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segunda-feira, 4 de março de 2019

Tsunami pode atingir Espanha e Portugal a qualquer momento, afirmam cientistas

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Em documentário, cientista afirmou que a questão não é mais se o tsunami acontecerá, mas sim quando; milhares de pessoas serão atingidas pela onda

É só uma questão de tempo até que a costa da Espanha e de Portugal seja atingida por um tsunami, de acordo com cientistas. Em um novo documentário, especialistas alegam que a região está despreparada para uma tragédia dessas dimensões e pelo menos mil pessoas seriam mortas pela onda gigante.


No filme “La Gran Ola” (A Grande Onda, em tradução literal) o possível tsunami foi comparado a um terremoto que aconteceu em Portugal no século XVIII. O desastre natural gerou uma onda que matou mais de dez mil pessoas.
De acordo com o documentário, o Golfo de Cádiz, região turística entre o estreito de Gilbratar e o cabo de São Vicente, seria especialmente afetado. O diretor do filme, Fernando Arroyo, sugere que seria uma repetição do Grande Terremoto de Lisboa, que aconteceu em 1755.
Arroyo acredita que dezenas de milhares podem morrer e centenas de milhares de outras pessoas podem ser afetadas pela necessidade de evacuação, cortes de energia e falta de comida e água. No documentário, são entrevistados cientistas da região e alguns confirmam as suposições do diretor.

A maior preocupação é a falta de um sistema que avise as pessoas antes do desastre, permitindo que se preparem para a onda. “A questão não é se teremos outro tsunami, mas sim quando irá acontecer”, disse a chefe do departamento de oceanografia em portos espanhóis, Begona Perez.
“No Golfo de Cádiz vários fatores podem desencadear um terremoto a qualquer momento”, afirmou pesquisador de risco tectônico e sísmico do Instituto Dom Luiz, em Portugal. O Golfo de Cádiz fica diretamente acima da divisão entre as placas tectônica de Açores e Gibraltar. Isso faz com que a região seja mais suscetível a terremotos no mar, que podem resultar em grandes ondas.
“A única realidade é que nenhum cientista pode afirmar que o desastre não irá se repetir em curto prazo, já que não existem indicadores da área”, disse Arroyo. “Isso afetaria centenas de milhares de pessoas e causaria grandes perdas econômicas”.

“Por dias grandes regiões não poderia ser evacuadas, não haveria eletricidade, nem comunicação e nem água e cidades inteiras, como Cádiz, precisariam passar por evacuação”, completou o diretor.
Tsunamis
Os tsunamis são formados a partir de terremotos, erupções vulcânicas ou deslizamentos que acontecem no fundo do mar, resultando no deslocamento de água. Quando as ondas atingem regiões mais rasas, sua altura pode aumentar em vários metros. É difícil ver um tsunami se aproximar da costa. O sinal mais óbvio é a retração do nível do mar, que recua momentos antes da onda atingir a praia.

Wi-Fi: um assassino silencioso que nos mata devagar!

Saúde

Dependendo das nossas necessidades, quase todas as casas possuem wi-fi. Há algumas conclusões de que o wi-fi pode ser muito mau para a nossa saúde e, o mais importante, é muito mais perigoso para as crianças. O Wi-Fi pode causar muitos problemas, desde a redução da qualidade do sono até problemas de saúde cerebral.

Perigos potenciais do Wi-Fi
O desenvolvimento de insonia é contribuído por ele

O Wi-Fi tem um enorme efeito sobre o nosso sono, se está a sentir que é difícil adormecer todas as noites, ou o sono não é o suficiente, certifique-se de que isso não se deve a muitos telefones celulares e Wi-Fi que causar modulações de baixa frequência durante a noite. Se estiver exposto a radiações ou campos eletromagnéticos, terá um problema com a queda no sono. Muitos de nós sabemos que é prejudicial para a nossa saúde, mas nenhum de nós toma qualquer ação para evitar.

O desenvolvimento da infância pode ser danificado

O desenvolvimento celular normal pode ser danificado e se tornar fatal, devido às freqüências de rádio não-térmicas que vêm do Wi-Fi. A juventude das crianças e os tecidos em crescimento são extremamente afetados por essas ondas de radiação. Um risco maior aparece para os problemas de desenvolvimento porque eles são mais suscetíveis do que a média devido aos efeitos que eles causam.

Neutraliza o esperma

A virilidade dos homens também é afetada a partir do Wi-Fi. O movimento do esperma é reduzido por uma grande percentagem se estiver muito exposto às frequências Wi-Fi, e isso pode causar a fragmentação do ADN. Pode aumentar muito facilmente a percentagem da gravidez anormal e a fertilidade pode ser afetada.

Agita o funcionamento cerebral

A nossa concentração e a função do nosso cérebro podem ser muito afetadas pelo Wi-Fi. Portanto, muita exposição às frequências do Wi-Fi, podem causar perda de memória ou ter problemas para se lembrar de algo, também pode começar a perder a concentração por coisas simples.

Aumenta o risco de contrair cancro

O risco de desenvolvimento do tumor pode ser altamente aumentado se estiver constantemente exposto a radiação eletromagnética.

Causa stress cardíaco
Muitos de nós provavelmente experimentarão mudanças físicas ou problemas devido à exposição a frequências Wi-Fi. Para expamar muitas pessoas que foram expostas a essas freqüências demais, aumentaram a freqüência cardíaca. Portanto, as doenças cardiovasculares são mais propensas a colocar alguém que esteja mais exposto a essas freqüências do Wi-Fi.

Como se protestar a partir deste Wi-Fi “Radiação”

Há muitas maneiras de proteger-se dessas radiações:

– Não leve o seu celular nos bolsos
– Durante a gravidez, mantenha o telefone perto do estômago
– Texto mais, fale menos
– Não coloque seu roteador sem fio em seu quarto ou sua cozinha
– Use os velhos telefones com fio enquanto estiver em casa, eles causam menos radiação
– Não mantenha seu telefone perto de você, mantenha-o do outro lado da sala ou no outro assento do carro
– Antes de ir dormir, desconecte todos os dispositivos que usam wi-fi
– Monitores de bebê, não devem ser usados porque estão causando freqüências de microondas

Velho banco, novo aviso

Posted: 03 Mar 2019 03:26 PM PST

Ninguém se deverá admirar com o pedido, que vai ser feito pelo Novo Banco, de mais 1,149 mil milhões de euros ao fundo de resolução, a entidade criada para disfarçar um princípio bancário europeu - os cidadãos nacionais pagam os desmandos dos bancos, mas não mandam numa banca cada vez mais comandada a partir do estrangeiro. Admirar, não, revoltar, sim. O nesta área complacente governo da troika, mas também o incensado Centeno e o seu governo, têm pesadas responsabilidades. A auditoria agora é só para desviar as atenções. A verdade é que não houve e não haverá a prazo qualquer estabilização do sistema financeiro sem mudar a sua lógica de funcionamento e de controlo. Infelizmente, este governo foi de absoluta evolução na continuidade nesta e noutras áreas fundamentais, dada a sua submissão à economia política da integração europeia realmente existente. Entretanto, aproveito para relembrar o que o Nuno Teles e eu escrevemos, no Le Monde diplomatique de Junho de 2017, sobre O caso do Novo Banco: nacionalizar ou internacionalizar? (referências omitidas):
A submissão a esta lógica faz agora com que o Novo Banco, ou seja, cerca de 15% do sector bancário português, esteja a ser entregue de graça a um fundo «abutre», conhecido pelos negócios ruinosos feitos no sector bancário sul-coreano. O Lone Star consegue, assim, ter acesso a informação, por exemplo, sobre o mercado imobiliário nacional, onde já estava fortemente envolvido, e adquirir activos a preço de saldo que serão vendidos mais tarde, na esperança não só da sua valorização, mas também de uma mudança de «apetite» da banca europeia fornecida pela mudanças regulatórias em curso e, concomitantemente, pelo aumento da rendibilidade e solvabilidade financeiras. O fundo público de resolução, depois de ter canalizado 4,9 mil milhões de euros, fica reduzido a 25% de um banco onde não tem capacidade de decisão e onde a norte-americana Lone Star pontifica com 75%, tendo de investir aí apenas mil milhões de euros. Num negócio ruinoso para o país, o fundo público fica com o essencial do risco de desvalorização de uma carteira de activos do Novo Banco, que, se afectar os seus rácios de capital, implica a injecção nos próximos oito anos de até 3,89 mil milhões de euros. Entretanto, é claro, pelos juros baixos e pelos prazos cada vez mais prolongados de reembolso, que a responsabilidade da banca pelos empréstimos do Estado ao tal fundo público é mais nominal do que real.
Em artigo [no Público] recente, o ministro das Finanças Mário Centeno faz um balanço de tudo isto: «A mais relevante alteração das condições de funcionamento da economia portuguesa prende-se com a estabilidade financeira, hoje, finalmente, uma realidade. Os bancos foram capitalizados e provaram a sua capacidade para atrair capital de todo o mundo, refletindo a confiança dos investidores internacionais na solidez da economia e numa estabilidade política, tantas vezes questionada, mas que, hoje, é invejada em muitas partes da Europa. Portugal não deve ter vergonha de ser um exemplo». O governo português tem, na realidade, fortes motivos para ter vergonha por ter consentido com um padrão de acentuado reforço do controlo estrangeiro na banca que a deixa mais vulnerável numa próxima crise internacional. É sob as periferias que as instituições financeiras internacionais privadas fazem recair os primeiros custos do ajustamento, através de retiradas de capitais e de contracções de crédito mais súbitas. Pior do que a banca privada nacional, que resultou das privatizações e que tão eficaz se revelou na destruição de capital e na geração de endividamento externo, será a banca privada estrangeira. A experiência das periferias da economia mundial nas últimas décadas mostra como, nos casos em que o sector bancário é dominado por capital estrangeiro, qualquer crise é exacerbada por este regime de propriedade. Exemplos como os do Sudoeste Asiático, em 1998, da Argentina, em 2001, ou da Europa de Leste, em 2009, mostram como a banca estrangeira esvazia rapidamente a suas sucursais de recursos na ânsia de limitar as perdas em mercados não estratégicos. 
A alternativa a este estado de coisas passa por reconhecer as especificidades de um sector estratégico com amplos poderes: o poder de criar e de destruir moeda através do crédito; o poder de lidar com o futuro, ou seja, com a incerteza, concentrando muita da melhor informação disponível sobre a actividade económica geral, cujo andamento passa pelas decisões tomadas nos bancos; e o poder de não poder verdadeiramente falir, dado o caos que tal gera num sector que lida com a confiança, porque lida com a moeda e com o futuro. Entre a Segunda Guerra Mundial e os anos oitenta, quando as crises bancárias eram bem menos frequentes, devido à chamada repressão financeira, estes poderes foram institucionalmente reconhecidos através de muitos bancos públicos com lógica públicas, de controlos de capitais generalizados e de regulamentação que desconfiava de uma concorrência geradora de aventureirismo neste sector. Hoje, quem quiser gerir o crédito com uma lógica pública, ao serviço das necessidades do tecido produtivo nacional, tem de começar por recusar a lógica política de um euro onde não há futuro decente para a economia portuguesa. Sem esta recusa, não voltará a haver estabilidade financeira duradoura, assente numa mudança do regime de propriedade: nacionalizar é preciso, para impor lógicas de defesa do interesse público. Neste, como noutros sectores, internacionalizar é colocar em risco também a democracia e o desenvolvimento.

Entre as brumas da memória


Um belo mal-entendido

Posted: 03 Mar 2019 10:13 AM PST

Isto tem piada. Por causa de um mal-entendido, uma artista pintou uma série de mais de 50 quadros como Van Gogh o podia ter feito, se tivesse conhecido as realidades que retratam. Ficam três exemplos.

(Daqui)
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Neto de Moura, ainda

Posted: 03 Mar 2019 06:35 AM PST

Eu sei que os deputados não podem demitir juízes e até assino poucas Petições. Mas quanto mais esta for subscrita e difundida, maior pressão fará junto de quem de direito e da opinião pública em geral, já que os OCS já estão a referir-se à mesma.


Afastamento do juiz Neto de Moura

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Carta ao sr. Neto de Moura

Posted: 03 Mar 2019 03:08 AM PST

«Senhor Neto de Moura. Não nos conhecemos, felizmente. Digo felizmente porque, embora o jornalismo me obrigue, de quando em vez, a contactar com as catacumbas da sociedade, prefiro, como dizia o famoso Bartleby do Herman Melville, não o fazer.

A verdade é que gostaria de o processar. Não tenho muita paciência para tribunais e os juízes metem-me algum horror, porque já vi em acção alguns exemplares como o senhor. Também não tenho muito tempo livre e a justiça é lenta. Depois, é verdade que não tenho muito dinheiro e, já se sabe, a justiça é cara.

Eu tenho um problema de saúde: perante o asco, tenho vómitos. Às vezes também tonturas. As últimas decisões que tomou provocaram-me problemas de saúde. Talvez isso seja um motivo para o processar. Fico literalmente doente ao ver a sua, vá lá, doença com as mulheres. O prejuízo para a minha saúde dos seus acórdãos pode ser um motivo para um processo.

O meu problema com situações asquerosas é uma razão porque evitei, até este momento, escrever sobre o acórdão em que o senhor invocou a Bíblia e considerou exemplares – no sentido de lhe servirem de exemplo — as sociedades que apedrejam as mulheres adúlteras para “acentuar que o adultério da mulher é uma conduta que a sociedade sempre condenou e condena fortemente (e são as mulheres honestas as primeiras a estigmatizar as adúlteras)” e por isso a dita sociedade “vê com alguma compreensão a violência exercida pelo homem traído, vexado e humilhado pela mulher”. O senhor, vindo lá das cavernas de onde fala, está a infringir a Constituição, mas nem dá por isso – assim como os seus colegas que lhe aplicaram a advertência. Os senhores metem-me medo. E não há sociedade mais doente do que aquela que fica com medo da justiça.

Eu sinto-me humilhada, vexada pelo senhor e a sua repugnante ideia de “sociedade”, mulheres e adultério. Acho que o senhor não me respeita e ofende todas as mulheres deste país. O adultério não é crime, a não ser na sua cabeça que me abstenho de qualificar ainda mais. A questão é que o senhor é juiz e põe em causa a segurança das pessoas, desde que sejam mulheres. Isso ofende-me. A ideia de lhe dar um soco na cara até me pode passar, assim de repente, pela cabeça, mas não o farei. No meu quadro moral e seguindo os preceitos da lei e Constituição, acho que a violência física não é de todo desculpável – nem contra um juiz que a desculpa.»

Ana Sá Lopes

A violência do Populismo

Novo artigo em Aventar


por Bruno Santos

Toda a violência é reprovável, sendo que a que é exercida sobre os mais fracos, ou que dela se não podem defender, não apenas é reprovável como é execrável e sobre ela deve o Direito buscar a justa punição. Um ser humano que exerça sobre outros violência física ou psicológica, aproveitando-se para tal de uma posição de força, infligindo sofrimento, por vezes irreparável, às vítimas do seu ódio, é coisa animalesca e não humana, merecendo da sociedade a punição adequada à culpa, punição essa que se quer célere, pedagógica e exemplar.

Posto isto, é desde há meses a fio que o país vem assistindo, aparentemente divertido, à lapidação pública de um Juiz, cujo pecado foi o de ter sido um dos subscritores - repita-se, um dos subscritores - de dois acórdãos sobre crimes de violência doméstica, sendo que pelo menos um desses acórdãos foi igualmente subscrito por uma magistrada.

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