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sábado, 23 de junho de 2018

Diz-me com quem andas

  por estatuadesal

(Alexandre Abreu, in Expresso, 23/06/2018)

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(Por muitos malabarismos de retórica que se tentem, o PS fez uma opção nas leis laborais que indicia o caminho por onde quer seguir: estar em acordo com os patrões e com a UGT "amarela" - que até os cortes do tempo da troika assinou -, e em desacordo com os seus parceiros de Governo, sem os quais nunca chegaria ao poder nesta legislatura. Esses são os factos, tudo o resto é conversa da treta para enganar os mais incautos e consolar os mais fiéis.

Comentário da Estátua, 23-06-2018)


Mais do que para a evolução do emprego e desemprego, que dependem principalmente da evolução da procura, a legislação laboral é fundamental para determinar a relação de poder entre trabalhadores e empregadores. Por essa via, é fundamental para determinar a repartição funcional do rendimento: do valor criado na economia, quanto vai para uns e para outros. A precariedade dos vínculos laborais, a par da redução das indemnizações por despedimento e das limitações ao acesso e duração do subsídio de desemprego, aumenta a ameaça e as consequências do despedimento do ponto de vista dos trabalhadores, desequilibrando a relação de poder a favor dos empregadores e pressionando em baixa os salários. Daí que a parte dos salários no rendimento nacional tenha caído tão significativamente no período do Governo da direita e de intervenção da troika, de 57 para 52 por cento entre 2010 e 2015, segundo a AMECO. Daí, também, que a questão da reversão das medidas relativas à legislação laboral tomadas pelo Governo anterior seja uma questão tão fundamental para os partidos à esquerda do PS e seja anátema para a direita.

É neste contexto, e com esta bitola, que deve ser avaliado o recente pacote laboral proposto pelo Governo e levado a aprovação pela concertação social. É que se este pacote reverte algumas medidas anteriores mais gravosas, não deixa de introduzir novos mecanismos suscetíveis de facilitar adicionalmente a precariedade, como a extensão do período experimental e o alargamento dos famigerados contratos verbais, ao mesmo tempo que introduz cláusulas de exceção de última hora em aspetos como a taxa de rotatividade ou as limitações ao trabalho temporário. É significativo que este Governo, que é minoritário, não procure reunir nesta matéria o acordo da maioria parlamentar de que depende, antes procurando o acordo dos representantes patronais e da UGT, que consegue a proeza de estar mais uma vez do lado oposto ao dos interesses que diz defender.

Como é significativo que, mesmo na configuração parlamentar inédita que caracteriza esta legislatura, não seja possível repor a relação de poder anterior ao Governo da direita. A política envolve fazer escolhas. Nesta matéria, o Governo está a dizer que não contem com ele para fazer as escolhas que permitiriam valorizar os salários e repor mais equilíbrio no mercado de trabalho. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

O CDS sai caro

  por estatuadesal

(Francisco Louçã, in Expresso, 23/06/2018)

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A voragem de preços, depois dos vistos gold de Portas e da lei das rendas de Cristas, tem um ganhador: o sector imobiliário. Mas tem um preço para a sociedade


Em 2006 começou a transformação do mercado imobiliário, mas foi com Assunção Cristas que a nova lei do arrendamento mudou as nossas cidades. Sábios, os governantes de direita permitiram então cinco anos de transição, para que o efeito caísse sobre o Governo seguinte e ficasse esquecida no nevoeiro a responsabilidade original. Mas o resultado é claro: para os comerciantes, a renegociação das rendas ou o despejo passaram a ser o destino imediato, para os inquilinos é a rua. O CDS fez o seu papel, deu a luz verde a um poder social, os fundos imobiliários, para devastarem as cidades.

Conjugada com a pressão turística e com as operações de investimento imobiliário, esta legislação abriu as comportas de uma expulsão rápida das populações dos bairros históricos. O resultado é um tsunami: na freguesia de Santa Maria Maior, em torno da Sé de Lisboa, em quatro anos, a população reduziu-se para pouco mais de metade. Na Cedofeita, Santo Ildefonso e Sé, no Porto, o mesmo. Os negócios atingem os arrendatários mais antigos, os pobres, os idosos, os que são expulsos para criar o negócio do alojamento local.

Os municípios

O impulso à reabilitação para o aluguer turístico e à hotelização das grandes cidades tem sido promovido pelos municípios, embora alguns presidentes façam as contas à redução do número de eleitores e temam o resultado. Mas os turistas são negócios por todo o lado: nas esplanadas, nos restaurantes, no complemento salarial que é o aluguer da casa, nos hotéis, nos transportes, nas praças e nos eventos culturais. Os turistas são importados mas contam como exportação, pagam imposto e não levam devolução. Mas têm um preço: o metro quadrado está a 10 mil euros no centro de Lisboa, e estes preços arrastam todos os outros, a começar pelos quartos dos estudantes e a continuar nos alugueres comerciais. A expulsão dos idosos tem ainda outra consequência mais invisível: é que os seus netos ficam também do outro lado da barreira da cidade apartheid. A cidade não é para novos, não é para velhos e não é para comerciantes, a não ser que sejam marcas de prestígio.

A preparação foi meticulosa e tem uma impressão digital. Foi a lei Cristas, mas foi também outra invenção, os vistos gold, também criados por um ministro do CDS, Paulo Portas. Feitas agora as contas, sabe-se que, dos mais de 5700 vistos, só nove beneficiários criaram emprego. Chamar-lhes investimento quando se trata de aplicações de fundos em imobiliário, para comprar um visto que abre a porta da Europa, é mais revelador de habilidade linguística do que de estratégia económica. Trata-se simplesmente de Portugal, como outros países, vender o passe de entrada para a área da UE.

A vida não volta para trás

Esta voragem de preços, promovida pelos vistos gold e pela lei das rendas, tem um ganhador: o sector imobiliário, as suas empresas e os seus intermediários. Tem um preço para a sociedade: as cidades passam a ser mundos diferentes daqueles em que crescemos. Por isso, se pensa que o CDS é só os mil milhões dos submarinos, faça melhor as contas: aquele partido é muito caro, sobretudo para si, inquilino que vai ser despejado, para a sua filha, que já não pode comprar uma casa, ou para os seus netos, que nem pensar em alugar um quarto quando forem para a universidade. E se quiser um dia pensar num caso exemplar e revelador de interesse económico associado à sua representação política, lembre-se do que se está a passar nas cidades à sua frente.


A síndrome da paixão da educação

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É tudo uma embrulhada. Começa pelas contas: o gasto com a contagem do tempo de serviço dos professores seria de 90,2 milhões de euros este ano, dizia o Governo, agora é de 37 milhões, corrige o mesmo Governo. Mas não respire fundo, para o próximo ano a conta estava errada mas não por excesso, era por defeito, duplique o número. É tudo um bocado nas costas do envelope, mas é assim que vai o debate acerca do congelamento das progressões das professoras e professores. E depois vem a política, o voto do Parlamento e a declaração de compromisso assinada entre o ministro e os sindicatos previam a reposição no contexto da sustentabilidade das contas públicas, só que o Governo explica agora que se esqueceu de traduzir isto para português: é que a sustentabilidade impede a reposição, ponto final.

Há várias leituras políticas possíveis. Uma é que os sindicatos tomaram uma posição moderada, aceitando um plano de reposição em seis anos, o que significa que os professores aceitam um sacrifício. Outra é que o Governo deu sinais, compromissados e assinados, de querer conversar, mas afinal recusa negociar. Eleitoral e politicamente, este risco só é aceite pelo Governo se calcular que a demonstração de autoridade antissindical vale mais do que o voto dos sacrificados.

Mas há um problema mais de fundo: como é que foram retirados estes direitos legais? Foi em nome do argumento de uma situação de exceção. Repare bem, a lei não foi mudada. Quem ensina tem a mesma carreira. Só que se impôs a noção de que há um estado de sítio que permite anular o valor das leis por uma regra orçamental. Ora, a suspensão da legalidade em nome do direito de exceção tem imensas consequências para a vida democrática: onde para esse direito de ilegalizar as leis? Pelos vistos, para Tiago Brandão Rodrigues, esse estado de sítio eterniza-se.

Note que há quem venha dizer agora que tudo isto é um amofinamento e que o melhor era mesmo alterar a lei que regula a carreira dos professores. É uma confissão gritante de que se dão conta de que estão a atuar contra a lei.

Ou seja, em Portugal, como noutros países, passamos a ter duas legalidades: a legalidade da lei e a legalidade da situação de exceção, em que o argumento da oportunidade política ou orçamental, instrumentalizável porque definido por um Governo, se sobrepõe ao conceito de direitos universais, estatuídos independentemente do alvedrio do governante. Numa legalidade temos lei, noutra temos arbítrio. Se é assim que vivemos, por favor, não me venham com a do Estado de direito, porque isso já passou.


Memórias de mulheres valentes

Foram publicados recentemente dois livros notáveis de memórias sobre a luta contra a ditadura por mulheres que partilham vidas empolgantes na resistência ao fascismo português. “A Noite Mais Longa de Todas as Noites, 1926-1974”, de Helena Pato, e “Memórias de Uma Falsificadora — A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal”, de Margarida Tengarrinha, ambos nas Edições Colibri, são retratos notáveis de um tempo ainda recente.

Não sei se deva perguntar se ainda se pode escrever fascismo e luta contra o fascismo ou se, como é moda bem-pensante, estas palavras devem ser censuradas, como as noções de colonialismo e racismo. Admito que são “irritantes”, para citar a linguagem cerimonial. Mas, se quem me lê não levar a mal, será mesmo de fascismo que escreverei para situar estes dois livros.

Margarida e Helena contam-nos a sua história no aparelho clandestino do PCP. Margarida foi casada com José Dias Coe­lho, como ela também pintor, como ela funcionário do partido desde 1955, que foi assassinado na rua em 1961 por uma brigada da PIDE. Chama-se a si própria, com carinho, “uma falsificadora”, porque foi mobilizada para a preparação de documentos falsos para os quadros clandestinos. Trabalhou com Cunhal, esteve na rádio Portugal Livre, depois da revolução foi deputada. E continua a ser pintora, se a ler descobrirá a sua alegria de viver. Helena esteve envolvida em lutas estudantis, viveu no exílio, esteve em Moscovo, foi presa em Portugal, foi animadora da CDE, uma oposição legal que a ditadura não tolerava, foi uma das fundadoras de movimentos de mulheres, fez parte do renascimento do sindicalismo das professoras e professores.

Nos dois livros encontra-se mais do que uma história política: lemos apontamentos sobre o que foi a vida quotidiana naqueles anos de meia-noite do século, como se conheciam as pessoas, como se cruzavam, como viviam, o que pensavam. Lemos o medo e a coragem, a resistência e essa vitória extraordinária, que ainda faz o nosso tempo, que foi o derrube da ditadura. Deve-se a muita gente, mas certamente também a estas duas mulheres.

O pequeno chora, o grande rosna

  por estatuadesal

(José Pacheco Pereira, in Público, 23/06/2018)

JPP

Pacheco Pereira

Há argumentos utilitários a favor da imigração: uma economia que cresce precisa de imigrantes. Como os EUA. Há um segundo argumento utilitário: os países com uma demografia deprimida precisam dos filhos dos imigrantes. Como Portugal. Nestes casos, abrir as portas à imigração não é favor nenhum.

Há um conjunto de percepções realistas sobre a imigração: a imigração é tanto mais integrada quanto um determinado país tem o elevador social a funcionar e existe grande mobilidade social. Foi o caso dos EUA, que permitiu um melting pot imperfeito, mas mais eficaz do que o europeu. Os imigrantes integram-se no mercado de trabalho sem parecer afectar os nacionais, educam os seus filhos, prosperam e querem ser os novos nacionais. Foi o caso dos EUA, permitindo, por exemplo, ao boat people do Vietname, prosperar na sociedade americana a partir de uma situação de absoluta miséria. Na Europa, de há muito não é assim, e o desastre do upgrade político da Europa começou com o “canalizador polaco”. A crise financeira de 2008 coincidiu com o afluxo de refugiados e a xenofobia cresceu na Europa.

Há um outro aspecto complicado da imigração que atinge mais a Europa do que os EUA: a alteridade cultural exacerbada pelo fundamentalismo tornou muito difícil acontecer o que de há muito acontecia nos EUA — era-se italiano e americano com o mesmo fervor, era-se árabe e americano com o mesmo fervor. Os novos imigrantes queriam ser americanos, mesmo mantendo os seus costumes e tradições, fossem palestinianos, coreanos, filipinos ou portugueses. Nem sempre tudo corria bem, houve variações temporais, em certos locais era mais complicada a integração, noutros a integração era rápida. Na Europa, os turcos na Alemanha, os marroquinos em Espanha e os argelinos (da geração pós-guerra da independência) em França desejavam ser alemães, espanhóis ou franceses por razões utilitárias, mas não se sentiam como tais. Em Inglaterra, as coisas eram menos lineares devido à tradição do Império. As diferenças culturais e religiosas acentuaram uma fractura que se tem alargado com o risco terrorista, mas também com o comportamento muitas vezes ostensivo de certas franjas da imigração muçulmana em matérias como, por exemplo, a situação das mulheres.

Há um argumento moral a favor da imigração: os que estão em melhores condições devem ajudar os que têm mais necessidade. Esta é uma essência do que chamamos “civilização”. A riqueza torna-se obscena quando à sua porta está a miséria. Merecem aquilo que um conto de Poe simbolicamente retrata na Máscara da Morte Vermelha: não há sítio para fugir, “And Darkness and Decay and the Red Death held illimitable dominion over all”.

Há na Europa um ainda maior argumento moral, mais do que um argumento, uma obrigação: muitos dos imigrantes que fogem das guerras e da violência fogem de guerras que os europeus irresponsavelmente desencadearam na Líbia e na Síria.

O que se está a passar nos EUA com Trump, a sua “base” e o partido de Trump, que antes se chamava “republicano”, é uma violação flagrante e inaceitável dos direitos humanos, fazendo tudo para que se torne um exemplo de violência e brutalidade contra os “infectos dos imigrantes”.

Se o resto dos países democráticos, e com uma réstia de respeito pelos valores humanistas, tivessem uma coisa que vem aos pares e que tem o nome de um fruto vermelho e que não são os morangos, que não são um fruto, punham o bruto em quarentena, e nem rainha, nem Marcelo, nem ninguém lhe iam apertar a mão e tratavam dos assuntos comuns por via de um qualquer estagiário no serviço diplomático.

Do mesmo modo, o que se está a passar na Europa, em particular na Hungria, Itália e Áustria, e nalguns dos seus aliados menores, não pode ser aceitável pelo resto da Europa que ainda mantém pelo menos o lip service aos direitos humanos. A recente legislação da Hungria deveria implicar a expulsão da União e um movimento, em primeiro lugar, húngaro e, depois, europeu de desobediência cívica, indo lá ajudar os imigrantes.

Não tomem a sério o que se está a passar e, a prazo, a serpente sairá do ovo. Uma serpente moderna, que se sabe manobrar nas redes sociais, e mover-se na televisão, que encontrará primeiro numa franja de imbecis, e depois em gente que adora o poder e que será cada vez mais sofisticada no mal, uma corte de defensores, como já se percebe nos EUA

Por cá ainda estamos na fase dos imbecis, mas há uma corte invisível que namora as mesmas ideias de poder e de exclusão, de frieza e de autoridade, em nome do que for preciso. Não, não há progresso na história. Ou a gente defende a fina película da civilização ou os brutos que adoram a força a partem por todo o lado.

O parolo do Norte

Opinião

Domingos De Andrade

Hoje às 00:02

A cadeira faz mais vezes o homem do que o homem a cadeira. Mas esta máxima da sociologia do poder aplica-se pouco a Rui Rio. E o problema maior é que, no caso do líder do PSD, nem a cadeira faz o homem, nem o homem a cadeira. Vamos por partes.

O grupo parlamentar foi escolhido a dedo por Pedro Passos Coelho. E eleito em legislativas. Rio não escolheu ninguém e foi escolhido por uns poucos. Mais contra o outro candidato do que a favor dele. Da eutanásia, ao imposto sobre combustíveis, passando pelos professores e acabando em críticas ao Governo, os deputados dizem uma coisa, Rio outra. Para fadar o caminho do PSD numa ideia, numa opinião, numa votação, no sucesso ou insucesso de uma proposta, basta que o líder do PSD se pronuncie, para que os deputados façam o contrário.

Em tudo o mais Rio perde. Quando passa meses para apresentar uma ideia, uma boa ideia, a da natalidade, e a deixa cair porque ela mal resiste às contas. E aos deputados. Quando dedica uma semana aos problemas da Saúde e não sobra ideia nenhuma. Quando, contrariando a sua máxima de ser ele a gerir o tempo, não resiste a comentar a fervura dos dias não comentando e deixando o comentário para os seus deputados que hão de comentar o contrário do que pensa para ele vir comentar que não comenta. Leia devagarinho. Porque é mesmo assim.

Mas Rui Rio, que faz questão de deixar correr que tem equipas multidisciplinares a trabalharem em projetos para o país, que acredita resistir até às eleições escolhendo depois a dedo os seus deputados, mas esquecendo que a oposição dos próprios será mais feroz fora do Parlamento, tem um problema ainda maior. Parágrafo.

É olhado como um parolo do Norte. Mesmo para os parolos do Norte do partido que o derretem na praça pública. E o Norte, para uma parte da política do Sul, é uma terra longe onde chove muito e as florestas ardem. O PSD não vai longe.

BOLSAS DE ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA OLIVEIRA LOPES/MUSEU ESCOLAR OLIVEIRA LOPES

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BOLSAS DE ESTUDO DA

ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA OLIVEIRA LOPES/MUSEU ESCOLAR OLIVEIRA LOPES

A Direção da Associação dos Antigos Alunos da Escola Oliveira Lopes (A.A.A.E.O.L.)/Museu Escolar Oliveira Lopes (MEOL) informa todos os interessados que estão abertas as inscrições para o concurso de atribuição das Bolsas de Estudo “Troupe de Reis” e “Manuel Joaquim da Silva Laranjeira” para o ano letivo 2018/2019.ii

À Bolsa de Estudo “Troupe de Reis” podem candidatar-se os antigos alunos da Escola Oliveira Lopes que frequentam ou venham a frequentar o Ensino Básico (2.º e 3.º Ciclos), o Ensino Secundário e o Ensino Superior.

À Bolsa de Estudo “Manuel Joaquim da Silva Laranjeira” podem candidatar-se os alunos do Centro Educativo da Regedoura e da Escola Básica de Paçô que concluíram o 1.º Ciclo (4.º ano) neste ano letivo (2017/18).

Condições para a candidatura:

- Carência de recursos económicos para prosseguimento dos estudos;

- Bom aproveitamento escolar no ano letivo 2017/18.

Os boletins de inscrição e demais esclarecimentos podem ser solicitados à quinta-feira, pelas 19 horas, na Junta de Freguesia de Válega; junto de qualquer elemento da Direção; através do e-mail - meollopes@gmail.com ou pelo telemóvel 914351401.

Prazo de entrega das candidaturas:

- Até 20 de setembro de 2018.

Válega, 22 de junho de 2018

A Direção

Augusto Pinho