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quarta-feira, 28 de março de 2018

Atriz Stormy Daniels tenta levar Trump a declarar sob juramento sobre relação em 2006

28 mar 2018 16:26

MadreMedia / Lusa

Atualidade

Advogado de Trump contesta ameaça a atriz porno para calar caso com Presidente

A atriz porno Stormy Daniels apresentou hoje um requerimento num tribunal da Califórnia que visa forçar o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu advogado, Michael Cohen, a prestarem declarações, sob juramento, perante a justiça.

Atriz Stormy Daniels tenta levar Trump a declarar sob juramento sobre relação em 2006

O defensor da estrela de filmes para adultos, Michael Avenatti, apresentou uma moção para que Trump preste declarações, durante "não mais de duas horas", e responda se sabia ou não da existência de um alegado acordo de confidencialidade relativo a uma relação sexual com a sua cliente em 2016. Nessa data, Trump já estava casado com a atual mulher, Melania.

A petição ao tribunal também inclui Michael Cohen, advogado pessoal de Trump desde há muitos anos. Os defensores de Stormy Daniels querem que Cohen responda em tribunal sobre declarações suas feitas em fevereiro, nas quais admitiu ter pagado a 130 mil dólares (104 mil euros) a Daniels, do seu próprio bolso. Também disse que esse dinheiro foi pago por si, em 2016, e que não tinha sido reembolsado nem pelo Grupo Trump nem pela campanha do então já candidato Republicano.

No documento apresentado ao tribunal californiano, Avenatti refere-se a Trump como "David Dennison" e a Stormy Daniels como "Peggy Peterson", pseudónimos usados no hipotético acordo de confidencialidade entre ambos.

Daniels, cujo nome real é Stephanie Clifford, fez outra jogada na terça-feira para aumentar a pressão sobre Cohen. A atriz porno passou a incluir Cohen no processo contra Trump, acusando-o agora de difamação, por este ter insinuado que ela mente.

Trump poderá, assim, ser obrigado a prestar declarações em tribunal sobre o seu historial sexual, e sob juramento. Caso aconteça, será a primeira vez que um Presidente em funções presta depõe sob juramento desde que Bill Clinton, em 1998, teve de responder sobre os seus encontros com Paula Jones.

No passado domingo, a estrela porno Stormy Daniels explicou no programa "60 minutos", da cadeia CBS, que dormiu com Trump uma vez, pouco depois de Melania ter dado à luz o filho mais novo do Presidente, Barron, hoje com 11 anos.

Também relatou que, em 2011, um homem aproximou-se dela num parque de estacionamento de Las Vegas e "aconselhou-a" a não falar sobre a sua suposta relação sexual com Trump em 2006.

"Largue esse assunto do Trump. Esqueça essa história", disse Daniels, recordando as palavras do homem, que olhou para a filha pequena da atriz, no banco de trás do carro. "É uma menina linda. Seria uma pena se acontecesse alguma coisa à sua mãe", ameaçou o mesmo indivíduo.

A atriz disse que foi essa ameaça, e o medo que esta lhe provocou, que a levou, na reta final da campanha presidencial de 2016, a aceitar assinar o acordo de confidencialidade sobre o seu romance com Trump. Esse acordo valeu-lhe 130 mil dólares, o valor que o advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, diz ter pagado do seu próprio bolso.

O advogado de Daniels, Michael Avenatti, argumenta que o "acordo de confidencialidade" que Daniels assinou em outubro de 2016 não é válido porque não foi assinado pelo próprio Trump.

Putin, Skripal e os bravos do pelotão ocidental

Publicado por João Mendes

VPTM

O incorruptível e imaculado mundo ocidental protagonizou ontem uma grande demonstração de bravura, decidindo retaliar contra a alegada-mas-quase-certa execução do ex-espião russo Sergei Skripal, a mando do Kremlin, em território britânico e com recurso a uma sofisticada arma química.

E o que fizeram os corajosos Estados que se alinharam com a posição britânica? Terão eles cortado relações comerciais com a ditadura putinista? Terão dado instruções para que as suas multinacionais cessassem actividades em solo russo, fazendo com que as principais marcas de luxo americanas e europeias perdessem um dos seus principais mercados? Terão eles cancelado toda a qualquer parceria entre as petrolíferas ocidentais e as estatais russas, sempre imunes a sanções ou outros diferendos políticos e geoestratégicos?

Nada disso. O que os bravos do pelotão ocidental fizeram foi dar ordem de expulsão a diplomatas russos em funções nos seus países. A todos os diplomatas russos? Não, só a alguns. Aliás, em alguns casos, apenas um ou dois diplomatas russos foram expulsos, tendo a maioria ficado na exacta mesma situação em que se encontrava antes de Moscovo alegadamente-mas-quase-de-certeza ter dado instruções para eliminar Skripal.

Paremos por momentos para aplaudir a bravura do bloco de indignados liderado pelo governo do Reino Unido, país onde vários oligarcas russos, entre outros representantes de regimes ditatoriais como os Emirados Árabes Unidos ou a China, investem milhões corruptos e manchados de sangue em clubes de futebol, para gáudio dos britânicos e da sua economia, sem que ninguém se importe muito com isso.

Feito que está o merecido aplauso, é tempo de mandar esta gente toda para o raio que os parta. Que é para não os mandar para o caralho ou para a puta que os pariu. Se estão assim tão revoltados e indignados com a patifaria do regime putinista, tratem então de desenvolver um par de tomates e tomem uma posição de força. Uma posição de força a sério, não esta palermice simbólica. Isto, claro, se as provas de que Skripal foi efectivamente assassinado pelo Kremlin tiverem mais substância do que, por exemplo, aquelas que garantiam a existência de armas de destruição maciça no Iraque. Porque se é para começar outro conflito, apenas para que as petrolíferas e as grandes empresas de construção ocidentais possam prosperar com a miséria dos outros, mais vale estar quieto, que para infernos na terra já nos chegam o Iraque, o Afeganistão e a Síria.

Só um governo muito canalha e despótico, de criaturas macabras e sem respeito por ninguém, é capaz de ordenar um homicídio em solo de um outro Estado soberano, ainda por cima com recurso a armas químicas. Já Estados como o próprio Reino Unido, que participaram na invasão de Estados soberanos como o Iraque, ao arrepio das leis internacionais e com base em pretextos criados artificialmente, da qual resultaram muitos milhares de mortos, feridos, desalojados e deslocados, com ondas de choque até aos dias de hoje e que, entre outras coisas, providenciaram solo fértil para a ascensão de organizações terroristas como o Daesh, são exemplos a seguir. Para quem gosta de comer gelados com a testa.

RTP - O Essencial

O Essencial

28 Março, 2018

Sérgio Alexandre
Jornalista
Sérgio Alexandre

Bem-vindo

Confirmado caso de sarampo em Lisboa. Banco de Portugal prevê taxa de desemprego de 5,6% em 2020. Continuam a aumentar os pedidos de ajuda por sobreendividamento, conclui DECO. “Decisão forte do Estado português” na resposta ao caso Skripal, avalia Marcelo. Cientistas descobriram um novo órgão do corpo humano – é o interstício.


Confirmado caso de sarampo em Lisboa

Confirmado caso de sarampo em Lisboa

O delegado de saúde do Centro Hospitalar de Lisboa e Vale do Tejo confirma um primeiro caso de sarampo na região da capital, correntemente internado no Hospital de Santa Maria. Em declarações à Antena1, o responsável de saúde pública explica que ainda decorrem investigações para determinar se este contágio tem alguma relação com o surto verificado no hospital de Santo António, no Porto.


Menos de 6% de desemprego em 2020

Menos de 6% de desemprego em 2020

O Banco de Portugal prevê que a taxa de desemprego em 2020 esteja abaixo dos 6%. O Banco Central atualizou hoje as projeções económicas apresentadas no Boletim Económico de dezembro, melhorando as estimativas sobre esta matéria em cada um dos anos até 2020. O Banco Central estima agora que a taxa de desemprego desça de 8,9% em 2017 para 7,3% este ano, para 6,3% no próximo e para 5,6% em 2020.


Endividamento continua a aumentar

Endividamento continua a aumentar

Apesar das estimativas positivas do Banco de Portugal apresentadas no postacima, o desemprego e a deterioração das condições de trabalho continuam a ser as principais causas para o crescente endividamento das famílias. A associação de defesa do consumidor DECO recebeu quase 7500 pedidos de ajuda no primeiro trimestre deste ano. Outros fatores estão a aumentar o peso relativo na perda de recursos: o apoio a ascendentes, a passagem à reforma e os negócios mal sucedidos.


"Decisão forte do Estado português"

O Presidente da República qualifica de “decisão forte” e “sinal muito claro” de aviso à Rússia a decisão de chamar a Lisboa o embaixador português em Moscovo, anunciada ontem pelo ministro dos Negócios Estrangeiros. Foi essa a forma político-diplomática determinada pelo Governo português para lidar com o caso Skripal, apoiando os parceiros europeus na crise diplomática com a Rússia, mas mantendo a “lógica de não-confrontação que há muito caracteriza a nossa política externa”, explicou Augusto Santos Silva, entrevistado ontem na RTP


Rússia defende-se ao ataque

Rússia defende-se ao ataque

O episódio mais recente nesta crise é um ultimato lançado por Moscovo. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia exige a Londres provas de que espiões britânicos não são responsáveis pelo envenenamento de Sergei Skripal e avisa que, caso não sejam apresentadas evidências, considerará esta polémica como um ataque contra cidadãos russos. Londres mantém que Moscovo é responsável pelo envenenamento do ex-espião e conta com o apoio das principais potências ocidentais.


Vodafone quer suspender intervenção da AdC no negócio Altice/Media Capital

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A Vodafone Portugal interpôs uma providência cautelar de “pedido de suspensão da eficácia da intervenção da Autoridade da Concorrência” sobre a compra da Media Capital pela Altice Portugal. A operadora considera que a deliberação em sentido negativo tomada pela ERC, entidade reguladora do setor, deveria ter sido levada em conta para a inviabilização do negócio.


ZERO admite levar o aeroporto do Montijo a tribunal

ZERO admite levar o aeroporto do Montijo a tribunal

A forte influência ambiental, numa área geográfica alargada, que decorreria da instalação de um aeroporto no Montijo como extensão do sobrelotado aeroporto de Lisboa leva a associação ZERO a considerar a apresentação de uma queixa às instâncias judiciais portuguesas e europeias, caso o empreendimento seja sujeito “apenas a uma avaliação de impacte ambiental”. A ZERO reclama uma avaliação ambiental estratégica, mais abrangente.


Facebook na "mó de baixo"

Facebook na

As ondas de choque do escândalo Cambridge Analytica continuam a atingir seriamente o Facebook. As perdas em bolsa do gigante digital ascendem já a cerca de 18% desde o início da crise, causadas pela perda de confiança do público e dos investidores na marca de Zuckerberg. Em dinheiro vivo, o Facebook perdeu quase 100 mil milhões de dólares numa semana e meia.


A primeira vez de Jong-un foi mesmo na China

A primeira vez de Jong-un foi mesmo na China

A China e a Coreia do Norte confirmam a visita não oficial de Kim Jong-un a Pequim, durante a qual os líderes dos dois países se encontraram para “conversações profundas e frutuosas“, que refletiram o “comprometimento do Presidente norte-coreano com a desnuclearização” do seu país, divulga a agência noticiosa chinesa Xinhua. Durante a visita secreta ao principal aliado internacional (a primeira deslocação ao estrangeiro desde que ascendeu ao poder), Jong-un terá manifestado confiança no sucesso da cimeira com o Presidente dos Estados Unidos, agendada para maio.


Há um novo órgão no corpo humano

Há um novo órgão no corpo humano

Cientistas norte-americanos descobriram um novo órgão no corpo humano. O interstício é um “espaço intersticial cheio de fluido” que “reveste o tubo digestivo, pulmões e o sistema urinário, envolvendo músculos e vasos sanguíneos”. É um dos maiores órgãos do corpo humano e os investigadores acreditam que a descoberta pode ser importante para estudar as metástases do cancro e ajudar a compreender como a doença se espalha pelo corpo.

E-gasolina, sabe o que é? Está já a ser testada

e-gasolina, sabe o que é? Está já a ser testada

HÁ 29 MINUTOS

Estamos a falar de uma gasolina que não depende do petróleo, é compatível com a infra-estrutura existente e oferece a perspectiva de um ciclo fechado de carbono. A Audi já a produz e está a testá-la.

Os combustíveis alternativos da Audi encerram um grande potencial em termos de mobilidade sustentável e (já) ajudam a reduzir as emissões de CO2 dos motores a combustão. Veja como na fotogaleria

10 fotos

Autor
  • Simone Carvalho

    Continua a ser gasolina, mas é uma alternativa à dita. Porquê? Porque se trata de um combustível sintético, à semelhança daquilo que a Audi já faz com o e-gas e com o e-diesel. Só que, enquanto o primeiro já é comercializado na Alemanha e o segundo tem na calha uma fábrica piloto, a e-gasolina não tinha ainda sido produzida em quantidade suficiente que permitisse avançar para a fase seguinte de desenvolvimento deste combustível. Aconteceu agora: a marca de Ingolstadt e a Global Bioenergies, um dos seus parceiros neste projecto, conseguiram produzir 60 litros de e-gasolina, quantidade suficiente para arrancar com os testes em bancos de motores.

Afinal, o que é a e-gasolina?

Basicamente, é uma iso-octana líquida que, de momento, é produzida a partir de biomassa. O processo compreende duas etapas: primeiro, a Global Bioenergies trata de produzir isobutileno (C4H8), gás esse que depois o Centro Fraunhofer de Processos Químicos Biotecnológicos, em Leuna, recebe hidrogénio, para transformá-lo em iso-octano (C8H18). Como não tem enxofre nem benzina, ao ser queimada, a e-gasolina é especialmente baixa na libertação de emissões nocivas.

Significa isto que os engenheiros da marca dos quatro anéis estão agora concentrados em examinar a combustão e o comportamento das emissões do combustível renovável no motor. Acreditando-se, conforme refere o comunicado, que “como um combustível sintético de alta pureza, com boas propriedades antidetonantes”, a e-gasolina será capaz de oferecer “a possibilidade de aumentar ainda mais a compressão do motor e, assim, incrementar a eficiência”.

A médio-prazo, é intenção da Audi e dos seus parceiros prescindir de biomassa no processo de produção. Ou seja, este vai ter que ser alterado, de forma a que o CO2 e o hidrogénio, “produzidos a partir de fontes renováveis”, possam constituir-se como “matérias-primas suficientes”.

"É tão bom, não foi?"

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Eduardo Louro

  • 27.03.18

Resultado de imagem para ajudas à banca

O menor défice da democracia (0.9%), conseguido à custa da maior receita de impostos (que não necessariamente da maior carga fiscal, como alguns pretendem) e das maiores cativações dos últimos largos anos, chegou para acomodar mais uma factura da banca - desta vez de 4,5 mil milhões de euros, da CGD - sem que o país furasse o tecto do défice excessivo, garantido que já estava que a UE não a consideraria para efeitos de procedimento.

Uma coisa é a política, outra é a matemática. Politicamente, o governo tinha conseguido que a UE não considerasse o "envelope" da Caixa para procedimento por défice excessivo. Mas, nas contas, esse envelope não tem outro sítio para onde ir se não para o défice. Por saber isso é que Mário Centeno apertou por todo o lado!

Por isso o governo fica sozinho a celebrar um défice muito abaixo de todas as previsões, numa espécie de "é tão bom, não foi?"... Por isso, porque sabemos o que as cativações nos têm custado e quanto nos custa pagar os impostos que pagamos, temos que deixar o governo a festejar sozinho. Porque não somos capazes de esquecer que, nos últimos 10 anos, já demos mais de 17 mil milhões para o peditório dos bancos. Nem que, como aqui repetidamente se diz, o dinheiro nunca desaparece. Apenas muda de mãos!