implica “investigação prioritária” | Lusa

A Procuradoria-Geral da República está a escrutinar o conteúdo do relatório da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica que aponta falhas ao Ministério Público na proteção de uma mulher assassinada após apresentar queixa contra o ex-marido. O documento, ontem divulgado, refere três oportunidades perdidas para intervir neste caso.

Em nota remetida à RTP, o gabinete de Joana Marques Vidal confirma ter recebido o relatório e indica que este está a ser analisado de forma a “decidir quais os procedimentos a adotar no âmbito das competências da Procuradoria-Geral da República e do Conselho Superior do Ministério Público”.
Na quinta-feira, em entrevista à RTP3, o dirigente da APAV João Lázaro apontou o que considerou ser a “necessidade premente” de “standards mínimos procedimentais para a operacionalização da lei”, perante casos de violência doméstica.
A Procuradoria-Geral sublinha que o crime de violência doméstica implica “investigação prioritária”, acrescentando que o Ministério Público dispõe de “vários instrumentos hierárquicos de uniformização de procedimentos”, desde logo para entregar a magistrados especializados inquéritos sobre este tipo de criminalidade.
“O combate à violência doméstica tem sido uma preocupação constante de toda a estrutura do Ministério Público, designadamente da Procuradoria-Geral Distrital do Porto (na qual se inclui Valongo)”, acentua a Procuradoria-Geral da República.
Para lá de ações de formação, prossegue a PGR, “têm sido emitidos diversos instrumentos hierárquicos de divulgação de boas práticas e de uniformização de procedimentos na investigação do crime de violência doméstica bem como relativos à articulação entre esta investigação e a jurisdição da família e crianças”.
“Alguns destes instrumentos são anteriores aos factos sobre os quais versa o relatório da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídios em Violência Doméstica”, vinca a Procuradoria, para recordar que, em toda a área de ação da Procuradoria-Geral Distrital do Porto há “secções especializadas em violência doméstica ou estão designados magistrados a quem compete, em exclusivo, investigar este tipo de criminalidade, sendo que as vítimas de violência doméstica são inquiridas pelos respetivos magistrados”.
O que falhou
A Procuradoria-Geral da República afirma que “foram também definidos procedimentos de acolhimento de vítimas de violência doméstica, tendo os funcionários instruções dos magistrados para que os casos prementes sejam presentes de imediato ao magistrado competente”.
“Acresce que no DIAP do Porto foi implementado, a partir de 2013, o programa UM PASSO MAIS. Este programa desenvolvido em estreita colaboração com a PSP visa, desde logo, encontrar as respostas mais adaptadas e eficazes, distinguindo as situações urgentes e conciliando as necessidades de proteção da vítima e de investigação criminal. Neste âmbito foram definidos mecanismos de articulação do DIAP com outras entidades, com o Instituto Nacional de Medicina legal e Ciências Forenses e a Escola de Criminologia da Universidade do Porto”, conclui a PGR.
“Esta Escola de Criminologia efetuou, de resto, em 2017, uma avaliação científica do programa, tendo concluído ser desejável a replicação do mesmo”.
De acordo com o relatório da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica, a vítima, uma mulher de Valongo, interpôs queixa ao Ministério Público contra o ex-marido 37 dias antes de este a matar.
O Ministério Público é acusado, no mesmo documento, de ter reagido de forma demorada e burocrática ao caso ocorrido em novembro de 2015, sem olhar “às leis e determinações existentes para avaliação concreta do risco para a vítima”.
“O Ministério Público nunca tratou a denúncia apresentada (...) como um efetivo caso de violência doméstica, ou seja, nunca deu cumprimento às exigências que a lei impõe, e impunha já a 22 de setembro de 2015, no tratamento das denúncias e na investigação do crime”, lê-se no relatório.
c/ Lusa