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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Entre as brumas da memória


Europeias? Não se atrase

Posted: 16 May 2019 12:10 PM PDT

Já não será usado Cartão de Eleitor, as listas estão organizadas por ordem alfabéticas e, por isso, a sua Assembleia de Voto poderá ser diferente daquela onde tem votado.

Pode aceder AQUI a um site onde, uma vez introduzida a informação requerida, receberá imediatamente a resposta.

Em alternativa, enviar um SMS para 3838 com a mensagem RE (espaço) número do CC ou BI (espaço) data de nascimento (ano, mês e dia, tudo junto. Ex 19710827). A resposta também é imediata.

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Banca?

Posted: 16 May 2019 08:26 AM PDT

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Clemente, o grande defensor da extrema-direita

Posted: 16 May 2019 05:43 AM PDT

Não vale a pena procurar muito longe para se encontrar uma porta escancarada para a grande direita entrar em Portugal. Com pedidos de desculpa canhestros ou sem eles. É só ler isto, do princípio ao fim.

Patriarcado partilhou apelo ao voto no Basta. "Foi uma imprudência".

«O Patriarcado de Lisboa partilhou nesta quarta-feira na sua página do Facebook um post que associa a coligação Basta, o Nós Cidadãos e o CDS à "defesa da vida" e onde se lê um apelo ao voto nestas três forças políticas, com duas hashtags muito claras: #euvotoprovida (eu voto pró-vida) e #avidaem1lugar (a vida em primeiro lugar). O post - um gráfico elaborado e publicado originalmente pela Federação Portuguesa pela Vida - aponta que estas são as únicas forças políticas que defendem "a vida".»

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Querida, vamos mudar de banco

Posted: 16 May 2019 03:02 AM PDT

«A rede de caixas automáticas em Portugal é muito grande, sendo enorme o seu grau de utilização por parte dos clientes. Deve dizer-se que é um serviço de enorme qualidade que resultou de um trabalho de décadas realizado pela SIBS, que, para além do mérito, soube aproveitar a oportunidade histórica de ter iniciado o projeto num momento em que a banca se encontrava nacionalizada e em que as decisões de investimento eram tomadas por uma só entidade. A verdade é que a expansão da rede poupou muito dinheiro aos bancos. Em pessoal, em instalações, em rapidez e simplificação das operações.

Mas é também verdade que tal como a árvore não faz a floresta, a "rede multibanco" não se confunde com o sistema bancário. Dito de outra maneira, só faz sentido avaliar este serviço em concreto no contexto da relação entre os bancos e cada um dos seus clientes.

A atividade bancária é aquela que consiste em facilitar o movimento do dinheiro entre quem o tem e quem dele precisa. Basicamente assim é. Mas esta equação nasce da confiança que os depositantes têm na instituição que irá gerir adequadamente os recursos que são colocados à sua disposição, nomeadamente quando os aplica junto daqueles que deles necessitam. Esta atividade tem contribuído de forma inegável para o desenvolvimento acelerado do progresso económico mundial.

A relação entre banco e cliente é das mais simples que pode existir. Cada um de nós deposita na instituição em que confia as suas disponibilidades, esperando que esta o remunere sob a forma de juros e/ou de serviços. Esta, por sua vez, aplica os recursos que os clientes lhes confiam procurando retirar daí os proveitos necessários a poder devolver aos depositantes o que lhes pertença, cobrir os custos da operação e remunerar os respetivos acionistas. Sempre foi assim que as coisas funcionaram e, com algumas conhecidas exceções, o sistema mostrou ser eficiente e robusto.

Nos últimos anos muita coisa mudou. Parece que o dinheiro depositado já não é mais dos clientes, que os recursos já não são aplicados de forma prudente e racional, que os acionistas já não assumem os riscos de uma atividade económica e que, por causa do famoso "risco sistémico", conseguiram atingir o melhor de dois mundos. Ficam com os proveitos gerados (muitas vezes com habilidades contabilísticas) e partilham com os contribuintes os prejuízos registados.

A confiança, principal ativo desta atividade, foi-se perdendo e hoje já ninguém aceita que os regimes de exceção e de favor continuem. Ser cliente de uma instituição financeira, depositar dinheiro, utilizar serviços bancários não é propriamente um favor que o banco nos faz. Mas parece. A opacidade dos contratos, a discricionariedade das decisões, a falta de transparência das comissões aplicadas é hoje a regra de instituições que foram respeitadas enquanto se mantiveram centradas nos seus clientes e que deixaram de o ser quando passaram a olhar apenas para si próprias. Faz muita falta ao mercado uma instituição financeira que volte a considerar os clientes como o seu principal ativo e que os trate com respeito. Quando isso acontecer prometo que, lá em casa, todos iremos mudar de banco.»

António Moita

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Outras campanhas...

Posted: 15 May 2019 03:00 PM PDT

quinta-feira, 16 de maio de 2019

BASTA!!!!!

por estatuadesal

(Por Carlos Esperança, 16/05/2019)

Manuel Clemente

(Uma vergonha esta Igreja que apoia os fascistas e direitolas de todas as cores.( Ver notícia aqui ) . Mas ainda bem que mostram quem são e ao que vêm. Podem ter retirado a mensagem do Facebook. Mas tem ao seu dispor mais de 3000 púlpitos para, nas homilias dominicais, darem aos fiéis a indicação de quais os quadradinhos que podem picar para não hipotecarem o seu lugar no Céu.

Comentário da Estátua de Sal, 16/05/2019)


O Sr. Manuel José Macário do Nascimento Cardeal Clemente [nome canónico] não é um mero clérigo de parca inteligência, medíocre entendimento e alarve. É um talibã romano dedicado à política, seja na defesa dos colégios amarelos ou a bolçar ódio contra a democracia. Não é um solípede, sem bridão, à solta na Internet, é um fascista purpurado que odeia a democracia.

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Não se adivinhava que, sendo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, viesse a fazer campanha nas eleições europeias, ao assumir o ideário fascista, na defesa de um partido racista, xenófobo e trauliteiro, vinculando a sua Igreja no apoio ao mais reacionário de todos os partidos, ao mais assumidamente fascista.Esta Eminência é um veículo litúrgico em rota de colisão com a democracia. Basta!

Uma vergonha. Mas ainda bem que mostram quem são e quem apoiam

“Contas certas”: o bom, o mau e o vazio

por estatuadesal

(Ricardo Paes Mamede, in Diário de Notícias, 16/05/2019)

Paes Mamede

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Nos últimos dias ouvimos a frase vezes sem conta e tudo indica que continuaremos a ouvi-la até Outubro: o "governo das contas certas". Era difícil ao PS encontrar uma formulação mais certeira para disputar as eleições que aí vêm. Para quem se preocupa com o rigor analítico, a expressão é equívoca - mas isso pouco importa. Mais preocupante é a ausência de perspectiva de futuro que ela contém. Todos queremos que as contas batam certo. A questão é: o que queremos fazer com isso?

Diz quem sabe que a eficácia da comunicação eleitoral assenta em mensagens coerentes, pertinentes e simples. "Contas certas" tem tudo isto e algo mais.

É coerente com a percepção de que as grandes metas orçamentais têm sido atingidas todos os anos. É pertinente, pois a evolução das finanças públicas tem contribuído para o bom desempenho da economia, por via da redução das taxas de juro e do aumento do investimento. É simples, porque remete para o dia-a-dia de qualquer pessoa, dispensando mais explicações.

No contexto actual, a escolha deste mote para a campanha eleitoral do PS é duplamente acertada. Portugal ainda está a sair de uma crise económica e social traumática e a sociedade portuguesa continua a atribuir a responsabilidade dessa crise à má gestão das contas públicas. A explicação é pobre, pois passa ao lado dos factores decisivos para a emergência e a profundidade da crise, mas não interessa para o efeito. Grande parte da população continua a acreditar que ela foi causada pela irresponsabilidade orçamental dos governos, em particular do Partido Socialista. Seria um desperdício não aproveitar o contexto actual para marcar a diferença face ao passado.

A mensagem é coerente com a percepção geral e é muito ajustada às preocupações das pessoas, mas não corresponde a uma análise rigorosa da situação. A vários níveis, este não tem sido o governo das contas certas. Como mostram os pareceres do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado de 2016 e 2017, a execução orçamental na actual legislatura tem apresentado desvios significativos face ao inicialmente orçamentado, tanto do lado da receita como da despesa. Tais desvios resultam da combinação de dois factores principais: erros nas previsões macroeconómicas (que são habituais e expectáveis) e o recurso sistemático a cativações e outras práticas menos desejáveis, que retiram transparência ao Orçamento do Estado. Durante a presente legislatura a implementação pelo governo afastou-se recorrentemente do que havia sido aprovado no Parlamento.

O que o governo pode reivindicar - e tem boas razões para isso - não é o acerto das contas, mas a capacidade em cumprir escrupulosamente as metas estabelecidas para o saldo orçamental. O desafio não era pequeno e as suas implicações também não. Resistir às pressões para o aumento da despesa num governo apoiado pelas esquerdas e num contexto de recuperação económica é um feito, e a equipa das Finanças merece esse crédito. Concordemos ou não com ela, as implicações dessa opção nas actuais condições de financiamento do país são reais. "Contas certas" é, ainda assim, uma expressão equívoca para descrever a actuação do governo.

Na verdade só os académicos e os maníacos é que se interessam pelo rigor dos conceitos. "Contas certas" é uma mensagem eficaz - na disputa eleitoral é o que interessa. Mas a questão não fica por aqui.

O cumprimento das metas orçamentais da UE não é hoje matéria de disputa eleitoral. Para PS, PSD e CDS é uma linha que não estão disponíveis para pisar. Se é verdade que PCP e BE questionam - de forma coerente - as regras orçamentais em vigor, a actual legislatura mostrou que estão dispostos a aceitar essa linha vermelha do PS em troca de políticas que protejam o Estado social e que reforcem os rendimentos de quem vive do seu trabalho.

Nos últimos quatro anos foi possível compatibilizar as linhas vermelhas do PS e dos partidos à sua esquerda. De acordo com as previsões macroeconómicas para os próximos anos, o objectivo das "contas certas" não será um obstáculo decisivo à continuação do caminho iniciado em 2015.

A ser assim, haverá várias formas de atingir o mesmo objectivo. É possível cumprir as metas orçamentais mantendo os níveis de receita e de despesa ou, em vez disso, aumentando a receita e a despesa, ou ainda baixando os impostos e cortando nos serviços colectivos. É possível cumprir as metas orçamentais promovendo a escola pública e o serviço nacional de saúde ou, pelo contrário, hostilizando os professores e todos os que trabalham para o Estado, pondo assim em causa o futuro dos serviços colectivos. É possível cumprir as metas orçamentais combatendo as desigualdades sociais e repondo o equilíbrio do poder negocial dos trabalhadores, ou acentuando os desequilíbrios que têm fomentado a precariedade e a estagnação dos salários reais.

"Contas certas" é uma mensagem eleitoralmente eficaz, mas vazia como projecto. Para quem valoriza a experiência de governação dos últimos quatro anos, é necessário maior clareza sobre o que se quer para o país.

Economista e professor do ISCTE-IUL. Escreve de acordo com a antiga ortografia.

Uma história de negligência

Posted: 15 May 2019 03:32 AM PDT

Se quer conhecer toda a história das estranhas relações entre a banca e o José Berardo, leia o artigo que saiu hoje no jornal Público, da jornalista Cristina Ferreira.
No artigo, lembra-se:
1) as nubladas razões por que nunca foram executadas as garantias dos três bancos (CGD, BCP e Novo Banco), detentores de garantias sobre uma dívida de José Berardo de mil milhões de euros;
2) as iniciativas levadas a cabo por Berardo e o seu advogado para anular as diligências dos bancos para controlar o acervo da Associação Colecção Berardo;
3) a estranha coincidência de uma acção judicial, levada a cabo por um anónimo cidadão de Palmela que é familiar do advogado de José Berardo, o qual requereu a nulidade dessas diligências e conseguindo - sem que os credores soubessem dessa acção - a declaração judicial da nulidade dos direitos dos credores;
4) como foi que, baseado nessa decisão, Berardo e o seu advogado alteram as regras no seio da associação, restringindo a acção dos credores, sem que nunca os bancos tivessem dado por nada...;
5) como o advogado dos credores, João Vieira de Almeida (do famoso escritórios de advogados Vieira de Almeida & Associados, com uma longa relação com o Estado), demite-se do lugar de presidente da Assembleia Geral da associação Colecção Berardo, na sequência do conjunto de actos levados a cabo por Berardo, sem ter dado conhecimento disso aos bancos;
6) como é que apenas passados oito meses sobre essa decisão de demissão, os bancos executam a dívida.
7) E pior: as administrações dos bancos garantem que apenas souberam - através das declarações de Berardo no Parlamento - que, entretanto, Berardo aumentara o capital da associação, diluindo a posição dos bancos credores.
Se Berardo pode ser um espertalhão, há muita coisa que muita gente em muitas instâncias terá de explicar.

Entre as brumas da memória


Apelo ao voto no Bloco de Esquerda

Posted: 15 May 2019 11:48 AM PDT

Sou uma destas pessoas. Sem qualquer dúvida e muita honra, apoio a candidatura do Bloco às Europeias.
Notícia e lista dos apoiantes AQUI.
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Da falta de pachorra

Posted: 15 May 2019 07:17 AM PDT

“Famílias homossexuais são uma contradição”.

, Tive de ir ao Google para ver quem é este ser e fiquei a saber que é o bispo do Funchal. Só não entende que autoridade julga ter para o que afirma, mas assumo tratar-se de uma OPINIÃO PESSOAL do sr. Nuno Brás. Tudo bem, estamos num país onde que há liberdade de expressão.

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Tanto barulho para nada

Posted: 15 May 2019 02:36 AM PDT

«É mais do que certo que o passar do tempo é cruel para o nevoeiro. A primeira sondagem depois da grandiosa crise política, da “bomba orçamental” e da ameaça de demissão do governo, que tinha o objetivo esplendoroso de antecipar eleições para final de julho, revelou que o PS só subiu uns pequenitos 0,8% em relação ao mês anterior, mantendo-se sempre abaixo dos valores de 2018. Está tão longe como sempre esteve da maioria absoluta, se é que não fica mais longe depois de gastar os cartuchos de pólvora. Só fica, portanto, a história de um truque, e veremos nos próximos meses se o efeito de desgaste provocado por tanto barulho para nada é ou não ocultado pelo efeito emocional da triunfal exibição de poder.

Para as eleições europeias, no imediato, o impacto da inventona é apesar de tudo mais imprevisível. Um grande arremedo como este, que tem sido festejado pelos social-democratas costistas como um apogeu da política, procura o efeito maquiavélico: grita muito, mobiliza as tuas tropas, assusta os adversários, impressiona os hesitantes. O ódio aos professores, privilegiados, culpados dos baixos salários dos trabalhadores do privado, um perigo para as contas públicas, uma ameaça a Portugal, a quinta coluna da nova troika, foi assim instrumentalizado como um ativo eleitoral para encher comezainas e comícios. Foi o suficiente para que o partido reagisse com o entusiasmo de quem saúda a passagem do Rubicão por Júlio César, de tal modo que, nos vapores da janta, até se esquece do candidato, que aliás é personagem secundário em toda a encenação.

Quem escrevia que o arguto primeiro ministro até estaria contente com a queda do PS nas eleições europeias, para assim se abalançar a um discurso dramático para as legislativas, bem pode agora rever o seu oráculo. O governo, se pressentiu o risco de uma votação poucochinha, recorreu à sua bomba atómica quando lhe surgiu o pretexto. Dá nisso uma lição, penso que é mesmo a mais importante para amigos e inimigos: não joga a feijões a nada e, se há o risco da desmesura, melhor que seja absolutamente espampanante. Estamos na era da política do choque e pavor.

Esta estratégia ofusca as eleições europeias. Quem é que agora vai discutir a Europa, queixam-se as boas almas? Têm toda a razão, mas o comboio já passou. Aliás, discutir a Europa seria um erro lamentável que um bom estratega das grandes famílias europeias nunca cometeria. É melhor que nem se note o que se passa: com o inenarrável Nigel Farage a comandar, destacado, as sondagens no Reino Unido, depois das aventuras acarinhadas no limite da ilegalidade e da chantagem pelas autoridades europeias e pelos seus parceiros, os tories ingleses; o presidente Júpiter transformado num fantasma refugiado no palácio; Erdogan a cobrar o estipêndio que lhe é garantido pelos cofres de Bruxelas para bloquear refugiados;e com os caciques da Europa de leste a garantirem lealdade ou a Trump ou a Putin, o dia da dia do poder europeu tornou-se ou uma farsa ou uma tragédia.

Por isso mesmo, a escolha de alguns candidatos foi dizer tudo e o seu contrário. Os que todos os anos aprovam meticulosamente a redução do orçamento comunitário chegam agora à campanha a invetivar a falta de ambição dos comissários; ao que imitam a prosápia dos estados fortes pegam cartazes a pedir que se aproveitem bem os dinheirinhos de Bruxelas; os que aplaudiram a austeridade e pediram sanções desfazem-se agora em lágrimas perante os seus efeitos na vida das pessoas; os que aprovaram o referendo do Brexit queixam-se amargamente dos ingleses; os que deram o seu beneplácito à redução dos fundos para Portugal indignam-se agora com a sua própria decisão; os que viram em Macron o príncipe salvador e em Merkel o bastião da Europa pedem agora à massa que se amande contra o eixo franco-alemão; os que aprovaram o Tratado Orçamental descobriram que é “estúpido”, descuidando do que isso diz deles próprios. Se suspeita que, passado o eflúvio eleitoral, tudo voltará ao normal, ao orçamento de sempre, aos arranjos de sempre, à modorra de sempre, apimentada porventura pelas alianças entre conservadores e extrema-direita, que já são o novo normal, não estará longe da sensatez. O efeito tem sido garantido: de vitória em vitória, a União tornou-se uma apoquentação, a Comissão uma choldra, o Banco pode cair nas mãos de novos aventureiros e parece que tudo caminha nesse sentido. Diplomacia não existe, solidariedade é uma piada, trabalho em comum só se for em prol da economia alemã. Assim, em cada eleição vivemos o susto da realidade. Os cônsules da Europa estão a esforçar-se arduamente para que se confirme este destino que dizem temer.

Assim sendo, mais do que a ofuscação da “questão europeia”, o que fica demonstrado com este episódio da crise da “bomba” é uma escolha que marca como um ferrete: agora, só vale a política de curtissimo prazo. Queimar os navios antes de chegar à praia, gestos operáticos para pedir aplauso, tremendismo declarativo, insídia pessoal e olhos esbugalhados na campanha, os que têm governado a Europa só têm isto a oferecer. É pouco, mas eles até acham que já é demais.»

Francisco Louçã