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domingo, 11 de março de 2018

Entre as Brumas da Memória


Posted: 10 Mar 2018 12:00 PM PST

The People Vs. Democracy? (Jan-Werner Müller)

«Are voters really so irrational and ill-informed that they make terrible choices, as the election result in Italy, the UK's Brexit vote and the election of Donald Trump in the US seem to suggest? If they are, as many liberals have come to believe, the obvious next step is to take even more decision-making power away from them.»

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Aldrabices em CVs: soma e segue

Posted: 10 Mar 2018 08:48 AM PST

Secretário-geral do PSD mente em currículo e universidade de Berkeley acusa-o de falsificar documento.

«O secretário-geral do PSD explica ainda que foi “convidado” por Manuel Pinto de Abreu (ex-secretário-de Estado no primeiro governo de Pedro Passos Coelho e também ele professor na Universidade Lusófona) para fazer investigação na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e com a Universidade de Berkeley. Porém, ao Sol, Manuel Pinto de Abreu refere que “foi desenvolvido um trabalho preparatório” para Feliciano Barreiras Duarte ser visiting scholar naquela universidade — mas que isso “acabou por oficialmente nunca se ter tornado realidade”.

Feliciano Barreiras Duarte diz ainda que nunca foi à Universidade de Berkeley por falta de dinheiro.»

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Maio de 68?

Posted: 10 Mar 2018 06:00 AM PST

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O perigo para a democracia das pessoas muito bem «informadas»

Posted: 10 Mar 2018 03:20 AM PST

João Abel Manta
José Pacheco Pereira no Público de hoje:

«Vamos considerar um tipo especial de informação, não a que vem nos jornais, mas a que, se fôssemos jogadores na bolsa, permitiria aquilo a que se chama “insider trading”, o que é um crime. A definição canónica é qualquer coisa como isto: “O uso de informação relevante, ainda não divulgada, ‘por qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso’, com o objectivo de auferir lucro ou vantagem no mercado, para si ou para outrem.” O mercado de que aqui estamos a falar inclui a bolsa, mas é essencialmente outro: é o mercado do poder na elite política, económica, social, naquilo a que tenho chamado o “círculo de confiança”, o grupo de pessoas que manda em Portugal, pelo dinheiro, pela influência, por estar no lugar certo na altura certa, mas acima de tudo pelo que sabe sobre quase tudo o que importa, aquilo que sabe sobre nós, e nós não sabemos ou queremos ou permitimos que se saiba. Não é evidentemente dos que denunciam anonimamente abusos e crimes, os chamados “whistleblowers”.

Na parte de baixo desta cadeia alimentar está a pequena corrupção pela compra da informação, desde o funcionário de uma autarquia que sabe quando um processo vai a uma reunião e informa o interessado, como se fosse um grande segredo, ou o que se está a passar no futebol. O caso dos nossos dias envolve um clube, mas duvido que não seja uma prática generalizada por todo o mundo de milhões que é o futebol e os grandes clubes. Pode ser pela pequena corrupção, mas é também pelo clubismo que ajuda a “passar” informações mesmo sem contrapartida, pela ligação promíscua de agentes judiciais, técnicos de informática ou dos impostos, polícias e magistrados com círculos deste poder. Que aí há corrupção ou insider trading generalizado é um segredo de Polichinelo. Desde as redacções de jornais que têm acesso a fugas de informação tão sistemáticas que não podem ser pontuais, nem gratuitas, até comentadores que podem dar informação privilegiada ou porque lhes é transmitida para ser divulgada dessa forma não atribuída, mas que se percebe que só pode ter vindo ou de advocacia de negócios ou de entidades que pretendem aí obter benefício, como, por exemplo, o Banco de Portugal. Não há volta a dar: alguém informou alguém do que não devia, ou para vantagem do fornecedor, ou para vantagem do fornecido. E, como não há verdadeiro escândalo com estas práticas, nunca é feito qualquer escrutínio e tudo continua na mesma.

O Estado facilita esta circulação indevida de informação, recolhendo-a em claro abuso de qualquer regra de necessidade, através do fisco ou de um sistema bancário que é hoje altamente intrusivo da privacidade. É tudo em nome de boas causas, seja a do pagamento dos impostos devidos, seja na luta contra o branqueamento de capitais. Mas vai-se longe de mais, ao mesmo tempo que a informação excessiva adquire um valor em si mesma para além da finalidade inicial, e, sendo obtida, não é protegida.

No outro limite está a informação que procuram os serviços de intelligence, saber coisas sobre aliados e oponentes que permitam ter vantagem geopolítica, nas negociações ou na guerra. Obter essas informações, seja por meios técnicos seja pela chamada “humint”, a informação humana de agentes infiltrados ou comprados, é um processo vital. A importância deste tipo de informações faz com que o seu uso “desleal”, ou seja, o fornecimento de informações qualificadas a um adversário, competidor e inimigo, seja dos crimes com penas mais duras em vários países, a acabar na pena de morte.

Mas quem pensa que a procura sistemática de informações se limita à espionagem política ou policial está muito enganado. O público comum não os vê, e a comunicação social dá-lhes pequeno relevo mesmo quando lhes tem ou pode ter acesso, mas existem boletins confidenciais com assinaturas de montante muito elevado, com pequena circulação, que fornecem a uma elite que os pode comprar ou ter-lhes acesso, informação privilegiada que nalgum sítio foi indevidamente obtida. E quem pense que os detectives privados são contratados apenas para casos de divórcio está bem enganado.

É verdade que muitas destas informações são obtidas legalmente, mas outras são obtidas de forma mais reservada, pelo acesso a lugares e cargos, outras são obtidas no âmbito do segredo profissional, mas estão lá na cabeça do seu portador, quando ele tem de intervir ou decidir, outras são obtidas pela frequência social “certa”, outras pela promiscuidade entre lugares políticos e sectores de negócios, ou de serviços, seja na advocacia de negócios, seja na consultoria financeira ou nas auditoras, ou nas relações com jornalistas, directores e redacções. Um dos meios menos escrutinado são os gabinetes ministeriais, o mundo cinzento dos assessores e consultores, que fazem muitas vezes o sale boulot que os políticos não se arriscam a fazer. Muito do que se passa nestes meios, repito-o, não tem qualquer escrutínio e não é do conhecimento público: alguém, por exemplo, faz alguma ideia de quanto a “informação” de alguma imprensa económica e de negócios tem origem em agências de comunicação que são contratadas a peso de ouro para “colocarem” as notícias que lhes interessam e que aparecem como sendo escolhas editoriais das redacções sem qualquer menção de origem? Qual é o trade-off para os jornalistas? Bilhetes para um jogo de futebol?

Este tipo de informações — reservadas, confidenciais, discretas, secretas — são de um enorme valor. Ter essas informações é em si mesmo uma enorme vantagem. Volto ao mesmo: uma das razões por que tenho chamado a atenção sobre o “círculo de confiança” que existe e manda em Portugal, muito para além da democracia parlamentar e da governação, é que uma das características da sua pertença e dos seus membros é o acesso a uma vastíssima informação que, por sua vez, coloca o seu detentor em condições de ainda obter mais informações pelos cargos de “confiança” a que acede. Os círculos em que se move são densos de informação pessoal, empresarial, financeira e política, num contínuo que permite saber o que é que está em curso, quem quer comprar o quê, quem tem dinheiro para o pagar, quem, não o tendo, o pode obter e como, quem são os seus aliados e os seus adversários, quem está em queda, quem vai falir, quem está em alta e pode aspirar ser um bom parceiro, quem é venal e quem não é, com quem se deve falar para avançar um negócio ou para sugerir a escolha de um nome ou vetar outro.

Há por isso transições de lugar para lugar que são muito perigosas — por exemplo, um director de um jornal que sabe quais são as fontes das fugas que tinha num determinado partido, quando vai para a vida política leva essa informação que lhe dá a possibilidade de uma chantagem invisível e que não precisa de ser nomeada para existir. Ou um político que teve acesso a informações relevantes em áreas sensíveis, como a defesa ou os serviços de informação, quando passa a lobbyista, o seu valor depende desse acesso anterior e das informações que obteve — uma das mais úteis para o novo patrão é a de saber com quem se deve falar para obter novas informações, ou para “ajudar” a uma decisão que se pretende. A informação aqui vale ouro.

A democracia é um regime frágil e a democracia portuguesa ainda mais frágil é. Uma das razões é que há um excesso de poder fáctico que, exactamente por o ser, é invisível e não nomeado, e muito menos escrutinado. Podemos encolher os ombros e dizer que sempre foi assim e vai continuar a ser. Por outro lado, a lei e o direito — incluindo o facto de uma parte dos seus executores fazerem parte do mesmo círculo de que estamos a falar — têm sérias limitações quando se trata de atacar os poderosos que ainda não tombaram.

Esses, sim, todos vão lá atirar uma pedra. E, quando tombam, percebe-se muita coisa de como é que se pode ser “dono disto tudo”. Mas sobra o “sistema”, e esse continua por aí. Contra ele só conheço uma arma, a que eles mais temem: a luz. A luz do debate público e... das informações sobre os abusos das pessoas demasiado bem “informadas”. Mas a verdade é que são eles também quem escolhe directores de jornais, editores da rádio e televisão e têm o enorme poder de decidir o que pode ser dito e o que não pode.»

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Trump e Kim Jong-un: início de diálogo

Posted: 09 Mar 2018 03:19 PM PST

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sábado, 10 de março de 2018

Mundo Português

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Chuva, trovoada, agitação marítima e vento
Mau tempo em Portugal mantém-se até domingo...continuar a ler

UNICEF
Portugal entre os países com menos casos de mortalidade neonatal... continuar a ler

Oeste
Alterações climáticas são o mote do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos de 2018 ... continuar a ler

Atletismo
Nelson Évora conquista medalha de bronze... continuar a ler

Cultura
Exposição na Gulbenkian propõe viagem do Ocidente ao Oriente... continuar a ler

Vasco Cordeiro no SISAB PORTUGAL 2018
SISAB Portugal é aposta dos Açores para a exportação dos seus melhores produtos... continuar a ler

Anúncio

Ao serviço da ONU
Palmas marcam regresso a casa de militares portugueses que estiveram na República Centro Africana... continuar a ler

LEIA A EDIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS

As 50 palavras mais bonitas da Língua Portuguesa

por admin

As palavras podem ser bonitas? Depende... se forem ditas por um poeta ou por alguém que amamos, podem tocar o nosso coração de uma forma única e especial. A Língua Portuguesa possui inúmeras palavras que mereceriam constar desta lista e com certeza que cada pessoa possuirá as suas próprias escolhas. Mas se tivermos em conta o significado que cada uma destas palavras nos transmite, então estas são as mais belas de todas. Descubra as palavras mais bonitas da Língua Portuguesa.

1. Adeus

Expressão usada para despedida (ex.: adeus e até à próxima). Expressão usada para exprimir um sentimento em relação a algo ou alguém que desapareceu, que faz parte do passado ou que não vai acontecer.

2. Adorável

Algo que merece ser adorado, que encanta; encantador; muito estimável.

3. Alumbramento

Experiências que passamos e que parecem não ser "deste mundo". Momentos singulares, impregnados de algo maravilhoso que, de repente, nos toca e encanta. Uma espécie de encantamento faz-nos sentir "estrangeiros" e, ao mesmo tempo, plenamente nós mesmos, totalmente protegidos em algo familiar. Nestes instantes, desembaraçados dos poderes quotidianos, experimentamos uma impressão de extraordinária liberdade.

4. Amizade

Afeição por uma pessoa; estima, simpatia, camaradagem, companheirismo, cumplicidade, entendimento, compreensão, dedicação, bondade.

5. Amor

Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa.

6. Caminhos

Vias de comunicação que levam a um destino. Também utilizado para falar das várias possibilidades no nosso destino e que a vida nos coloca à frente.

7. Chuva

Água que resulta da condensação das nuvens. Andar à chuva é um sentimento único e revigorante e óptimo para quem está apaixonado, seja por alguém ou pela própria vida.

8. Coragem

Acto que exige uma enorme força interior na hora de tomar decisões ou de expressar sentimentos por alguém.

9. Cuidar

Quem ama cuida. Cuidar é uma das formas mais nobres de amar. Pode cuidar-se da pessoa amada, seja ela a esposa, um filho ou a mãe.

10. Cumplicidade

Sintonia entre 2 pessoas que se entendem e se amam. Acto que quase implica adivinhar o pensamento do outro e que possibilita viver em sintonia com alguém de quem se gosta.

11. Efémero

Algo que dura pouco tempo. Pode ser agradável ou desagradável, mas normalmente deixa uma sensação de bem estar. Um amor efémero pode deixar uma recordação para toda a vida.

12. Equilíbrio

O equilíbrio é essencial para uma vida calma e plena. Ter equilíbrio pode significar saber dar a devida importância à razão e à emoção.

13. Encanto

Acção de encantar, de enfeitiçar por meio de supostas operações mágicas. Coisa maravilhosa, de sedução irresistível: a festa foi um encanto.

14. Enternecer

Tornar-se terno ou amoroso. Acto que implica seduzir alguém e cativar alguém através do carinho. Somos responsáveis pelas pessoas que cativamos.

15. Epifania

É uma súbita sensação de entendimento ou compreensão da essência de algo. Também pode ser um termo usado para a realização de um sonho com difícil realização. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa".

16. Esperança

É uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário. O sentido de crença deste sentimento o aproxima muito dos significados atribuídos à fé.

17. Felicidade

Sensação plena de alegria que pode ser efémera ou duradoura, mas que mesmo assim causa bem estar e pode deixar uma memória agradável para toda a vida. Ou pode deixar um sentimento de saudade e melancolia pelo tempo em que éramos felizes e não sabíamos.

18. Gentileza

Acto de ser amável com alguém, seja alguém próximo ou alguém que desconhecemos. Ser gentil com um conhecido é amar alguém, ser gentil com um desconhecido é amar a humanidade.

19. Honestidade

Acto de ser verdadeiro, com os outros e consigo mesmo. Ser honesto significa ser humano, significa saber ocupar o seu lugar na comunidade em que está inserido.

20. Honra

Acto que implica seguir valores e princípios de vida apesar das dificuldades. Manter a palavra dada e esperar que os outros também o façam.

21. Imprescindível

Algo ou alguém que é essencial para uma pessoa ou para uma comunidade. Um sentimento também pode ser imprescindível, especialmente se for um sentimento nobre.

22. Inexorável

Alguém que não cede, implacável, inflexível, rigoroso. Não ceder a tentações é ser inexorável. Não ceder a facilitismos, não ceder a chantagens.

23. Infinito

Algo que não acaba ou não tem fim. Um amor pode ser infinito, especialmente se for um amor de uma mãe pelos seus filhos. O espaço é também infinito, tanto que é difícil sequer imaginar a sua dimensão.

24. Liberdade

É a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição no comportamento dos humanos.

25. Mãe

Aquela que ama incondicionalmente, que dá a vida ao seu filho e que é capaz de morrer por ele. A mãe é alguém que nos transforma de simples carne em gente, a mãe é quem nos humaniza.

26. Marés

Variação poética do nível das águas do mar que sobrem e descem por causa da lua. É como se os dois, o mar e a lua, dançassem e balançassem na esperança de um dia se poderem encontrar algures.

27. Melancolia

É um estado emocional semelhante ao processo de luto, mas não há a perda que o caracteriza. A melancolia pode ocorrer sem haver uma causa definida.

28. Memória

Acto de recordar. Pode recordar-se algo bom ou algo mau mas, para bem da sua saúde mental e emocional, convém recordar apenas as coisas boas da vida e o tempo que passou com as pessoas que ama.

29. Metáfora

Figura de retórica em que a significação habitual de uma palavra é substituída por outra, só aplicável por comparação subentendida.

30. Nação

Lugar no planeta que consideramos ser a nossa casa, onde estão as pessoas que amamos e que estão juntas porque acreditam em coisas em comum e possuem uma história que os identifica.

31. Nascimento

Acto de passagem de algo que não existe para a vida terrena. Ou caso acredite em algo superior, acto de dar um corpo a uma alma.

32. Palavras

Algo que usamos para exprimir o que sentimos, embora possam também ser usadas para expressar ódio. As palavras podem ser efémeras mas deixar uma memória permanente, boa ou má.

33. Pátria

Algo a que pertencemos, conjuntamente com outras pessoas com as quais partilhamos uma história, cultura e sentimentos em comum. Algo pelo qual estamos dispostos a morrer.

34. Paz

Sentimento de segurança, seja no mundo ou seja dentro de nós próprios. A paz interior é algo que apenas se alcança quando estamos bem connosco próprios e com as pessoas que amamos.

35. Perfeitamente

E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim e dizê-lo cantando a toda a gente!

36. Primavera

Estação do ano em que nascem as flores e em que a Natureza nos volta a sorrir depois do frio do Inverno. Na Primavera tudo renasce e nós podemos renascer também.

37. Reciprocidade

Algo de dar a alguém aquilo que essa pessoa também nos dá. O amor e a amizade só funcionam se forem recíprocos. Já o ódio pode ser algo sentido apenas por uma única pessoa.

38. Recomeçar

Acto de voltar e tentar fazer algo que anteriormente se tinha falhado. Implica não desistir, implica ter fé em si próprio, nas pessoas ou em Deus.

39. Renascer

Voltar a nascer. Pode voltar a nascer depois de um trauma, depois de um acidente ou depois de ter uma epifania, a súbita constatação de uma verdade universal.

40. Resiliência

Capacidade de resistir contra as adversidades e as dificuldades e lutar por aquilo que se ama ou por aquilo em que se acredita. Acto de acreditar nos seus ideias, em si próprio e na capacidade de poder ser melhor.

41. Respeito

Sentimento essencial para se ter uma vida harmoniosa em sociedade. Respeitar os mais velhos e os outros é respeitar-se a si próprio.

42. Risos

Acto de sorrir de forma intensa e descontrolada. Haverá algo melhor do que assistir aos risos de uma criança a brincar na lama ou da pessoa que amamos a rir das nossas piadas?

43. Saudade

Diz a lenda que o termo foi cunhado na época dos Descobrimentos portugueses e do Brasil colónia, quando esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou acções.

44. Sentir

Coisa que acontece quando o coração começa a bater mais rápido e quando o nosso cérebro abandona parcialmente a razão e começa a divagar por pensamentos que nos proporcionam emoções.

45. Silêncio

Contrário de barulho. Situação em que duas pessoas que se amam podem estar sem se sentirem constrangidas ou pouco confortáveis. O silêncio de um olhar e o esboço de um sorriso podem ser enormes provas de amor.

46. Singularidades

Coisas únicas, que acontecem apenas de vez em quando e que nos fazem perceber o quão é especial a nossa vida e as pessoas que nos rodeiam.

47. Sublime

Excepcional. Um sentimento elevado ao limite, uma sensação plena de felicidade ou de constatação. O primeiro beijo entre 2 pessoas destinadas a viverem juntas para sempre é um momento sublime.

48. Ternura

Quem eu era? Quem sou e quem pareço? Se alguém hoje me espera, com certeza que mereço. Mereço ainda, amor, a tua presença, para enfrentar a vida com a ternura dos 40.

49. Tertúlia

Acto de conviver com os amigos enquanto se fala de assuntos banais ou mais eruditos. Falar de poesia pode ser uma boa tertúlia mas falar de futebol enquanto se bebe uma cerveja e se comem uns amendoins também pode ser.

50. Vida

Estar vivo é o contrário de estar morto, disse um dia uma grande filósofa. Mas a vida é muito mais do que isso. Viver é dar à nossa alma histórias para contar quando chegar a hora de passar para outro corpo.

As 15 maiores cidades de Portugal

por admin

A população de Portugal concentra-se sobretudo na faixa litoral que vai desde a zona metropolitana do Porto até Setúbal. As razões para esta maior concentração de população nesta área devem-se sobretudo à maior oportunidade de emprego nestes locais que, com o tempo, levou também a uma maior concentração de escolas e hospitais e, consequentemente, de uma maior qualidade de vida. O desenvolvimento de cidades de tamanho médio e a distribuição harmoniosa da população por todo o país é ainda uma miragem e urge criar medidas para apoiar a fixação de população no interior do país. Estas são as maiores cidades de Portugal.

15. Odivelas (144.549 habitantes)

Nos terrenos férteis de Odivelas multiplicam-se as quintas, na Pontinha (na Paiã chegou a haver um cais para escoar os víveres para Lisboa), na Póvoa de Santo Adrião e em Caneças. Os seus proprietários, de uma forma ou de outra, surgem amiúdes ligados ao comércio e à cultura. É o caso do pintor Vieira Lusitano que foi o centro de uma romântica e atribulada história de amor com uma das filhas dos donos da Quinta dos Falcões, na Pontinha.

Mosteiro de OdivelasMosteiro de Odivelas

Anos depois, será a Póvoa de Santo Adrião a ter como proprietário de uma das suas quintas, o pintor Pedro Alexandrino que não só deixou algumas obras na igreja local, como as espalhou por Lisboa - na Sé, no Palácio de Queluz e no Museu dos Coches. O terramoto de 1755 causou grandes estragos na região mas leva também a que muitos lisboetas se venham fixar na zona, à procura de ares mais saudáveis.

14. Guimarães (158.124 habitantes)

Associado à formação e identidade de Portugal, o centro histórico de Guimarães, na zona que ficava dentro de muralhas, foi classificado Património Mundial pela UNESCO com base nos valores de originalidade e autenticidade com que foi recuperado.

GuimarãesGuimarães

A cidade ainda hoje possui um conjunto patrimonial harmonioso e preservado que se mostra em graciosas varandas de ferro, balcões e alpendres de granito, casas senhoriais, arcos que ligam ruas estreitas, lajes do chão alisadas pelo tempo, torres e claustros. Por momentos imaginamo-nos num cenário medieval, onde a nobreza foi construindo as suas moradias como a casa Mota Prego, o Palácio de Vila Flor, do Toural e tantos outros que dão a Guimarães uma atmosfera única.

13. Seixal (158.269 habitantes)

Da história remota da sede do Município pouco se sabe. Contudo, esta cidade terá tido origem, muito provavelmente, num pequeno núcleo de pescadores e o seu nome poderá estar associado à grande quantidade de seixos existentes nas praias ribeirinhas que seriam utilizados como lastro nas embarcações. Foi no Seixal que os irmãos Vasco e Paulo da Gama construíram as embarcações para a viagem até à Índia.

SeixalSeixal

Enquanto Vasco da Gama estava em Lisboa a preparar a viagem, Paulo da Gama comandava os carpinteiros e calafates na construção das naus. Estêvão da Gama, pai dos navegadores, foi comendador do Seixal. No início do século XVI, a população rondava as três dezenas de fogos e no dealbar do séc. XVIII, o número de habitantes ascendia a cerca de 400 pessoas. Actualmente, o Concelho tem 158 mil habitantes.

12. Gondomar (168.027 habitantes)

Situada em vales amenos e férteis, Gondomar é famosa pelos trabalhos em ourivesaria, actividade com séculos de existência e que segundo se crê remonta ao tempo dos visigodos e celtas. A origem desta actividade está directamente relacionada com as minas de ouro existentes na região, encerradas há mais de dois séculos.

GondomarGondomar

Dos trabalhos executados, destaca-se naturalmente a filigrana em ouro e prata, cujo complexo rendilhado se pensa dever-se à influência estética e artística dos Mouros na Península Ibérica. A riqueza e originalidade destes trabalhos executados manualmente são indispensáveis para completar o riquíssimo trajo típico das minhotas.

11. Oeiras (172.120 habitantes)

Situada à beira-mar e a cerca de 10 kms de Lisboa, a vila de Oeiras foi ao longo dos séculos, o local escolhido por muitas famílias nobres ou endinheiradas para estabelecer as suas residências de verão. Destes edifícios, salientam-se o Palácio do Marquês de Pombal (séc. XVIII), ministro do Rei D. José que muito contribuiu para o desenvolvimento de Oeiras e a sua elevação à categoria de vila, e a Real Quinta em Caxias. No séc. XVII, foi edificada junto à costa uma série de fortificações que defendiam a barra do Tejo, e portanto a entrada de Lisboa. De entre estas, destacam-se o Forte do Areeiro, o Forte das Maias, o Forte de Catalazete, o Forte de São Bruno em Paço de Arcos, e o mais característico situado no meio do rio Tejo - o Forte do Bugio.

OeirasOeiras

Nas redondezas, vale a pena visitar o Museu da Pólvora Negra, nas instalações da Antiga Fábrica da Pólvora em Barcarena, que foi desactivada e transformada em área de lazer, o Museu do Automóvel Antigo em Paço de Arcos e o Aquário Vasco da Gama no Dafundo. Aos domingos, as Feiras de Velharias animam os jardins do concelho, tendo lugar no 1º domingo de cada mês a de Santo Amaro de Oeiras, seguindo-se a de Paço d`Arcos e no último domingo a de Algés.

Chegou a hora de o governo resolver os problemas do futebol!

por CGP

Ana Catarina Mendes disse ontem à TVI que chegou a altura de o governo colocar cobro à situação grave a que chegou o futebol. Tem razão Ana Catarina Mendes: o futebol está coberto de problemas:

- Começa na linguagem agressiva dos seus dirigentes...

- ... incluindo entre elementos do mesmo clube nas disputas internas...

- ....adicionam-se escândalos de corrupção ...

- ...suspeitas de corrupção a árbitros...

- ... e ligações pouco claras à imprensa...

- ... com comentadores cartilhados...

- ... e, claro, o clima de confronto começa a afectar os adeptos e os episódios de violência vão-se repetindo

Chegou a altura de os políticos intervirem. Se há alguém com legitimidade e autoridade para resolver os problemas no futebol são eles.