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segunda-feira, 26 de março de 2018

Portugal é o país mais hospitaleiro do mundo

MUNDO

Portugal ocupa o primeiro lugar no ranking da InterNations 2018, a maior rede global de informações para pessoas que vivem e trabalham no exterior.


Raquel Murgeira

Raquel Murgeira

raquelmurgeira@negocios.pt

26 de março de 2018 às 14:23

Pela primeira vez, Portugal conquista o primeiro lugar no ranking de países mais acolhedores do mundo, subindo nove lugares desde 2016, de acordo com a InterNations 2018, citado pela Forbes.

O site analisou os dados e os comentários fornecidos por quase 13.000 pessoas que trabalham ou vivem no estrangeiro de 188 países para revelar quais são os países mais hospitaleiros do mundo numa lista que se estende por 65 países.

Quase quatro em cada cinco pessoas que trabalham ou vivem em Portugal, vindas do exterior, descrevem-no como acolhedor (79%) e cerca de três em dez (29%) afirmam que os habitantes locais compõem a maioria de seus círculos sociais, contra os 19% de média global, segundo dados da InterNations 2018, citado na Forbes.

Assim, segundo o inquérito, 94% frisa a "atitude amigável" de Portugal, 58% refere a "facilidade em fazer amigos locais" e 47% tende a querer refugiar-se no país para sempre. Segundo o inquérito anual, citado na Forbes, as pessoas que vivem ou trabalham em Portugal vindas do exterior consideram os portugueses como pessoas que cuidam umas das outras.

Portugal surge assim no topo da lista, seguido de Taiwan (2.º) com 86% de uma "atitude hospitaleira"; o Camboja (3.º) com 73% de "facilidade em fazer amigos locais"; o Barém (4.º) com 86% das pessoas a considerarem-no como acolhedor e a Costa Rica (5.º), com 48% de possibilidade das pessoas que vêm do estrangeiro para trabalhar ou viverem no país ficarem para sempre.

Este ano, o inquérito citado pela Forbes, colocou os EUA em 36.º lugar, o que significa que é um país menos acolhedor do que países como o Uganda (18.º), a Roménia (19.º), a Indonésia (21.º), Israel (24.º) e o Cazaquistão (28.º). Em 2016, os EUA ocuparam o 19.º lugar, o que significa que desde lá se tornou um país menos hospitaleiro para pessoas que vivam e trabalham no país vindas do estrangeiro.

Por sua vez, o Reino Unido ocupa o 56.º lugar. Os estrangeiros consideram os ingleses distantes (42%) e reservados (58%), o que torna mais difícil de fazer amigos locais no país, segundo o inquérito, estes resultados podem estar ligados ao "Brexit".

A ocupar o lugar de país menos hospitaleiro pelo quarto ano consecutivo está o Kuwait. Quase metade das pessoas que trabalham ou vivem no país vindas do exterior classificam negativamente a atitude da população local (46%), um dado três vezes superior à média global (16%). No fundo da tabela está também a Áustria e a Suíça.

Bruxelas lança investigação de salvaguarda à importação de produtos de aço

Depois do anúncio de Donald Trump sobre as taxas a aplicar ao aço e alumínio, a Comissão Europeia lançou uma investigação de salvaguarda à importação destes produtos para a UE.

DAVID HECKER/EPA

Autor
  • Agência Lusa
    A Comissão Europeia lançou esta segunda-feira uma investigação de salvaguarda à importação de produtos de aço para a União Europeia, sendo esta uma das medidas anunciadas como resposta às restrições impostas pelos Estados Unidos às importações de aço e alumínio.

A investigação, que deve estar concluída num período máximo de nove meses, incide sobre 27 produtos de todas as origens e pretende responder ao eventual impacto que a decisão do Governo norte-americano de aplicar taxas alfandegárias de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio possa ter no mercado comunitário.

“Vamos esperar pelo resultado desta investigação para decidir sobre eventuais medidas de salvaguarda”, esclareceu o porta-voz responsável pela área do Comércio, Daniel Rosário, na habitual conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas.

Este procedimento, que não exclui a aplicação de medidas provisórias enquanto decorra a investigação, pode resultar, caso se revele necessário, na imposição das tarifas ou quotas de importação de modo a proteger os produtores europeus de importações excessivas.

De acordo com a Comissão Europeia, o mecanismo de vigilância comunitário para as importações de aço, ativo desde março de 2016, expôs um aumento da importação de certos produtos de aço, uma tendência que se poderá agravar com as restrições impostas pelo governo norte-americano.

As taxas alfandegárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, das quais a UE ficou isenta, podem fazer com que produtos anteriormente destinados ao mercado norte-americano sejam redirecionados para a Europa, provocando uma desestabilização do mercado e uma escalada dos preços.

Decisão do Eurostat de incluir Caixa no défice está “errada e contraria tratados europeus”

EM ATUALIZAÇÃO

O ministro das Finanças ataca a posição do órgão estatístico europeu que obrigou a incluir a recapitalização da Caixa no défice de 2017. Está errada e contraria a decisão da Comissão e os tratados.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Autor

O registo de capitalização da Caixa no défice de 2017, imposto pelo Eurostat (organísmo estatístico europeu) “está errado. É contrário à decisão da Comissão Europeia, contraria os tratados europeus e não representa condignamente o investimento feito na Caixa Geral de Depósitos pelo seu acionista”. As afirmações foram feitas pelo ministro das Finanças. Mário Centeno considera contudo que o assunto ainda está em aberto no quadro do sistema europeu de estatísticas.

Em conferência de imprensa após ser anunciado o resultado do procedimento dos défices excessivos de 2017 que aponta um défice de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), por causa da inclusão da injeção pública no banco do Estado, Centeno assume a divergência com o órgão estatístico da União  Europeia que já tinha sido sinalizada pelo INE (Instituto Nacional de Estatísticas).

“Este foi um verdadeiro investimento no futuro da instituição, com retorno”. E foi, acrescenta também, o investimento mais importante feito na estabilidade financeira em Portugal, o que está a ser comprovado pelos resultados do plano de negócios do banco que teve lucros em 2017, pela primeira vez em seis anos.

A Caixa é um investimento e não uma ajuda de Estado e nesse sentido não devia ser registado nas contas públicas, insiste o ministro das Finanças. Apesar de considerar que “já falou mais do que tinha por boa conta”, Mário Centeno classificou várias vezes de “errada” a decisão do Eurostat que quase estragou as melhores contas públicas da democracia — com um défice público de 0,92%. Mas insistiu também que, do ponto de vista do défice estrutural e da avaliação que as autoridades europeias vão fazer às contas portuguesas no quadro do Programa de Estabilidade, não tem “nenhuma consequência“.

Estamos a apresentar as melhores contas públicas de várias décadas em Portugal. As contas mais sustentáveis e mais sustentadas no mais sustentável crescimento económico em décadas. Há uma decisão que seria estatística se não estivesse errada. Mas não altera nada. (…) Outra decisão que seja a de não registar está errada, do ponto de vista económico, financeiro e de contas nacionais.”

Centeno voltou a defender a necessidade do investimento público na Caixa.

“O Estado é acionista da Caixa. E o Estado investiu no banco público numa capitalização que permite retorno e permite ao banco voltar a uma trajetória de sustentabilidade que tinha perdido. É um acionista a garantir que a Caixa tem futuro sustentável, o que é fundamental para o maior banco do país. Sem a confiança que vem destas intervenções, a economia portuguesa não teria este trajeto”. E volta a defender que a recuperação dos resultados do banco público provam que o Governo tem razão.

“Deixamos definitivamente as impossibilidades aritméticas, os milagres”

Ainda antes das perguntas, na sua intervenção inicial, o ministro das Finanças afirmou a propósito dos resultados do défice que “hoje deixamos definitivamente as impossibilidades aritméticas, os milagres e as reversões e saudamos o esforço de toda a administração pública, dirigentes e funcionários e de todos os portugueses, pela credibilidade que finalmente têm as contas públicas em Portugal. Só o rigor trazem a confiança e o emprego”.

Apesar do discurso de sucesso, o agora presidente do Eurogrupo também deixou avisos:

Num ano em que crescemos mais do que a média europeia e em que a credibilidade portuguesa foi restaurada, sofremos também as maiores tragédias humanas em muitos anos por isso devemos ser mais exigentes. É o momento de dirigir os recursos sempre limitados para um país mais coeso e seguro. Não vamos voltar para trás. Não é altura de complacência, nem para descansar. O que o passado nos ensina é que nada nunca está alcançado de forma definitiva”.

Mário Centeno elencou os progressos conseguidos: a dívida caiu mais de 4 pontos percentuais, o excedente primário fixou-se em 3% do PIB, o ajustamento estrutural foi de 1% — metade da meta prevista.

O ministro das Finanças contrariou ainda a tese de que houve cortes, ou cativações, para garantir este resultado. E quanto questionado sobre onde cortou, respondeu: “Não houve nenhum corte, a despesa primária aumentou 2%, sem o efeito da Caixa. E houve uma aceleração significativa do investimento, mais 25% ou 860 milhões de euros no ano passado. Centeno apresentou outros números que mostram um crescimento da despesa em áreas como a saúde e a educação e garantiu que cresceram as despesas com as prestações sociais, consumos intermédios. “O único corte que houve foi nos juros. Portugal pagou quase menos 300 milhões de euros do que em 2016”.

Para Mário Centeno, esta é a estratégia adequada com o ritmo adequado, apesar de reconhecer que outros têm pedido ritmos mais acelerados, mas que, diz, “não são sustentáveis”, de descida do défice.

Para o ministro, o défice alcançado no ano passado, e que sem a Caixa seria de 0,92%, é o mais adequado à realidade económica do país. E caso enfrente nos próximos anos um quadro desfavorável, garante que Portugal não volta a entrar no procedimento de défices excessivos, porque isso colocaria Portugal numa situação muito difícil, avisa, dada a elevada dimensão da dívida pública.

RTP - O Essencial

O Essencial

26 Março, 2018

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Christopher Marques
Jornalista
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  por Cristina Miranda

Portugal sempre esteve preso aos mesmos partidos durante décadas. Ora PS ora PSD com ou sem coligação com CDS, o certo é que tem sido sempre isto: vira o disco e toca o mesmo. Em resultado, o país andou estes anos todos a parecer um elástico, a esticar até quase falir com uns e  com outros a retomar um pouco a  forma no ano seguinte, sem nunca progredir senão em acumulação de dívidas, cada vez maiores, cada vez menos sustentáveis. Ou seja, uns a estragar, outros a remendar, mas nenhum a resolver verdadeiramente.

E isto tudo porque desde que nos livramos da ditadura este grupo - sempre os mesmos, composto de políticos pseudo-intelectuais - encontraram um meio de sobrevivência confortável à conta dos contribuintes onde inclusivamente "fabricaram" lugares para os familiares e amigos. Com favores distribuídos por todos os segmentos de actividade com o  intuito de perpetuar a estada no Parlamento, ficaram todos de rabo preso em negociatas que prejudicaram o erário público anos a fio. Daí o facto de nenhum deles tomar todas as medidas estruturais necessárias, quando chegam ao poder,  para endireitar o país.

Por isso é com agrado que vejo nascer novos partidos. Porque já o disse várias vezes, Portugal só muda quando alguém fora da política, dos vícios, da corrupção, do compadrio, dos favores, se meter à estrada e rasgue um caminho rumo a uma governação responsável e transparente totalmente dirigida à Nação, ou seja: NÓS!

Porque é na sociedade civil que está a chave para sair deste pântano. Porque é na sociedade civil onde estão aqueles que partiram as unhas a trabalhar para ter algo na vida. É na sociedade civil que estão as pessoas que sabem o quanto custa ganhar a vida a pulso e sem favores. É na sociedade civil que se aprende a ter resiliência, a lutar sem meios, a sobreviver a tudo para pôr pão na mesa. É na sociedade civil que estão os vencedores que não precisaram do Estado para ser alguém. Por isso, é na sociedade civil que está a melhor casta de futuros governantes.

Está mais do que provadíssimo que crescer profissionalmente na política e seguir directo para o Parlamento é a pior das opções para um país. O resultado de quatro décadas  não podia ser mais claro. Políticos que nunca fizeram nada na vida real não têm a noção real de nada sobre o país, logo não possuem a valiosa experiência que ensina no terreno. Nunca sofreram desilusões nem fracassos, nunca perderam nada, nunca tiveram de recomeçar, de se superar. Por isso, são uns inaptos para decidir sobre a vida dos portugueses. Porque é caindo e levantando várias vezes que se ganha estofo para as batalhas e sabedoria para as vencer.

Eu não sei se a Sofia vai estar à altura do desafio. Mas agrada-me e muito saber que uma mulher com costela do norte empunha um projecto liberal de direita - o Democracia XXI -  numa altura de crise ideológica partidária como nunca se viu no nosso país onde o PS é comunista, o PSD socialista, o BE a ajudar a governar à direita e o CDS a querer ser alternativa SOZINHO ao centro direita. Uma "salganhada" de todo o tamanho onde grande parte dos portugueses não se revê de todo.

É preciso, sim, criar uma alternativa séria à miscelânea que agora vivemos para resgatar aqueles abstencionistas - são quase 50% - que não acreditam na política actual por não se reverem nos malabarismos destes incompetentes. Aqueles também que mesmo votando, andam à toa a fazê-lo, não por convicção, mas por falta de alternativas.

Se for um projecto capaz de servir as pessoas com excelência e devolver a economia TODA à sociedade libertando-a das grilhetas do Estado actual incompetente,  castrador e devorador de impostos. Se for um projecto que estimule a criar em vez de estimular a parasitar. Se for um projecto que dê sempre voz aos cidadãos antes de tomar decisões fracturantes  como o deve ser numa democracia. Se for um projecto onde o Estado presta contas do que faz com os impostos e os utiliza somente na sociedade. Se for um projecto onde só se permite a permanência daqueles que cumprem com honra seu dever de servir a Nação, então temos gente.