Translate

segunda-feira, 19 de março de 2018

Ninguém Fala dos Feridos dos Incêndios, Porquê?

por Cristina Miranda

Foi preciso assistir ao programa de Hernâni Carvalho, o "Linha Aberta" para saber do total e absoluto abandono em que estão os feridos graves e muito graves dos incêndios mortíferos do verão passado, que ocorreram no "saboroso ano de 2017" segundo o nosso querido líder, camarada António Costa. Isto é inadmissível num país dito democrático onde o jornalismo deveria servir as populações mostrando o país real e assim pressionar o poder central e local para agir de acordo com a sua obrigação de proteger e servir as pessoas.

Como é possível quase um ano depois, termos vítimas graves que quase carbonizaram no meios do inferno das chamas, não terem sido acompanhadas, visitadas, apoiadas psicologicamente e financeiramente??? Veja aqui esses testemunhos e revolte-se. Alguém explica isto?? Pior: onde se meteu entretanto toda a comunicação social que nos deixou completamente em branco sobre estes nossos cidadãos??? Foram para Ibiza tal como o nosso orgulhoso primeiro ministro no meio da tragédia. Só pode.

Pois é graças  a gente como Hernâni Carvalho, entre outros (poucos), que este assunto e tantos igualmente medonhos, são escrutinados. Pena não ser emitido em horário nobre. Porque será? O país tem de saber. O país, que somos nós todos e que amanhã pode estar no lugar destas vítimas, tem de acordar. Este Governo anda a esconder-nos a realidade. Propositadamente e com a ajuda "comprada" dos média. Por falar nisso, saiba ainda que grande parte das vítimas dos fogos não vão ter acesso a apoios por causa de manobras tácticas do Governo.(veja o vídeo) Sim, ouviu bem. Um esquema de envio de SMS pouco claras e confusas para os que declararam prejuízos até 5000€ , a que se juntou os que tiveram prejuízos elevados mas que foram obrigados a ANTECIPAR o investimento para poder concorrer!! É para isso que eles pagam fortunas a assessores: para tramar o cidadão sempre que ele precisa do Estado e assim poupar nas DOAÇÕES dadas pelos portugueses para estas vítimas! Escandaloso!

Eram já mais de 250 feridos nos fogos de Pedrógão ao que se juntou mais de 70 no remake de fogos logo a seguir. E nem uma palavra na comunicação social. Nem um acompanhamento televisivo daqueles que ridiculamente fizeram quando o Presidente da República fez uma cirurgia de emergência sem qualquer interesse nacional, lembram-se? Não se calavam com a porcaria da hérnia! Bolas! Que país é este? Mais de 300 pessoas queimadas, algumas com muita gravidade e só uma  referência a uma dessas vítimas transportadas para Espanha. Além do drama da esposa que ficou com o filho entretanto nascido sem poder dar o nome. Um drama que passou despercebido não fosse, claro, a bendita rede social! Nojo!

Eu sei. No final do mês é preciso pagar as contas e o "patrão" é quem tem a última palavra. Sim, também sei, porque não sou parva, que a imprensa em Portugal não é livre como o querem fazer crer. Que o lápis azul de hoje, mascarado de democracia manieta os jornalistas. Mas vender a alma ao diabo compensa mesmo? Trair o país e seu povo não deixa peso na consciência? Sei de gente com carácter que virou costas a quem o quis algemar como foi o caso de Alberto Gonçalves. Mas pronto, não temos todos os mesmos valores, certo?

Não há nada mais criminoso do que ser cúmplice da  morte de um povo, enquanto sociedade, que deveria ser livre e está a ser amordaçada pelo sistema com a complacência daqueles que deveriam estar do lado do cidadão, defendendo-o, em vez de o deixar ao abandono.

Porque jornalista comprado é um  soldado da ditadura.

Jrnais do Dia

Capa do Correio da Manhã

Correio da Manhã  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Governo chinês aponta onze novos ministros
Reunião de responsáveis da Coreia do Sul, Japão e EUA prepara cimeiras com Norte
Primeiro-ministro japonês diz-se inocente em escândalo de favorecimento
Pendura-se em viga para tirar foto e tem de ser resgatada
Casa Branca garante que Trump não considera despedir procurador especial
NOS anuncia programa de aquisição de ações próprias
Espanhol filma-se em corrida de carros ilegal

Capa do Público

Público  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Investimentos em infraestruturas e descarbonização
Transformação digital e inovação na saúde em debate no “Portugal eHealth Summit”
Cartas ao director
Peça de teatro "O fogo"
Osaka e Del Potro, duas surpresas em Indian Wells
Acrobata do Cirque du Soleil cai e morre durante espectáculo
Sporting reencontrou-se com a sua melhor versão

Capa do i

i  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
O veneno que vem do frio
Ginasta do Cirque du Soleil morre durante espetáculo | Vídeo
Agência espacial avança em 2019
Explosão em Peniche faz três feridos
Brasil. Cheias lançam o caos e fazem vários feridos| Vídeo
O congresso que adriano Moreira acabou
Baleia-anã salva por Bombeiros em Aljezur

Capa do Expresso

Expresso  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Putin: "Acham que vou ficar aqui até aos 100 anos?"
Jorge Jesus: "Os adeptos devem ter orgulho da época que estamos a fazer"
Requiem pela fêmea. Para que se veja uma mulher onde está uma mulher
Não temas a depressão de domingo à noite (a crónica da vitória do Sporting em casa frente ao Rio Ave)
Nome do próximo secretário-geral do PSD será proposto a 28 de março

Capa do Jornal Económico

Jornal Económico  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Quando começa a desigualdade?
Armas novas… que esta Europa tende a desaparecer
The Lisbon MBA com novos horários
Feliciano Barreiras Duarte apresenta demissão “irrevogável”
Feliciano Barreiras Duarte demite-se de secretário-geral do PSD
Itália afunda-se numa guerra de todos contra todos
Governo lança concurso para primeira unidade de bivalves no Tejo

Capa do Jornal Negócios

Jornal Negócios  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Quem é a cotada que sobe à primeira liga da bolsa?
F. Ramada dá "nova dinâmica" ao PSI-20
Rede de água será toda renovada em 50 anos
Matos Fernandes: "Nível das barragens a Sul do Tejo ainda exige cuidados"
"Parte das despesas com terrenos privados deve ser paga pelo Estado", defende Manuel Machado
Autarquias querem que o Estado comparticipe em 50% as despesas com limpeza de terrenos privados
A tragédia da perversidade

Capa do Diário de Notícias

Diário de Notícias  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Investigação inovadora para cancro do pâncreas
O homem que "teve várias vidas"
Barreiras Duarte saiu, mas Rio pode ter novo problema
De Portugal ao México e ao Brasil
João Proença: "Em dois anos, o ministro apareceu a meio de uma reunião e participou noutra"
Costa entende-se mais com BE do que com PCP e PEV
Há mais casos de sarampo. A vacinação deve ser obrigatória?

Capa do Jornal de Notícias

Jornal de Notícias  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Ílhavo recebeu campeões da Taça da Portugal com festa noturna
Memórias do fogo
Primeira Página em 60 segundos: Turismo do Norte bate novo recorde nas férias da Páscoa
Afonso Dias: "Eu e o Rui Pedro fomos as duas vítimas do caso"
Maioria das vítimas dos fogos de outubro morreu durante a noite
Turismo no Norte bate recordes na Páscoa
Gritos e lágrimas de milhares na favela onde nasceu Marielle Franco

Capa do Destak

Destak  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Jornal do PC Chinês defende importância da aliança com a Coreia do Norte
Moçambique lança hoje campanha contra infeção que pode provocar cegueira
Governo chinês aponta onze novos ministros
Reunião de responsáveis da Coreia do Sul, Japão e EUA prepara cimeiras com Norte
Primeiro-ministro japonês diz-se inocente em escândalo de favorecimento
Casa Branca garante que Trump não considera despedir procurador especial
NOS anuncia programa de aquisição de ações próprias

Capa do Expresso Economia

Expresso Economia  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Apito final em Alvalade: o Sporting vence o Rio Ave por 2-0 e mantém distâncias para os rivais da frente (a crónica vem já a seguir)
Gelson no passe, Bas Dost no cabeceamento: está feito o segundo do Sporting
Análise às eleições na Rússia: Quarto ato de um monólogo tragicómico
Polémica nos Açores: “Água para abastecimento público não está poluída”
Ferreira Fernandes será novo diretor do “Diário de Notícias”, diz Marques Mendes

Capa do A Bola

A Bola  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Isabelle Mathers, um verdadeiro diamante da Austrália
«Mais um ano em que Cristiano está a mostrar que é o melhor»
Sergio Ramos descansou mas não deixou de aparecer (foto)
«Não há arbitragens, nem toupeiras, nem cartilhas que nos metam medo»
Leixões pede VAR para a Liga 2
Saiba como está a luta pela Bota de Ouro
Eusebio Sacristán despedido do comando técnico

Capa do Record

Record  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Wendel muito acarinhado
Rúben Dias a todo o gás para a estreia pela Seleção
Forçar o Mundial em dois meses: eis a missão de Ricardo
Bas Dost marca e está a um golo de Mário Jardel
Vítor Hugo Valente fala em "Atitudes inaceitáveis" de João Teixeira
Sporting-Rio Ave visto à lupa: Da contundência à gestão
Ricardo Horta reparte os louros

Capa do O Jogo

O Jogo  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Jornal do PC Chinês defende importância da aliança com a Coreia do Norte
Recenseamento para as eleições autárquicas em Moçambique arranca hoje
Moçambique lança hoje campanha contra infeção que pode provocar cegueira
Violentos incêndios destroem 90 casas na Austrália
F. Ramada estreia-se hoje no índice PSI-20
Ações do BCP voltam hoje a integrar índice de referência europeu Stoxx 600
Consulta pública sobre qualidade do serviço postal termina hoje

Ladrões de Bicicletas


Já temos o secretário-geral da ONU, o vencedor da Eurovisão. Não chega’

Posted: 18 Mar 2018 04:00 PM PDT

De acordo com as projecções do Conselho de Finanças Públicas (CFP), dentro de cinco anos a despesa pública primária (isto é, excluindo juros) corresponderá a 38,2% do PIB em Portugal. Se já hoje aquilo que o Estado gasta em proporção da riqueza gerada é inferior à média da UE (44,5%), em 2022 estaremos ainda mais distantes. Por outras palavras, o esforço colectivo em serviços públicos e transferências sociais ficará ainda mais afastado do que é comum nas economias mais avançadas.
Isto para quê? Para cumprir as regras orçamentais da UE, claro está. O que suscita duas questões:
1) Esta retracção permanente do papel do Estado é suficiente para cumprir as regras em vigor?
2) A redução da despesa pública muito para lá do que é a prática corrente nos países mais desenvolvidos é mesmo necessária?
A resposta à primeira questão é negativa. Por muito grande que seja o esforço, as regras da zona euro, tal como existem, não serão integralmente cumpridas. É um facto que os consumos intermédios do Estado têm sido sujeitos a cativações, com impactos evidentes na deterioração dos serviços públicos. É um facto que o descongelamento de carreiras da função pública tem ficado muito aquém do que seria necessário para repor mais de uma década de estagnação nas progressões. É um facto que o investimento público continua a níveis historicamente reduzidos. É ainda um facto que o CFP assume que tudo isto irá continuar até 2022. Ainda assim, de acordo com as projecções, Portugal não conseguirá cumprir pelo menos um dos critérios de "bom comportamento orçamental" (no caso, a obrigação de reduzir o chamado saldo estrutural em 0,6% do PIB em cada ano).
E não é tudo. O relatório do CFP assume que o Estado português não será chamado a socorrer mais nenhum banco, e que não será necessário accionar as garantias que o Estado deu ao sistema financeiro na última década. Assume também que a economia internacional irá evoluir de forma moderadamente favorável (em variáveis como o valor do euro, o preço do petróleo ou o nível das taxas de juro). Ou seja, mesmo que as coisas corram moderadamente bem, só uma alteração das regras orçamentais europeias (ou a sua não aplicação) evitariam o reforço – e não apenas a continuação – do aperto orçamental.
Vamos então à segunda questão: será todo esta pressão orçamental necessária? Na verdade, nas circunstâncias actuais Portugal conseguiria reduzir a dívida pública em percentagem do PIB sem que para tal tivesse de prosseguir com a lógica de degradação dos serviços colectivos e de desqualificação da função pública. De acordo com as projecções do CFP, o crescimento do PIB nos próximos anos será suficiente para que o rácio da dívida pública se reduza, mesmo com saldos orçamentais primários aproximadamente nulos. Isto deveria ser suficiente para acalmar os especuladores internacionais quanto à seriedade da gestão das finanças públicas no país. Mas para a UE isto não chega. As regras impõem saldos orçamentais primários próximos de 4% do PIB, o que significa uma pressão permanente sobre as contas públicas – e uma divergência crescente do bem-estar social em Portugal face à média da UE.
Este é o modelo implícito nas regras que vigoram na zona euro: uma Europa cada vez mais assimétrica e um lugar subsidiário para países como o nosso. Somos muito mais úteis na UE como país sem grandes direitos do que como sociedade evoluída. Até quando aceitaremos isto convencidos que estamos no melhor dos mundos?

Habitue-se

Posted: 18 Mar 2018 04:37 AM PDT

“Custa-me a compreender que no século XXI ainda estejamos a discutir se o proteccionismo compensa, numa logica mercantilista, que pertence ao século XVII”, declarou esta semana ao Negócios o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Eu sei que custa, sobretudo quando se deixou persuadir por ficções neoliberais destinadas a elites de países condenados a ficar para trás, mas se olhar para a história da economia política contemporânea com cuidado verá que custa menos. Aliás, não é por acaso que os mais consequentes oponentes de Trump, os da ala social-democrata do Partido Democrata, como Elizabeth Warren e Bernie Sanders, têm sido aparentemente cautelosos neste contexto, já que defendem algum tipo de proteccionismo.
O proteccionismo faz parte, segundo o economista Ha-Joon Chang ou o historiador Paul Bairoch, da história secreta da construção de qualquer sistema industrial do mundo contemporâneo. É preciso neste contexto relembrar que a história da formação dos EUA como potência industrial até à Segunda Guerra Mundial e mesmo para lá dela é a história do proteccionismo, em linha com os argumentos do primeiro Secretário do Tesouro dos EUA, Alexander Hamilton, e que incluíam questões de segurança, para lá do célebre argumento da protecção da indústria na infância.
Hoje em dia, e não por acaso, a China é um caso paradigmático de um país que se insere estrategicamente na globalização, escolhendo os fluxos a que se abre e os fluxos a que se fecha, as formas como o faz e os seus tempos. Trata-se de um exemplo em grande escala da lógica do Estado desenvolvimentista, mobilizando intensamente instrumentos de política com efeitos proteccionistas, da política de crédito e subsídios às condições que fixa ao IDE, passando pela política cambial e por um uso selectivo de tarifas. Ainda recentemente, a The Economist assinalava um plano chinês para 2025 e que passa pela criação deliberada de líderes em vários sectores industriais, com recurso a instrumentos de protecção.
É então preciso superar uma falsa dicotomia, que oporia comércio livre a autarcia económica. A realidade é sempre mais complexa. Até porque, como argumentou Friedrich List, o sempre selectivo comércio livre (as patentes o que são?) é tantas vezes o proteccionismo dos mais fortes, ou seja, o proteccionismo dos países que dispõem de empresas capazes de competir nos mercados internacionais. O Reino Unido, por exemplo, só deixou de ser proteccionista na segunda metade do século XIX, quando já tinha toda a força industrial.
Em geral, diria que nos dias de hoje temos mesmo de restringir as regras do comércio e investimento internacionais e alargar as boas e flexíveis práticas de protecção socioeconómica. A proposta de economistas convencionais como Dani Rodrik são sensatas: os países subdesenvolvidos devem poder copiar as práticas de protecção industrial selectiva dos países bem sucedidos; os países desenvolvidos devem poder evitar a erosão dos seus standards laborais ou ambientais, bloqueando formas de concorrência e de chantagem do capital consideradas ilegítimas. Isto para não falar do perigo económico e político da desindustrialização. Trata-se de reconhecer a necessidade de vermos surgirem modelos de desenvolvimento menos extrovertidos e menos desiguais. Desglobalizar é preciso.

Esperança

Posted: 18 Mar 2018 03:39 AM PDT

«Recusamos-nos a aprender com medo. Recusamos que as nossas escolas se transformem em prisões. Não aceitamos menos que um efetivo controlo da venda de armas. E se é isso que é necessário, envergonharemos os nossos decisores políticos, obrigando-os a proteger-nos. Não só nas escolas, mas também nas igrejas, nos cinemas, nas ruas e nas comunidades de cor, que são desproporcionadamente devastadas pela doentia violência das armas.
Os legisladores que são incapazes de garantir a nossa segurança - e que encontram em todo o lado soluções para resolver o problema das armas, menos nas próprias armas - serão cúmplices por cada nova morte que venha a ocorrer. Os políticos que se sentam no Congresso, que estão a trabalhar aqui atrás de nós, terão que decidir pela vida. Para nós esta não é uma questão de tomar partido. A diferença entre a vida e a morte não é uma questão de cosmética. Isto é sobre armas, isto é sobre o nosso valor moral como país. Quando a solução do nosso chefe supremo para o nosso problema com as armas é mais armas, sabemos que existe um problema moral na Casa Branca. Quando os nossos legisladores dão mais valor ao dinheiro da NRA que à vida das crianças, sabemos que temos um problema moral nas salas do nosso Congresso. E quando é inevitável que tudo se repita; quando nas próximas semanas e nos próximos meses mais colegas meus forem abatidos nas suas próprias salas de aula; quando as suas mortes forem encaradas como danos colaterais, nós sabemos que existe um problema moral no nosso país. Deixemos portanto que uma coisa fique muito clara: o direito que têm de possuir uma arma não supera o nosso direito a viver. Os adultos falharam para connosco. E por isso está tudo nas nossas mãos. E se algum eleito se atravessar no nosso caminho, votaremos para que seja derrotado e ocuparemos o seu lugar. Já basta, já basta.»

UCCLA

UCCLA

Almada | Angra do Heroísmo | Assomada | Bafatá | Beira | Belas | Belém | Benguela | Bissau | Bolama | Brasília | Cacheu | Cascais | Cazenga | Coimbra | Covilhã | Dili | Gabu | Guimarães | Huambo | Ilha de Moçambique | Lisboa | Luanda | M'Banza Congo | Macau | Maputo | Mértola | Nampula | Odivelas | Oecussi-Ambeno | Oeiras | Porto | Porto Alegre | Praia | Ribeira Grande de Santiago | Rio de Janeiro | Salvador | Santiago de Compostela | Santo António do Príncipe | São Filipe | São Tomé (Água Grande) | São Vicente (Mindelo) | Sintra |

Notícias UCCLA - N.º 49
18 de março de 2018

Portugal
Melhoria da qualidade de vida das populações de Bissau

Foi assinado, dia 2 de março, um protocolo de colaboração entre a UCCLA e a Fundação GALP para a realização do “Projeto de Desenvolvimento de Energias Domésticas Sustentáveis da Cidade de Bissau”, que visa incentivar e estimular a crescente utilização de gás butano, como fonte de energia alternativa ao tradicional uso do carvão, junto de agregados familiares dos bairros de Bissau.

Ler mais

Lisboa, Portugal
Reunião com presidente da Câmara de Vereadores de Salvador

Decorreu no dia 14 de março, uma reunião entre o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Leo Prates, e o Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, com vista ao estreitamente da cooperação entre as duas entidades e à criação de sinergias para o futuro.

Ler mais

Cascais, Portugal
Educação para a Cidadania Global promovida pela UCCLA com Município de Cascais

Decorreu na sede da UCCLA, dia 28 de fevereiro, a última sessão da Oficina de Formação creditada “Educação para a Cidadania Global” com a entrega dos certificados de participação aos professores e educadores-de-infância. A ação decorreu com a presença do Secretário-Geral da UCCLA, Vítor Ramalho, e do vereador da Educação da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida.

Ler mais

Prémio Literário UCCLA - Encerramento de candidaturas e próximas iniciativas

Terminaram, no passado dia 28 de fevereiro, as candidaturas à 3.ª edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa. Deram entrada 805 candidaturas oriundas da Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Guiné-Bissau, Moçambique, Paraguai, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Ler mais

Praia, Cabo Verde
UCCLA promove VIII Encontro de Escritores de Língua Portuguesa em Cabo Verde

A cidade da Praia, em Cabo Verde, vai acolher, de 19 a 21 de abril, a 8.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, num evento organizado pela UCCLA e pela Câmara Municipal da Praia. Este encontro - cujo tema desta edição é “A Cidade e a Literatura: Conexões entre Cidadania, Criatividade e Juventude” -, em torno da língua portuguesa, contribui para o diálogo e enriquecimento recíproco entre os escritores dos diferentes continentes.

Ler mais

Lisboa, Portugal
Mulher Mirabilis - Março Mulher na UCCLA

No âmbito da exposição “Artes Mirabilis - Coletiva de Artistas Plásticos Angolanos", a UCCLA e a Embaixada de Angola em Portugal, com o apoio do Ministério da Cultura de Angola, organizaram, no dia 8 de março, a iniciativa Mulher Mirabilis - Março Mulher na UCCLA. A iniciativa consistiu na visita guiada à exposição pelo curador Lino Damião e pelas artistas presentes, e num debate sobre o tema “Ser mulher artista fora do país” moderado por Luandino Carvalho.

Ler mais

Ilha de Moçambique, Moçambique
“A União Faz a Força” em roda de leitura na Biblioteca da Ilha de Moçambique

No âmbito do Cluster da Cooperação Portuguesa da Ilha de Moçambique, decorreu, no dia 28 de fevereiro, uma roda de leitura e atelier livro para crianças na Biblioteca Pública Municipal da Ilha de Moçambique. Foi narrado coletivamente o livro “A União Faz a Força” pelas técnicas bibliotecárias Fátima Selimo e Assia Janato.

Ler mais

Lisboa, Portugal
UCCLA acolheu Seminário sobre “Promoção do Destino Moçambique”

No ano em que se assinalam 200 anos da passagem da Ilha de Moçambique ao estatuto de cidade, a Casa de Moçambique organizou o Seminário subordinado ao tema “Promoção do Destino Moçambique”, no dia 6 de março, no auditório da UCCLA. A abertura do evento contou com a presença do Ministro da Cultura e Turismo de Moçambique, Silva Dunduro, representante da Embaixada de Moçambique em Portugal, Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e do presidente da Casa de Moçambique, Enoque João.

Ler mais

Lisboa, Portugal
Obra “A Criança Branca de Fanon” apresentada na UCCLA

A UCCLA foi palco da apresentação da obra "A Criança Branca de Fanon" da autoria de Alberto Oliveira Pinto, no dia 16 de março. Na presença do Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e da editora, Cláudia Peixoto, a obra foi dada a conhecer pelos professores Jean-Michel Mabeko Tali e Tania Celestino Macedo.

Ler mais

Lisboa, Portugal
UCCLA recebeu organizações europeias

No âmbito do projeto "EIQ - Europa em Questão", o Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, recebeu, dia 8 de março, 10 técnicos de 7 organizações europeias. O grupo visitou a exposição ARTES MIRABILIS, coletiva de artistas plásticos angolanos, e realizou uma reunião com o objetivo de conhecer a UCCLA, sua missão, projetos e relações com o mundo de língua portuguesa e no espaço da União Europeia.

Ler mais

Cascais, Portugal
Assembleia Geral da UCCLA em Cascais

Vai ter lugar no dia 4 de maio, a reunião da Assembleia Geral da UCCLA, na vila de Cascais, em Portugal, resultado da deliberação da Assembleia Geral ocorrida em Angola. A Assembleia Geral coincidirá com o Encontro Global Horasis 2018, que decorrerá de 5 a 8 de maio, em Cascais. Este encontro é um dos principais encontros de líderes empresariais e reúne personalidades de relevo mundial.

Ler mais

Lisboa, Portugal
Artes Mirabilis - Coletiva de Artistas Plásticos Angolanos na UCCLA

Numa viagem pela arte e pela cultura angolana, foi inaugurada a exposição “Artes Mirabilis - Coletiva de Artistas Plásticos Angolanos", no dia 7 de fevereiro - um evento organizado pela UCCLA e Embaixada de Angola em Portugal, com o apoio do Ministério da Cultura de Angola e da Câmara Municipal de Lisboa. Todas as quintas-feiras, pelas 14 horas, o curador da exposição, Lino Damião, irá realizar visitas guiadas pela mostra.

Ler mais

Lisboa, Portugal
UCCLA vai acolher Curso Livre da História de Angola

Com o objetivo de transmitir um conhecimento amplo e cronologicamente estruturado acerca do que significou, dos tempos pré-históricos aos nossos dias, a realidade geográfica, política e cultural que é Angola, a UCCLA vai acolher, de abril a julho, o Curso Livre da História de Angola ministrado e coordenado pelo Professor Doutor Alberto Oliveira Pinto. Trata-se de uma iniciativa conjunta entre a Mercado de Letras Editores e a UCCLA.

Ler mais

Lisboa, Portugal
Viva Kriola - Homenagem à Mulher Caboverdiana na UCCLA

A UCCLA vai ser palco de uma homenagem à Mulher Caboverdiana - Viva Kriola - no próximo dia 24 de março, a partir das 16 horas, numa iniciativa organizada pelo Comité Miss CPLP e com o apoio da Embaixada de Cabo Verde em Portugal.

Ler mais

Oecusse-Ambeno, Timor-Leste
Emissão de passaportes em Oecusse-Ambeno

Os residentes do enclave timorense de Oecusse-Ambeno (Membro Efetivo da UCCLA) passam a estar agora menos isolados depois da instalação de passaportes biométricos, evitando assim ter que viajar até à capital do país, Díli.

Ler mais

Lisboa, Portugal
Câmara de Lisboa cria espaço para ajudar estudantes internacionais

O Study in Lisbon Lounge é um espaço criado pela Câmara Municipal de Lisboa com o objetivo de ajudar os estudantes internacionais na sua estada em Lisboa. Funcionará de segunda a sexta-feira, e no local estarão representados vários parceiros, para que se possam disponibilizar aos alunos internacionais um amplo e diversificado conjunto de serviços. Além das informações prestadas pelo próprio Município, poderão ainda ser tratados assuntos relacionados com os vistos de residência e passaportes.

Ler mais

Água Grande, São Tomé e Príncipe
Projeto de reabilitação de estradas em Água Grande

O Governo de São Tomé e da China lançaram o projeto de reabilitação de estradas, reparação de esgotos e drenagem de pântanos, avaliado em 146 milhões de dólares norte-americanos. Nesta primeira fase o projeto envolve os dois maiores distritos de São Tomé e Príncipe, Água Grande e Mé-Zochi.

Ler mais

Brasília, Brasil
Revitalização da Praça Lucio Costa

Com o objetivo de resgatar o projeto original e oferecer mais segurança e conforto a quem circula no local, a Praça Lucio Costa, localizada no centro de Brasília, Brasil, foi revitalizada e reaberta à população. O trabalho consistiu na renovação dos pisos e implantação de nova iluminação pública. O jardim também passou por manutenção.

Ler mais

Macau, China
Macau inicia programa de formação de quadros do sector do turismo de países de língua portuguesa

O programa de formação de 2018 destinado a funcionários governamentais de turismo dos países de língua portuguesa teve início em Macau, numa organização da Direcção dos Serviços de Turismo em cooperação com o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Ler mais

Luanda, Angola
Reabilitação do Hospital Sanatório de Luanda

O Presidente angolano autorizou a contratação de uma empresa de obras públicas para reabilitar, ampliar e apetrechar o Hospital Sanatório de Luanda, em virtude da urgência em garantir a continuidade dos serviços hospitalares.

Ler mais

Nampula, Moçambique
Paulo Vahanle é o novo presidente da cidade de Nampula

Decorreu, no dia 14 de março, a segunda volta da eleição intercalar no Conselho Municipal da cidade de Nampula. O candidato da Renamo, Paulo Vahanle, venceu o escrutínio com 55.123 votos (correspondentes a 58%), contra 39.910 votos (correspondentes a 42%) do candidato da Frelimo, Amisse Cololo.

Ler mais

Livro “Arqueologia Angolana”

Aproveitando a exposição “Artes Mirabilis - Coletiva de Artistas Plásticos Angolanos”, patente na UCCLA, e a existência de esculturas etnográficas de grande valor histórico, damos a conhecer o livro da autoria de Carlos Ervedosa “Arqueologia Angolana”.

Ler mais

Timor-Leste
Timor-Leste e Austrália assinam histórico acordo marítimo

Austrália e Timor-Leste assinaram um tratado histórico sobre a fronteira marítima permanente que divide os dois países no Mar de Timor - um acordo que vem pôr fim à disputa de mais de uma década entre os vizinhos, relacionada com os direitos de exploração de reservas de petróleo e de gás natural existentes naquele mar.

Ler mais

Documentário “Operação Angola - Fugir para Lutar”

Já se encontra disponível online o documentário “Operação Angola - Fugir para Lutar”, escrito e realizado por Diana Andringa, que retrata a história da luta pela liberdade de 60 estudantes das então colónias portuguesas que fugiram de Portugal, em 1961, para retornarem ao seu país e se juntarem à luta pela independência.

Ler mais

UCCLA adere a novas redes sociais

Porque estamos em rede e trabalhamos com o objetivo de promover a cooperação entre os nossos membros, as nossas cidades e empresas, com base no progresso e no bem-estar da população, a UCCLA aderiu a novas plataformas digitais, permitindo, desta forma, chegarmos a mais pessoas. Agora estamos, também, no Twitter, Instagram e ISSUU. Acompanhe as nossas páginas.

domingo, 18 de março de 2018

Entre as brumas da memória


Bye, bye, Hong Kong…

Posted: 18 Mar 2018 08:16 AM PDT

Apesar de ter visto hoje mais uma parte da cidade, nem uns budas brincalhões conseguiram vencer-me e convencer-me a dela gostar… AS toneladas de betão dos milhares de torres desarrumadas e feiosas, os viadutos por tudo quanto é lado, o céu de chumbo, o trânsito mais do que engarrafado, as descrições de uma terra que tudo importa porque aquilo que fazia emigrou para a «China», o desprezo que ouvi à única pessoa com quem tentei falar da revolta dos chapéus-de-chuva (aqui tudo é perfeito…), não me dão qualquer desejo de um dia passar de novo por cá.

Já estou num barco (e ele já anda), amanhã e dia de mar e só mar à vista e vou ler umas coisas sobre Taiwan, já que a minha ignorância é enorme e vou lá estar depois de amanhã.

(E, se estiver para aí virada, talvez tente saber o que se passa pela pátria.).

.

.