Translate

sábado, 17 de março de 2018

o regresso de passos

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por rui a.

É curioso constatar que, pela primeira vez na história do partido, o líder do PSD está menos dependente de uma derrota nas legislativas para o PS, do que dos resultados que o CDS possa vir a obter nessas mesmas eleições. Na verdade, Rui Rio promoveu, mesmo antes de ganhar a liderança laranja, o «damage control» de uma previsível derrota, nessas eleições, em relação ao partido de António Costa, mas esqueceu-se, ou desvalorizou, o CDS e Assunção Cristas. Deste modo, se o avanço eleitoral deste último partido for considerável, se o PSD baixar substancialmente e não ficar muito distante do CDS, estará aberta a porta para a saída de Rio e para o regresso de Passos Coelho à liderança do PSD e da direita. Na cabeça dos militantes laranja, ele será o único capaz de pôr a sua ex-ministra na ordem e de criar uma alternativa real ao PS, que Rui Rio, pelo menos por enquanto, não parece querer protagonizar.

mw-860

Limpar a mata num país sem gente

por estatuadesal

(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 15/03/2018)

Daniel

Daniel Oliveira

Como já se previa, o prazo para a limpeza das matas foi alargado. Esperou-se pelo último dia para o anunciar, tentando que o esfoço não abrandasse. Mas era preciso atender a um facto simples: o de se estar a fazer em poucos meses o que não era feito, em alguns casos, há muitos anos. Não devemos dramatizar. Há queixas e lamentos. Muitos. Há sempre que se tem de fazer um corte com o passado. A tendência normal do humano é, mesmo perante a tragédia, resistir a mudar de hábitos. Depois, quando os resultados chegam, novos hábitos se instalam.

Acho bem que o governo tenha marcado o dia de hoje para a limpeza, com alguma folga para a época dos incêndios e acho que era inevitável que alargasse os prazos. Dito isto, não nos devemos iludir com o saudável empenho conjunto de primeiro-ministro e do Presidente da República em mostrar ao País que a limpeza da mata é um desígnio nacional. Não chega muita vontade.

Ouviram-se muitas queixas nas últimas semanas. Algumas justíssimas, sobretudo relativas à informação pouco rigorosa que foi chegando aos proprietários, que não sabiam o que cortar exatamente, levando a alguns crimes ambientais, até com sobreiros abatidos. Uma carta das Finanças terá contribuído especialmente para a confusão. É um dos graves problemas do nosso Estado: a falta de profissionalismo na forma como comunica com os cidadãos, sempre entre a total opacidade (é preciso um contabilista para decifrar uma simples carta da Autoridade Tributária) e absurda vacuidade das formulações que escolhe.

Mas as principais queixas são as que nos alertam que não chegam pacotes legislativos, multas e discursos motivacionais para mudar o Portugal profundo em poucos meses. O esforço hercúleo na limpeza das matas, vivido em muitas aldeias deste País nas últimas semanas, revela quase todos os problemas do nosso território. Não é por decreto que grandes partes do nosso interior deixa de ser quase exclusivamente habitado por velhos e que aparece gente jovem para fazer o trabalho de limpeza. Não é por uma decisão política instantânea que os pequenos proprietários passam a ter o dinheiro que não tinham para fazer o abate das árvores. Não há nenhum discurso que, de um dia para o outro, transforme o minifúndio, grande parte dele abandonado por quem nem vive no local, em unidades de exploração com dimensão suficiente para garantirem os recursos financeiros necessários para a sua preservação.

O clamor nacional do verão, que nos dizia que nada podia ficar como antes, chocou, nestas semanas, com a realidade. Com problemas estruturais do território que não se resolvem com medidas expeditas, pacotes legislativos e exigências de editorialistas. Os incêndios revelaram todas as fragilidades do nosso desenvolvimento e do nosso território. Sendo tudo uma questão de vontade, a vontade não resolve em meses problemas de décadas.

Neste momento apenas se tenta fazer o básico para impedir que haja, este ano, uma tragédia igual à do ano passado. E mobilizam-se proprietários, autarquias e Estado central para a prevenção, parente pobre no combate aos incêndios. Mas não vale a pena ter ilusões: é impossível defender a floresta num interior despovoado, envelhecido e em que a propriedade se baseia no minifúndio.

Entre as brumas da memória

14.03.1975 – «O dia em que o capitalismo se afundou» (M.Soares dixit)

Posted: 14 Mar 2018 11:32 AM PDT

As semanas que se seguiram ao 11 de Março de 1975 foram naturalmente ricas em acontecimentos e convulsões. Três dias depois, no dia 14, para além de ser criado o Conselho da Revolução, deu-se a nacionalização da Banca e dos Seguros.

Da imprensa da época:

«As nacionalizações são saudadas à esquerda e não são contrariadas à direita. O PPD apoio-as, aliás, embora previna que “substituir um capitalismo liberal por um capitalismo de Estado não resolve as contradições com que se debate hoje a sociedade portuguesa”.

Mário Soares mostra-se mais expansivo. Eufórico mesmo, considerando aquele “um dia histórico, em que o capitalismo se afundou”. Dirá, a propósito o líder socialista, num comício: “A nacionalização da banca, que por sua vez detém (...) a maior parte das acções das empresas portuguesas e, ao mesmo tempo, a fuga e prisão dos chefes das nove grandes famílias que dominavam Portugal, indicam de uma maneira muito clara que se está a caminho de se criar uma sociedade nova em Portugal”.» (Realce meu)

(Adelino Gomes e José Pedro Castanheira, Os dias loucos do PREC, edições Expresso / Público, 2006, p. 28.)

.

Stephen Hawking

Posted: 14 Mar 2018 07:16 AM PDT

.

2021: Odisseia no Espaço

Posted: 14 Mar 2018 03:14 AM PDT

«É bom que acreditemos que os actuais dirigentes do PSD são devotos fãs de livros e filmes de ficção científica. Isso permitiria que acreditássemos que eles têm uma visão de futuro e não vivem fechados numa câmera de eco do passado.

Os últimos dias do PSD têm-se assemelhado à tentativa de realização de uma versão de série B do célebre filme de Stanley Kubrick, baseado na obra de Arthur C. Clarke, "2001, Odisseia no Espaço". A produção de Rui Rio e dos seus mais dedicados colegas tem origem nas mesmas perplexidades: existirá vida fora da Terra? Como reagiremos quando confrontados com algo que nos transcende? Teremos capacidade de compreender a realidade? O argumento da comédia rock espacial já tem argumento, e foi desvendado por um dirigente do PSD no Expresso: o objectivo da nova liderança é ganhar as autárquicas de 2021 e, depois, as legislativas de 2023. Se o PSD perder as várias eleições de 2019, não há drama. Perdão? Acreditando que a direcção do PSD não está neste momento a recriar uma comunidade hippie da década de 1960, podemos questionar-nos: acham os dirigentes do PSD que os seus militantes vão estar à espera de 2021 por uma vitória? É a mesma coisa que um dirigente do FC Porto, Benfica ou Sporting chegar junto dos adeptos e dizer-lhes: o nosso objectivo é ganhar o campeonato em 2021. Seria corrido com uma vaia e o arremesso de tomates.

O objectivo de um partido de poder, como é o PSD, é estar em S. Bento. Agora, amanhã, em 2019. Ou pelo menos acreditar nisso. De outra forma o melhor é procurar alternativas. Assunção Cristas tem uma nave espacial aberta a recolher náufragos espaciais. Como se não bastasse este delírio psicadélico, elaborado ao som do notável "White Rabbit" dos Jefferson Airplaine, o PSD de Rui Rio vai fazendo parte do universo ficcional de "Alice no País das Maravilhas". Nada que choque. O caso do secretário-geral Feliciano Barreiras Duarte como "visiting scholar" de Universidade de Berkeley já não espanta. Foi ali o quartel-general do movimento hippie nos anos 60.»

Fernando Sobral

.

América, terrível América

Posted: 13 Mar 2018 03:07 PM PDT

A primeira directora da CIA tem historial negro de tortura.

«Haspel passou grande parte da sua carreira da CIA como agente clandestina e foi nesse papel que, entre 2002 e 2005, supervisionou um programa ultra-secreto da agência que sujeitou dezenas de suspeitos de terrorismo a interrogatórios que a revista New Yorker descrevia, num artigo do ano passado, como “selvagens”.

Como noticiou, também no ano passado, o The New York Times, Haspel liderou o primeiro local de detenção da CIA no âmbito deste programa no estrangeiro (um “black site”). Foi na Tailândia, e, nesse local, dois suspeitos de terrorismo, os sauditas Abu Zubaydah e Abd al-Rahim al-Nashiri, ainda hoje presos em Guantánamo, foram brutalmente torturados. Por exemplo, foi-lhes aplicado o chamado waterboarding (ou afogamento simulado). Abu Zubaydah, foi sujeito a essa tortura 83 vezes num mês e a sua cabeça foi repetidamente lançada contra a parede, entre outras agressões, até que foi concluído que o suspeito não tinha informações úteis a oferecer.»

.

Luísa de Jesus: a última mulher condenada à morte em Portugal matou 33 crianças

por admin

A pena de morte foi abolida em 1867 e foi readmitida em 1916, pelos crimes de traição em tempos de guerra – “quanto à pena de morte, somente o caso de guerra com país estrangeiro, em tanto quanto a aplicação dessa pena seja indispensável, e apenas no teatro da guerra”, lia-se na lei promulgada na altura. Só foi totalmente abolida da Constituição em 1976. Portugal foi o primeiro estado moderno da Europa a abolir a pena capital, mas até ser dado esse passo muitas pessoas receberam esta condenação. Luísa de Jesus foi a última mulher a quem isso aconteceu.

Luísa de JesusLuísa de Jesus

Esta história fez correr muita tinta na altura. Não só pela idade da mulher, mas também pelos crimes hediondos que cometeu. "Não se pode achar um monstro de coração tão perverso e corrompido – e de que não haverá facilmente exemplo no presente século", lê-se na sentença. Tudo começava na ‘roda dos enjeitados’. Este era um mecanismo usado para abandonar recém-nascidos à porta de instituições. Era um sistema cilíndrico onde a criança era deixada e, depois de ser rodado, ninguém sabia quem tinha abandonado o bebé. As vítimas de Luísa eram bebés deixados na roda existe na Misericórdia de Coimbra.

Roda dos Enjeitados

Tratava-se um mecanismo surgido em Itália, na Idade Média, que Portugal adoptou, pensando assim combater o infanticídio. A primeira roda foi instalada em Lisboa, no século XVII, no muro do Hospital de Todos os Santos, situado no Rossio (hoje na área da Praça da Figueira), até ser destruído pelo terramoto de 1755. Estava a cargo da Confraria da Misericórdia e da Câmara.

Com o sistema do anonimato, as crianças deixaram de ser abandonadas em “lugares esquisitos”, mas mesmo assim morriam muitas “por falta de cabedais bastantes para despesa do grande número que cada ano se expõem na roda do hospital”. Por isso, para remediar “um tão grande dano”, o príncipe Pedro, a governar em nome do irmão Afonso VI, mandou “assentar” em 1673 em cada tribunal uma “propina igual à que leva cada um dos ministros” por ano e incluir outra no contrato dos dízimos do ultramar também “igual à dos ministros do Conselho Ultramarino”.

Roda dos EnjeitadosRoda dos Enjeitados

Ao todo, Luísa matou 33 bebés por estrangulamento. E o que ganhava com isso? Quem cuidava destes recém-nascidos abandonados recebia 600 reis em dinheiro, um berço e meio metro de tecido de algodão. Diz-se até que algumas mães solteiras abandonavam os próprios filhos e acolhiam outros, por forma a receberem o rendimento mensal destinado às amas de leite, que deveriam cuidar das crianças até estas atingirem os sete anos de idade. O objectivo de Luísa era apenas receber os bebés, livrar-se deles e ficar com o enxoval. No total, desviou cerca de 20 mil réis, o equivalente ao ordenado de seis meses de uma cozinheira ou ao de um ano de uma moça de cozinha do Hospital Real das Caldas. O produto do roubo dos “benefícios públicos” pode, no entanto, ter sido dividido com alguém…

Luísa de Jesus só confessou ter matado 28 bebés, mas foi julgada pela morte de 33. A 1 de Julho de 1772 foi condenada à pena de morte, tornando-se a última mulher a receber esta sentença. Já com a suspeita a tornar-se certeza, o juiz do crime manda fazer uma busca à casa de Luísa. E descobre-se o impensável, mesmo nesta época que ficou conhecida por “século das luzes” e em que a morte se encara com mais naturalidade do que neste século XXI: “Nela se descobriram em um pote de barro vários pedaços de cadáveres corrompidos e fétidos, sem se poder divisar o seu número senão por três caveiras que nele estavam. E semelhantemente debaixo de uma pouca de palha se acharam quatro cascos de cabeças com a carne comida e um corpo de criança organizado, mas já corrupto”.

Luísa de JesusLuísa de Jesus

Mas a pena não ficou por aí: “Os juízes da Relação de Lisboa sentenciaram a infanticida a desfilar com baraço e pregão pelas ruas, ou seja, devia caminhar com uma corda de enforcar ao pescoço enquanto um funcionário apregoava em voz alta os crimes e a pena atribuída. Foi condenada a ser atenazada (queimada com uma tenaz em brasa). E o carrasco recebeu ordens para lhe decepar as mãos antes de a matar no garrote, um dos métodos mais cruéis de executar alguém, através de uma perfuração gradual do pescoço do condenado, amarrado a uma cadeira”, lê-se no site da Sábado. Luísa foi ainda condenada a pagar 50 mil reis de despesas judiciais. Dos registos existentes, foi a sentença mais severa aplicada a uma mulher em Portugal.

Luísa de Jesus foi a quarta mulher a morrer no patíbulo nesse ano de 1772. Será a última executada na forca em Portugal. Cerca de 40 anos depois, em 1810, Isabel e Roxas Lemos, conhecida por “Rainha Pamplona”, foi condenada à morte por traição, mas conseguirá fugir antes de ser enforcada.

R.I.P. Professor Stephen Hawking!

por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 14/03/2018)

200px-Stephen_Hawking.StarChild

A vida foi benévola para si, caro Professor! Quem se pode gabar de vida assim?

Diz-se que é na adversidade que se vêm os homens de fibra! Claro, todos concordamos. Mas foi benévola quando lhe deu um Q.I. que ninguém consegue ter e, talvez por isso, quem sabe, tenha conseguindo atingir o que nenhum vulgar ser humano consegue atingir: tenha conseguido seguir na vida o que o seu grande Mestre, Albert Einstein, teorizou, a Teoria da Relatividade, transportando-a para o Sentido da Vida, ela própria.

Ela própria e não restrita ao verdadeiro sentido Físico da mesma! Sim porque, sabendo como ninguém do seu sentido, conseguiu transportá-la para a sua condição como ninguém: o da relatividade da própria Vida!

Isso será talvez, para além da sua superior inteligência, a marca mais profunda que nos deixa: a da superação perante a adversidade!

Confesso desde já que sou um relapso e mesmo um ignorante nessas questões da Astrofísica, apenas um periódico curioso eu sou, e só muito tarde cheguei ao conhecimento do emérito Professor, que é assim que acho lhe devo chamar.

Professor porque  é aquele que ensina. Professor porque é aquele que investiga e transmite conhecimento e Professor porque é aquele que, percorrendo um caminho, não se abstraindo da sua condição e vida, não prescinde desse caminho para o bem de todos.

Da sua condição de pessoa diminuída nas suas capacidades, só muito tarde vim a ter conhecimento e apenas, muitos anos mais após, esquecendo o mito e vendo a realidade, me espantei!

Eu explico: foi quando, num dos internamentos na ala de Neurologia do Hospital de S. João do Porto, aquando de um dos vários internamentos da minha malograda Graciete nesse Hospital e nessa mesma ala, em passando para a enfermaria, eu descortinava numa sala contígua um jovem na mesma exacta circunstância do Professor Hawking: imobilizado, incógnito, isolado de tudo, desapercebido, dependente, a tudo alheio, sem visitas e sem nada, a não ser o computador que à sua frente estava, pelo qual transmitia, com o qual dialogava e através do qual se mantinha Vivo. E pasmei!

Só depois associei e verifiquei a diferença: as armas eram as mesmas, mas o Professor, talvez devido ao seu Q.I., talvez devido à sua anterior experiência, talvez mesmo à notoriedade advinda da sua vida científica, tenha conseguido esse avanço superior e que se resume a uma única constatação: a da Relatividade ou do Relativismo!

Porque, no fundo e pela minha experiência de vida, é isso que distingue os fortes dos “moles”. O meu chefe de há muitos anos não se cansa de, em sentido de incentivo e de alento, repetir uma frase, frase que mais tarde vim a saber atribuída a Che Guevara, quando eu até pensava que era mesmo do meu Chefe, que isso resume: “A Vida é mais Dura para os Moles”. E assim é!

É que, não comparando o caso da minha Graciete com o do Professor, até porque na maior parte das suas variantes é incomparável, o que distingue a resiliência de uns e de outros é precisamente a assunção desse relativismo da vida e, para além dele, o questionamento da sua situação perante o mesmo.

E, perante tal situação, só existem duas posturas: a da aceitação pura e simples sem questionamento, ou como vulgarmente se diz “por vontade de Deus”, ou uma oposta que é a de, aceitando a inevitabilidade, situação recorrente a muitos dos seus semelhantes, ela relativizar e seguir vivendo e lutando nas circunstâncias pela vida impostas, nunca deixando de lutar pelos desideratos que a sua consciência a si obriga.

E é aqui que, no meu entender, está a enormíssima contribuição do Professor Stephen Hawking para o futuro da Humanidade: o de, perante adversidades tão hostis e impróprias para qualquer ser terreno, não ter deixado de cumprir o seu dever de pessoa beneficiada por tão alto Q.I.: o de cumprir a sua obrigação, a de pessoa tão pela natureza beneficiada, de retribuir perante ela tamanha dádiva!

E a de nos mostrar que, perante a vontade, a superação e o comando da nossa inteligência, todos as agruras da vida podem ser “relativizadas”. É que assim, de certo modo, fez a minha Graciete!

Durante todo o processo por que a Graciete passou, não a ousando comparar com nada, eu não me cansei de dizer a todas as pessoas que me abordavam de que “tudo é relativo” na vida e que, sem qualquer dúvida, nada é apanágio apenas nosso. È de muitos outros também e, daí, o termos que “relativizar”! Relativizar sempre e não há outra postura!

Sem dúvida que, perante esta postura, nos sentiremos mais livres e bem mais preparados para fazermos o que temos que fazer, mas inquestionávelmente com mais propriedade e mais liberdade.

Foi isso que o Professor STEPHEN HAWKING fez durante a vida, mas num sentido cósmico superior!

Obrigado Professor STEPHEN HAWKING! Até sempre…