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quarta-feira, 28 de março de 2018

Leitura da Terceira Rectificação ao Código Civil de São Vieira da Silva aos Tessalonicenses

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por vitorcunha

Imaginemos uma esquadra de polícia onde estão sentados uns miúdos que devem ter feito umas asneirolas. Imaginemos que um agente da PSP está em frente a eles, com umas folhas na mão, a explicar-lhes que, de acordo com o artigo x do código civil, em conjunção com o decreto-lei y de 29 de Fevereiro e de acordo com o estipulado em despacho z pelo Senhor Ministro da Tutela datado de 31 de Outubro de 1979, rectificado em Conselho de Ministros do Quinquitetragésimo Governo Constitucional da sua enésima legislatura, estão a cometer desobediência ao estado de direito como consagrado na redacção da Constituição da República Portuguesa alterada em milnovecentosecarqueija. Remetendo-os para o artigo supra, que adita artigo anterior cuja redacção se encontra em livro diferente (sem link directo) e cuja redacção foi alterada por artigos subsequentes que tornam a sua leitura integral num exercício labiríntico para o comum mortal que apenas possui uma estante para dez edições, imaginemos que o polícia adverte tais miúdos para um caminho estatisticamente comprovado de delinquência futura que culminará em penas efectivas de prisão após processo em tribunal com duração aproximada de uma adolescência e meia e vários filhos atirados para o arquipélago de bairros em ilha que lhes sucedam na transgressão jurídico-legal. Não estais a ouvir? Tomai lá bastonada.

Imaginemos agora que o mesmo polícia utiliza uma linguagem decorrente do livro mais difundido de todos os tempos, lendo uma passagem clara, inequívoca e perfeitamente ilustrativa da situação. Sois baptizados? Então sabeis que estais em pecado. Tendes que caminhar para o caminho da Luz.

Qual destas situações indignará os mais-que-pidescos religiosos do eixo Bairro Alto-“uma vez vi um sem-abrigo na Avenida da Liberdade”?

terça-feira, 27 de março de 2018

Divagar e Conversar: Sabes o que é o Marketing de Rede, o E-Commerce e ...

Divagar e Conversar: Sabes o que é o Marketing de Rede, o E-Commerce e ...: Será que o Marketing Multinivel ou Marketing de Rede Morreu ? Acreditamos que este modelo de negócios está mais vivo do que nunca, mas ...

A serpente que estrebucha

por j. manuel cordeiro

Nunca gostei de Rui Rio e daquele arzinho bafiento que dele emana, pelo que estou à vontade para, aparentemente, o defender neste momento que o PSD está a viver.

Afastado há algum tempo da politiquice que habitualmente marca o dia-a-dia político-nacional, chegam-me ecos da lama onde se movem os laranjinhas. Por exemplo, ao ouvir na Antena 1 o programa Antena Aberta do passado dia 14, a certa altura pensei estar a escutar algum quadro do PSD, tal era o discurso praticado, populista e claramente tendencial a desfavor de Rio.  Afinal, era Miguel Pinheiro, Director do Observador, quem estava a falar. Acabou por me fazer sentido. Sempre soube que o Observador é um órgão de propaganda do PSD, mas agora percebo que não o é para todo o partido, mas sim para uma facção deste, aquela que chegou ao poder graças a Passos Coelho, a qual não têm relevância política para além da resultante dessas nomeações e que, com Rio, se arrisca, com elevada probabilidade, a ficar fora das próximas listas de deputados.

É da vidinha, aquela coisa que paga as contas no fim do mês, que uma trupe anda a tratar. Rio meteu-se a jeito ao proclamar altos valores, mas depois juntando uma equipa cheia de telhados de vidro. No entanto, basta seguir o que escrevem três jornais, Observador, i e Sol, bem como o que dizem certos profissionais do comentarismo sem contraditório  nas televisões para se perceber que há, de facto, uma campanha para derrubar Rui Rio antes das próximas legislativas, esse momento fulcral onde o pilim pode deixar de cair na conta bancária.

Este grupo, estava o país à beira da bancarrota, estabeleceu um objectivo claro: ou havia eleições no país ou no partido. O resultado é conhecido. Na altura tratou de chegar ao poder e é isso mesmo que agora o move. Mesmo que este rumo os afaste ainda mais  do poder, se bem que que a cadeirinha no Parlamento fica mais assegurada para alguns.

Alguns partidos, se não todos, são meras máquinas de distribuição das benesses que o poder trás. Pelo caminho, há um país que não passa de um pretexto.

Gant dispensa parceiro local para reabrir lojas em Portugal

Depois da falência da Ricon, com quem tinha um acordo exclusivo de distribuição, a marca de vestuário assume ao Negócios que quer gerir directamente as futuras lojas portuguesas, que podem começar a abrir em 2019.

Gant dispensa parceiro local para reabrir lojas em Portugal

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António  Larguesa

António Larguesa

alarguesa@negocios.pt

27 de março de 2018 às 22:00

O presidente executivo da Gant, Patrik Nilsson, garantiu ao Negócios que a empresa "não está à procura de outro parceiro" comercial em Portugal, na sequência da falência do grupo Ricon. As lojas que vier a abrir no mercado nacional vão ser geridas directamente pela marca que tem sede na Suécia, interrompendo assim o modelo adoptado há mais de duas décadas.

Foi ainda nos anos 1980 que a Ricon firmou uma parceria com este grupo internacional de origem americana,  tendo assegurado na altura o exclusivo da distribuição em Portugal – a primeira loja no país surgiu em 1992. Com o desaparecimento do grupo de Famalicão, incluindo a empresa (Delveste) que detinha a operação de retalho e empregava 200 pessoas, fecharam nas últimas semanas as cerca de 20 lojas que tinha no país.

Suécia, Inglaterra, França, Benelux e Alemanha são alguns dos mercados em que está a seguir este modelo, contando actualmente com 750 lojas próprias em todo o mundo – além dos quatro mil retalhistas com que trabalha a nível global. "Em muitos dos mercados temos o conhecimento sobre como dirigir as lojas e devemos optar por esse modelo também em Portugal", adiantou Patrik Nilsson.

O gestor avisa que "ainda vai demorar um bocado" até conseguir operacionalizar esse regresso, uma vez que ainda terá de estudar quais as cidades onde vai abrir esses estabelecimentos, quais as melhores localizações – "acho que vai ser uma combinação de lojas de rua e nos shoppings – e depois montar a operação de financiamento e garantir a mercadoria para abastecer essas operações.

Algures no próximo ano queremos, pelo menos, saber onde queremos estar e encontrar algumas localizações. Normalmente é um processo longo.PATRIK NILSSON, CEO DA GANT

"Não quero comprometer-me com uma data para ter novamente lojas abertas em Portugal. Mas diria que algures no próximo ano queremos, pelo menos, saber onde queremos estar e encontrar algumas localizações. Normalmente é um processo longo. (…) No retalho é preciso estar no sítio exacto, com a melhor localização, para ter uma boa loja", resumiu Patrik Nilsson, admitindo, porém, que o número total ficará abaixo das duas dezenas que tinha, pois "a tendência é ter menos lojas em qualquer dos mercados", até pelo "crescimento rápido" do comércio electrónico.

Ora, a loja online disponível em Portugal foi precisamente a primeira resposta dos suecos à crise que atravessa no país. Além disso, em resposta aos contactos directos de vários parceiros grossistas que dependiam da distribuição da Delveste, como o El Corte Inglés, a Gant está a satisfazer essas encomendas "com produções que estavam planeadas para outros mercados".

Portugal chegou a ser o melhor mercado em vendas per capita

Patrik Nilsson diz que a Gant continua a ver um grande potencial no mercado português, que mede pelo número de vendas per capital, ou seja, em função do número de habitantes do país. "Ainda há cerca de cinco anos, Portugal era o melhor mercado neste indicador. Portanto, sabemos que historicamente tínhamos uma posição forte, mas que nos últimos três ou quatro anos as coisas começaram a cair muito rapidamente devido à situação com a Ricon e com a Delveste", sustenta o gestor. O presidente executivo da sociedade com sede em Estocolmo (Suécia) admite que a Gant "precisa de reconstruir o negócio" e sabe que isso pode "demorar algum tempo". "Mas acreditamos que a marca pode reganhar a sua força e que Portugal pode tornar-se novamente um mercado forte para nós", concluiu.

Puigdemont “não se renderá” e pede unidade dos soberanistas

CATALUNHA

HÁ 2 HORAS

O advogado de Carles Puigdemont diz que o ex-presidente do Governo catalão "não se renderá", apela à unidade dos soberanistas e afirma que confia na justiça alemã.

Getty Images

  • Agência Lusa

O ex-presidente do Governo catalão Carles Puigdemont “não se renderá” e apela à unidade dos soberanistas, disse hoje o seu advogado, após visitá-lo pela primeira vez na prisão em Neumuenster (Alemanha). “Confiamos na justiça alemã”, afirmou o advogado, Jaume Alonso-Cuevillas, aos meios de comunicação concentrados em frente ao recinto penitenciário onde se encontra Puigdemont desde que foi detido no domingo, pouco depois de cruzar a fronteira alemã vindo da Dinamarca, em aplicação do mandado de captura europeu emitido por Espanha.

Segundo o advogado, o ex-presidente da Generalitat está consciente de que tanto o processo de extradição como a sua situação de “privação de liberdade” podem “prolongar-se”, mas está tranquilo. “Foi um motivo de euforia vê-lo” assim com “tanta determinação e coragem”, assegurou Alonso-Cuevillas, após relatar que Puigdemont se encontra “em perfeita forma anímica” e “em excelentes condições físicas”. O advogado também transmitiu uma mensagem de Puigdemont para que os separatistas na Catalunha se mantenham unidos e que os protestos não sejam violentos.

Alonso-Cuevillas assegurou que o seu cliente, que se considera um preso político, agradece as demonstrações de apoio que tem recebido. O processo de extradição de Puigdemont para Espanha começou esta segunda-feira, com a decisão do tribunal de primeira instância de Neumuester de manter o antigo governante na prisão enquanto é analisada a ordem de detenção. O ministério público de Schleswig deve estudar o pedido espanhol e solicitar ou não à audiência territorial que execute a extradição.

O processo demorará “alguns dias”, segundo a procuradoria alemã, e durante este período, no mínimo, Puigdemont permanecerá na prisão. Na sexta-feira, o Supremo Tribunal espanhol acusou de delito de rebelião 13 separatistas pela sua participação no processo de independência da Catalunha, entre os quais o ex-presidente do executivo regional Carles Puigdemont, fugido na Bélgica. Carles Puigdemont é acusado de ter organizado o referendo de autodeterminação de 01 de outubro de 20017 apesar de este ter sido proibido por violar a Constituição espanhola.

A 27 de outubro de 2017, Madrid decidiu intervir na Comunidade Autónoma, através da dissolução do parlamento regional, da destituição do executivo regional e da convocação de eleições regionais que se realizaram a 21 de dezembro último. O bloco de partidos independentistas manteve uma maioria de deputados no parlamento regional e está a ter dificuldades para formar um novo executivo.