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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Se houvesse ministro da Educação …

Novo artigo em Aventar


por Autor Convidado

Santana Castilho

  • Em 25 de Agosto passado, muitos professores do quadro foram colocados a centenas de quilómetros da residência. A 6 de Setembro, outros menos graduados profissionalmente ficaram com os lugares dos primeiros. Seguiram-se acções em tribunal, declarações e manobras políticas e pronunciaram-se os importantes: Presidente da República, primeiro-ministro e provedor de Justiça. Foram sensibilizados todos os grupos parlamentares e fizeram-se eficazes manifestações de rua. Quase quatro meses volvidos, os ludibriados são apenas candidatos ao novo ludíbrio de um ilegítimo e inútil concurso extraordinário. Houvesse ministro da Educação e isto nunca teria acontecido.
  • Os professores do ensino artístico especializado foram sempre objecto de tratamento segregador em sede de contratação e carreiras. Em vez de lhes aplicar a legislação que regula o exercício profissional dos outros professores, a tutela considera-os como técnicos especializados.

Lendo o actual projecto de decreto-lei para regular a contratação dos professores do ensino artístico, parecem claras duas intenções: institucionalizar a desigualdade entre estes docentes e os das outras áreas e conferir aos directores das respectivas escolas um poder discricionário e não sindicável para decidirem quem contratam. Trata-se de retomar, em permanência, uma espécie de bolsa de contratação de escola, que legitime a falta de habilitação exigível para se ser professor. Houvesse ministro da Educação e não seria assim. Ler mais deste artigo

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Isabel dos Santos levantou 238 milhões do BPI antes de ver conta congelada

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A brasileira Oi conseguiu que fosse decretada uma ordem de congelamento dos bens da Vidatel. Sete horas antes, Isabel dos Santos dava ordem de transferência de 238 milhões para contas pessoais.
Isabel dos Santos levantou 238 milhões de euros de uma das contas da Vidatel, a empresa através da qual a angolana controla 25% da Unitel, no BPI, horas antes de ter visto essa conta e todos os bens da empresa congelados por uma ordem judicial emitida nas Ilhas Virgens Britânicas. O dinheiro desta operação, feita a 9 de outubro de 2015, teve como destino contas pessoais da empresária.
Como conta esta quarta-feira o jornal Público, a brasileira Oi conseguiu que fosse decretada, através da portuguesa PT Ventures, uma ordem de congelamento mundial dos bens da Vidatel. Sete horas antes, Isabel dos Santos ordenava as transferências para as suas contas.
Ainda que a ação não tenha sido encarada com um desrespeito à ordem judicial, por ter sido afirmado que a transferência em questão foi ordenada por Isabel dos Santos uma semana antes da mesma ter tomado conhecimento da ordem de congelamento, esta mereceu a reprovação do magistrado do Supremo Tribunal das Caraíbas Orientais. Este afirmou que “a senhora dos Santos demonstrou falta de franqueza” em relação ao assunto, visto que veio a descobrir-se que eram contas privadas da angolana.
Após depoimentos e trocas de documentação, o juiz à conclusão que a ordem de transferência foi realizada após as três da tarde, hora portuguesa, ou seja, sete horas antes de a ordem de congelamento ter sido emitida nas Ilhas Virgens Britânicas. O tribunal conclui então que “o timing e os propósitos indicariam que as transferências não se destinaram a contornar as ordens do tribunal”.
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Escândalo das Raríssimas

Hospital de Ovar avalia o risco de queda da população sénior

Hospital de Ovar avalia o risco de queda da população sénior

Publicado por: OvarNews 12 Dezembro, 2017 Deixe um comentário

Dinamizada pelo Serviço de Fisioterapia do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar, teve lugar no passado dia 11 de dezembro de 2017, a primeira sessão de avaliação do risco de queda dirigida à população idosa do concelho de Ovar.

Esta primeira sessão contou com um grupo de utentes da Santa Casa da Misericórdia de Ovar, com o requisito de caminharem sem auxiliares de marcha.

Nesta sessão os utentes foram avaliados com uma bateria de testes funcionais apropriados, entre os quais um teste de bio-feedback na plataforma de forças, sendo-lhe facultado, no final da avaliação, um relatório com o resultado do seu risco de queda. À entidade participante será ainda disponibilizado, à posteriori, um relatório com apontamentos
facilitadores de medidas preventivas de risco de queda para os utentes que foram alvo de avaliação.

Para o Presidente do Conselho Diretivo do Hospital, Luís Miguel Ferreira, “este tipo de actividades são muito importantes por conseguirem estreitar relações com as várias instituições do concelho, complementando a sua própria prestação de serviço, ao mesmo tempo que promovem uma maior qualidade de vida à população”.

O Conselho Diretivo do Hospital aproveita a oportunidade para generalizar o convite a outras instituições do concelho que possam ver nesta avaliação do risco de quedas uma mais valia para o fortalecimento da segurança dos seus utentes.

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A jornalista Ana Leal, conhecida por “encostar” o governo e os políticos à parede está a ser vitima de pressões para abandonar a TVI.

A polémica reportagem que fez onde dava a conhecer a forma como os políticos fazem com que o ensino privado viva à “grande e à francesa”, em detrimento de uma escola pública com qualidade de ensino e recursos suficientes para ensinar os alunos foi das que mais deu que falar havendo necessidade imediata de calar a repórter da estação de Queluz.
Ana Leal quis alertar para a desigualdade de oportunidades existente no país, mas em consequência disso mesmo foi convidada a sair da estação para que tudo o resto que se passa no nosso país possa ficar camuflado.

Esta é a apenas mais uma prova de que vivemos uma ditadura aceite democraticamente e sem que nos apercebamos, cada dia que passa, perdemos um pouco mais os nossos direitos em especial o direito de expressão que tanto nos custou a conquistar.

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O fim da indignação no reino da indignidade

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por Bruno Santos

Um partido político é um instrumento de materialização de uma ideologia. Não é uma ideologia em si mesmo. Um partido político que seja uma ideologia em si mesmo já não é estritamente um partido, mas uma organização fascista. É nisso que o sistema partidário português se está a transformar - um sistema fascista dominado pela corrupção.

Uma sequência interminável de acontecimentos veio mais uma vez expor aos olhos de todos a promiscuidade das relações entre representantes dos poderes públicos e empresas ou instituições privadas. No caso das IPSS o assunto toma dimensões raras, levando essa promiscuidade a níveis que mesmo o mais céptico anarquista teria dificuldade em imaginar.

A verdade é que se houvesse em Portugal três jornalistas como a Ana Leal, da TVI, o país desapareceria, simplesmente. Deve desenganar-se quem pense que o caso da Raríssimas é uma excepção, pois o que realmente se verifica é que ele é a regra. E é desta regra que Portugal é feito e foi isto que o 25 de Abril construiu - um poço de miséria moral. E em face dessa miséria, da promiscuidade que campeia na política de alcova, em que um secretário de Estado se demite em directo depois de lhe mostrarem imagens de uma romântica praia brasileira, que faz o Governo? Segue a lógica inatacável da psicologia analítica de Carl Jung - “se te vires a fundar num pântano, não tentes sair, mergulha!” - e nomeia para o seu lugar a mulher de um deputado europeu militante do partido no poder. Isto é o fim da indignação no reino da indignidade. Fechem a porta e apaguem a luz à saída.

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NEGÓCIO PRÓPRIO a partir de Casa do Sonho ao Sucesso - DESCUBRA COMO

Frequentíssimas

Ladrões de Bicicletas

Posted: 12 Dec 2017 05:24 PM PST

Já começou o trabalho de contenção de danos ideológicos que a excelente reportagem da TVI sobre a instituição Raríssimas gerou no tão incensado quanto raramente escrutinado sector das IPSS e instituições conexas (a jornalista Ana Leal já tinha exposto o capitalismo educativo engordando com os contratos de associação, com o caso do grupo GPS). Este sector deve em certa medida ser encarado como parte da quinta-coluna para a destruição, discreta e silenciosa, do Estado social, parceria público-privada a parceria público-privada em versão social.
Nesta contenção de danos tem, por exemplo, a palavra David Dinis: “o Estado não chega a todo o lado (nem deve estar em todo o lado)”. É este o programa que conduziu na área da provisão social à naturalização da engenharia opaca da separação entre provisão, particular, e financiamento, público. O Estado pode e deve estar e chegar onde é necessário, mas deve fazê-lo por via da provisão pública, numa lógica de serviço público e de correspondente emprego público. Investigue-se, de resto, a precariedade laboral no chamado terceiro sector, aparente repositório de virtudes.
A contenção de danos do que não é tantas vezes mais do que parasitagem institucionalizada passa agora por valorizar os “empreendedores sociais”, a “inovação social” e o respectivo financiamento, adivinhem, social, também à boleia de fundos de uma UE apostada em expandir este programa ideológico de esvaziamento dos Estados agora com novas roupagens. Mais uma vez a esquerda dita moderna, o PS, anda nisto, tal como andou, a par das direitas, a insuflar as IPSS pelo menos desde os anos noventa. O resultado estará à vista em breve.
E as perguntas repetem-se sob variadas formas perante as múltiplas engenharias neoliberais: como se destrói e como se reconstrói o velho e tão necessário Estado?

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Terá João Lourenço encontrado o livro de Gene Sharp?

por João Mendes

Fotografia: Manuel de Almeida/Lusa

Os dias passam e a sensação que fica é que algo está mesmo a mudar em Angola. Talvez esteja a ser ingénuo, a tentar ver revoluções onde o que realmente se passa é uma simples transição de poder, com generais a substituir generais, oligarcas a substituir oligarcas e tudo a ficar mais ou menos na mesma.

Mas o que chega cá, e ainda é alguma coisa, e que não passa uma semana, desde que foi eleito, em que não cai um bastião do velho regime, um amigo de um pedestal, um negócio lucrativo. Quem é este João Lourenço, de quem nunca se ouvia falar, que tomou o MPLA de assalto e deu início a uma limpeza no aparelho do poder, com implicações negativas nas castas que governam Angola? Ler mais deste artigo

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