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terça-feira, 20 de março de 2018

EUA. Atirador de liceu no Maryland disparou contra rapariga com quem tinha “relação prévia”

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

EM ATUALIZAÇÃO

Tiroteio no liceu de Great Mills, no estado do Maryland, EUA. Atirador disparou contra rapariga com quem já teve relação. Foi alvejado pelo segurança do liceu e acabou por morrer.

As famílias confortam os alunos, que foram buscar ao liceu vizinho de Leonardstown

Getty Images

Autores
  • Cátia Bruno

O agente de segurança Blaine Gaskill, responsável pela segurança na escola secundária, foi alertado para a situação e respondeu disparando contra o atirador. Este, “quase em simultâneo”, disparou de volta. Tudo ocorreu “em menos de um minuto”. O agente não ficou ferido, mas Austin viria a morrer horas depois, por volta das 10h40.

Este foi o retrato feito pelo xerife Tim Cameron sobre o que ocorreu na manhã desta terça-feira no condado de St. Mary, numa conferência de imprensa onde explicou também que o rapaz de 14 anos “está estável”, mas a jovem de 16 está “em risco de vida” e internada nos Cuidados Intensivos.

“Há indicações de uma relação prévia entre o atirador e a vitima do sexo feminino. Estamos a tentar perceber se isto fez parte do motivo do tiroteio”, explicou o xerife. “Estamos a analisar os dispositivos eletrónicos e as contas nas redes sociais”, garantiu, acrescentando que estão a ser feitas buscas à casa do suspeito e que a sua família está a cooperar com a investigação.

Relatos de alunos assustados numa escola fechada

“Houve um tiroteio no Liceu Great Mills”, comunicou a autoridade escolar da região no Twitter logo pela manhã, anunciando de imediato que a escola estava “fechada” e a situação “contida”.

S

MCPS_MD@SMCPS_MD

There has been a Shooting at Great Mills High School. The school is on lock down the event is contained, the Sheriff's office is on the scene additional information to follow.
Parents/Guardians should go to Leonardtown HS for reunification with GMHS students

12:46 - 20 de mar de 2018

Agentes do Gabinete de Álcool, Tabaco, Armas e Explosivos foram enviados para o local. Um porta-voz do FBI de Baltimore confirmou à CNN que também enviou agentes para o liceu de Great Mills.

Um aluno, Jonathan Freese, confirmou à CNN que os alunos estiveram fechados dentro da escola e que a polícia revistou a escola, sala a sala. Depois disso, os alunos foram escoltados para o exterior. “Ainda estou um pouco abalado”, disse Freese. A polícia reencaminhou os pais para a escola secundária de Leonardtown, para onde levou depois os alunos.

No Twitter também há relatos de outros estudantes. “Houve um som alto e toda a gente começou a gritar e a correr”, disse Mollie Davis no Twitter, conta a revista Time. “Possivelmente há alguém morto”, disse a estudante.

Mollie Davis@davism0llie

Hi Twitter. I am in Great Mills HS. My school is on a very real lockdown threat and there’s already someone possibly dead. Please pray for us.

12:29 - 20 de mar de 2018

O liceu de Great Mills fica a cerca de 100 quilómetros de Washington D.C. A escola tem cerca de 1600 alunos. Durante o incidente, cerca de 400 estariam na escola, que foram evacuados para o liceu vizinho de Leonardtown.

“Precisamos de mais do que orações”

Este tiroteio é o 17.º numa escola norte-americana desde o início deste ano e acontece quatro dias depois do protesto a nível nacional Marcha pelas Nossas Vidas, em resposta ao tiroteio do mês passado num liceu em Parkland, na Flórida, onde morreram 17 pessoas. Vários alunos de Great Mills também participaram na marcha.

[“Eu quero matar pessoas com a minha AR-15”. Reveja no vídeo a história do atirador do tiroteio da Flórida]

Na conferência de imprensa do xerife Cameron, o governador do Maryland, Larry Hogan, aproveitou para pedir aos legisladores que “tomem ações” relativamente ao acesso às armas. “Precisamos de mais do que orações”, declarou Hogan. “Estamos a menos de três semanas do fim da sessão legislativa e para mim é escandaloso que ainda não tenhamos feito nada no que diz respeito à segurança nas escolas.”

Hogan sublinhou que tem legislação “mais dura” preparada e que apoia ações que retirem as armas “das mãos dos que têm problemas mentais e cadastro”. “Gostava de poder dizer-vos que isto não vai acontecer outra vez, mas não posso”, acrescentou.

Na noite de segunda-feira, o senado do Maryland aprovou a proibição dos chamados bump stocks, acessórios que permitem tornar a ação de uma arma semi-automática semelhante a uma automática, tornando-a mais rápida e mais mortífera. O republicano Hogan, contudo, diz que não chega.

As leis no estado do Maryland para comprar armas, contudo, já são bastante apertadas — especialmente quando comparados com outros estados. De acordo com o Baltimore Sun, as armas de assalto já são proibidas de acordo com a lei do estado desde o massacre na escola primária de Newtown, em 2013. Quanto às pistolas, como a utilizada por Austin Rollins neste tiroteio, cada comprador que queira ter licença de porte de arma tem de dar as suas impressões digitais, submeter-se a verificações de antecedentes e ter quatro horas de formação.

Situação bem diferente da que acontece, por exemplo, na Flórida, onde ocorreu o tiroteio de Parkland. Neste estado, não é sequer necessário ter uma licença de porte de arma para comprar uma arma. Parkland relançou a discussão sobre o acesso às armas nos EUA. Na semana passada, o presidente Donald Trump apresentou o seu planopara lidar com o problema. Nas medidas apresentadas está incluída a ideia de o Estado financiar formação para professores aprenderem a usar armas e também um apelo a que o Congresso aumente os chamados background checks (verificações a uma série de condições como cadastro e problemas mentais dos compradores de armas).

Contudo, o plano não inclui o aumento da idade a partir da qual é permitido comprar armas dos 18 para os 21 anos, apesar de essa ser uma medida que o Presidente tem defendido.

O fedor intenso da mediocridade


RUI RIO

Rui Ramos

20/3/2018, 2:49

Os partidos, mas também as universidades e outras instituições, não são capazes de uma verdadeira selecção. Aqui, uma pessoa não é apenas promovida até ao nível da sua mediocridade – vai mais além.

Perdi a conta às vezes que, na semana passada, recebi a “conclusão” da tese de Feliciano Barreiras Duarte. De facto, o maior problema do ex-secretário geral do PSD não foi o que fez ou não fez em Berkeley: foi que o país o descobriu, leu o que ele tinha escrito, e durante uma semana não se cansou de o admirar com espanto e hilariadade. Rio não compreendeu logo que o seu secretário-geral havia perdido o respeito de toda a gente? Porque preferiu fingir, durante demasiado tempo,  que era uma daquelas questões judiciais em que, antes da condenação, ninguém tem de decidir nada? A vontade de afogar o problema num desses processos arrastados era tão grande que o líder parlamentar do PSD chegou a chamar “arguido” a Barreiras Duarte – demonstrando, mais uma vez, como o ex-secretário geral era atreito a atrair títulos e estatutos indevidos.

De facto, talvez Rio tenha compreendido. Acontece que quem tem Elina Fraga e Salvador Malheiro na sua equipa, não podia aparecer publicamente a afastar Barreiras Duarte. Criaria um precedente para os outros “investigados”. Era preciso salvá-lo, ou, não tendo salvação, levá-lo a sair sem que se visse a mão que o empurrava.

Em Portugal, os aparelhos partidários dão muitas oportunidades a quem não tem mais dotes óbvios para além da manha e da determinação. Nas manobras de secção e de concelhia, um pobre de espírito sem sentido do ridículo, mas desembaraçado e pronto para tudo, é muito mais útil do que um Stephen Hawking. A um bom “operacional” político, não há posição que esteja vedada. Barreiras Duarte não esteve em Berkeley, mas esteve no governo e foi, embora só por um mês, secretário-geral do maior partido parlamentar. Os partidos, mas também as universidades e outras instituições, não são capazes de uma verdadeira selecção. Aqui, uma pessoa não é apenas promovida até ao nível da sua mediocridade – vai mais além.

Talvez do exterior possa vir algum vento para abanar aquilo que Fernando Pessoa, há cem anos, chamou a “oligarquia das bestas”. Foi o que muitos temeram no tempo da “troika”. Por isso, a mediocridade conspira para se entrincheirar e defender. Veja-se, a esse respeito, a entrevista de Rui Rio à RTP, na semana passada. O que inquieta Rio? O mesmo que inquieta todos os “operacionais” políticos deste país. Em primeiro lugar, a justiça; depois, a centralização do Estado. A justiça, porque interfere com os atalhos por onde andam; a centralização, porque a pequena escala é muito mais favorável a estas formas de vida do que a grande escala. Daí, os grandes projectos actuais da oligarquia: por um lado, a submissão da investigação judicial ao poder político; por outro, a partilha do país em “autarquias regionais”, onde os visiting scholars da Universidade de Berkeley possam renovar a gramática e ignorar o bom senso sem serem atormentados por uma opinião pública nacional. Em suma, a impunidade do paroquialismo.

Como Luís Filipe Meneses avisou no domingo passado, por maiores que sejam as “trapalhadas”, Rui Rio pode ser bem sucedido. É que Rio e Barreiras Duarte não representam apenas o desespero da oligarquia para se proteger, mas também a tentação de uma sociedade endividada e envelhecida, ao fim de quase duas décadas de estagnação, para dispensar mais esforços e conformar-se com as suas modéstias e insuficiências. É neste sentido que o presidente do PSD e o seu ex-secretário-geral estão verdadeiramente em sintonia com António Costa e o projecto da “geringonça” de mobilizar os dependentes do Estado para resistir a qualquer mudança. É o fim da história em versão portuguesa. Não se admirem se, à volta do regime, o fedor da mediocridade se tornar cada vez mais intenso.

A UNIVERSIDADE DA ZONA J

por estatuadesal

(In Blog O Jumento, 20/03/2018)

burro medico

É incrível como nos últimos anos cairão mais políticos por questões ligadas ao currículo académico do que por qualquer outro motivo e todos eles vindos das escolas das J. Esta mania dos currículos nem é nova, nem nasceu na política, na Administração Pública há verdadeiros construtores de currículos.

Dantes a mania era a do sotor ou do sô engenheiro, para a história ficam as cadeiras tiradas ao abrigo da lei militar, o que permitiu a muito português concluir as licenciaturas em metade do tempo. Esta mania das licenciaturas levou à criação de muitas universidades da treta, que ajudaram muita gente a enriquecer. Não faltou quem se lembrasse de que tinha um curso de engenheiro técnico a meio e recorresse às privadas para o concluir à pressa.

Nas jotas admiram-se os grande currículos académicos, os títulos universitários e, em especial, tudo o que cheire a universidade americana. Como já não há cão nem gato que não seja licenciado e com Bolonha os mestrados já nem conta, agora os jotas querem mais, querem carreiras de investigadores e doutoramentos.

As universidades privadas aproveitam e modestos licenciados que demoraram mais de uma década a tirar uma licenciatura com média de 11, são promovidos a mestres com classificações de 18, com base em currículos onde se consideram partidos com o título “Viva Scolari”, publicados numa importante revista académica chamada “Ripa na Rapaqueca”.

Como tivemos um engenheiro famoso com média de 10 e um grande professor de paleontologia que se licenciou já na meia idade, temos agora um grande argumento para que surjam mestres e doutores sem terem lido um livro. O caso mais emblemático deste processo é o de Passos Coelho, de quem só se sabia que queria ter uma carreira de cantor e que aproveitava as viagens para ler sobre Salazar.

Os casos de Miguel relvas, de Passos Coelho e do Nanito Barreiras Duarte parecem saídos das Novas Oportunidades, aplicaram à carreira universitária os princípios do modelo de formação profissional que tanto gozaram e que eliminaram mal chegaram ao poder. Os que impediram um pedreiro de ter o nono ano de escolaridade com base nos conhecimentos adquiridos com experiência ou formação profissional, chegam agora a doutores e mestres usando o mesmo esquema.

Os mesmos que tanto falavam em meritocracia e que tanto admiram os currículos universitários, estão agora a destruir a credibilidade da universidade portuguesa, recorrendo às cunhas políticas e à mentira para serem promovidos a doutores e mesmo a catedráticos. É a Universidade da Zona J. Para terem currículos invejáveis não se importam de destruir a credibilidade das nossas universidades e dos diplomas do que lá estudam, bem como da classe política que deviam honrar.

A luta no PSD interessa ao país?

por estatuadesal

(Pedro Tadeu, in Diário de Notícias, 20/03/2018)tadeu1

A luta política dentro do PSD é pertinente? Do meu ponto de vista, seja qual for o líder, as diferenças para o país nunca são muitas. Qualquer governo com o PSD, sozinho, coligado com o PS ou com o CDS, resume-se à aplicação cega de uma política seguidista de tendências conjunturalmente dominantes, conforme os anos, na Comissão Europeia.

A política do PSD, no seu corpo central, resume-se a uma doutrina explicada em 1985, de forma simples, pelo então neófito primeiro-ministro, Cavaco Silva: Portugal tem de ser um "bom aluno" das lições dadas pelas instituições europeias. O resto são detalhes de execução desse projeto.

Foi assim com Cavaco Silva, foi assim com Durão Barroso: até lhe valeu a presidência da Comissão.

Não foi assim com Santana Lopes, por falta de tempo de permanência no poder, mas foi também assim com Passos Coelho, aderente fervoroso da teoria da austeridade virtuosa com que a Europa tentou, antes de desistir e meter o Banco Central Europeu a dar a volta ao texto, resolver a crise financeira e económica de 2008.

É verdade que os governos PS de António Guterres e de José Sócrates reproduziram, no essencial, exatamente o mesmo comportamento político esquematizado por Cavaco Silva. Mas isso não espanta, pois o percurso europeu fora anteriormente delineado por Mário Soares.

Aliás, a política despesista e de apoio a negócios improdutivos de dimensão incomensurável dos governos Sócrates, que levaram o Estado à beira da falência, foram, em boa parte, réplica de políticas semelhantes de muitos outros países da União Europeia.

O único projeto político que governou Portugal desde a década de 80 do século passado foi, portanto, este: aceitar ordens, seguir instruções, aplicar modelos, garantir benesses dos poderosos da Europa.

Foi este modelo político que sustentou, durante décadas, o chamado "bloco central dos interesses", onde também se colocou o CDS. Foi esse "bloco central dos interesses" que levou o país à falsa expansão dos anos 1990 e, depois, à terrível depressão deste século.

A única hipótese de introduzir alguma moderação nesse alinhamento surgiu com os resultados eleitorais que levaram o PCP e o Bloco de Esquerda a apoiar, em 2015, a subida do PS de António Costa ao poder. Mas este manteve-se sempre fiel à linha anterior, felizmente um pouco mais flexível no sufoco económico a Portugal.

A geringonça não destruiu o "bloco central dos interesses" alinhado com Bruxelas. Ele esteve recolhido para lamber as feridas, recompôs-se e agora prepara-se para voltar à liderança de Portugal.

Acontece, porém, que a União Europeia de hoje já não é a mesma da era anterior a Passos Coelho. Há o brexit. Há cada vez mais governos e grandes partidos nacionalistas, racistas, xenófobos e protecionistas a dominar o discurso político em cada vez mais países europeus. Há independentistas na Catalunha. Há um euro aflito com as contas da gigante Itália e a esconder os problemas económicos da França. Há uma Alemanha com nazis no Parlamento e uma senhora Merkel desorientada...

O "bloco central dos interesses" pode voltar a dominar Portugal, mas será que sabe no que se vai meter com a sua velha doutrina do "bom aluno" na Europa?... Isto sim, isto é um problema político real. Quero lá saber do canudo do Feliciano Barreiras Duarte!


Nota: O Paulo Baldaia sai hoje da direção do Diário de Notícias. Quero agradecer-lhe publicamente por ter permitido que eu aqui escrevesse livremente, sem expressar uma queixa, até quando critiquei algumas das suas opções editoriais. Foi democraticamente exemplar e nunca me vou esquecer disso.

Não é Ódio a Passos Coelho e Nádia Piazza. É Medo.

por Cristina Miranda

Todos aqueles que vomitaram um aparente ódio visceral a Passos Coelho, desde a esquerda radical à moderada, passando pelo próprio PSD e seus militantes mumificados de estimação, todos sem excepção estiveram na verdade estes anos todos em luta contra si mesmos. O "puto que vinha das jotas" chegava a líder e ainda por cima estava a ser bem sucedido na megalómana tarefa de retirar o país do pântano socialista (outra vez) em que o magnífico e agora "académico" Sócrates nos tinha mergulhado. País esse que - vou lembrar de novo - não tinha dinheiro senão para mais um mês de pagamentos de salários e pensões. O desejo de falhanço era o sonho das suas vidas mas, azar do caneco, o "puto jotinha", em 4 anos, não só nos tirou da bancarrota como pôs o país a crescer com a recuperação da confiança internacional. E ainda venceu com maioria quase absoluta as eleições de 2015! O ódio emanado não passava assim de admiração secreta por uma conquista que gostavam que fosse deles. Mas não foi.

Para cegar aqueles que viam esse sucesso e confundir aqueles que sozinhos nunca conseguem ver nada, atiraram toneladas de areia aos olhos criticando e distorcendo coisas tão óbvias como uma redução da dívida, do défice, do desemprego, aumento de exportações, aumento de investimento, crescimento económico, sem ser à boleia doutros mas sim, por coragem de aplicar medidas (pecou por serem insuficientes) que deram o impulso necessário para fazer emergir o país.

Ora, como é sabido, esse sucesso personalizado e eternizado em Passos Coelho - que foi enaltecido por Tsipras - não pode de forma alguma ser ensinado nas Universidades onde vegetam os "intelectuioides" parasitários defensores de regimes igualmente parasitários que vivem da exploração e escravidão dos seus povos. Ensinar os jovens a serem bem sucedidos e evitar bancarrotas nas suas vidas pessoais e profissionais é torná-los a si e seus países, independentes. E isso é o que menos interessa aos marxistas.

Daí o tsunami à volta da contratação de Passos na Universidade. Não é ódio, é medo. Medo de perderem o controlo sobre as ideologias que professam. Medo de ver os jovens  a serem autónomos e dispensarem o Estado para serem bem sucedidos. O medo de perderem o poder que lhes foi dado pelas universidades de lavarem cerebralmente os indefesos garotos que serão o futuro de amanhã.

No entanto, já não é celeuma nenhum ter o brilhante Sócrates da bancarrota - que nos hipotecou a todos até 2035 com dívidas colossais por desvios de dinheiro e  contratos ruinosos - a mandar umas baboseiras dia 21 de Março na FEVC sobre"O Projecto Europeu depois da Crise Económica" (Ah! Ah! Ah! Só pode ser piada). Mas recuemos. Mário Soares foi professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (1996-1998) e da Universidade Lusófona (2001-2002) com a particularidade de ter sido o pai de duas bancarrotas. Será que é esse o requisito para poder ser professor catedrático neste país ou fazer uma conferência? Parece que sim.

Por outro lado temos a Nádia Piazza, a quem os cães de fila rosnaram assim que souberam que ela não iria ficar num canto da casa a chorar as perdas irreparáveis dos fogos criminosos do verão passado mas sim, arregaçar as mangas para mudar o que efectivamente não funciona neste país,  participando de um projecto político. Ódio a esta senhora? Não. Medo. Muito medo. Porque tal como Passos Coelho, ela personifica também o crasso falhanço dos governantes socialistas mas desta vez não na economia mas sim na protecção e segurança. Trata por "tu" a maldita inércia que lhe ceifou entes queridos. Perigosíssima, assim, aos olhos daqueles que nos querem vender um país maravilhoso ao som de uma ideologia  que nos empobrece e  mata. Literalmente.

O Medo, porque é disso que se trata realmente entendo-o perfeitamente e no lugar deles, até as pernas me iriam tremer porque na verdade o Mundo está em viragem e só um cego não vê que caminha lentamente para o fim do socialismo que vence cada vez menos eleições.