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sexta-feira, 11 de maio de 2018

COMEMORAÇÕES DOS 504 ANOS DA OUTORGA DO FORAL MANUELINO DE PEREIRA JUSÃ

Válega - Novo brasão
PROGRAMA
2 de Junho de 2018
(Sábado)
21:00 horas
Local: Praça da Câmara Municipal de Pereira Jusã
·        Cortejo de abertura 
·        Danças medievais pela Companhia Vareira 
·        Recitação de poesia trovadoresca
·        Dramatização da “Lenda da Mina dos Mouros” pela associação dos Amigos do Antigo Concelho de Pereira Jusã (AACPJ)
·        Atuação do grupo medieval “A TRuPe - Animação Teatro de Rua e Percussão” e de cuspidores de fogo
·        Leitura de excerto da Carta de Foral

3 de Junho de 2018
(Domingo)
09:00 horas
Local: Praça da Câmara Municipal de Pereira Jusã
·        Caminhada da AACPJ (custo da inscrição: 1.50 forais para sócios,  2.50 forais para não sócios, com oferta de uma garrafa de água e de uma sande de pernil)
·        “Apanha do porco” na cerca, organizada pela AACPJ, com a atribuição de prémios aos três apanhadores mais rápidos


Organização: Junta de Freguesia de Válega com o apoio dos   Amigos do Antigo Concelho de Pereira Jusã (AACPJ)

O SC Braga é católico

Novo artigo em Aventar


por dariosilva

braga_catolicismo
Em Braga, - já o sabíamos - somos todos católicos. Até o clube de futebol da terra é católico. Ou deve ser. A julgar pela presença do empresário da fé, D. Jorge Ortiga, na inauguração da Casa do SC Braga no Luxemburgo.
Deus nos ajude a conquistar os campeonatos todos.
Morte aos Infiéis!

PGR-TV

por estatuadesal

(Por Valupi, in Blog Aspirina B, 11/05/2018)

joana_tv

Será que a Procuradoria-Geral da República deve ser também detentora de um jornal e de uma TV? O facto de nenhum dos 195 países reconhecidos pela ONU se ter lembrado de tal até agora, isso de atribuir funções jornalísticas aos órgãos que exercem a acção penal, não nos deve tolher a imaginação.

Como seria um canal mediático da nossa PGR? Bom, primeira constatação, nunca lhe faltariam conteúdos de altíssimo interesse para as audiências, tanto no caso de envolverem celebridades com as suas luxúrias e perversões como na sordidez e pungência, por vezes lirismo, dos pés descalços.

Depois, a política editorial só poderia ser esta: apresentar o melhor possível, recorrendo às melhores técnicas mediáticas, as posições da PGR e o trabalho dos procuradores do Ministério Público. Ora, que pretendem esses valentes? Apanhar criminosos. Quantos mais apanharem, melhor. Quão maiores eles forem, melhor. Melhor para todos, procuradores e sociedade, xerifes e vítimas. Só que não chega conseguir apanhá-los e depois cobri-los de alcatrão, falta ainda despejar as penas. Para esse apoteótico final, um jornal e uma TV podem ser de extrema utilidade. É que o MP apenas consegue acusar, ainda não consegue completar o processo e despachar logo as condenações (mas lá virá o dia, está na hora de redescobrir o Brasil).

Realmente, os acusadores estão sujeitos às imprevisíveis decisões dos juízes, os quais podem não ter a inteligência dos procuradores, ou serem mal formados ou estarem comprados pelos criminosos (invariavelmente socialistas). Ora, se a PGR conseguir usar as técnicas mediáticas e narrativas para convencer as audiências de que se deve engaiolar este fulano porque tem uns gostos irritantes em fatos ou casas, ou aquela fulana porque apresenta uma atitude desagradável nos interrogatórios e anda a escrever em jornais, isso ajudará os juízes a ver a luz. Basta-lhes ligar o televisor, nos próprios tribunais ou ao chegarem a casa, e desfrutarem das peças brilhantemente montadas e dramatizadas pela equipa de artistas da PGR.

Nessas peças, para comodidade dos juízes que têm muito trabalho para despachar, apenas se mostrariam excertos dos interrogatórios onde arguidos e testemunhas, pelo seu tom de voz e postura corporal, estivessem a exibir não só a sua culpabilidade como a sua asquerosa personalidade. Todo este espectáculo, para comodidade dos pobres juízes que tendem a ser muito distraídos, devidamente enquadrado por comentadores especialistas em socialistas corruptos, passe a redundância.

No final das peças, acrescentava-se o resultado de uma votação telefónica acerca da sentença preferida pelo público, nunca com opções abaixo dos 10 anos de choça em nome do combate à corrupção. Assistindo com regularidade à PGR-TV, qualquer juiz estaria em condições de chegar ao seu tribunal e arrumar os processos do dia antes de sair para o almoço. Acabaria logo a demora na Justiça, como pede o nosso adorado Marcelo.

Sonho impossível? Felizmente, a iniciativa dos privados permite-nos evitar ter de gastar milhões no que seria um investimento público condenado à corrupção socialista, passe o pleonasmo.

A PGR não tem só um jornal e uma TV, tem um ecossistema mediático que ocupa 80% da imprensa em Portugal. Claro que o ideal seria termos 100% de cobertura, ou até mais, para o heróico serviço à Pátria que os impolutos e angélicos procuradores capitaneados pela santa Joana estão a fazer, mas que nenhum juiz venha para aí dizer que não condenou um socialista corrupto, passe a tautologia, por desconhecimento do que se anda a mostrar e dizer no CM, CMTV, Sábado, Sol, Público, Expresso, SIC, Observador, “Governo Sombra” e sobrancelhas do José Rodrigues dos Santos. Se querem ser juízes, então ao menos que acompanhem as notícias.

Deputados do PSD pedem demissão do ministro da Saúde. Rio desautoriza e diz que não é o seu “estilo”

11/5/2018, 10:26

O PSD pediu esta sexta-feira a demissão do ministro da Saúde no Parlamento. Horas depois Rio desautorizou os deputados, dizendo que não é o seu "estilo". Bancada não recua após declarações de Rio

Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, tem sido alvo de duras críticas por parte do PSD

MIGUEL A. LOPES/LUSA

Autores
  • Agência Lusa
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A bancada parlamentar do PSD pediu esta sexta-feira a demissão do ministro da Saúde, considerando que, perante o “descalabro” no setor é a única atitude que se espera. Mas o líder social-democrata, Rui Rio, parece não estar alinhado com os deputados do seu partido e diz que pedir a demissão de ministros não é o seu “estilo”. O deputado que pediu a demissão, confrontado com a contradição após as declarações de Rio, diz que reitera e subscreve o que disse de manhã e nega haver “dissonância” com o líder.

O repto para a demissão foi lançado num debate no Parlamento, durante a manhã, pelo deputado social-democrata Ricardo Batista Leite, que considerou que “o ministro da Saúde já não existe” e que o ministro das Finanças “tomou de assalto” o Ministério da Saúde.

Face ao descalabro em que está instalado o Serviço Nacional de Saúde, a única atitude séria que se poderia esperar do senhor ministro da Saúde era a sua demissão, hoje, aqui e agora“, afirmou Ricardo Batista Leite.

“Se o ministro da Saúde é um mero delegado do ministro das Finanças, é porque temos um primeiro-ministro irresponsável que o permite, que assiste impávido e sorridente à destruição progressiva dos serviços”, afirmou o deputado do PSD. Para Ricardo Batista Leite, os “portugueses estão cada vez mais doentes” e o atual Governo transformou “o Serviço Nacional de Saúde no Serviço Nacional da Doença”.

Porém, questionado pelos jornalistas esta manhã em Beja, onde está para as comemorações do aniversário do PSD, Rui Rio disse que não viu o debate parlamentar e quando chamado a comentar o pedido de demissão, respondeu: “Não foi assim que me contaram que aconteceu”.

“Os deputados do PSD perguntaram ao ministro da Saúde se ele não quer reequacionar a sua posição no Governo face ao facto de estar a dividir a gestão do Ministério da Saúde, na prática, com o ministro das Finanças. Têm saído notícias em que isso aparece muito claro”, sublinhou.

Perante a insistência dos jornalistas presentes em Beja sobre se este seria o timing para o PSD pedir a demissão do ministro, Rui Rio disse que não é primeiro-ministro, e “que o primeiro-ministro é que tem de saber”. Questionado sobre se o PSD poderia pedir a demissão do ministro, afirmou: “Pode, mas não é propriamente o meu estilo“.

Ainda assim, Rui Rio reiterou que considera que “o Governo tem de fazer uma reflexão”, incluindo “o primeiro-ministro, o ministro das Finanças e o ministro da Saúde” sobre a situação no SNS, que “assim não pode continuar”.

Ricardo Batista Leite, contactado pelo Observador após as declarações de Rui Rio, não considera ter sido desautorizado, uma vez que o que disse no Parlamento foi que “o senhor ministro tem de avaliar se tem condições para continuar”, já que “não tem assumido o papel de liderança no Serviço Nacional de Saúde, deixando para o ministro das Finanças.”

Questionado sobre o facto do líder do PSD, Rui Rio, dizer que não é o seu “estilo” pedir a demissão, Batista Leite continua a não ver “qualquer dissonância”, já que o que a bancada do PSD fez foi propor que o ministro “equacionasse a demissão” para travar o “descalabro” dos serviços de saúde. E acrescentou: “Quando o PSD quiser fazer um pedido de demissão direta, fará”.

Perante a contradição, o Observador insistiu, perguntando a Batista Leite se estava a recuar no pedido de demissão que tinha feito de manhã (“aqui e agora”), mas o deputado rejeitou estar a recuar na posição: “Reitero e subscrevo o que disse de manhã, a direção da bancada do PSD subscreve e o presidente do partido não contraria.”

Ministro acusa PSD de cavalgar “frenesim populista”

Em resposta ao deputado social-democrata no debate, o ministro da Saúde considerou que o pedido para a sua demissão “não tem nenhum sentido” e considerou que o deputado social-democrata estava em pleno “exercício de campanha eleitoral”. Adalberto Campos Fernandes entende que a oposição tem “cavalgado num frenesim populista” e vê o pedido de demissão feito pelo PSD como exercício de campanha eleitoral, apesar de avisar que “o populismo tem limites”.

No final do debate, o ministro Adalberto Campos Fernandes foi questionado pelos jornalistas sobre o facto de os pedidos da sua demissão começarem também já a surgir da parte de profissionais de Saúde. O ministro respondeu que, “no ranking dos pedidos demissão”, de ministros de Saúde dos últimos anos ele é o que terá “menos pedidos de demissão”.

Um ministro não governa para 100 mil pessoas, governa para 10 milhões de pessoas”, comentou, acrescentando que um ministro tem de estar preparado para ser contestado.

No debate do parlamento sobre a situação da Saúde, agendado a pedido do PCP, o ministro voltou a insistir nos dados sobre o acréscimo de profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde 2015 até agora. Segundo os dados que o Ministério da Saúde distribuiu hoje aos jornalistas, relativos ao primeiro trimestre deste ano, há mais 7.901 profissionais no SNS do que havia em novembro de 2015.

De acordo com os dados oficiais, há mais 3.626 médicos, 3.072 enfermeiros, mais 291 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e mais 912 profissionais das restantes profissões. Apesar destes dados, as críticas dos vários profissionais têm sido constantes, traçando um cenário de degradação no SNS. Perante essas críticas, o ministro Adalberto Campos Fernandes sublinha que “não se consegue recuperar” em dois anos um sistema que foi de tal forma delapidado.

Pedro Silva Pereira: saída de Sócrates do PS “não era inevitável”

Pedro Silva Pereira: saída de Sócrates do PS “não era inevitável”

11/5/2018, 9:14

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O eurodeputado e ex-ministro de Sócrates defende que polémicas com o antigo líder do PS fiquem fora da agenda do congresso. Não é o momento, diz, de "discutir se PS foi instrumento de corruptos".

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MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

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Pedro Silva Pereira contesta a ideia de que é o momento de o PS abrir o debate sobre a corrupção, como defende a sua colega parlamentar, Ana Gomes. “Para o Partido Socialista não faz qualquer sentido abrir uma discussão sobre como é que foi ou deixou de ser um instrumento de ação de corruptos e criminosos, como diz Ana Gomes. Não é essa é a posição do direção”, defende o eurodeputado. E justifica: “Isso iria supor uma antecipação do julgamento que nem a própria justiça fez, nem podia fazer porque o contraditório não se fez”.

As declarações de Silva Pereira durante o programa Política Pura, na TSF, na última quinta-feira, foram também a primeira vez que o socialista comentou a saída de José Sócrates do partido — um abandono que, diz, “não era inevitável”.

Lamento mas respeito a decisão de se desvincular do Partido Socialista. O PS tem explicado pela voz do secretário-geral que não alterou a posição. Uma coisa é a posição do Partido Socialista, outra coisa é a perceção que se possa ter dela.”

Para o socialista, a carta enviada pelo antigo secretário-geral do PS a comunicar ao partido o fim da sua militância e ao referir uma situação de “embaraço mútuo” traduz apenas um sentimento de mágoa. “Uma rutura depois de um trajeto comum durante tanto tempo, certamente que traduz uma mágoa pessoal, foi assim que eu li”, diz o eurodeputado.

Pedro Silva Pereira, que foi ministro da Presidência durante o governo de José Sócrates e um homem próximo da liderança do antigo primeiro-ministro, reconhece que “houve uma sucessão de declarações de dirigentes do PS em tom algo diferente do que tinha acontecido anteriormente”. A consequência, admite, foi  gerar “uma perceção, que depois o secretário-geral esclareceu que não corresponde à verdade e que não havia uma condenação sem julgamento que o PS nunca fez”.

O eurodeputado confirmou ainda durante o mesmo programa que irá participar no congresso do partido, na Batalha, entre os próximos dias 25 e 25 de maio. Um evento onde acredita que o tema Sócrates e as mais recentes polémicas não devem ser tema. A questão, diz, “deverá estar na ponta da língua do jornalistas nos corredores do congresso” e, “embora as pessoas sejam livres de fazerem as intervenções que entenderem”, a direção deve manter o assunto fora da agenda, comentou.