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segunda-feira, 9 de abril de 2018

"Entre a humilhação e a guerra, deveria haver alguma acalmia no PSD"

Joaquim Jorge diz que o PSD está "partido ao meio" e defende que os militantes e os eleitores têm direito a um partido inteiro.

"Entre a humilhação e a guerra, deveria haver alguma acalmia no PSD"

© Joaquim Jorge

Notícias ao Minuto

HÁ 5 HORAS POR MELISSA LOPES

Joaquim Jorge considera que, em vez de um PSD “a meias”, há um “PSD partido ao meio” e que não existe acordo em relação ao futuro. “Limitaram-se a distribuir lugares, e mal, pelos seus apaniguados”.

Num artigo de opinião remetido ao Notícias ao Minuto, o fundador do Clube dos Pensadores entende que, apesar de Rui Rio ter vencido Santana Lopes nas eleições diretas, “uma vitória em democracia significa pouco, pois pode ser revertida, manipulada, deformada, e sobretudo, sistematicamente atraiçoada”.

Neste cenário, em que existem divergências de ideias, prossegue Joaquim Jorge, a atitude prudente e recomendável seria um acordo entre ambas as partes, respeitando o mérito moral e político de Rio e de Santana. “Quando há um acordo, tem de se ceder algo e ninguém perde tudo”, sublinha.

Contudo, no entender do biólogo, o problema “é que esse acordo não existe: limitaram-se a distribuir lugares, e mal, pelos seus apaniguados”. Os dois litigantes, analisa, “fizeram-no por comodidade e para passar uma imagem de simpatia”. E, assim sendo, “em vez de um PSD a meias há um PSD partido ao meio”, constata Joaquim Jorge.

Tal foi visível, por exemplo, no Conselho Nacional, onde “era importante a presença de Santana Lopes”. “Não só esteve ausente como esteve na televisão a tecer críticas”, faz sobressair, sublinhando que o antigo provedor da Santa Casa “ainda não percebeu que o podem estar a usar e paulatinamente a ocupar o seu espaço”.

Perante todo o cenário, Joaquim Jorge defende que “o PSD não se pode partir ao meio e cada um levar o seu PSD” e que “os militantes têm direito a um partido inteiro”, assim como “os portugueses merecem votar num partido inteiro”.

“Entre a humilhação e a guerra, deveria haver alguma acalmia, apesar, de Rio nada fazer por isso pelas suas escolhas erráticas”, comenta ainda o fundador do Clube dos Pensadores, a quem o PSD lhe lembra uma peça de Shakespeare, ‘A Comédia dos Erros’. “António Costa agradece e está à espera do outono de 2019 para dar o xeque-mate (vencer as eleições legislativas)”, termina.

Morreu praticante de parapente que caiu ao mar na praia do Meco

A pessoa que havia caído esta manhã no mar da praia do Meco, e que se encontrava em paragem cardiorrespiratória, acabou por morrer. Continuam desaparecidas duas pessoas.

Morreu praticante de parapente que caiu ao mar na praia do Meco

© Global Imagens

Notícias ao Minuto

HÁ 2 HORAS POR MELISSA LOPES

PAÍS SESIMBRA

O grupo, constituído por dois homens e uma mulher, todos de nacionalidade austríaca, estavam a praticar parapente quando aconteceu o acidente, ao final da manhã desta segunda-feira, na praia do Meco (Sesimbra).

Os dois homens já tinham concluído a descida quando o terceiro elemento do grupo, uma mulher, caiu dentro de água, explica a Autoridade Marítima em comunicado.

Os dois tentaram socorrer a senhora, tendo eles também acabado por se ver envolvidos no acidente.

Dado o alerta, prontamente se iniciaram  as buscas, tendo sido já encontrada uma pessoa em paragem cardiorrespiratória, que foi assistida no local, mas em relação à qual acabou por se confirmar o óbito, encontrando-se ainda duas desaparecidas.

No local encontram-se, para além das embarcações da Polícia Marítima, do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e da moto4, também do ISN, uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, três ambulâncias, uma viatura médica do INEM e uma aeronave EH-101 da Força Aérea Portuguesa.

Para o local, está também a deslocar-se um psicólogo do INEM.