De Euronews
Sem o apoio de muitos republicanos e depois da confirmação oficial da vitória de Joe Biden, Donald Trump prometeu uma "transição ordeira".
O que aconteceu em Washington e as críticas sobre o envolvimento de Trump, levantaram grandes questões sobre o futuro do ainda presidente. Uma das primeiras consequências foi o o abandono politico dos principais aliados.
Os principais críticos de Donald Trump acusam-no de dividir o país e o partido.
Thomas Gift, professor de Ciência Política da Universidade Colégio de Londres, lembra que o inquérito da Yougov divulgado esta manhã indica que "mais de 45% dos republicanos aprovam fortemente ou de alguma forma a tempestade no edifício do Capitólio".
Para o professor, trata-se do segmento da direita americana que "apoia Trump de forma incansável, que acredita nas suas falsas alegações de fraude eleitoral e que é extremamente ativo".
É também o segmento da direita americana que, lamentavelmente, muitos políticos republicanos têm tanto medo de alienar, e é um segmento da população que pode continuar a apoiar as ambições políticas de Donald Trump mesmo depois de ele deixar o cargo", acrescenta Thomas Gift.
Depois da invasão do Capitólio, vários conselheiros de Donald Trump e da primeira-dama pediram a demissão. Entre eles o conselheiro adjunto para a segurança nacional e o chefe de gabinete de Melania Trump.