Translate

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Recorde de novas infeções por Covid-19 nos EUA

De  Ricardo Borges de Carvalho  •  Últimas notícias: 16/07/2020 - 12:19

Recorde de novas infeções por Covid-19 nos EUA

Direitos de autor Eraldo Peres/Copyright 2018 The Associated Press. All rights reserved

O número de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos não pára de aumentar.

De acordo com a universidade Johns Hopkins, no espaço de 24 horas, foram registadas mais de 67 mil novas infeções, um novo recorde.

A Florida ultrapassou a barreira dos 300 mil casos confirmados e o número diário de mortes por coronavírus foi, nos últimos dois dias, superior a cem.

A rápida propagação do vírus está a fazer aumentar o escrutínio sobre as decisões dos governadores.

O governador republicano do Oklahoma, Kevin Stitt, que apoiou um dos planos de reabertura mais agressivos do país e raramente usa máscara, tornou-se no primeiro governador dos Estados Unidos a testar positivo à Covid-19.

Stitt diz que sente "um pouco como uma simples constipação. Mas basicamente estou assintomático e, obviamente, batendo na madeira, está tudo bem aqui".

O Irão revelou que 140 dos seus trabalhadores da saúde morreram com Covid-19 desde o início da pandemia.

O país tem assistido a um rápido aumento do número de novos casos, depois de ter flexibilizado as restrições de confinamento em meados de abril.

O Presidente iraniano, Hassan Rohani, pede às pessoas que respeitem as diretrizes da saúde, incluindo o uso de máscaras e o distanciamento social.

No continente africano, a situação na África do Sul é a mais mais preocupante. O país já registou mais de 310 mil infeções por Covid-19 e integra a lista dos 10 países com mais casos no mundo.

Cerca de 4 mil e 500 pessoas morreram devido à doença, ou seja 1,5% do total de infetados, um número relativamente baixo que os especialistas acreditam dever-se ao facto de o país ter uma elevada percentagem de população jovem. Os especialistas alertam no entanto que a crescente falta de oxigénio e camas hospitalares pode fazer disparar a taxa de mortalidade por Covid-19.

A mensagem que você quer ler hoje

Sexta-feira, 17 de julho de 2020

Em alguns momentos, apesar de todos os problemas, percalços e riscos que a profissão envolve, fazer jornalismo dá muita alegria. Para nós do Intercept, este mês é um deles: nos últimos dias, assistimos ao nosso trabalho render uma sequência de impactos de tirar o fôlego.
Na semana passada, a Nayara Felizardo contou em reportagem como a “rainha da quentinhas” Idalina Mattos, cuja empresa fornece refeições para 14 prisões do Ceará, lucra milhões com superfaturamento e fraudes (ela atenderia a unidades que nem foram construídas e a outras que já fecharam). Dois dias depois, no dia 8, o Ministério Público do Ceará instaurou um inquérito para apuração do caso, citando a matéria do Intercept.
No dia seguinte, o Conselho Federal da OAB aprovou o pedido para investigar a atuação da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A ação é resultado direto de denúncia da Agência Pública e do Intercept, baseada nos documentos do acervo da #VazaJato que recebemos de uma fonte anônima, que revelou o envolvimento e a forte influência de quadros do FBI na força-tarefa paranaense da operação. O líder da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, recebeu pouco depois, dia 9, o prazo de 15 dias para explicar ao Conselho Nacional do Ministério Público as relações com o departamento americano de investigação.
E esta semana soubemos do impacto na vida de centenas de professores: a startup de reforço educacional “Alicerce”, que tem Luciano Huck como sócio e garoto-propaganda, anunciou que irá manter toda a equipe de educadores trabalhando — com carga horária mínima — pelo menos até janeiro. Em abril, matéria nossa assinada por Hyury Potter revelou que dezenas de profissionais da Alicerce foram dispensados, via Whatsapp (!), após o fechamento das escolas, devido à pandemia. A matéria gerou um bafafá imediato e forçou a Alicerce e Huck a se posicionarem. A startup também anunciou um auxílio financeiro para os professores produzirem material pedagógico. Será que tudo isso teria acontecido sem a reportagem?

Não é, Galileu Galilei?

Posted: 16 Jul 2020 03:34 AM PDT

«É curioso que, apesar da implosão recente do sistema financeiro a nível mundial, perdure alimentado diariamente urbi et orbi a peregrina ideia de que as privatizações são abençoadas em contraponto com a propriedade pública, que é diabolizada.

O sistema mundial económico colocou no índex qualquer gestão pública. Todo o sistema imunitário da atual globalização se une para diabolizar tentativas de colocar qualquer unidade produtiva sob o domínio do Estado, porque estará escrito algures no Monte Sinai que o Estado existe para encher os bolsos dos privados, mesmo quando a sua gestão é ruinosa. No caso, um dos expoentes do absurdo é o exemplo da EDP: enquanto no setor público português era só desgraça, na mão dos chineses é sublime, deve ser dos Mexia, Pinho, Catroga e de todos os comedores da grandiosa gamela do comunismo chinês. Aqueles comunistas cheiinhos de dinheiro é que são bons, os outros tesos a proclamar a igualdade dos cidadãos estão em contramão.

O negócio correu tão bem a meia dúzia de mequetrefes que o MP teve de agir para fazer mesmo au ralenti funcionar as instituições inquinadas pelos donos desta coisa…

O caso da TAP é também paradigmático: nacionalizada à última hora, entregue ao desbarato pelo governo do PPD/CDS, a gestão dos senhores Neeleman e Pedrosa foi um vê-se-te-avias quer com Passos, quer com Costa.

Afinal, a tão apurada e tecnocrática gestão privada da TAP foi ruinosa. A empresa, no início de 2020, estava nas lonas. E não foi o Estado, foram gestores de elite do setor privado que aproveitaram o negócio para levarem a TAP para o descalabro, certamente dando milhões a uns tantos, através das negociatas só ao alcance de gente capaz de vender alma e o resto da vergonha.

A TAP comprou rotas e aviões como se fosse uma das maiores companhias do mundo, quando é a companhia de bandeira de um pequeno país europeu… mas isso era obra dos tais profissionais privadíssimos e de grande reputação.

Algures estaria alguém a contar com os despojos a custo zero da TAP? Algures na Europa, quem estaria a esfregar as mãos de contentamento por obrigar os portugueses a ter que viajar para Madrid para irem para África ou para a América do Norte e do Sul? Quem?

Claro que a TAP, enquanto companhia de bandeira, tem de melhorar muito e mostrar que é capaz de ser competitiva e não apenas continuar a ser mais um entreposto de negociatas como as que caracterizam o nosso sistema político-financeiro.

Veja-se o que sucede com o Novo Banco e as novas e escandalosas negociatas da venda de imóveis por meia dúzia de patacos. Byron Haines liderou um banco detido pelo fundo Cerberus. Por 200 imóveis do Novo Banco, o fundo que detinha o banco e que Haines liderou comprou-os por 159 milhões, sendo o seu valor bruto contabilístico 478 milhões, uma perda de 328,80 milhões. A gestão sem mácula é esta, tirar de um banco resgatado para encher os bolsos do Cerberus, fundo muito fundo onde foram parar riquezas de um banco que está a ser pago por todos os portugueses.

Entretanto, parece que finalmente a mais fina figura do regime vai a julgamento. Haja Deus. Homem sério, condecorado, sempre bem acompanhado das mais altas figuras do reino, de boas famílias, o dono disto tudo era realmente um homem capaz de mil e um negócios… ele e os outros, do BPN ao Banif e ao BCP… Vamos ver.

As últimas notícias da distribuição da riqueza no mundo são também bastante esclarecedoras: o número de grandes fortunas e de milionários cresceu 8,8% em 2019, face a 2018. São fortunas que tornam ainda mais dolorosas as situações que dizem respeito a mais de metade da Humanidade que vive com cerca de dois ou três dólares por dia. Não está em causa, nem devia estar, a maior capacidade de certas pessoas de conseguirem obter e fazer prosperar negócios de um modo extraordinário. O que está em causa é a total incapacidade do sistema para deixar na mais completa miséria mais de um quarto da Humanidade.

Se o sistema cria desequilíbrios desta grandeza, tal mostra a sua incapacidade para dar resposta a uma questão tão simples como esta: é ou não possível haver uma vida decente para todos? O que se tem visto é que a atual globalização não tem respondido a este desígnio, apesar do índex e da poluição de gente a dizer que estes são os bons gestores. O que conta não são os resultados; é a tal realidade dolorosa que é preciso continuar a negar, não é, Galileu?»

Domingos Lopes

A pátria que o pariu Salgado

por estatuadesal

(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 16/07/2020)

Daniel Oliveira

Preocupa-me a alegria redentora que se sente, ao fim de seis anos, por ter saído finalmente o despacho de acusação a Ricardo Salgado e companhia. Não digo que não seja fundamental. Veremos se é sólida. A complexidade do sistema financeiro não me permite ver mais do que parece óbvio: que, talvez numa ação desesperada e esperando que tudo passasse sem rasto, Ricardo Salgado atirou para o abismo um banco para tentar salvar o seu grupo falido e manter as redes de cumplicidade de que dependia.

Para além de ter andado a enganar clientes, envolvendo funcionários numa operação de venda da banha da cobra, essa operação foi feita como tudo o resto no reino de Ricardo Salgado: comprando silêncios e cumplicidades, dentro e fora do Império. E com isto destruiu um banco que era demasiado grande para falhar, o que obrigou a uma intervenção pública – do meu ponto de vista desastrosa na forma, ao permitir que a Europa nos usasse como cobaia – com efeitos brutais nas finanças do Estado.

Há a parte fácil: o julgamento moral de Ricardo Salgado. Não me entregarei demasiado a isso. O homem está acabado e concentrarmo-nos no que já está em andamento é tentar desviar do que falta resolver. Espero que as provas sejam sólidas, porque a lei tem de ser para todos. Para isso, é preciso que os procuradores tenham feito bem o seu trabalho e que os juízes façam bem o seu. Faz pouco sentido andar para aí tanta gente a queixar-se dos advogados de defesa. Se forem profissionais conscientes, cumprem a sua função. Se cumprirem melhor do que quem acusa, o problema é de quem acusa. Parece-me demasiado simples para ser discutido.

Sobre a demora de tudo isto, sou menos severo do que o costume quanto à eficiência da Justiça. Trata-se de um crime de enorme complexidade, com imensas derivações para instituições externas. Defendo a celeridade da Justiça, dentro dos limites do que o rigor exige. E o rigor exige muito, neste caso.

O que me espanta, na celebração geral, é haver quem não perceba que tudo mudou no império de Ricardo Salgado mas pouco no que tornou aquilo possível. Só não temos bancos demasiado grandes para cair porque, verdade seja dita, quase deixámos de ter bancos. E isso só é boa notícia para quem acha que a melhor forma de resolver os problemas do país é deixar de haver país. Olhe-se para tudo o que foi acontecendo na associação mutualista Montepio no mandato de Tomás Correia.

A mistura entre sector financeiro e empresarial também continua a ser um problema. Não é um problema português. É geral. A razão pela qual não há “ring fencing” que sobreviva é porque as duas coisas já não se conseguem separar. Este é um problema estrutural da financeirização do capitalismo. O sector produtivo, de que realmente devíamos depender, está refém do casino. Ricardo Salgado foi o jogador que apostou o carro, o relógio e a casa numa jogada final que estava condenada a falhar. E quando começou a falhar os inimigos que foi somando saíram da toca. O que fez é crime grave e tem de ser punido. Mas não vale a pena grandes preleções morais no meio do faroeste.

Notam que tenha havido alguma revolução na relação da política com as grandes empresas? Talvez haja mais cuidado com as promiscuidades óbvias, mas não me parece que tenha havido um corte definitivo na transumância entre o público e o privado. Como podemos observar em tudo o que fomos discutindo sobre a EDP, continua mais ou menos na mesma. E a agenda política mantém o foco em José Sócrates – mais um cadáver que fala –, mas vai ignorando o que possa estragar a narrativa que associa um problema transversal ao poder apenas a uma parte dele. Até ao ponto da confirmação de que a campanha de Cavaco Silva – o mesmo que em 2014 nos dizia que podíamos confiar no BES – recebeu dinheiro do saco azul de Ricardo Salgado ser uma nota de rodapé nas notícias televisivas. Há que manter ereta a ideia de que é preciso nascer duas vezes para ser mais sério do que o antigo Presidente.

Basta ver a polémica em torno da nomeação de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal, em contraste com a facilidade com que foi aceite a nomeação de Carlos Costa, vindo quase diretamente dos regulados para o regulador, para perceber que não acabou a bonomia com que essa promiscuidade estrutural é tratada.

Depois do que foi o mandato de Carlos Costa, notam que tenha mudado alguma coisa de essencial no Banco de Portugal? Ainda hoje vemos jornalistas a desculpar a desatenção de Carlos Costa, explicando que ele nunca pensou que Ricardo Salgado levasse o BES ao fundo. Disse Luís Rosa, do "Observador": “Não se pode criticar o Banco de Portugal por isso. O ‘ring fencing’ tinha uma lógica bastante simples – Ricardo Salgado não vai querer levar o BES ao buraco com o Grupo Espírito Santo.” Era tudo na base de uma relação de confiança, mesmo quando os sinais eram mais do que muitos. Desculpem se me repito, mas basta ver “Assalto ao Castelo” para perceber até onde foi a incúria e a camaradagem com os banqueiros. No entanto, Carlos Costa acaba o seu mandato sem contestação e o grande debate é como impedir a promiscuidade entre o Banco de Portugal e... o poder político.

A queda do BES e de Ricardo Salgado destapou as linhas com que o regime se tece. Espero que Salgado tenha um julgamento justo e que dele resulte a reparação penal do mal que nos fez. Mas estamos a tratar da cortina que caiu, não do que vimos no palco depois de ela ter caído. Isso está mais ou menos na mesma. Porque para o mudar não chega um julgamento. É preciso alguma radicalidade política.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Presidenciais: clivagem errada

Posted: 15 Jul 2020 03:48 AM PDT

«Pedro Nuno Santos disse uma coisa escandalosa das várias coisas aparentemente escandalosas que tem dito: que sendo uma pessoa de esquerda não vai votar num candidato de direita para a Presidência da República. A mim isto parece-me evidente, tendo como exceção um qualquer momento em que a democracia estivesse em perigo e isso obrigasse ao voto para evitar, do seu ponto de vista, o mal menor. Não é o caso.

Imagino que António Costa ainda não aderiu à classificação política que reduz as escolhas de políticos a pessoas competentes e incompetentes. Esse simplismo, além de ser especialmente absurdo no cargo de Presidente da República, despolitiza a política e transforma as eleições em concursos públicos para recrutamento de pessoal. Se pensasse dessa forma, teria de se desfiliar do PS, por não ser essa a lógica da agregação partidária. Nós juntamo-nos a outros em partidos pelo que temos em comum política e ideologicamente com essas pessoas. Competentes e incompetentes, sabemos bem, existem em todos os lados. Assim sendo, tem de ser outro o critério que levará Costa, Carlos César, Fernando Medina ou Ferro Rodrigues a escolherem o voto em Marcelo Rebelo de Sousa.

O que move Costa, antes de tudo, é saber que Marcelo já ganhou as eleições. Não quer estar associado a uma derrota num momento que se adivinha difícil. E prefere ter o Presidente agarrado a si até lá. Por mais que este pragmatismo seja apreciado nos meios mediáticos, é bom recordar que o cemitério da política está cheio de pragmáticos que tropeçaram nos seus próprios cálculos. O longo prazo exige sempre um pouco mais do que isso.

Há, em muitos dos que rodeiam Costa e não fazem apenas contas ao próximo ano, um racional ideológico na escolha de Marcelo Rebelo de Sousa como candidato. Tem a ver com o lugar onde acham que hoje se faz a clivagem política. Uma corrente do PS, de que Augusto Santos Silva é o ideólogo mas não o operacional, acha que ela se faz entre cosmopolitas moderados e populistas radicais. Isso implica uma aliança entre tudo o que está dentro daquilo a que muitos chamam “sistema”.

Foi esta clivagem que Emmanuel Macron explorou em França, sorvendo socialistas e direita republicana em simultâneo e deixando de fora esquerda radical e extrema-direita. Com isto, Macron desestruturou todo o sistema partidário e preparou o caminho do futuro para a senhora Le Pen. É verdade que as autárquicas foram um revés para os dois, mas elas esclarecem pouco.

Quando alguém determina que a prioridade é combater a extrema-direita não enfraquece a extrema-direita. Reforça-a. Sempre que colocamos a clivagem fundamental (não quero dizer a mais acentuada, mas a mais relevante) entre nós e um adversário não o enfraquecemos, reforçamo-lo. Porque essa clivagem lhe oferece o estatuto de alternativa. E é por isso que desistir da clivagem entre a esquerda e a direita, que apesar dos repetidos anúncios de morte ainda é a mais mobilizadora e clara, é desistir do combate entre alternativas dentro do sistema democrático e entregar de bandeja à extrema-direita o lugar de alternativa dos descontentes. Fazer isto quando esse espaço ainda é incipiente em Portugal mas desbrava caminho sem resistência é um hino à estupidez.

O apoio explícito ou implícito do PSD e do PS a Marcelo tem vários problemas imediatos. O excesso de poder que um Presidente com mais de 70% dos votos acumulará perante um governo minoritário. Se Costa espera lealdades não conhece o seu parceiro circunstancial. E devia conhecer, porque são parecidos.

Acima de tudo, este apoio transforma o "sistema" numa ilha cercada por descontentes sem alternativas viáveis. E esse "sistema" tende a ser percecionado como "a democracia". O renascimento do bloco central institucional consegue fazer o infeliz pleno de deixar a esquerda órfã de representação política e atirar, por deslocamento oportunista do candidato muito para fora do seu espaço natural, franjas da direita para Ventura. E isso não é contraditório com votações esmagadoras em Marcelo. Porque a política não se esgota na aritmética eleitoral. Ela tem o dia seguinte, como se verá quando o balão de Macron rebentar e sobrarem escombros e a extrema-direita intacta para os ocupar.

Quando Pedro Nuno Santos diz que se não houver candidato do PS ele votará no do BE ou no do PCP, não está a afastar-se do PS. É o oposto. Está a dizer que o PS está a desistir de liderar o seu espaço. E que é nesse espaço que ele continua. As identidades de pertença, em política, contam muito. Como se vê pela vida fugaz de projetos que não as têm – PAN, MPT, PDR, PNS, PRD... Contam tanto que até podem exigir derrotas.»

Daniel Oliveira