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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Espanha – Pablo Casado, Franco e o PP

  por estatuadesal

(Carlos Esperança, 17/07/2018)

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O candidato mais reacionário dos que buscam suceder a Rajoy na liderança do PP é um digno herdeiro de Aznar, pétreo franquista ligado ao Opus Dei, pioneiro da decadência ética que atolou o partido na maior teia de corrupção dos partidos espanhóis, e mecenas da Fundação Franco, com dinheiros do Estado.

Pablo Casado merece ganhar o partido que Rajoy ainda procurou desviar do falangismo. É dissimulado e cínico. Afirma que não gastaria 1 € a exumar Franco, e que as famílias dos cerca de 100 mil desaparecidos em valas comuns, ‘assassinados pela ditadura’ (não usou estas palavras, mas foi a realidade), podem ser reclamados pelos familiares.

A trasladação do genocida Franco, do Vale dos Caídos, é o cumprimento da decisão que foi tomada por unanimidade parlamentar, por mais hipocrisia e vergonha com que o PP a tenha votado. Há aí muitos milhares de vítimas do franquismo em valas comuns, a que foi juntar-se o seu carrasco, com honras de Estado, guarda de honra, orações e missas solenes. Os mortos são indiferentes, mas os vivos que prematuramente os perderam não podem consentir tal infâmia.

A companhia do carrasco não é apenas uma ofensa à democracia, é uma homenagem ao fascismo que se perpetua e glorifica indefinidamente.

Pablo Casado fala da divisão dos espanhóis, como se a justiça pudesse consentir que um algoz permaneça símbolo do país e os crimes esquecidos. Tem a desfaçatez de dizer que “desde 1975 e 1978, qualquer familiar pode procurar os restos dos entes queridos com o apoio total” das autarquias, para os tirar das valas comuns, e acusa o Governo de Pedro Sánchez de “fraturar gravemente a sociedade” criando “questões desnecessárias" como a exumação dos restos do ditador e a ilegalização da sua Fundação. A justiça e a higiene cívica são irrelevantes para o avatar serôdio dos falangistas.

Imagine-se Hitler ou Mussolini a gozarem da mesma glória, ou o pérfido seminarista de Santa Comba a ter guarda de honra nos Jerónimos ou Pétain nos Inválidos!

Um franquista nunca deixa de ser fascista, por mais que se dissimule. A Espanha corre o risco de ter no seu partido de direita democrática um líder com o coração na Falange e o pensamento no garrote, uma genuína tradição espanhola iniciada em 1820 e mantida por Franco, só abolida em 7 de julho de 1978, depois da morte do genocida.

Julgar o passado recente é um dever para evitar a reincidência.

“ NÃO VOS INQUIETEIS, A REALIDADE É QUE SE ENGANA “

  por estatuadesal

(Rodrigo Sousa Castro, 18/07/2018)

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“ NÃO VOS INQUIETEIS, A REALIDADE É QUE SE ENGANA “ - Dos impenitentes maoístas aos filhotes das madrassas lusitanas.

Não é preciso ser-se dotado de grande perspicácia, para entender que a demografia esmagadora , a dinâmica económica e tecnológica exuberante e o capital abundante da China, se juntos ao imenso território, às praticamente inesgotáveis matérias-primas energéticas e de metais raros e á capacidade nuclear avassaladora da Rússia, criarão uma super potência continental do leste europeu ao mar do Japão que não terá rival no mundo, mesmo que só sobre a forma de aliança.

A pergunta que se põe é:
- Que mal tem o facto de ter sido Trump e a sua administração a fazer esta avaliação e dela tirarem consequências ?

Então não é verdade que a tentativa de em tempos abortar esta possibilidade, foi feita pelos neocons capitalistas do partido democrático que , se não fosse Putin teriam subjugado a Federação Russa, como fizeram com a Ucrânia e outros pequenos ex- satélites soviéticos, hoje abocanhados pelas multinacionais americanas ?

É que, mais uma vez na História, a grande nação Russa resistiu ao seu desmembramento e conquista e aparece hoje como o fiel da balança da politica internacional.

Que os impenitentes maoístas os filhotes das madrassas lusitanas , como um tal Germano Almeida ( RTP, onde mais podia ser ? ) que parafraseando MC Cain disse ser este encontro Trump-Putin o dia mais negro dos USA, sigam a sua saga ideológica da russo-fobia sem sentido ainda se compreende, mas que toda uma Europa esteja entregue a bizarros políticos que perdem o pé a cada dor ciática é verdadeiramente preocupante.

Governo alemão diz que os Tesla são carros de luxo e pede devolução do “bónus ambiental”

José Varela Rodrigues

12:27

O governo alemão tem um programa que subsidia quem compra veículos elétricos, com o objetivo de promover a venda deste tipo de automóveis em detrimento dos carros tradicionais. O valor dos veículos em causa não podem superar os 60 mil euros. Centenas receberam abonos de quatro mil euros para comprar Modelo da Tesla

Na Alemanha, centenas de proprietários do Model S da Tesla foram obrigados a devolver o subsídio de quatro mil euros, concedido em abono da compra de automóveis eléctricos, após uma agência governamental ter considerado os automóveis Tesla carros de luxo e, por isso, não entram no programa de apoio governamental à compra e veículos elétricos.

De acordo com a “Bloomberg“, em meados de março 800 pessoas receberam o chamado “bónus ambiental”, pensado para impulsionar as vendas de automóveis eléctricos. Agora, serão notificadas para devolver o valor recebido. Já outros 250 compradores de veículos Tesla não chegaram a receber qualquer abono.

A decisão de deixar os eléctricos da Tesla fora deste bónus foi tomada pelo Departamento Federal para Assuntos Económicos. A fabricante de Elon Musk não terá visto com bons olhos a decisão do governo alemão e deverá recorrer da decisão, segundo um comunicado desta quarta-feira citado pela “Bloomberg”.

Em causa está o volume de vendas da Tesla na Alemanha. As vendas de veículos electrificados na Alemanha aumentaram 64% no primeiro semestre de 2018, o que coloca o país no topo dos cinco principais mercados da União Europeia em carros eléctricos.

Na Alemanha, o governo tem um programa que apoia, com o chamado “bónus ambiental”, quem compre veículos eléctricos que não superem os 60 mil euros. No caso da Tesla, um Model S 75D, o modelo mais económico entre os Model S, está listado com um preço a rondar os 72 mil euros.

There was no collusion

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por João Mendes

Câmara de Lisboa quer ter central fotovoltaica a funcionar em 2020

Lusa

  • 07.48

Município está “à espera do licenciamento da Direção de Energia e Geologia. A central do Vale do Forno deverá ter uma capacidade inicial de 2 megawatt.

ACâmara Municipal de Lisboa anunciou que pretende que a capital tenha uma central fotovoltaica a funcionar em 2020, no aterro do Vale do Forno, para abastecer veículos elétricos e reduzir a energia fóssil na cidade.

O vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, disse estimar que até 2020 a capital tenha uma linha de elétrico, 20 autocarros e 50 veículos afetos à recolha de resíduos a serem abastecidos através de energia solar.

Esta revelação foi feita durante a visita a uma exposição sobre as transformações ambientais que afetam o planeta, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT).

O vereador do Ambiente – que escolheu o ambiente da exposição para falar sobre o trabalho a ser feito no âmbito de Lisboa Capital Europeia Verde 2020, programa ao abrigo do qual a autarquia recebeu 350 mil euros da Comissão Europeia – vincou que pretende “combater a energia fóssil” e ter mais “produção solar a abastecer autocarros e carros elétricos” em Lisboa.

Neste momento, o município está “à espera do licenciamento da Direção de Energia e Geologia, que deverá estar prestes a ser emitido”.

A central do Vale do Forno deverá ter uma capacidade inicial de 2 megawatt (MW).

A autarquia informou, também, que está “a trabalhar com a Carris para calcular os consumos expectáveis que dependem dos concursos futuros de aquisição de autocarros e outros pormenores que têm ainda de ser aferidos”, acreditando Sá Fernandes que, “até 2030 toda a frota da Carris seja abastecida com produção local”.

O vereador do Ambiente adiantou que pretende a “introdução de energia solar na rede contínua do Metropolitano de Lisboa”, embora sem data definida para isso.

Outra das apostas do município lisboeta respeita ao aumento de espaços verdes na cidade. “Aumentámos 200 hectares de zonas verdes e mais 200 hectares estão aí à porta”, vincou.

Com isto, a autarquia pretende assegurar mais biodiversidade, menos ruído, melhor qualidade do ar e, também, melhor urbanização, apontou.

Outra preocupação autárquica prende-se com a poupança de água, com a Câmara a pretender “reutilizar mais”.